PPAGRO
ESTUDOS EM
Agronegócio
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS
COLEÇÃO
PPAGR O
ESTUDOS EM
Agronegócio
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS
© 2016, José Elenilson Cruz, Sônia Milagres Teixeira
e Gláucia Rosalina Machado (organizadores)
Revisão
Bruna Mundim Tavares
Fabiene Riâny Azevedo Batista
Editoração eletrônica
Cegraf UFG
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C955e Cruz, José Elenilson
Estudos em agronegócio / José Elenilson Cruz; Sônia Milagres Teixeira;
Gláucia Rosalina Machado (Org.). – Goiânia : Gráfica UFG, 2016.
376 p. : il. – (Programa de pós-graduação em agronegócio ; v. 2)
Inclui referências
ISBN 978-85-495-0080-9
CDU (338.433/435)
Catalogação na fonte: Natalia Rocha CRB1 3054
DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer for-
ma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito
da autora. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é
crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2016
A P R E S E N TA Ç Ã O
–
O agronegócio e o papel das universidades
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 7
Essas pesquisas, frutos de trabalhos de discentes, professores e pes-
quisadores de diversos programas de pós-graduação stricto sensu em
agronegócio no Brasil, contribuem para a análise socioeconômica e para
a melhor performance produtiva sustentável do agronegócio, indo ao
encontro da missão do PPAGRO. Há mais de dez anos, pesquisadores do
PPAGRO estudam as cadeias produtivas do agronegócio para identificar
seus pontos de estrangulamento, descortinar oportunidades e melhorar
sua competitividade.
O sucesso desse esforço foi coroado com a aprovação em 2016, pela
Capes/MEC, do curso de doutorado em Agronegócio da Universidade
Federal de Goiás. O doutorado representa um marco na história do PPA-
GRO/UFG e vem consolidar, de forma decisiva, os esforços empreendi-
dos para elevar os níveis de formação de pesquisadores e de qualificação
de profissionais para o agronegócio.
AUTORES����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 365
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 11
SEÇÃO I
–
C O M P E T I T I V I D A D E D A S C A D E I A S P R O D U T I VA S
Capítulo I
COMPETITIVIDADE DOS FRIGORÍFICOS EXPORTADORES
DE CARNE BOVINA INSTALADOS NO ESTADO DE
GOIÁS: UMA ANÁLISE SOB A ÓPTICA DA FIRMA
–
Glaucia Rosalina Machado Vieira
Alcido Elenor Wander
Reginaldo Santana Figueiredo
–
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 17
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Competitividade
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 19
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 21
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
Quantificação da
Quantificação da
Direcionadores
Subfatores (A)
Subfatores (B)
Avaliação dos
Avaliação dos
avaliação (A)
avaliação (B)
Peso (A)
Peso (B)
(MF, F, N, (MF, F, N,
CF CG QC I 0,2 0,2
D, MD) D, MD)
INSUMOS
Qualidade da matéria-prima/Boi X 30 -1 -0,3 26,7 1 0,27
Quantidade e regularidade de
X 30 1 0,3 20 2 0,40
fornecimento
Preço da Matéria-prima/Boi X 30 1 0,3 33,3 1 0,33
Embalagem X 0 2 0 6,7 1 0,07
(continuação)
Controlabilidade
Quantificação da
Quantificação da
Direcionadores
Subfatores (A)
Subfatores (B)
Avaliação dos
Avaliação dos
avaliação (A)
avaliação (B)
Peso (A)
Peso (B)
(MF, F, N, (MF, F, N,
CF CG QC I 0,2 0,2
D, MD) D, MD)
Mão de obra qualificada X X 10 -1 -0,1 13,3 1 0,13
Total 100 0,2 100 1,2
TECNOLOGIA 0,15 0,15
Nível tecnológico do processo
X 20 2 0,4 19 1 0,19
produtivo
Nível tecnológico organizacional X 10 1 0,1 14,3 2 0,29
Pesquisa e Desenvolvimento
X 30 1 0,3 23,8 2 0,48
(P&D)
Subprodutos e efluentes X 10 1 0,1 4,8 1 0,05
Diferenciação e agregação de
X 20 2 0,4 28,6 1 0,29
valor
Variedades de produtos/
X 10 -1 -0,1 9,5 1 0,10
portfólio
Total 100 1,20 100 1,38
ESTRUTURA DE MERCADO 0,15 0,15
Economia de escala X 30 2 0,6 22,2 1 0,22
Questões locacionais X 10 2 0,2 8,3 1 0,08
Concentração das empresas X 10 0 0,0 11,1 0 0,00
Ociosidade X 10 2 0,2 2,8 2 0,06
Diversidade de mercados X 10 1 0,1 16,7 1 0,17
Poder de compra do mercado
X 5 1 0,1 19,4 1 0,19
internacional
Produtos substitutos (carne de
X 5 -1 -0,1 5,6 0 0,00
frango e suína)
Poder de negociação dos
X 20 1 0,2 13,9 0 0,00
produtores
Total 100 1,30 100 0,72
GESTÃO INTERNA 0,15 0,15
Eficiência Administrativa X 20 2 0,4 13,2 2 0,26
Qualificação e conforto da mão
X 5 1 0,1 3,3 1 0,03
de obra
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 23
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
(continuação)
Controlabilidade
Quantificação da
Quantificação da
Direcionadores
Subfatores (A)
Subfatores (B)
Avaliação dos
Avaliação dos
avaliação (A)
avaliação (B)
Peso (A)
Peso (B)
(MF, F, N, (MF, F, N,
CF CG QC I 0,2 0,2
D, MD) D, MD)
Planejamento estratégico X 20 2 0,4 14,2 2 0,28
Adoção da tecnologia da
X 10 2 0,2 2,2 2 0,04
informação na gestão
Salários pagos aos colaboradores X 10 1 0,1 4,4 1 0,04
Nível relativo de utilização dos
X 10 2 0,2 12,1 2 0,24
recursos (produtividade)
Responsabilidade social e
X 3,57 1 0,0 11 2 0,22
desenvolvimento sustentável
Layout e capacidade produtiva X 3,57 2 0,1 9,9 2 0,20
Gestão da qualidade X 3,57 1 0,0 6,6 2 0,13
Gestão financeira X 3,57 2 0,1 7,7 2 0,15
Gestão de pessoas X 3,57 1 0,0 8,8 1 0,09
Logística X X 3,57 2 0,1 5,5 1 0,06
Marketing X 3,57 -1 0,0 1,1 1 0,01
Total 100 1,6 100 1,77
AMBIENTE INSTITUCIONAL E
0,15 0,15
ORGANIZACIONAL
Condições Macroeconômicas
(taxa de juros, câmbio e X 15 1 0,2 9,1 -1 -0,09
tributação)
Legislação sanitária X 10 -1 -0,1 14,5 -1 -0,15
Legislação ambiental X 10 -1 -0,1 12,7 1 0,13
Sistema de Inspeção X 10 2 0,2 7,3 1 0,07
Abate irregular/clandestino X 5 -1 -0,1 5,5 -1 -0,06
Febre aftosa X X 10 2 0,2 10,9 -1 -0,11
Informações estatísticas
X 10 -1 -0,1 3,6 1 0,04
(instituições públicas e privadas)
Marketing institucional do
X X 10 -1 -0,1 1,8 0 0,00
produto
Crédito X 10 2 0,2 18,2 1 0,18
(continuação)
Controlabilidade
Quantificação da
Quantificação da
Direcionadores
Subfatores (A)
Subfatores (B)
Avaliação dos
Avaliação dos
avaliação (A)
avaliação (B)
Peso (A)
Peso (B)
(MF, F, N, (MF, F, N,
CF CG QC I 0,2 0,2
D, MD) D, MD)
Tributação Federal e Estadual X 10 -1 -0,1 16,4 -1 -0,16
Total 100 0,2 100 -0,15
RELAÇÕES DE MERCADO 0,1 0,1
Contratos X 20 2 0,4 25 1 0,25
Formação de alianças X 10 2 0,2 21,4 0 0,00
Entidades de representação X X 10 2 0,2 3,6 0 0,00
Ações Coletivas (pelos agentes
X 10 2 0,2 10,7 2 0,21
da cadeia)
Fluxo de informações entre os
X X 10 -1 -0,1 14,3 2 0,29
agentes da cadeia
SCM/ECR/Rastreabilidade X X 30 2 0,6 17,9 1 0,18
Comercialização eletrônica X 10 2 0,2 7,1 0 0,00
Total 100 1,70 100 0,93
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO 0,1 0,1
Transporte internacional X 30 2 0,6 19 2 0,38
Estrutura dos portos brasileiros X 20 1 0,2 23,8 2 0,48
Transporte da indústria até os
X X 20 2 0,4 28,6 1 0,29
portos de exportação
Diversificação de canais de
X 10 2 0,2 14,3 1 0,14
distribuição
Armazenagem nos portos X 10 1 0,1 9,5 0 0,00
Incoterms (termos de comércio
X 10 -1 -0,1 4,8 0 0,00
internacional)
Total 100 1,40 100 1,29
Total dos direcionadores 1 1,00 1 1,02
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 25
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
0
-0,5 -0,15
-1
-1,5
-2
Tecnologia
Ambiente Institucional
Logística de
Distribuição
Insumos
Estrutura de Mercado
Relações de Mercado
Gestão Interna
e Organizacional
Grupo Frigorífico A
Grupo Frigorífico B
Direcionadores
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 27
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 29
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 31
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 33
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 35
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 37
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 39
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 41
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 43
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 45
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 47
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 49
Com pe titividad e d o s f r ig o r íf ico s e xp o rtad o r es d e c a r n e b ov i na . . .
