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Mandado de Segurança
1. INTRODUÇÃO
A nossa ilustre carta magna faz referencia expressa ao mandado de segurança em seu Art.
5, LXIX, que assim reza:
´´ conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado
por hábeas corpus ou hábeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder
for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder
público``
2. CONCEITO DO MANDADO DE SEGURANÇA
Mandado de segurança, ainda vale frisar, é uma ação de rito sumaríssimo, com status de
remédio constitucional, pela qual a pessoa que sofrer ilegalidade ou abuso de poder ou
receio de sofrer-lá, oriundo de autoridade pública ou nos casos em que se é delegado a
terceiros, não amparado por hábeas corpus ou hábeas data, para proteger o direito liquido,
certo e incontestável do impetrante, pode-se utilizar esse remédio.
´´mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a pessoa pode
provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e
certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data, em decorrência de ato de
autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder “( Di Pietro, Maria Sylvia Zanella
/ Direito Administrativo. 1999, p. 612).
Entendemos por direito liquido e certo, aquele em que pode ser comprovado, pelo julgador,
tão logo a impetração do mandado de segurança, não cabendo assim, comprovação
posterior, pois não seria liquido e certo. Cabe salientar, que o mandado de segurança deve
apresentar-se com prova pré-constituida, ou seja, reafirmando o fato de não haver
possibilidade de se juntar prova aos autos após a impetração do mesmo. No entanto, nada
impede que o interessado procure outros meios judiciais, tendo em vista que o mandado de
segurança não obsta o acesso a possíveis vias judiciais.
4. MODALIDADES
Como não só de fatos já ocorridos que se nada o direito, cabe também de prevenir possíveis
ilegalidades passivas de acontecerem, utilizando-se, neste caso, o mandado de segurança
preventivo, que havendo a comprovação de violação ao direito liquido e certo supra
conceituado, poderá ser deferido um pedido de liminar.
O mandado de segurança tem que ser impetrado no prazo de 120( cento e vinte) dias a
contar da ciência do ato, de afronta ao direito liquido e certo, pelo impetrante.
O prazo tem natureza decadencial, não podendo ser interrompido e nem suspenso. Reza o
Art. 18, da Lei 1.533/51:
´´O direito de requerer mandado de segurança, extinguir-se-á decorridos cento e vinte dias
contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado``.
6. CONCESSÃO DA LIMINAR
Até os dias atuais, existe ampla discussão na jurisprudência acerca da concessão da liminar
em mandado de segurança, tendo em vista toda a sua subjetividade e total suscetibilidade.
II – que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando for relevante o fundamento e
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja deferida.
7. NATUREZA JURÍDICA
´´Trata-se de uma ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito líquido e
certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade Pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público``(Moraes, Alexandre/ Direito
Constitucional. 2002, p.164).
8. PROCESSO
a) despacho inicial;
d) autos conclusos;
9. DAS PARTES
10. CONCLUSÃO
11. BIBLIOGRAFIA
De livros
1. ARRUDA ALVIM NETTO, José Manoel de. Anotações sobre medida liminar em
mandado de segurança, RP 39/16-26.
2. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP:
Atlas, 1996.
3. DIDIER JUNIOR, Fredie. "Antecipação parcial e liminar dos efeitos da tutela. Hipótese
concreta. Considerações." Em: Revista Jurídica dos Formandos em Direito da UFBA.
Salvador: Faculdade de Direito da UFBA, 1999, v. V, p. 114.
4. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. – 11. ed. – São Paulo: Atlas,
1999.
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