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Cálculo Numérico

Integração Numérica

Prof. Jorge Cavalcanti – jorge.cavalcanti@univasf.edu.br


MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO
NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ufcg.edu.br/~cnum/
Integração Numérica

 Em determinadas situações, integrais são


difíceis, ou mesmo impossíveis de se resolver
analiticamente.
 Exemplo: o valor de f(x) é conhecido apenas em
alguns pontos, num intervalo [a, b]. Como não
se conhece a expressão analítica de f(x), não é
possível calcular b

 f ( x)dx
a

 Forma de obtenção de uma aproximação para a


integral de f(x) num intervalo [a, b]  Métodos
Numéricos. 2
Integração Numérica

 Idéia básica da integração


numérica  substituição da
função f(x) por um polinômio
que a aproxime razoavelmente
no intervalo [a, b].

 Integração numérica de
uma função f(x) num
intervalo [a,b]  cálculo da
área delimitada por essa função,
recorrendo à interpolação
polinomial, como, forma de
obtenção de um polinômio –
pn(x).
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Integração Numérica
 Fórmulas de Newton-Cotes –São fórmulas de integração
do tipo:
b

 f ( x)dx  A f ( x )  A f ( x )  ...  A
a
0 0 1 1 n
f ( xn ),

xi  [a,b],i  0,1,...,n
 Fórmulas de integração (fórmulas de quadratura):
n
I n ( f )   Ai f ( xi )
i 0

 x0 , ... , xn - pontos conhecidos, pertencentes ao intervalo [a, b]


(nós de integração).
 A0 , ... , An - coeficientes a determinar, independentes da função f (x)
(pesos).
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Integração Numérica

 O uso desta técnica decorre do fato de:

 Por vezes, f(x) ser uma função muito difícil de


integrar, contrariamente a um polinômio;

 Conhecer-se o resultado analítico do integral, mas,


seu cálculo é somente aproximado;

A única informação sobre f(x) ser um conjunto de


pares ordenados.

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Integração Numérica

Métodos de integração numérica mais


utilizados

 Fórmulas de Newton-Cotes Fechadas


 Regra dos Trapézios.
 Regra 1/3 de Simpson

 Fórmulas de Newton-Cotes Abertas


 os xi têm de pertencer ao intervalo aberto de a até b

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Regra dos Trapézios
 Regra dos Trapézios Simples - consiste em
considerar um polinômio de primeiro grau que
aproxima uma função f(x), ou seja, n=1.
 Estepolinômio terá a forma y=a0 + a1x e trata-se
da equação que une dois pontos: a=x0 e b=x1.

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Regra dos Trapézios Simples
 Área do trapézio: A=h . (t+T) /2

h - altura do trapézio f(x)

 t - base menor
 T - base maior f(x1) p1(x)

De acordo com a figura:


f(x0)
 h= b – a = x1 – x0 P0

 t= f(a) = f(x0)
 T = f(b) = f(x1)
a = x0 h = b-a b = x1

 Logo, x1

f ( x)dx   f ( x0 )  f ( x1 )
h

x0 2 8
Regra dos Trapézios
3,6
Exercício: Estimar o valor de: dx
I 
3,0
x
Pela regra dos trapézios simples e depois verificar o valor exato da
integral.
a) Pela Regra dos Trapézios Simples:
I = h/2 [f(x0) + f(x1)]
h= x1 – x0 = 3,6 – 3,0 = 0,6
f(x) = 1/x, f(x0) = 1/3 e f(x1) = 1/3,6
I=0,6/2 (1/3 + 1/3,6) = 0,18333
b) Pelo Cálculo Integral:
3,6 3,6
dx
I  x = ln (x) = ln (3,6) – ln (3,0) = 0,18232
3,0
3,0
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Regra dos Trapézios Simples
 Intervalo [a, b] relativamente pequeno
 Aproximação do valor do integral é aceitável.

 Intervalo [a, b] de grande amplitude


 Aproximação defasada.
 Pode-se subdividi-lo em n subintervalos, e em cada um a
função é aproximada por uma função linear.
 A amplitude dos subintervalos será h=(b-a)/n .
 A integral no intervalo é dado pela soma das integrais
definidas pelos subintervalos.
 Regra dos trapézios simples aplicada aos subintervalos.
 Uso da Regra dos Trapézios Composta (Repetida):
soma da área de n trapézios, cada qual definido pelo seu
subintervalo.

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Regra dos Trapézios Composta (Repetida)
 Intervalo [a, b] de grande amplitude.
 Soma da área de n trapézios, cada qual definido pelo
seu sub-intervalo.

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 A Regra aproxima pequenos trechos da curva y = ƒ(x) por
segmentos de reta. Para fazer uma aproximação para a integral
de f de a até b, somamos as áreas ‘assinaladas’ dos trapézios
obtidos pela união do final de cada segmento com o eixo x.