APRESENTAÇÃO
A análise dos recursos internos pode ser entendida por meio de uma
abordagem denominada de “Visão Baseada em Recursos – VBR”. A VBR
considera as competências, as capacidades e as habilidades como as ba-
ses do conhecimento organizacional, que são responsáveis por diferenciar
uma empresa das demais, considerando que as organizações desenvol-
vem seus padrões de comportamentos estratégicos. Baseando-se nessas
abordagens, esta pesquisa tem o objetivo de identificar as capacidades
estratégicas de um laticínio, localizado no Estado de Rondônia, a partir
dos preceitos teóricos da VBR. Metodologicamente, é uma pesquisa ex-
ploratória descritiva, com foco no estudo de caso, com abordagens quali-
tativa e quantitativa, desenvolvidas de forma concomitante e apoiadas em
ferramentas de estatística descritiva para a mensuração das Capacidades
Estratégicas com foco na VBR. Como conclusão, foi identificado que a em-
presa apresenta a capacidade de Orientação ao Mercado e a Capacidade
de Administração como as que predominam na organização, apresentan-
do os melhores índices de pontuação, o que proporciona uma vantagem
competitiva à empresa. Recomenda-se que outras pesquisas sobre a te-
mática sejam empreendidas em outros laticínios.
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 53
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
A) Capacidades de marketing
As capacidades de marketing incluem o conhecimento dos consumido-
res e dos concorrentes, a qualidade dos serviços, a habilidade em segmen-
tar mercados, a habilidade em oferecer serviços diferenciados e a eficácia
da publicidade e da formação de preço. Esses atributos são de grande im-
portância para os defensores manterem vantagem competitiva sustentável,
pois estão preocupados em proteger seus consumidores e produtos atuais.
As organizações necessitam de competências para o planejamento,
alocação de recursos de marketing e controle de atividades de marke-
ting, o que sugere que as capacidades de marketing são igualmente im-
portantes para elas. Requer, ainda, determinadas capacidades de marke-
ting por desenvolverem novos mercados e produtos, e por procurarem
manter o domínio em mercados que já atuam.
A capacidade de marketing é medida através da análise de sete fa-
tores, quais sejam: conhecimento dos clientes; conhecimento dos con-
correntes; integração das atividades de pré-venda, venda e pós-venda;
competência para segmentar e definir os mercados de atuação; eficácia
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 55
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
D) Capacidades tecnológicas
As capacidades tecnológicas estão relacionadas à eficiência do pro-
cesso de produção, redução de custos, maior consistência na entrega e
maior competitividade, além do desenvolvimento de novos produtos e
da previsão de mudanças tecnológicas na indústria. São habilidades in-
ternas da organização; entretanto, são ditadas pelo mercado, pela con-
corrência, pelas mudanças ambientais ou por novas oportunidades.
Importante para todos os tipos estratégicos, as capacidades tecnoló-
gicas operam em ambientes em constante mudança e utilizam a estraté-
gia de ser o primeiro no mercado. São, portanto, portadores de múltiplas
tecnologias que garantem o desenvolvimento contínuo e a ampliação de
mercados e produtos. Através das capacidades tecnológicas, busca-se
manter baixos custos por meio de domínios criados para absorver as sa-
ídas em bases contínuas e previsíveis. As organizações passam a operar
tanto com flexibilidade quanto com estabilidade.
A capacidade tecnológica é medida através de seis fatores: desenvol-
vimento de novos serviços; lançamento de novos produtos; habilidades
de prever mudanças tecnológicas no setor; cumprimento de prazo de
entrega; competência para entregar o produto em perfeitas condições; e
habilidade para prestar atendimento com qualidade.
E) Capacidades de administração
A capacidade de administração inclui a habilidade para integrar
sistemas logísticos, controle de custos, administração financeira e de
recursos humanos, previsão de vendas e administração do plano de
marketing, etc. Inclui, ainda, a capacidade e a flexibilidade de interação
entre os ambientes interno e externo, o desenvolvimento de recursos
estratégicos capazes de gerar agilidade, pró-atividade e agressividade,
além de um foco maior no controle, sobretudo no de custos.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 57
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 59
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 61
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
(continuação)
Eficácia da formação do preço de venda
Eficácia de publicidade
Competência para oferecer serviços adicionais ao cliente
Capacidades de orientação ao mercado 1 2 3 4 5
Capacidade de estar em sintonia com o mercado
Capacidade para reter clientes (fidelização)
Capacidade de criar relacionamento durável com os fornecedores
Capacidades de Tecnologia da Informação – TI 1 2 3 4 5
Sistemas de TI para facilitar a integração entre os departamentos
Sistemas de TI para facilitar as informações do produto no ato da venda
Sistemas de TI para facilitar a criação de conhecimento de mercado
Sistemas de TI para comunicação interna
Sistemas de TI para comunicação externa
Sistemas de TI para o gerenciamento das informações
Capacidades Tecnológicas 1 2 3 4 5
Capacidade de desenvolvimento de novos serviços
Capacidade de acompanhar o lançamento de novos produtos
Habilidade de prever mudanças tecnológicas no setor
Capacidade de cumprimento de prazo de entrega
Competência para entregar o produto em perfeitas condições
Habilidade para prestar atendimento com qualidade
Capacidades de Administração 1 2 3 4 5
Sistemas logísticos integrados
Capacidade de controle de custos
Competência de administração financeira
Capacidade de administração de recursos
humanos (recrutamento, treinamento)
Exatidão da previsão de receitas e lucratividade
Processo de planejamento de Marketing
Capacidade de manter a equipe alinhada aos objetivos da empresa
Gestão participativa
Fonte: Elaborado pelos autores com base em Ribeiro, Rossetto e Verdinelli (2010).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 63
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
Onde:
Média Ponderada (MP) = (Quant. muito baixo *1) + (Quant. baixo *2)
+ (Quant. igual *3) + (Quant. alto *4) + (Quant. muito alto *5)
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
(continuação)
Capacidades Tecnológicas 9,20 3,07
Capacidade de Administração 9,80 3,27
PONTUAÇÃO TOTAL – CAPACIDADES 9,34 3,11
Fonte: Dados da pesquisa (2014).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 65
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
(continuação)
Média Ranking
Especificação dos Fatores
Ponderada Médio
Competência para oferecer serviços adicionais ao cliente 8 2,67
A integração entre os departamentos 8 2,67
A criação de conhecimento de mercado 8 2,67
A comunicação interna 8 2,67
Desenvolvimento de novos serviços 8 2,67
Acompanhamento do lançamento de novos produtos 8 2,67
Habilidade de prever mudanças tecnológicas no setor 8 2,67
Sistemas logísticos integrados 8 2,67
Gestão participativa 8 2,67
Eficácia das atividades de publicidade e marketing 7 2,33
Fonte: Dados da pesquisa (2014).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 67
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 69
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 71
Capacidade s e st r at é g icas co m f o co na v isão bas ea da em r ec urs o s
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 75
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 77
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
Agropecuária
(Algodão)
Beneficiamento
(Algodão em pluma)
Fiação
Tecelagem Malharia
Beneficiamento
têxtil
Confecção
Vestuário Linha ..... Artigos técnicos
Cama, mesa e banho
Distribuição
Consumidor final
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 79
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 81
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
5000,0
4000,0
3000,0
Valor
2000,0
1000,0
0,0
96 6
06 6
12 2
77 7
78 8
79 9
80 0
81 1
82 2
83 3
84 4
85 5
86 6
87 7
88 8
89 9
/90
92 2
93 3
95 5
98 8
04 4
09 9
10 0
13 3
11 1
91 1
94 4
/97
99 9
/00
01 1
02 2
03 3
/14
05 5
07 7
/08
/9
/0
/1
/7
/7
/7
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/8
/9
/9
/9
/9
/0
/0
/1
/1
/1
/9
/9
/9
/0
/0
/0
/0
/0
76
97
08
90
00
Safra
Fibras
Têxteis
Naturais Químicos
Artificiais
Vegetais Animais Minerais Sintéticas
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 83
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
exigem características específicas que nenhuma fibra possui, seja ela na-
tural artificial ou sintética, houve uma tendência de misturar fibras para
obter as características demandadas pela indústria têxtil.
