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II - QUANTO A DEFESA DO ACIDENTE

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação


obedecerá às seguintes normas:

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de


polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e
parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha
intermitente, observadas as seguintes disposições:

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a


proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a
passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se
necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no


passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha


intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de
urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar


com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança,
obedecidas as demais normas deste Código;

Desta forma, entendo que a Administração não pode repassar os riscos da


sua atividade a servidor que age no estrito cumprimento do dever. Onde a
colisão da viatura se deu no curso de uma diligência, em que o servidor
não dirigiu de forma irresponsável, pelo contrário, ao perceber que se
fosse atrás da motocicleta que fugiu na contramão, poderia causar
inúmeros acidentes, decidiu não prosseguir;

Tampouco se pode afirmar que o servidor agiu com negligência ou


imprudência, pois conforme demonstrado por meio de relatório, PDI,
áudio e testemunhas; o servidor estava com o sistema sonoro e luminoso
do giroflex ligado, bem como farol baixo ligado (conforme preceitua a
legislação). E ao perceber que o veículo ao qual fazia acompanhamento,
entrou em uma contramão de uma via movimentada, optou por encerrar
o acompanhamento, freando a viatura, mas infelizmente um terceiro não
estava atento aos acontecimentos e acabou colidindo na viatura, não
tento reflexo, nem perícia suficiente para desviar.

Ademais, conforme relatado em PDI, autos de infrações lavrados e


relatório já anexado ao processo, o condutor da motocicleta não respeitou
o comando de parada, após transitar com o veículo em canteiros centrais,
divisores de pista de rolamento, e acelerou, empreendendo fuga em alta
velocidade, abusando de manobras agressivas para escapar da
abordagem, ultrapassando pelo acostamento, expondo em risco a
segurança dos usuários da via; portanto, já não se tratava de uma mera
infração administrativa, e sim de um flagrante de crime de trânsito, pois
do km 03 ao km 00 da rodovia, existem pontos de ônibus, escola e
aglomeração de pessoas. E o fugitivo passou em alta velocidade por esses
pontos. Tal crime de trânsito é tipificado no art. 311 da LEI Nº 9.503, DE 23
DE SETEMBRO DE 1997.

Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas


proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque
de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação
ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

O incauto incorreu ainda na contravenção penal do art. 34 do DECRETO-LEI


Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941:

Art. 34. Dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas,


pondo em perigo a segurança alheia:

Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de


trezentos mil réis a dois contos de réis.

Inúmeras decisões corroboram o entendimento de que o Estado não pode


repassar os riscos da sua atividade ao servidor. Em recente decisão, a juíza
Eliete de Fátima Guarnieri, da 3ª Vara Cível de Santa Bárbara, ao preferir
sentença que negou pedido de indenização do Estado, frisou que é função
da Polícia Militar fazer o policiamento ostensivo, não havendo qualquer
indício, no caso, de que o policial militar extrapolou os “limites do
razoável”, agindo com excesso injustificável. “Não tem o menor cabimento
que o Estado se volte contra ele para buscar reparação de danos causados
à viatura”, afirmou.

Ainda segundo ela, a condução de uma viatura policial em perseguição


não pode ser comparada a condução de um cidadão que vai buscar o
filho na escola ou vai até um restaurante “com toda a calma do mundo”.
“Aceitar que o Estado faça isso contra um policial militar, por si só,
representa uma postura inaceitável porque está a induzir, indiretamente, a
que ele não mais se envolva em perseguições. Uma vergonha, uma
verdadeira vergonha. Um país sério não se constrói com essa postura
estatal, sem dúvida alguma”, finalizou a juíza.

http://www.amodireito.com.br/2018/03/direito-oab-concursos-juiza-
vergonha-inaceitavel.html?m=1

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