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PROTOCOLO DE

AVALIAÇÃO E
PREVENÇÃO DE QUEDAS
EM PEDIATRIA

2016
SUMÁRIO

1- Introdução
2- Objetivo
3- Avaliação de risco e prevenção de queda em pediatria
4- Fatores de risco
5- Medidas de prevenção padronizadas
6- Notificações e ações na ocorrência de queda
7- Referências bibliográficas
1- INTRODUÇÃO

A queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à


posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais normalmente gerando
instabilidade adicionada à incapacidade para corrigir o esse deslocamento resultando
ou não em dano.
Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão ou quando,
durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. Ela
pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas,
poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, trocador de fraldas, bebê conforto,
berço, etc.), incluindo vaso sanitário.
Muitos fatores de risco e múltiplas causas interagem como agentes
determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas
recorrentes, impondo a equipe de enfermagem o desafio de identificar e evitar que
elas aconteçam.
Alguns exemplos de queda são:
 Paciente amparado durante a queda (mesmo que não chegue até o chão).
 Paciente escorrega de uma cadeira/ poltrona/ berço/ vaso sanitário para o
chão.
 Paciente se movimenta de maneira não intencional caindo no chão.
 Paciente é encontrado no chão.

2- OBJETIVO

Padronizar a prática da equipe de enfermagem quanto à identificação e


avaliação de pacientes pediátricos internados com risco de quedas, monitoramento,
implantação e documentação de medidas para a prevenção e diminuição de quedas.

3- AVALIAÇÃO DE RISCO E PREVENÇÃO DE QUEDA EM PEDIATRIA

Todos os pacientes pediátricos (até 13 anos) que receberão cuidados neste


serviço, abrangendo todo o período de permanência e todos os ambientes hospitalares
deste hospital, deverão ser avaliados quanto ao risco de queda pelo enfermeiro no
momento na admissão e reavaliados diariamente até o momento de sua alta hospitalar
por meio de escala de avaliação de risco para quedas em pediatria (ANEXO),
observando mudanças no quadro clínico ou situações novas que possam colocá-lo em
risco de queda.

Após a aplicação da escala serão considerados pacientes sem risco se pontuação


até 7 pontos, baixo risco se pontuação 7 a 11 pontos e alto risco se pontuação maior ou
igual a 12 pontos.

Se identificado risco de queda, o enfermeiro deverá:

1- Realizar a sistematização de enfermagem adequada (diagnóstico de


enfermagem, prescrição de enfermagem com aplicação de medidas
preventivas padronizadas e/ou de caráter individualizado, evolução de
enfermagem, documentação de coleta de dados em histórico admissional e
exame físico);
2- Orientar o paciente e/ou acompanhantes responsáveis promovendo um
ambiente seguro e acolhedor;
3- Sinalizar risco de queda: Identificar pulseira de identificação do paciente e
segundo identificador do paciente (placa de identificação de leito) com
círculo adesivo laranja (baixo risco de queda) ou círculo adesivo
vermelho (alto risco de queda).

4- FATORES DE RISCO

 Até 13 anos (conforme escala);


 Alterações neurológicas, problemas respiratórios, anemia, desidratação,
desmaio;
 Transtornos psíquicos ou de comportamento;
 Déficit cognitivo (limitações);
 Fatores ambientais (história de queda anterior, dispositivos de ajuda);
 Cirurgia ou sedação anestésica;
 Uso de medicações (sedativos, laxantes, diuréticos).
5- MEDIDAS DE PREVENÇÃO PADRONIZADAS

 Identificar risco de queda (círculo adesivo em 1º e 2° identificador);


 Transportar conforme rotina (em cadeira de rodas/ macas);
 Manter grades de leito elevadas e incubadoras/portinholas travadas;
 Auxiliar paciente durante o banho;
 Orientar uso de calçados/ chinelo;
 Orientar cuidados com dispositivos invasivos (sondas, cateteres, drenos);
 Manter quartos organizados;
 Documentar orientações realizadas ao paciente e acompanhante
responsável;
 Manter camas em eixo mais baixo possível;
 Manter quarto com iluminação adequada;
 Manter campainha ao alcance do paciente e orientar uso da mesma ao
acompanhante responsável;
 Realizar prescrição de enfermagem com medidas de prevenção para risco
de queda padronizadas/individualizadas;
 Conscientizar a família sobre a importância da presença de
acompanhante durante a internação;
 Orientar a família sobre a importância de comunicar a enfermagem o
período de ausência de acompanhante.