As fibras químicas (artificiais e sintéticas) logo se mostraram for-
tes concorrentes da fibra de algodão. As Figuras 4 e 5 realçam a concor-
rência das fibras químicas (artificiais e sintéticas). Enquanto o consumo
mundial de fibras químicas na cadeia têxtil mundial vem crescendo des-
de a metade do século XX, alcançando atualmente o patamar de sessenta
por cento, o consumo de fibras no Brasil é o inverso, ou seja, aproxima-
damente sessenta por cento da produção são de fibras naturais, repre-
sentadas quase que exclusivamente pela fibra de algodão.
60,0
Naturais
50,0
Químicas
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
98
99
06
50
60
70
80
90
96
97
00
01
02
03
04
05
19
19
20
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
Ano
Fonte: IEMI (2008).
90%
80%
70%
50%
Artificiais e
40% Sintéticas
Algodão
30%
20%
10%
0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Ano
Fonte: IEMI (2008).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 85
A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
Capacidade Instalada (T/ano)
Produção (T/ano)
Importação (T/ano)
Exportação (T/ano)
Consumo aparente (T/ano)
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A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
ABSORVENTES
FIBRAS DE
LÍNTER GASES E
ALGODÃO
ATADURAS
ALGODÃO COTONETE
HIDRÓFILO VISCOSE
ACETATO
POLPA DE ÉSTER E ÉTER
CELULOSE
PAPEL
PANOS
FIBRILHA FIOS DE CHÃO
TAPETES
MAIONESE
SABÃO
RAÇÃO
GLICERINA
TORTA
RAÇÃO
ADUBO
FARELO
ADUBO
SEMENTES
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A A MEAÇA DA FI BR A D E PO L IÉ ST E R E A CO MPET I TI VI DA D E DA CA D EI A . . .
0,0
224,6 185,5
2006 -128,9 2007 -144,6 2008 -89,6 2009 2010
-353,5 -340,6
-500,0
-574,7
-760,2
-893,9
-1.000,0
-1.038,5 -1.027,2
-1.116,8
-1.500,0 -1.423,8
-1.764,4
-2.000,0
225
CENTAVOS DE DÓLAR LIBRA-PESO
200
175
150
125
100
75
50
25
0
Ago/08
Ago/09
Ago/10
Ago/11
Dez/09
Dez/08
Dez/10
Out/08
Out/09
Out/10
Abr/09
Abr/10
Abr/11
Jun/09
Jun/10
Jun/11
Fev/09
Fev/10
Fev/11
COTLOOK A
Fonte: ABRAPA (2011).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 97
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 105
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
3 METODOLOGIA
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A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
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A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 113
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
Nota-se que a partir dos anos 1990 a soja cresceu com mais dinamis-
mo, devido ao processo de modernização da agricultura brasileira. Nesta
década, a sua produção multiplicou-se por dois (passou de 15,3 milhões de
toneladas, em 1990, para 32,8 milhões de toneladas, em 1999). Se analisar-
mos a expansão sojícola brasileira, a partir da safra 1985/1986 a 2011/2012,
verifica-se que a área total apresentou uma taxa anual de crescimento da
ordem de 4,19%, passando de 9,6 para quase 25,1 milhões de hectares, en-
quanto que a produção atingiu uma taxa anual de crescimento de 6,54%,
evoluindo de 13,2 para aproximadamente 66,3 milhões de toneladas.
O Centro-Oeste foi a região que mais contribuiu para o impressio-
nante crescimento da produção desta leguminosa no Brasil. Neste mes-
mo período, a área plantada com soja na Região Centro-Oeste evoluiu
em 308,6% e a produção em 594,3%, que corresponde às taxas anuais
de crescimento de 6,10% e 8,17%, respectivamente. Apesar de a Região
não ter obtido as maiores taxas de crescimento, ela ainda é a maior pro-
dutora do país. A Região Sul, tida como a mais tradicional para o cultivo
da soja, teve a menor taxa anual de crescimento em área, apesar de ter a
segunda maior área cultivada, 9,1 milhões de hectares, 20,8% menor que
a da Região Centro-Oeste (Figura 5).
Figura 5. Área plantada com soja em grão, por região do país – safra 1990/1991
a 2011/2012.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 115
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
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A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
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A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
Nota 1: Considerando o preço médio mensal, no balcão, oferta de venda, com Funrural, nos estados
de Mato Grosso e Paraná. “Funrural” é uma contribuição social que deve ser paga pelo produtor
rural em percentual sobre o valor total de suas receitas.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 121
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
1 Robson (2000) citando Bulhões (1998) define o Custo Brasil como sendo um conjunto de
ineficiências e distorções acumuladas nos últimos anos no sistema tributário, na legislação
trabalhista, na precariedade da educação e saúde, na obsolescência da infraestrutura de
transportes, nos elevados custos portuários, na deterioração das comunicações, no estrangu-
lamento do sistema energético, no elevado custo de financiamento e de transações.
foi três vezes maior que a área colhida, devido às intensas pesquisas de
plantio da Embrapa Soja. Isso permitiu que a produtividade alcançasse
um índice de 3.120 kg/ha em 2012, maior que a média nacional (2.637 kg/
ha) (Figura 11). Em relação ao ano anterior a 2012, o Pará apresentou o
quinto maior incremento de área e o terceiro de produção de soja no
Brasil, com variação de 13% e 18%, respectivamente.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 123
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
decrescente foram: Paragominas (123 mil t), Dom Eliseu (66 mil t), San-
tarém (48 mil t), Belterra (31 mil t) e Santana do Araguaia (23 mil t). Os
dois primeiros municípios juntos apresentaram uma participação relati-
va de 50,81% da produção paraense.