 É interessante observar que aproximar a área sob a função pela


soma de áreas de trapézios é o equivalente a:
 Realizar interpolação linear de f(x), ou seja, ligar os pontos
(xn, yn) com retas.
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Regra dos Trapézios Composta (Repetida)

 Fórmula:
xm

f ( x)dx   f ( x0 )  f ( x1 )   f ( x1 )  f ( x2 )
h h

x0 2 2

 ...   f ( xN 1 )  f ( xN )
h
2
 Só os termos f(x0) e f(xn) não se repetem, assim, esta
fórmula pode ser simplificada em:
xN

f ( x)dx   f ( x0 )  2 f ( x1 )  f ( x2 )  ...  f ( xN 1 )  f ( xN )
h

x0 2
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Regra dos Trapézios Composta (Repetida)
3,6
dx
Exercício: Estimar o valor de: I  
3,0
x

Pela regra dos trapézios repetida, subdividindo o intervalo em 6


subintervalos.
x f(x)=1/x
3.0 0,3333 a=3,0; b=3,6; f(x) = 1/x
3.1 0,3225 h= (b-a)/n = (3,6 – 3,0)/6 = 0,6/6 = 0.1
3.2 0,3135 ITR= h/2 [f(x0) + 2[f(x1)+f(x2)+f(x3)+ f(x4)+f(x5)]+f(x6)]
3.3 0,3030 ITR= 0,18235
3.4 0,2941
3.5 0,2857
3.6 0,2778

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Regra dos Trapézios
4

 (1  x
2 1 / 2
Exemplo: Estimar o valor de ) dx
0
para 02 pontos (Trapézio Simples), 3 e 9 pontos (Repetida)
 Regra dos Trapézios Simples - 2 pontos x y=(1+x²)-1/2
(x0=0.0 e x1=4.0, h=4)
I=h/2(f(x0)+f(x1))=2x(1.00000+0.24254) = 0.0 1.00000
2.48508 0.5 0.89445
 Regra dos Trapézios Composta - 3 pontos 1.0 0.70711
(x0=0.0,x1 =2.0,x2 =4.0, h=(b-a)/n =2
1.5 0.55475
I=h/2(f(x0)+2f(x1)+f(x2)=1x(1.00000+2x0.44722
+ 0.24254) = 2.1369 2.0 0.44722
 Regra dos Trapézios Composta - 9 pontos 2.5 0.37138
(x0=0.0,x1 =2.0,x2 =4.0, h=(b-a)/n =0.5 3.0 0.31623
I=(0.5/2).(f(x0)+2f(x1)+2f(x2)+2f(x3)+2f(x4)+2f(x5) 3.5 0.27473
+2f(x6)+2f(x7)+f(x8)) =2.0936
4.0 0.24254
A aproximação para 9 pontos é melhor,
dado que o valor real é 2.0947. 15
Regra de 1/3 de Simpson
b

 Seja I= a f ( x)dx . Para este caso vamos considerar


novamente uma subdivisão do intervalo [a,b] em um
número de subintervalos n (par).
 A Regra de Simpson faz aproximações para pequenos
trechos de curvas usando arcos parabólicos.

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Regra de 1/3 de Simpson
 Podemos usar a fórmula de Lagrange para estabelecer a
fórmula de integração resultante da aproximação de f(x)
por um polinômio interpolador de grau 2.
 Seja p2(x) que interpola f(x) nos pontos:
 x0 = a
 x 1 = x0 + h
 x2 = x0 + 2h = b

17
Regra de 1/3 de Simpson
 O Polinômio de Lagrange de grau 2 que estabelece a
função de interpolação de f(x) nos pontos [xi,f(xi)] será:
P2(x)=L0(x)f(x0) + L1(x)f(x1)+ L2(x)f(x2)
(x  x1 )(x  x 2 ) (x  x 0 )(x  x 2 )
L 0 (x )  L 1 (x ) 
(x 0  x1 )(x 0  x 2 ) (x1  x 0 )(x1  x 2 )
(x  x 0 )(x  x1 ) x0 = a; x1 = x0 + h;
L 2 (x ) 
(x 2  x 0 )(x 2  x1 ) x2 = x0 + 2h = b

(x0 - x1) = a – (a+h) = -h


(x0 – x2) = a – (a+2h) = -2h
(x1 – x0) = (a+h) - a = h
(x1 – x2) = (a+h) – (a+2h)= -h
(x2 – x0) = (a+2h)-a = 2h
(x2 – x1) = (a+2h)-(a+h) = h
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Regra de 1/3 de Simpson
 O Polinômio será:
(x  x1 )(x  x2 ) (x  x0 )(x  x2 ) (x  x0 )(x  x1 )
P2 (x)  f(x0 )  f(x1 )  f(x2 )
(h)(2h) (h)(h) (2h)(h)