6- NOTIFICAÇÕES E AÇÕES NA OCORRÊNCIA DE QUEDA

 Encaminhar o paciente ao leito;


 Comunicar o enfermeiro de plantão para avaliação e exame físico;
 Solicitar avaliação médica (na ausência do médico responsável solicitar
avaliação do Time de Resposta Rápida);
 Notificar ocorrência de evento adverso em intranet, conforme rotina da
instituição;
 Documentar detalhadamente a ocorrência em relatório de enfermagem;
 Orientar a equipe multidisciplinar quanto à melhoria da assistência e
prevenção de nova ocorrência.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- Estrutura Conceitual da Classificação Internacional sobre Segurança do


Doente, Janeiro 2009.
2- Queda em Pediatria: Um desafio para equipe multidisciplinar, ina Anais
do 2° Congresso Internacional Sabará de Especialidades Pediátricas.
3- Protocolo de Prevenção de Quedas. Ministério da Saúde/ Anvisa/
Fiocruz.
4- Padrões de qualidade dos cuidados de Enfermagem. Projeto : Quedas.
Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE.
5- The humpty Dumpty falls Sacale: s case-control study. JSPN 2009:
14(1): 23-32.
ANEXO

ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RISCO DE QUEDAS

EM PEDIATRIA

Parâmetros Critérios Pontos


Idade Menores de 3 anos 4
De 3 – 7 anos 3
De 7 – 13 anos 2
Mais de 13 anos 1
Gênero Masculino 2
Feminino 1
Diagnóstico Problemas neurológicos 4
Alterações de oxigenação (problemas 3
respiratórios, anemia, desidratação,
anorexia, desmaio ou tontura)
Transtornos psíquicos ou de 2
comportamento
Outro diagnóstico 1
Déficit cognitivo Não conhece suas limitações 3
Esquece suas limitações 2
Orientado em suas próprias capacidades 1
Fatores ambientais História de queda anterior/ ou bebês e 4
crianças em cama
Utiliza dispositivos de ajuda (andador) ou 3
crianças em berço/ mobiliário/
iluminação.
Paciente colocado em cama 2
Paciente deambula 1
Cirurgia ou sedação Dentro de 24 horas 3
anestésica
Dentro de 48 horas 2
Mais de 48 ou nenhum 1
Medicações utilizadas Múltiplo uso de sedações (exclui 3
pacientes em UTI sedados e paralisados)
Sedativos: Hipnóticos, Barbitúricos,
Fenotiazinas, antidepressivos, laxantes,
diuréticos ou narcóticos.
Um dos medicamentos listados acima 2
Outras medicações/ nenhuma 1
TOTAL:

7 : SEM RISCO

8– 11 : BAIXO RISCO

≥ 12 : ALTO RISCO
APROVAÇÕES

______________________________ _________________________________

Giovanna Souza Bruna Cury Borim


Enfermeira Supervisora Emergência Pediátrica Enfermeira CEP HCM

________________________________ _________________________________

Alari Furlan de Jesus Michelle Achar

Coordenadora de Enfermagem HCM Responsável pelo Grupo de Segurança do Paciente


HCM

________________________________ ________________________________

Dr. Paulo Poiatti Dra. Eloisa Aparecida Galão

Diretor Clinico HCM Vice-Diretora Administrativa HCM

________________________________

Dr. Antônio Carlos Gusson

Diretor Administrativo HCM

São José do Rio Preto, SP

Janeiro 2016

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