Paragominas e Dom Eliseu foram os municípios que mais expandi-
ram a cultura nos últimos anos, tanto em área colhida como em quanti-
dade produzida. No entanto, em 2012 Paragominas sofreu uma retração
na área colhida de (-5,3%) em relação ao ano anterior. Já Dom Eliseu
apresentou um incremento de 44,9% na área colhida, tornando-se o
principal fator do crescimento da última safra no Estado.
Tanto Paragominas como Dom Eliseu e recentemente Rondon do
Pará e Ulianópolis, municípios que configuram o Pólo de Paragominas,
estão expandindo a sojicultura devido a três fatores: a) regularização de
terras em áreas desmatadas, principalmente em Paragominas, que tinha
um dos piores índices de desmatamento e conflitos agrários; b) permis-
são do cultivo de soja transgênica. Apesar de a soja geneticamente modi-
ficada (GM) ser um pouco mais cara e não ter muita diferença de rendi-
mento em relação à soja convencional, a técnica utilizada para o manejo
da soja GM é muito mais flexível do que a da soja convencional, exigindo
menor precisão e menos trabalho; c) localização geográfica, visto que a
região fica próxima do Porto de Itaqui, em São Luís do Maranhão, um dos
principais portos graneleiros do país.
Santarém e Belterra, que até 2008 eram os maiores produtores de
soja, passaram a reduzir a plantação a partir de 2006, devido a grandes
pressões das Organizações Não Governamentais (ONG’s) para impedir a
expansão da soja naquelas regiões. Com a “Moratória da Soja”2, a expan-
são do cultivo ficou restrita à áreas não desmatadas, diminuindo o avan-
ço da soja no Pólo de Santarém e também em todo o território paraense,
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 125
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 127
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
Figura 14. Mapa da Malha viária utilizada no transporte da soja com destino ao
porto de Santarém/PA.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 129
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 131
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
A atuação das tradings está pautada por aquilo que Becker, citado
por Diehl (2010), denomina de estratégias corporativas, dentre as quais
se encontram: 1) ampliação de fronteiras a partir da apropriação de ter-
ras baratas ou que sequer foram compradas; 2) logística espacial, com
redes técnicas da cadeia de produção e circulação, e redes políticas de
aliança estratégicas; 3) ciência e tecnologia, empregadas em sementes,
manejo da terra, logística, informação etc.; 4) relação de trabalho, ense-
jando geralmente relações de terceirização da produção, com a compra
da safra de pequenos agricultores.
Como foi visto as tradings realmente impõe aos sojicultores uma es-
pécie de relação de terceirização da produção através do financiamento,
fornecimento de insumos e compra de toda a soja produzida por meio
de um contrato de compra e venda antecipado. Para Oliveira (op. cit.), as
multinacionais estabelecem ao produtor uma governança hierárquica,
visto que esta atua na gestão do crédito privado, em substituição ao pú-
blico, delimitando as regras e normas da atividade.
Nesse contexto, o papel do produtor de soja se esgota no momento
da colheita do grão, pois a prática de venda antecipada tira dos agri-
cultores a obrigação de transportar e armazenar o grão de soja. Muitos
acham que essa prática de compra e venda é boa para os produtores de
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 133
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 135
A SOJICULTURA NO E STAD O D O PAR Á E AS R E LAÇÕ ES D E T RA BA L H O EN T RE. . .
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
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PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
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PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 145
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 147
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 149
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
05 0 0 0 0 0 0 49.600 0 0 0 0 0
07 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0
11 86.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
12 0 0 0 0 4.641.140 1 0 0 0 0 513.574.100 49
15 746.251 1 0 0 0 0 0 0 0 0 62.320 0
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 151
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
(continuação)
SH-II 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % 2014 %
17 0 0 9.950.000 11 0 0 0 0 0 0 22.208 0
20 0 0 0 0 0 0 18.550 0 0 0 10.070 0
22 0 0 0 0 0 0 186.144 0 0 0 0 0
23 0 0 0 0 0 0 183.366 0 78.948 0 0 0
31 4.281.160 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
48 3 0 0 0 0 0 0 0 19 0 0 0
52 17.240.644 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
GERAL 108.717.274 100 90.043.053 100 434.359.092 100 330.084.225 100 604.992.336 100 1.042.410.436 100
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 153
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
14 0 0 1.217.544 0 766.370 0 3 0 1 0 0 0
45 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 744 0
(continuação)
SH-II 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % 2014 %
51 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 343 0
GERAL 2.500.211.607 100 3.357.408.203 100 3.502.543.773 100 3.686.353.666 100 4.043.664.879 100 4.063.103.462 100
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 155
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
(continuação)
SH-II 2009 % 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % 2014 %
06 149.659 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 17 0 5 0 9 0 7.754 0 2 0 17 0
46 0 0 14 0 0 0 104 0 60 0 0 0
51 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0
67 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.039 0
GERAL 4.705.683.583 100 5.217.693.589 100 5.671.375.952 100 7.394.717.545 100 9.818.086.095 100 9.189.669.035 100
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 157
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 159
PAUTA E XPORTA D O R A D O AGRO NE GÓ CIO E A S UA D I NÂ M I CA N O S P O RTO S. . .
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ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 161
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ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 163
SEÇÃO II
–
S U S T E N TA B I L I D A D E D O S
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Capítulo VI
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DOS
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE CONFECÇÕES
E TÊXTEIS DE RONDONÓPOLIS E PRIMAVERA
DO LESTE, MATO GROSSO, BRASIL
–
Francisca Nathália de Sousa Leite
Luís Otávio Bau Macedo
Gesinaldo Ataíde Cândido
Cássio Giovanni de Aguiar Costa
–
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 169
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 171
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 173
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 175
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
2 Pelo Acordo Multifibras eram impostas aos países em desenvolvimento cotas de importação
de fibras de algodão e exportação de produtos têxteis.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 177
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
comercial nos anos 1990, após uma década inteira de fraco desempenho
e atividade econômica estagnada.
No início dos anos 1990, foi instituída pelo governo brasileiro uma
política comercial e de comércio exterior intitulada Programa de Apoio
a Capacitação Tecnológica. Tal política, apesar de não ter sido de fato
implementada, mostrava a preocupação governamental em recuperar o
atraso da década anterior. O governo se fez valer da atração de investi-
mento externo e da privatização de empresas estatais para concretizar
sua política comercial. Houve redução nas alíquotas de IPI sobre bens de
capital com o intuito de modernizar o processo produtivo. A liberação
comercial foi marcada pela suspensão do uso das guias de importação.
Apesar do esforço do governo para estimular o setor industrial, na
década de 1990 a produção de fios cresceu a 1% durante esse período, a
produção de tecidos cresceu a 3% ao ano e a de malhas a 2,9% ao ano.
Em contrapartida, a produção de vestuário, linhas do lar e acessórios
cresceu a uma média de 7% ao ano e acumulou um crescimento de 84%
em uma década. Para o setor têxtil, a abertura comercial contribuiu para
o crescimento da atividade, principalmente pela oportunidade de im-
portar bens de capital necessários para aumentar a produção em quan-
tidade e qualidade.
O Brasil está entre os maiores produtores de fios/filamento, ma-
lhas e tecidos, principalmente nos produtos oriundos do algodão. No
segmento de malhas de algodão, o Brasil ocupa a terceira posição, atrás
apenas de Estados Unidos e Índia. O Brasil perde posições quando se
trata de consumo e produção de fibras artificiais e sintéticas, esse é um
mercado ainda muito insipiente no país, nesse segmento destacam-se os
países asiáticos.
Ao longo dos anos de 1990, a indústria têxtil tornou-se mais inten-
siva em capital. Os dados citados por Gorini (2000) mostram uma forte
concentração e maior disseminação das confecções, provavelmente de-
vido ao aumento da informalidade. Apesar de todas as dificuldades en-
frentadas pelo setor têxtil brasileiro, após a década de 1990, elevaram-se
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 179
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 181
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 183
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3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 187
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
Onde:
Eki = Emprego no setor k na região i.
Ei = Emprego na região i.
Ek = Emprego no setor k.
