Construção Neomedievais:
A arquitetura medieval foi desenvolvida durante o período da Idade
Média, ou seja, entre os séculos V e XV. Foi um longo período da
história em que prevaleceu os estilos românico e gótico. Exemplo:
O Castelo de Pierrefonds é original do século XII, no século XVII foi
sitiado e invadido pelas tropas de Richelieu e chegou ao século XIX
em ruínas. Em 1810, foi comprado por Napoleão Bonaparte por 3 mil
francos. Em virtude da redescoberta da arquitetura da Idade Média,
em 1857, o Imperador Napoleão III contrata o arquiteto Eugéne
Viollet-le-Duc para a restauração do edifício. Era para ser uma
simples recuperação no estado das partes habitáveis, devendo
permanecer as ruínas como decoração, mas em 1861, o projeto
ganha amplitude e se faz dele uma residência imperial. Em 1885 os
trabalhos foram paralisados e a decoração das salas permaneceu
inacabadas. O arquiteto não se baseou na história do edifício, mas
inventou e recriou, utilizando vários estilos (ecletismo), exemplo disso
são as galerias renascentistas e as pinturas policromas medievais.
Construções Neoárabes:
O Neoárabe é uma das correntes da arquitectura romântica,
associada ao luxo e ao exótico. Como eram edifícios relativamente
caros, devido essencialmente ao preço da decoração, é menos
frequente que outros tipos de arquitectura historicista. Portugal segue
a tendência internacional, mas devido às peculiaridades da
conjuntura nacional, desenvolve o Neoárabe essencialmente na
segunda metade do século XIX. Temos como exemplos:
O Pavilhão Real, em Brighton na Inglaterra, apresenta cúpulas em
forma de cebola, derivam da arquitetura mongol, é uma metáfora
exótica que representa o Império Britânico. Chaminés disfarçadas de
minaretes e grades trabalhadas em formato de ferradura.
Igreja
Igreja Santa Clotilde (Construções neogoticas)
Muralhas de Carcassone (Construções Neorromânicas)