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Eduardo Araujo Couto RA 21031113

Bases Epistemológicas da Ciência Moderna – A1 Matutino

-Com base no vídeo “What is out there?”, responda: A história


da ciência pode auxiliar na formação do cientista?

Com base no vídeo e no conteúdo visto em sala da aula, a história da


ciência pode, e muito, auxiliar na formação do cientista. Isso é de fácil
ilustração com uma famosa frase atribuída a Isaac Newton, completando a
parte que foi colocada no vídeo da BBC (eu pareço ser apenas como uma
criança brincando na areia do mar [...] enquanto o grande oceano da verdade
permanece todo indescoberto diante de mim): se vi mais longe foi por estar de
pé sobre ombros de gigantes. Isso significa que, estudar aqueles que
estudaram e modificaram o conhecimento que temos acerca de um tema, é tão
importante quanto estudar o próprio tema, pois eles com certeza terão algo a
nos dizer.
Para o cientista, primeiramente é essencial responder a fatídica questão:
o que é ciência?. Para tal, deve-se entender de que maneira ela se constituiu,
por exemplo, ao se distanciar dos mitos gregos enquanto filosofia e à maneira
de sua grande revolução ocorrida iniciada no século XVII; além de sua
consolidação e caminho traçado desde então. Por que a criação de um método
foi tão essencial? Por que as evidências empíricas são partes integrantes e,
junto às experiências, se tornaram até a imagem no senso comum sobre a
ciência? Como é possível, partindo aí, que as ciências humanas se afirmem?
Todas essas são perguntas que a história da ciência, tanto enquanto história
das ideias quanto a história de seus autores, pode responder.
A Revolução Científica, ilustrada no vídeo, é um ótimo exemplo:
devemos entender as “descobertas” feitas na época não individualmente, mas
como um todo, atrelado ao seu contexto histórico e movimentos políticos,
sociais, históricos e econômicos: o que seria da “cosmologia” moderna sem os
investimentos dos reis interessados na astrologia?
Michel Foucault foi um autor que trabalhou muito o conceito de
Arqueologia do Saber, onde imagina o campo epistemológico como um grande
terreno arqueológico, com as ideias e os momentos históricos formando as
camadas geológicas. A partir deste cenário, é possível conceber a importância
do estudo da história da ciência para os cientistas: enquanto este pretende
contribuir para o “avanço” do saber, deve entender o que foi “aterrado” até hoje
para perceber como manejar (e como serão manejados) os sedimentos que
vão, por ele e por contemporâneos, se depositar no vasto campo do saber em
suas vidas científicas.

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