E = Emprego em todo o estado.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 189
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 195
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ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 197
DE SE NVOLVIME NTO S U ST E NTÁVE L D O S AR R AN JO S P RO D UTI VO S LO CA I S. . .
APRESENTAÇÃO
1 Pesquisa realizada com recursos da FAPEMAT – Fundação de Apoio à Pesquisa de Mato Grosso.
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
1 INTRODUÇÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 201
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
patrimônio humano (FRANCO, 2000). Sem embargo, este ainda pode ser en-
tendido como um processo de desenvolvimento promovido pela escala local
de decisão, por meio da participação ativa da população. Devem-se identi-
ficar ações prioritárias que através das relações recíprocas com os atores
locais, possam buscar formas de garantir melhores resultados que possibili-
tem a melhoria da qualidade de vida da população (NICÁCIO, 2002).
Além disso, a garantia da sustentabilidade só é alcançada através
da consideração de aspectos referentes às dimensões sociais, ecológi-
cas e econômicas que ofereçam vantagens tanto em curto quanto em
longo prazo, por meio de ações alternativas de desenvolvimento. A in-
tegridade ambiental, observada no relatório de Brundtland (1987), é um
alerta para a comunidade internacional em busca de uma ação política
cooperativa capaz de deter a degradação ambiental, resultante do mo-
delo econômico vigente. Isso só é possível através da ênfase de políticas
direcionadas ao ser humano, gerando um equilíbrio entre as dimensões
econômica, ambiental e social (BELLEN, 2005).
De acordo com Ribeiro (2001), pela ótica do comportamento huma-
no e adentrando ao conceito de revolução ambiental como mecanismo
de ajuste do sistema capitalista, o discurso sobre o desenvolvimento
sustentável tornou-se enraizado no meio social. A sustentabilidade é
promovida por organizações internacionais, empresários e políticos, e
consequentemente, repercute na sociedade civil e na ordem interna-
cional. Apesar disso, o conceito de “economia sustentável” ainda possui
divergências quanto às suas concepções teóricas. Como explica Candi-
do (2004), a conceituação de desenvolvimento sustentável necessita de
uma abordagem que reavalie o processo histórico das relações entre a
sociedade civil e seu meio natural. Trata-se de um processo contínuo e
complexo, onde se observa uma variedade de abordagens quanto à de-
finição de sustentabilidade. Esta variedade pode ser comprovada pelo
grande número de definições relativas a este conceito.
Ekins (2000) conceitua a sustentabilidade em três dimensões: ética,
social e econômica. Para o autor, o espaço físico é visto como o objeto que
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 203
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 205
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 207
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
DIMENSÃO VARIÁVEIS
Crescimento da população/ Razão entre a população urbana e
DIMENSÃO
rural/ Densidade demográfica/ Razão entre a população masculina
DEMOGRÁFICA
e feminina/ Distribuição da população por faixa etária.
Produto Interno Bruto per capita/ Participação da indústria no
DIMENSÃO PIB/ Saldo da balança comercial/ Renda Familiar per capita em
ECONÔMICA salários mínimos/ Renda per capita/ Rendimentos provenientes
do trabalho/ Índice de Gini de distribuição do rendimento.
Despesas por função: com assistência social, educação, cultura, urbanismo,
DIMENSÃO habitação urbana, gestão ambiental, ciência e tecnologia, desporto e
POLÍTICO- lazer, saneamento urbano, saúde/ Acesso a serviço de telefonia fixa/
INSTITUCIONAL Participação nas eleições/ Número de conselhos municipais/ Número
de acessos à justiça/ Transferências intergovernamentais da União
Qualidade das águas: aferição de cloro residual, de turbidez,
de coliformes totais/ Tratamento das águas: tratada em ETAs
DIMENSÃO
e por desinfecção/ Consumo médio per capita de água/ Acesso
AMBIENTAL
ao sistema de abastecimento de água/ Tipo de esgotamento
sanitário por domicílio/ Acesso a coleta de lixo urbano e rural.
Quantidade de: bibliotecas, museus, ginásios de esportes
DIMENSÃO
e estádios, cinemas, Unidades de Ensino Superior,
CULTURAL
teatros ou salas de espetáculos, centros cultural.
Fonte: Martins e Cândido (2011).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 209
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 211
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 213
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 215
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 217
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 219
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 221
AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
pontos fortes e fracos, bem como pela contribuição à literatura, uma vez
que os resultados podem corroborar, refutar ou complementar evidên-
cias empíricas anteriores.
Este trabalho apoiou-se nos parâmetros da dimensão meio ambien-
te dos Indicadores Ethos de RSE para responder à seguinte questão de
pesquisa: qual é o estágio de implantação da dimensão meio ambiente,
na perspectiva dos indicadores Ethos de RSE, nas indústrias do setor
sucroenergético instaladas no Estado de Goiás? Assim, o objetivo prin-
cipal desta pesquisa é avaliar a gestão ambiental das usinas do setor su-
croenergético instaladas em Goiás, para, então, compreender como as
empresas lidam com os temas tratados pelos referidos indicadores.
Para viabilizar esse intento, delineou-se uma pesquisa exploraria e
descritiva, com a utilização de questionário estruturado, cujas questões
exploraram os temas tratados pelos cinco indicadores qualitativos (e
seus respectivos indicadores binários) da dimensão meio ambiente, dos
Indicadores Ethos de RSE. Os indicadores binários foram transformados
em parâmetros de avaliação para qualificar (ajustar) o nível de implan-
tação do indicador assinalado pelas empresas, de forma a padronizar
resultados e corrigir possíveis distorções. Além da introdução, este tra-
balho é composto de quatro partes: fundamentação teórica, métodos de
pesquisa, análise e discussão dos resultados e considerações finais.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 225
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
Porém, é nos anos 1990 que o debate sobre RSE recebe seu maior
impulso. A Rio 92, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambien-
te e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de janeiro em julho
de 1992, reafirma as ideias e compromissos de governos, entidades de
classe, organizações não governamentais, acadêmicos, empresários e
outros atores da sociedade para com o desenvolvimento sustentável. Os
acordos firmados durante a RIO 92 alargaram e fortaleceram o substrato
filosófico, jurídico e político que fundamentam os atos futuros em prol
de uma sociedade sustentável (SARNEY FILHO, 1995). Como consequ-
ência foi produzida a agenda de trabalho para o século 21 (Agenda 21),
um programa de ação destinado a viabilizar o novo padrão de desenvol-
vimento econômico, que seria então alcançado por meio de mudanças
em termos de valores, de modelos produtivos e padrões de consumo
(SARNEY FILHO, 1995). Ainda nos anos 1990 são criadas outras insti-
tuições sem fins lucrativos que destacam-se no fomento e na prática da
responsabilidade social empresarial, tais como a Fundação Abrinq pelos
direitos da criança e do adolescente, o Grupo de Instituições, Fundações
e Empresas (GIFE), o Instituto Ayrton Senna e o Instituto Ethos de Em-
presas e Responsabilidade Social. O próximo tópico descreve, em parte,
a contribuição do Instituto Ethos nesse sentido.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 227
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 229
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 231
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
3 METODOLOGIA
Fonte: o autor.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 233
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 235
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
Figura 03. Nível de implanta- Figura 04. Frequência das respostas aos pa-
ção do3indicador educação e
Figura râmetros do indicador educação e conscien-
conscientização ambiental. tização
Figura 4 ambiental.
Educação e Conscien zação
Ambiental
Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3
ND
N
16% 17%
N N
ED 33%
S 33%
S
S
TI 17% 83%
67% 67%
67%
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 237
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
Pela Figura 07, em dois terços das empresas esse indicador não se
aplica (NA). Em 25%, o mesmo encontra-se TI, e em 8%, está PI.
Figura 07. Nível de implantação Figura 08. Frequência das respostas aos
do indicador Sustentabilidade parâmetros do indicador Sustentabilidade
Figura
da 7
Economia Florestal. da Economia
Figura 8 Florestal.
