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Caríssimo, parabéns por ter chegado ao quarto e último módulo

do Curso de Atualização Gramatical.

Nesta etapa você terá contato com as últimas novidades da


Língua Portuguesa e participará de modo efetivo para a
construção de Cursos similares a este, fazendo avaliação e
autoavaliação, também opinando, sugerindo e interagindo para
que possamos melhorar a oferta de cursos dessa natureza.

Congratulações por todas as outras etapas vencidas!

Objetivos de Aprendizagem:

Ao final desta unidade, você deve ser capaz de:

- compreender as modificações gramaticais a partir do novo acordo ortográfico.

- fazer uso das novas regras de ortografia em situações práticas.

-reconhecer problemas oriundos do mau emprego das novas regras ortográficas

Vamos começar nosso percurso


com um pouco de história.
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

HISTÓRICO, MOTIVAÇÕES, POLÊMICAS E EXPECTATIVAS.

DISCUSSÃO

A reforma que unifica a ortografia da língua portuguesa já é um fato consumado, mas não faltam
debates, tanto no Brasil quanto em Portugal, sobre sua real necessidade.

Afinal, o que temos a ganhar com o Acordo Ortográfico?

Gilberto Gil: “O acordo ortográfico é benéfico para todos os


usuários da Língua Portuguesa e para sua afirmação como uma
língua mundial de cultura. Adotar o acordo é manter o interesse
vivo na língua. É essencial estabelecer uma ortografia comum, já
que a língua falada é etérea, fluente e todos nós entendemos.”

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O acordo vem coroar o competente e dedicado labor de
linguístas, filólogos de todos os países integrantes da CPLP (Comunidade de Países de Língua
Portuguesa). Ele tem, na verdade, uma importância maior do que pode parecer à primeira vista.”

Marcos Vilaça (Ex-Presidente da ABL): “Hoje é preciso redigir dois documentos na entidades
internacionais: com a grafia de Portugal e do Brasil. Não faz sentido.”

Mauro de Salles Villar (Coautor do dicionário Houaiss): “Nós tínhamos a única língua do Ocidente que
possuía duas formas oficiais de ser escrita. O árabe, por exemplo, é falado em 21 países de maneira
diferente. As todos eles escrevem do mesmo modo. A ortografia é uma convenção que pode ser
simplificada ou complicada. Muitas foram simplificadas no século XIX. Nós fizemos isso no Terceiro
Milênio. Removemos quase 100 anos de imobilidade em direção a uma solução.”

Professor Marcos Bagno (Linguísta brasileiro): “O que interessa no acordo não é a ortografia em si,
mas o papel político que o Brasil tem a desempenhar na comunidade lusófona. Portugal, infinitamente
menos importante que o Brasil no cenário político e econômico mundial, se recusa a ver que quem lidera
a lusofonia, hoje, somos nós. (...) defender o acordo de uniformização ortográfica é defender essa
liderança, é exigir que Portugal pare de se arvorar como fonte „original e pura‟ de irradiação do português
e de decisões internacionais acerca da língua. O português que conta hoje, no mundo, é o nosso. E os
portugueses que enfiem sua viola no saco e parem de ter saudades de um império que começou a ruir
em 1808, senão antes...”
A língua portuguesa é a sétima mais falada no mundo, ficando atrás apenas dos idiomas chinês, hindi,
inglês, espanhol, bengali e árabe.

Ao todo, são oito os países que têm o português como idioma oficial - Portugal, Brasil, Cabo Verde, São
Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste -, e mais de 230 milhões de falantes
no planeta.

HISTÓRIA

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa finalmente entra em vigor 18 anos após sua elaboração. O
Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua
Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia.

O objetivo das mudanças é unificar o idioma - falado oficialmente em oito países e que tem 230 milhões
de falantes no mundo - e disseminar a língua portuguesa.

As novas regras - que mudam o uso do hífen, padronizam palavras, extinguem o trema e a acentuação
em algumas palavras - não são as primeiras mudanças que o idioma já sofreu.

ESTRANHAMENTO

É normal que no começo haja um estranhamento para todo mundo, para quem está escrevendo e para
quem está lendo.

Mas é uma questão de tempo para as pessoas se acostumarem.

Uma das mudanças que devem causar mais estranheza é a retirada do acento do ditongo aberto das
palavras paroxítonas ("ideia", "assembleia", "estreia" etc).

PASSADO

A última reforma da língua portuguesa foi marcada pelas mudanças na acentuação.

No dia 19 de janeiro de 1972, quando começava a vigorar a lei que modificava o vocabulário, a
manchete da Folha de São Paulo foi: "Podada a floresta de acentos", uma referência à "simplificação da
acentuação" da época.

Deixaram de ser usados o acento circunflexo que diferenciava, por exemplo, o substantivo "govêrno" e o
verbo "governo", o acento grave em palavras como "sòmente" e "sòzinho" e o trema facultativo na
palavra "saüdade".
MOTIVAÇÕES

O Acordo segue critérios fonéticos, ou seja, a grafia das palavras obedecendo à pronúncia, em
detrimento de um critério etimológico, tendência que predominou ao longo do século XIX.

É um tentativa de unificar a ortografia do português nos países lusófonos, entretanto deixa a desejar em
alguns casos marcados por interpretação de caráter subjetivo e nos inúmeros casos de dupla grafia –
afinal, unifica-se mas não muito!