 Então se f(x)  P2(x):

b x2 x
f(x 0 ) 2
 f(x)dx   p2(x)dx  2h2  (x  x1)(x  x2 )dx 
a x0 x0
x x
f(x1 ) 2 f(x2 ) 2
 2
h x0  (x  x 0 )(x  x2 )dx  2 
2h x0
(x  x 0 )(x  x1 )dx  IS

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Regra de 1/3 de Simpson
 As integrais podem ser resolvidas, por exemplo, usando a
mudança das variáveis x – x0 = zh.
 Assim, x = x0 + zh, então
 x – x1 = x0 + zh – (x0 + h) = (z – 1)h
 x – x2 = x0 + zh – (x0 + 2h) = (z – 2)h
e, para
 x = x0 , z = 0; x = x1 , z = 1; x = x2 , z = 2;
 Após essas mudanças, com dx = hdz :

2 2 2
f(x 0 )h f(x2 )h
IS 
2  (z  1)(z  2)dz  f(x1 )h  (z)(z  2)dz 
2
h (z)(z  1)dz
0 0 0

20
Regra de 1/3 de Simpson
 Resolvendo as integrais, obtemos a Regra de 1/3 de
Simpson:
x2
h
x f(x)dx  3 [f(x0 )  4f(x1 )  f(x2 )]
0

h
Is  [f(x 0 )  4f(x1 )  f(x2 )]
3

21
Regra de 1/3 de Simpson
Exercício: Estimar o valor de: 3,6
dx
I 
3,0
x
Pela Regra de 1/3 de Simpson (com dois intervalos) e comparar
com o valor exato da integral.
a) Pela Regra de 1/3 de Simpson:
IS= h/3 [f(x0) + 4f(x1) + f(x2)]
h= (x2 – x0)/2 = (3,6 – 3,0) = 0,6/2 = 0,3
f(x) = 1/x; f(x0) = 1/3,0; f(x1) = 1/3,3 e f(x2) = 1/3,6;
IS =0,3/3 (1/3 +4*(1/3,3) + (1/3,6) = 0,18232
b) Pelo Cálculo Integral:
3,6 3,6
dx
I  x = ln (x) = ln (3,6) – ln (3,0) = 0,18232
3,0
3,0
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Regra de 1/3 de Simpson Repetida
 Pela Regra de Simpson, foram necessários 3 pontos para
a interpolação de Lagrange, o que significou a divisão do
intervalo de integração em 2 subintervalos.
 A Regra de Simpson Repetida consiste em
subdividirmos o intervalo [a, b] em n subintervalos de
amplitude h, onde n é um número par de subintervalos,
pois cada parábola utilizará 03 pontos consecutivos.

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Regra de 1/3 de Simpson Repetida
 Aplica-se então a regra para cada 03 pontos, isto é, a
cada 2 subintervalos obtendo:
b xm m2

 f ( x )dx   f ( x )dx   
x2 k
f ( x )dx 
x2 k  2
a x0 k 1

 f ( x0 )  4f ( x1 )  f ( x2 )  f ( x2 )  4f ( x3 )  f ( x 4 )   
h
3
 f ( xm 2 )  4f ( xm 1 )  f ( xm )

x0 f ( x )dx  3 f ( x0 )  f ( xm )  4f ( x1 )  f ( x3 )    f ( xm1 ) 


xm h

 2f ( x2 )  f ( x 4 )    f ( xm 2 )  ISR


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Exemplo x f(x) A Af(x)
5
Calcular ln(x)dx usando a regra de Simpson, 1,00 0,0000 1 0,0000

1 1,40 0,3365 4 1,3459
usando 10 sub-intervalos.
1,80 0,5878 2 1,1756
51
h  0,4
10 2,20 0,7885 4 3,1538
2,60 0,9555 2 1,9110
h
x0 f(x)dx  3 f(x 0 )  f(xm ) 
xm
3,00 1,0986 4 4,3944

 4f(x1 )  f(x 3 )    f(x m 1 ) 


3,40 1,2238 2 2,4476
3,80 1,3350 4 5,3400
 2f(x2 )  f(x 4 )    f(x m  2 )
4,20 1,4351 2 2,8702
xm h 4,60 1,5261 4 6,1042
x0 f(x)dx  3  Af(x) 5,00 1,6094 1 1,6094

0,4
  30,3522  4,0470  Af(x)  30,3522
3 25
Exercício
3


x
Calcular (xe  1)dx usando a regra de
0
Simpson, para 2, 4 e 6 sub-intervalos.

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