Parâmetro 1 Parâmetro 2
Sustentatabilidade da Economia S S
Florestal 25% 33%
N N
75% 67%
TI 25%
PI NA Parâmetro 3 Parâmetro 4
8% 67% S
33% N S
N 50% 50%
67%
de Materiais
S
N S
S 42%
58% 100%
100%
ND ED
TI
8% 8%
25%
Parâmetro 4 Parâmetro 5 Parâmetro 6
N N
8% 8%
EI S
58% S S N
58%
42%
92% 92 %
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 239
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
Quadro 02. Estágio das Empresas na Figura 11. Nível de implantação da di-
Dimensão Meio Ambiente mensão Meio Ambiente.
DIMENSÃO MEIO AMBIENTE
(04 indicadores; Máximo 40 pontos)
Pontuação nos Classicação na
Empresas
Indicadores Dimensão*
EMPRESA A 23 PI
EMPRESA B 32 EI
EMPRESA C 11 ED
EMPRESA D 11 ED
EMPRESA E 11 ED
EMPRESA F 40 TI
EMPRESA G 21 PI
EMPRESA H 37 EI
EMPRESA I 21 PI
EMPRESA J 32 EI
EMPRESA K 23 PI
EMPRESA L 23 PI
* É definida pela pontuação nos indicadores:
0 ≤ ND ≤ 7; 8 ≤ ED ≤ 15; 16 ≤ PI ≤ 27; 28 ≤ EI ≤ 39; TI = 40
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 241
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
por outras áreas das empresas (BARBIERI, 2007). Nessas empresas não
existem ações voltadas à disseminação de práticas de gestão ambiental
junto à cadeia de fornecedores. Este resultado alinha-se aos achados de
Ferreira (2013).
Dessas empresas, sete falham no que tange ao gerenciamento dos
impactos de seus produtos e serviços sobre o meio ambiente, pois não
declaram ter política e sistema de monitoramento da frota de veículos.
Isso revela que nessas empresas não há acompanhamento da compac-
tação do solo provocada pelo tráfego de máquinas pesadas durante o
plantio, tratos culturais e colheita (ANDRADE, 2009). Essas empresas
também não discutem com empregados, consumidores e clientes, for-
necedores e comunidade os impactos ambientais causados por seus
produtos e serviços. Portanto, elas deixam de envolver seus principais
stakeholders nas discussões de seus impactos ambientais. Tal aspecto re-
vela um ponto a melhorar, pois sabe-se que os stakeholders influenciam
positiva ou negativamente o desempenho do negócio (BARBIERI, 2007).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 243
GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR SUCROENERGÉTICO EM GOIÁS À LUZ DA...
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 245
Capítulo IX
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
POR AGRICULTORES FAMILIARES: CONDIÇÕES
PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
EM ASSENTAMENTOS RURAIS
–
Gabriel Medina
Javier Godar
–
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 249
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
3 METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
a) Desmatamento causado
Medicilândia obteve melhor performance ambiental considerando
o menor desmatamento e a maior conectividade de áreas remanescen-
tes de floresta (Tabela 1). Ao longo dos anos, em Medicilândia, os agri-
cultores familiares criaram paisagens estáveis, formadas por diferentes
mosaicos de cobertura vegetal, incluindo pastagem, cultivos perenes e
florestas primária e secundária. Em 1991, Medicilândia foi o município
estudado com maior desmatamento, tendência revertida a partir de
1999, quando a taxa líquida anual caiu para 0,03% da área municipal.
Essa redução observada em Medicilândia não aconteceu nos três muni-
cípios dominados pela pecuária, que mantiveram ou aumentaram sua já
alta taxa de desmatamento.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 251
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
b) Resultados socioeconômicos
Em relação à performance socioeconômica, a pesquisa mostrou que
os agricultores com menos de 200 ha conseguiram se consolidar em Me-
dicilândia, controlando mais de 70% da área colonizada (Tabela 2). Para
o município de Medicilândia, com predomínio de agricultores familiares,
a renda per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são
maiores do que nos demais municípios caracterizados por pecuária ex-
tensiva. A distribuição da renda gerada é também mais equitativa, pois
o índice Gini para a concentração de renda apresenta valor mais baixo
do que em qualquer outro município ou do que a média da região. A
estratégia de produção diversificada do agricultor familiar oferece in-
gresso mais regular a um número maior de famílias do que a produção
em grande escala.
Também as receitas médias dos empregados, dos empregadores e dos
trabalhadores autônomos diferem muito menos em Medicilândia do que
nos outros municípios. No caso extremo de Pacajá, um empregador ganha
20 vezes mais do que um empregado, enquanto que em Medicilândia a
diferença é de só duas vezes. A porcentagem de população abaixo da linha
da pobreza é também mais baixa em Medicilândia, em comparação com os
municípios com maior número de grandes produtores. Em termos de saú-
de, a mortalidade da população de Medicilândia é a menor da região es-
tudada, apesar de o município contar com o mesmo número de unidades
de saúde do que os demais. A taxa de alfabetização é melhor e a taxa de
abandono da escola primária está entre as menores da Transamazônica.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 253
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
(continuação)
Investimentos iniciais pelo INCRA Alto Alto Baixo Baixo
% atual de áreas colonizadas com
71,1 35,0 46,4 30,6
propriedades com menos de 200 ha
% atual de áreas colonizadas com
8,3 46,3 10,5 28,5
propriedades entre 200 e 600 ha
% atual de áreas colonizadas com
20,6 18,7 43,1 40,9
propriedades maiores que 600 ha
PIB per capita (R$)b 11.835 5.265 9.910 4.271
IDH c
0,71 0,67 0,65 0,66
IDH (renda)c 0,66 0,61 0,56 0,58
Índice de Ginid 0,41 0,46 0,48 0,53
a. Baseado em IBGE (2006).
b. SEPOF (2007).
c. PNUD Brasil. URL: <http://www.pnud.org.br/atlas/tabelas/index.php>.
d. Calculado usando <http://www.wessa.net/co.wasp> e informação da SEPOF (2007).