POLÊMICA

• Mesmo nos pontos em que o Acordo se propõe a resolver as


divergências, ele não consegue dar conta do problema.
• A acentuação, por exemplo, o Acordo procura eliminar
acentos dos encontros vocálicos abertos, mas só em palavras
paroxítonas.
• Essas particularidades do Acordo prometem dar trabalho
para os professores de língua portuguesa, que terão que
fazer os alunos entenderem que “herói” continua com a
mesma grafia, mas “heroico” perdeu o acento.
• Se a polêmica já é grande no Brasil, é ainda maior em
Portugal.
• Um manifesto-petição on-line rejeitando a adoção do Acordo
já conta com mais de 95.200 assinaturas, incluindo várias
personalidades e estudiosos do país.
• Além de questionar as motivações e os resultados que
podem ser esperados do Acordo, o sentimento de
imperialismo da antiga metrópole em relação à língua aflora
em meio às discussões.

[Digite uma citação do documento ou o resumo de uma


Fique atento: como estamos em um momento de implantação de um
questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em
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“ACORDO ORTOGRÁFICO: A PERSPECTIVA DO DESASTRE.”

“A adopção do Acordo redundará em total benefício do Brasil. Os PALOP (Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa) e Timor ficarão completamente dependentes da edição e das indústrias culturais
brasileiras. E isso virá a contecer em Portugal. No resto do mundo, o Acordo não fará aumentar numa só
página a quantidade de peças traduzidas, numa só pessoa o número de estudantes ou falantes da
língua e num só fórum internacional a utilização dela.” (Vasco Graça Moura)

A preocupação de Vasco Graça também revela um dos maiores temores da indústria portuguesa: ter que
competir com o poderio das editoras brasileiras no mercado africano, até agora bastante fechado a outra
variação do português.

Mas há algo mais preocupante que não está em debate pelos portugueses: os meios de comunicação
portugueses, com a transmissão de programas da televisão brasileira, têm interferido muito na forma de
falar em Portugal, o que deveria incomodá-los muito mais do que o Acordo, porque as mudanças são
mais amplas e atingem um público muito maior. E não estão colocadas sob a forma de regras de lei.

VIAS POLÍTICAS

Outro ponto questionado é o real benefício que a unificação teria em termos políticos e diplomáticos para
os países lusófonos.

Com a reforma o português pode se tornar língua oficial da ONU.

QUE IMPORTÂNCIA TERIA ISSO?

A língua como meio de dominação.

Estratégia para o reconhecimento e


promoção dos países da CPLP.

Formação de projetos mais


ambiciosos (Unilab – Universidade
Federal de Integração Afro-Luso-
Brasileira
EXPECTATIVAS

Espera-se que ocorra o reforço da participação dos países de língua portuguesa em encontros
internacionais, por meio do crescimento do português como idioma de negociação.

Um bom exemplo de como transformar a língua em arma diplomática pode ser observada tanto com o
inglês como com o espanhol.

Mesmo com as variantes registradas entre os vários países falantes de uma língua ou de outra, os dois
idiomas capitalizaram sua afirmação pelo mundo.

Ao contrário de Portugal, a Espanha investiu na expansão e difusão de seu idioma nas ex-colônias,
enquanto os EUA usaram seu poder político e econômico para tornar o inglês uma língua quase
universal.

É difícil estimar o quanto das expectativas que o Brasil depositou no Acordo irão se concretizar.

Sabemos apenas que a língua deveria agir como um elemento unificador entre o “povo português”, que
engloba não apenas Portugal, mas também o Brasil e os países lusófonos do continente africano,
Macau, e Timor Leste.
ALFABETO

• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras

• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.

Como Será??

Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus
derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

TREMA

• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes
próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano

• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência,


eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça

Como Será??

Aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente,


arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

ACENTUAÇÃO

• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas

• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia,
jibóia, apóio, heróico, paranóico

Como Será??

Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia,
apoio, heroico, paranoico
Observações:

• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói,
anéis, papéis.

• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado

• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo

Como Será??

Enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado

• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem

Como Será??

Creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas

• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra
(substantivo), pólo (substantivo)

Como Será??

Para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo),
polo (substantivo)
Tome nota desta observação! Ela é importantíssima

• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do


Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus
derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.

Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.

Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.

Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.

Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.

Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o
uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido
de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)

• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe

Como Será??

Argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar,
apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em
algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:

a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

Exemplos:

• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas,enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.

• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.

Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):

• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção!!

No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo

• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme

Como Será??

• Baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Atenção!!

Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou seguidos de s), o


acento permanece.

Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.


HÍFEN
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos)
terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas

• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-


rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-
regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal,
supra-sensível.

Como Será??

Antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade,


autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal,
ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Muita atenção à
próxima observação!

Observação:• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela
mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação,
super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos)
terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal

• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-


instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura,
intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático,
semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.

Como Será??

Autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução,


contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular,
intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido,
semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Observações:

• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano,
socioeconômico etc.

• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-
humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo)
terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.

• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo,


arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico.

Como Será??

Anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade,


micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal
diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen

• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de
composição• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa,
pára-choque, pára-vento

Como Será??

Mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:

• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui
unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam
espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva,
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Não esqueça que O uso do
hífen permanece...

• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre

• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-
americano, circum-navegação

• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal,
pró-desarmamento, pós-graduação

• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-
oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não deixe de anotar que não


existe mais hífen...

• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou


conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de
visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.

Registre as exceções às regras

Água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-


deus-dará, à queima-roupa.
RESUMO
EMPREGO DO HÍFEN COM PREFIXOS

Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:anti-higiênico, super-homem.

Outros casos

1. Prefi xo terminado em vogal:


• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefi xo terminado em consoante:


• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações

1. Com o prefi xo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-
raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano,
subumanidade.

2. Com os prefi xos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefi xo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia
por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefi xo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.


5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefi xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-
aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-
europeu.

Consoantes não pronunciadas

Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:

• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla

De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas


palavras:• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

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