a) Distância da estrada
Medicilândia é o único município em que a margem da estrada prin-
cipal (a Rodovia Transamazônica) é principalmente ocupada por agri-
cultores familiares, tal como planejado durante a criação da rodovia
(Figura 1). Nos outros municípios, onde predominam médios e grandes
fazendeiros, os agricultores familiares perderam 38 a 55% das áreas si-
tuadas a até 20 km da rodovia. Nesses municípios, os colonos foram ven-
dendo seus lotes a medida em que a fertilidade dos solos cultivados com
plantios anuais foi diminuindo, o que favoreceu o avanço das fazendas
de criação de gado. Os municípios dominados pela pecuária de grande
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 255
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
% em propriedades
% em propriedades
% em propriedades
maiores que 200 ha
% do município
Terra roxa estruturada
(Nitossolo vermelho 7,1 32,4 4,1 0,1 2,0 0,2
eutrófico)
Solo aluvial 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Argissolo vermelho-
12,0 15,3 17,3 41,2 30,5 35,8
amarelo distrófico
Gleissolo háplico
0,9 0,0 2,6 1,3 0,0 1,3
eutrófico
Latossolo Vermelho-
0,9 1,3 6,8 0,0 0,0 0,0
Amarelo distrófico
Latossolo amarelo
78,5 50,3 69,1 57,4 67,6 62,6
distrófico
Neossolo litólico
0,2 0,7 0,2 0,0 0,0 0,0
distrófico
Plintossolo 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Afloramentos 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
de rochas
Água 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1
Anapú Pacajá
menores que 200 ha
% em propriedades
% em propriedades
% em propriedades
maiores que 200 ha
% do município
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 257
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
(continuação)
Anapú Pacajá
% em propriedades
% em propriedades
% em propriedades
maiores que 200 ha
% do município
Argissolo vermelho-
79,4 64,5 41,4 83,6 89,7 80,0
amarelo distrófico
Gleissolo háplico
0,1 0,9 0,2 0,0 0,0 0,0
eutrófico
Latossolo Vermelho-
2,0 3,9 1,7 1,4 0,0 0,0
Amarelo distrófico
Latossolo amarelo
16,1 30,5 55,3 14,9 10,0 19,0
distrófico
Neossolo litólico
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
distrófico
Plintossolo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Afloramentos
1,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0
de rochas
Água 0,9 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0
Fonte: Os solos foram classificados segundo o sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras
da EMBRAPA (RAMALHO FILHO; BEEEK, 1995) a partir do uso de imagens de satélite do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para 8.281 propriedades rurais georreferenciadas a partir
de trabalho de campo realizado em 2012.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 259
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
Média do tamanho
133 ± 262 224 ± 263 166 ± 584 220 ± 480 179 ± 472
da propriedade
Concentração fundiária
100-200 ha 758(42,7%)
Número de (28,0%) (24,3%) (32,4%)
propriedades 281(23,2%) 180 252 774
200-600 ha 61(3,4%)
(4,9%) (15,4%) (9,4%)
93 275
>600 ha 26(1,5%) 48(4,0%) 108 (2,9%)
(5,7%) (3,3%)
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 261
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
(continuação)
Área
Medicilândia Brasil Novo Anapú* Pacajá*
estudada
336,7
≤ 100 ha 81,3 (34,5%) 32,6 (12,0%) 160,6 (26,4%) 62,2 (17,3%)
(22,8%)
48,2 319,3
100-200 ha 86,3 (36,6%) 62,4(22,9%) 122,4 (20,1%)
(13,4%) (21,6%)
Área ocupada
125,7(46,2%) 63,8 102,3 311,3
200-600 ha 19,5(8,3%)
Posse da terra
≤ 100 ha 87 ± 11 87 ± 10 68 ± 24 70 ± 23 74 ± 22
>600 ha 1.872 ± 1.227 1.052 ± 678 2.430 ± 2.486 1.583 ± 1.348 1.850± 1873
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 263
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 265
DINÂMICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA POR AGRICULTORES FAMILIARES
REFERÊNCIAS
ALENCAR, A.; PEREIRA, C.; CASTRO, I.; CARDOSO, A.; SOUZA, L.; COSTA, R.;
NOVAES, R. Desmatamento nos Assentamentos da Amazônia. Brasília:
IPAM, 2016.
BARNI, P.; FEARNSIDE, P.; MAURÍCIO, P.; GRAÇA, L. Desmatamento no sul
do Estado de Roraima: padrões de distribuição em função de Projetos de
Assentamento do INCRA e da distância das principais rodovias (BR-174 e BR-
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SEÇÃO III
–
DIVERSIDADE DE PRODUTORES
E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Capítulo X
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO
TERRITÓRIO RURAL DA ESTRADA DE FERRO EM GOIÁS
–
Heloísio Caetano Mendes
Vagner Rosalem
Frederico Mendes Caetano
Sônia Milagres Teixeira
–
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 275
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 277
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
METODOLOGIA
(01)
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 279
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 281
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 283
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 285
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 287
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
mil litros para 12,8 mil litros (IBGE), mas a participação do município
na produção do território caiu de 4,6% para 4,3%. Conforme pode ser
visto na Figura 2, a taxa R de crescimento foi 32,5987%, com maior par-
ticipação da taxa de EER de 26,1026% e menor participação da taxa EP
de 6,4961%.
No último período, de 2009 a 2014, a produção de leite do municí-
pio salta de 13 mil litros no primeiro ano para 20,5 mil litros no último,
indicando um ligeiro crescimento da participação de 4,4%, para 5,3%,
conforme pode ser visto na Figura 3.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 289
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 291
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 293
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO RURAL...
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 297
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 299
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 301
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 303
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
(continuação)
Variável Descrição Constitutiva Descrição Operacional
Valor mensal, em reais, obtido Valor obtido da divisão da renda
Renda da
com a venda de leite produzido mensal com o leite pelo tamanho da
terra
em um hectare de terra. área destinada à produção leiteira.
Pessoal envolvido com a produção
Quantidade de mão-de-obra
Mão de obra do leite dentro da propriedade,
utilizada na propriedade,
empregada desempenhando qualquer
descrevendo se familiar ou não.
atividade remunerada ou não.
Cuidados dispensados aos Descrição dos cuidados tomados
Sanidade do
animais, a fim que os mesmos pelos produtores, aplicação
rebanho
se mantenham saudáveis. de vacinas e remédios.
Descrição da alimentação do
Alimentação Alimentação dada ao
rebanho do gado leiteiro quanto
do rebanho rebanho, fora o pasto.
ao tipo e quantidade.
Qualidade Cuidados preventivos antes, durante Descrição dos cuidados para garantir a
do produto e após o processo de ordenha. produção de um produto de qualidade.
Fonte: Elaborado pelos autores.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 305
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
propriedade
propriedade
propriedade
produção de
Tamanho da
da sede do
leite (ano)
município
Município
Tempo na
Distância
Produtor
Nome da
Tempo
Pontos
Fuzzy
(ano)
(km)
(ha)
Rolim de Esperança
A 0,967 18 10 12 25
Moura Nova
Sítio Monte
B 0,835 Cacoal 17 12 4 27
Alegre
Sítio Céu
C 0,793 São Miguel 41 22 17 22
Azul
Rolim de
D 0,741 Visa Bela 26,5 17 14 11
Mora
Rolim de Nova
E 0,831 24 12 12 18
Moura Esperança
F 0.688 Ouro Preto Sítio São José 19,2 24 15 6
Sítio Boa
G 0,666 Ouro Preto 38 29 18 40
Sorte
Recanto
H 0,727 Ariquemes 9,68 13 18 15
Dourado
Rolim de
I 0,675 NI 24 6 10 18
Moura
Rolim de
J 0,706 Sítio São José 17 4 4 22
Moura
Nossa
K 0,774 Ji-Paraná Senhora 16 29 7 24
Aparecida
Sítio
L 0,71 Ouro Preto 5 38 10 23
Cachoeirinha
Sítio
M 0,827 Urupá 41 18 14 12
Capixaba
Novo Sítio Boa
N 0,800 48 7 17 19
Horizonte Nova
Fonte: Dados da Pesquisa.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 307
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
(continuação)
Variável Resultados Destaque
O produtor “H”, por ser o produtor que mais fartamente
alimenta os animais leiteiros no período seco (25kg/
Alimentação cabeça), além de controlar a quantidade de alimento
do rebanho nas dispensada a cada um dos animais e fornecer uma Produtor H
águas e na seca alimentação balanceada, sendo este, seguramente, um dos
fatores diferenciais que podem ser citados para justificar
seus altos resultados de produção e produtividade.
Neste quesito, percebeu-se que a maioria dos produtores
preocupa-se em cuidar da sanidade do rebanho
Sanidade do
comprando medicamentos e aplicando-os sempre que Sem destaque
rebanho
necessário, não havendo, desta forma, produtores que
pudessem ser considerados como destaques isolados.
O produtor “H”, por ser o único que além dos cuidados
com a higiene, também agrega processos como a
Qualidade da
ordenha mecânica, a pasteurização e o empacotamento Produtor H
produção
do produto, diferenciais esses que contribuíram
para a produção de um leite de melhor qualidade.
Fonte: Dados da pesquisa.
visão holística de todos, bem como também foi possível que todos os
produtores fossem identificados em detalhes, de acordo com seus de-
sempenhos em cada um dos pontos abordados.
Fatores Diferenciadores:
- Mão de Obra
- Volume de produção anual
- Produtividade da Terra
- Renda media mensal com o leite
- Renda da Terra
- Preço médio da venda do leite
- Alimentação do rebanho e qualidade da
produção
Produtor
Benchmark
Práticas decisivas para o desempenho:
- Inseminação artificial
- Rotação de pastagens
- Assistência veterinária
- Participação em palestras e treinamentos
voltados ao leite
- Processo de Produção
- Participação em projetos relacionados ao leite
- Associativismo
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 309
BENCHMARK: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO FAMILIAR NA CADEIA PRODUTIVA...
ser melhoradas, até mesmo por ele, como, por exemplo, as questões re-
lativas à gestão e controle, em que o produtor não foi destacado por não
realizar as práticas do quesito, como a anotação dos gastos e despesas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 311
Capítulo XII
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS: CONTRIBUIÇÕES
E PERSPECTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO
E ADOÇÃO DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO
LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA NO BRASIL
–
Denise Barros de Azevedo
Raissa Macedo Lacerda Osorio
Guilherme Cunha Malafaia
Luiz Gustavo Soares Alves
–
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 315
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 317
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 319
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 321
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 323
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 325
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
3 METODOLOGIA
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 327
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 329
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
(continuação)
ENTREVISTADO SEGMENTO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO
24 Produção rural Produtor rural
25 Produção rural Produtor rural
26 Produção rural Produtor rural
Fonte: Dados da pesquisa (2013).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Impactos Sequestro
Entrevistado 1 Relevante Relevantes ILPF
consideráveis de carbono
Sequestro
Impactos de carbono,
Entrevistado 2 Relevante Relevantes ILPF
consideráveis fixação de
nitrogênio
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 331
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
(continuação)
Contribuições
Técnicas mais da iLPF para
Questões para Sistemas de
Desenvolvimento Mudanças sustentáveis mitigação dos
a produção integração de
sustentável climáticas de produção efeitos das
agropecuária produção
agropecuária mudanças
climáticas
Impactos Sequestro
Entrevistado 3 Relevante Relevantes ILP e ILPF
consideráveis de carbono
Sequestro
Impactos
de carbono,
consideráveis, ILP e suas
Entrevistado 4 Relevante Relevantes aumento da
mas não variações
cobertura
limitantes
do solo
Impactos ILP e suas Sequestro
Entrevistado 5 Relevante Relevantes
consideráveis variações de carbono
Fonte: Dados da pesquisa (2013).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 333
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 335
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 337
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
REFERÊNCIAS
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 339
DIÁLOGOS ENTRE STAKEHOLDERS
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 343
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 345
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 347
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 349
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 351
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 353
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 355
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
E continua:
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 357
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 359
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
REFERÊNCIAS
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 361
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
EST UD O S EM AG RO N EG Ó CI O 363
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL E PESQUEIRA NOS SETORES...
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 367
em Agronegócio. É o atual coordenador do Programa de Pós-graduação
em Agronegócio (PPAGRO) da UFG.
George Santander Sá Freire • Doutorado em Geologie – Universite de
Nantes (1989), Mestrado em Geociências pela Universidade Federal de
Pernambuco (1985) e Graduação em Geologia pela Universidade de For-
taleza (1977). Atualmente é professor associado IV da Universidade Fe-
deral do Ceará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em
Geologia Marinha, atuando principalmente nos seguintes temas: geo
logia ambiental, geoquímica e sedimentologia.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 369
Empresas do Estado do Ceará na área da Indústria. Atua com pesquisa
em empreendedorismo, qualidade, produtividade, gestão de pequena
empresa, inovação, tecnologia, gestão ambiental, sustentabilidade e pro-
jetos para prospecção e captação de recursos financeiros.
Higor Cordeiro de Souza • Mestrado em Administração (2013) e Graduação
em Administração (2010), ambos pela Universidade Federal de Rondônia
(UNIR). É professor do Instituto Federal de Rondônia (IFR), ministrando
disciplinas da área de gestão no curso superior de tecnologia em Gestão
Pública. Atua com pesquisa em Administração com ênfase em agronegó-
cios, priorizando os seguintes temas: benchmarking, agronegócio leite,
fatores de produção e arranjo produtivo local.
Izabel Regina de Souza • Doutoranda em Administração pela Universidade
do Vale do Rio dos Sinos, Mestrado em Administração pela Universidade
do Vale do Itajaí – UNIVALI (2012), MBA em Gestão Empresarial pela Uni-
versidade Extremo Sul Catarinense – UNESC (2007) e Graduada em Ad-
ministração com Habilitação em Comércio Exterior pela UNESC (2004).
É professora e atual coordenadora do curso de Administração da UNESC
(Gestão 2013/2016). É orientadora de projetos de Trabalho de Cursos e
Monografias. Tem experiência profissional com gestão de empresas e é
sócia proprietária da Trade Line Assessoria em Comércio Exterior.
Janilene Vasconcelos de Melo • Doutorado em Administração pela Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (2013), Mestrado em
Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina
– UFSC (1999) e Graduação em Direito pela Faculdade de Ciências Huma-
nas, Exatas e Letras de Rondônia – FARO (1993), em Ciências Contábeis
pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, Rio de Janeiro (1980), e em Admi-
nistração pela Faculdade de Administração de Campina Grande (1971).
Participa do Grupo de Pesquisa CEDSA – Centro de Estudos Interdisci-
plinar e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia. É Advogada e Pro-
fessora do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal
de Rondônia (UNIR).
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 371
Luís Otávio Bau Macedo • Doutorado em Economia Aplicada pela Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo
(2009), Mestrado em Business and Economic Forecasting pela Kingston
University (1997) e Graduado em Ciências Econômicas pela Instituição
Toledo de Ensino (1994), Presidente Prudente/SP. É professor Adjunto
IV da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Rondonópolis.
Atualmente é coordenador operacional do Doutorado Interinstitucional
em Recursos Naturais UFCG-UFMT (2013/2016). Lidera o grupo de pes-
quisa GEASMT – Grupo de Estudos Avançados em Economia Aplicada do
Sudeste de Mato Grosso.
Luiz Carlos de Oliveira Lima • Doutorado em Desenvolvimento, Agricultu-
ra e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRJ
(2003), Mestrado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ
(1985) e Graduado em Ciências Econômicas pela UFRJ (1981). Atualmen-
te é professor associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janei-
ro (UFRRJ), onde atua nos seguintes cursos de Pós-Graduação: mestrado
acadêmico em Administração, mestrado acadêmico em educação agrícola
e especialização em agronegócio. Tem experiência na área de Economia e
Gestão, com ênfase em Organização Industrial e Estudos Industriais.
Luiz Gustavo Soares Alves • Mestrando em Administração pela Universida-
de Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS e Graduando em Processos Ge-
rencias pela UFMS. Tem experiência em pesquisas nos temas de diálogos
entre stakeholders no agronegócio e cadeia produtiva da carne bovina.
Marcilio da Silva Matos • Mestrando em Economia pela Universidade
Federal do Pará (UFPA) e Graduado em Economia pela UFPA (2014).
Atualmente participa do Grupo de Estudo e Pesquisa Desenvolvimento,
Dinâmica do Trabalho e Gestão Territorial na Amazônia Oriental e é co-
laborador do Programa Integrado Mercado Institucional de Alimentos
(PROEXT –MEC/2016) e do Projeto Incubação de Empreendimentos So-
lidários no Estado do Pará (CNPq/SENAES). Tem experiência em exten-
são e pesquisa na área de Economia, com ênfase em História Econômica,
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 373
de Qualidade Químico da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do
Rio de Janeiro (CEDAE) com atuação em saneamento ambiental e im-
plantação do Sistema de Gestão da Qualidade com base nas normas ISO
9001. Tem experiência em Engenharia Química com ênfase em proces-
sos industriais na área de refinamento de óleos vegetais e em processos
de síntese e formulação de especialidades químicas utilizadas nas indús-
trias têxtil, papel, couro, tintas e petróleo.
ESTUD O S EM AG RO N EG Ó CI O 375
Universidade Federal de Goiás, nos cursos de graduação, especialização
e pós-graduação. Atua com pesquisa sobre estrutura e dinâmica de Ar-
ranjos Produtivos Locais.