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Resumo

Tratando naquilo que diz respeito aos distúrbios hemodinâmicas concretamente da


embolia e o infarto , Dizemos que a embolia acontece quando há presença de um embolo
no vaso sanguíneo em que este embolo pode se apresentar na forma sólida, liquida e
gasosa. E esta embolia é classificado em 5 tipos. Quanto ao processo de resolução de
êmbolos temos a fibronolise e organização, por fim a embolia pode também provocar
isquemia ou infarto. Falando do infarto, define-se como sendo a morte tecidual devido a
falência vascular, quanto a sua morfologia eles podem ser classificados de acordo com a
sua cor em infartos vermelhos e brancos e quanto a presença e ausência da infecção
podem ser classificados em sépticos e assépticos, e os factores que condicionam o
desenvolvimento do infarto são: a natureza do suprimento vascular, tempo do
desenvolvimento da oclusão, vulnerabilidade do tecido a hipoxia e capacidade de
transporte de oxigénio no sangue.

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Introdução
As doenças cardiovasculares constituem a importante causa de morbidade e mortalidade
na sociedade ocidental, como o infarto e a embolia. O infarto é uma morte tecidual
devido a falência vascular. O nosso trabalho concentrar-se-á, no conceito, principais
causas de infarto e embolia, a sua morfologia (infarto vermelho, branco, sépticos e
assépticos). factores que contribuem para o desenvolvimento do infarto e o mecanismo de
formação de diferentes tipos de embolia. Inicialmente daremos uma breve sistematização
acerca dos distúrbios hemodinâmicas.

O grupo espera do leitor usufruir deste belíssimo instrumento, e que o mesmo sirva de um
complemento para quem pretenda entender melhor no que diz respeito ao infarto e
embolia.

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Distúrbios hemodinâmicas
As alterações circulatórias estão relacionadas com distúrbios que a acometem (atacam) a
irrigação sanguínea e o equilibro hídrico. Essas alterações são comuns na clínica médica,
podendo muitas vezes ser causa de morte.

Segundo Guidugli-Neto (1997), os fluídos corporais transitam por três compartimentos:


intracelular, intersticial e intravascular. Esses compartimento encontram-se em
homestase; quando há rompimento desse equilíbrio, surgem alterações que comummente
podem ser agrupadas dentro dos distúrbios circulatórios, compreendem:

 Alterações hídricas intersticiais (edema);


 Alterações no volume sanguíneo (hiperemia, hemorragia e choque);
 Alterações por obstrução intravascular (embolia, trombose, isquemia, e infarto).

EMBOLIA

1.Embolia e êmbolo–Conceito.
Embolia é a obliteração de um vaso sanguíneo ou linfático, à custa de elementos
anormais e insolúveis, carregados pela corrente sanguínea ou pela linfática. O êmbolo é
um a massa intravascular solta, sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue
para um local distante do seu ponto de origem.

2.Classificação dos êmbolos–Constituição.


Gotículas de gordura, bolhas de nitrogénio, detritos arterioscleróticos, fragmentos de
tumor, fragmentos de medula óssea e ainda corpos estranhos.

3. O mecanismo de formação dos diferentes tipos de embolia:

a) Embolia pulmonar–Fisiopatogenia.

Ocorre quando trombos fragmentados derivados de trombos venosos profundos são


transportados através de canais progressivamente maiores para o lado direito do coração
para colidir na vasculatura arterial pulmonar. Dependendo do tamanho, o êmbolo pode
ocluir a artéria pulmonar principal, impactar-se através da bifurcação da artéria pulmonar
ou distribuir- se nas arteríolas menores ramificadas.

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b) Tromboembolismo sistémico

Consiste em êmbolos na circulação arterial, advindos de trombos murais intracardíacos, a


neurismas aórticos, trombos nas placas arterioscleróticas úlcera das ou fragmentação
na vegetação da válvula. Podem se percorrer vários locais, mas com grande ocorrência
em extremidades inferiores e cérebro. As consequências dependem da vulnerabilidade à
isquemia, do calibre do vaso ocluído e da existência de suprimento colateral. Na maioria
das vezes causa infarto nos tecidos afectados.

c) Embolia gordurosa e de medula óssea

Os grânulos podem ser encontrados na circulação e ser impactados na vasculatura


pulmonar após a fractura de ossos longos ou nos casos de trauma de tecidos moles e
queimaduras. A gordura e as células associadas podem entrar na circulação após a ruptura
dos sinusóides vasculares medulares ou das vénulas. Ocorre principalmente em
indivíduos com lesões ósseas graves(destes,10%apresentam achados clínicos).

d) Embolia gasosa

Na circulação, bolhas gasosas podem juntar-se e formar massas espumosas capazes de


obstruir o fluxo vascular. Essas bolhas gasosas podem ser introduzidas por técnicas
incorrectas no momento de aplicar remédios por punção venosa, por exemplo.

e) Embolia do líquido amniótico

Consiste na entrada de líquido amniótico na circulação materna antes ou durante o parto.


Uma complicação séria que ocorre cerca de 1 em cada 50.000 partos. Parece ocorrer
ruptura das membranas da placenta que se estendem até as veias do útero ,permitindo a
entrada do líquido amniótico na circulação.

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4. Processos de resolução dos êmbolos.
Dois processos são usados na resolução de êmbolos fibrinólise e organização. A
fibrinólise começa a actuar desde o início da formação e quando não é suficiente para
resolver se utiliza organização e incorporação ,aderindo-o à parede venosa.

5.Complicações das embolias.


Quando um êmbolo se aloja em um vaso ,impedindo a passagem de sangue de forma total
ou parcial, umas das principais complicações que se pode ter é a necrose isquêmica
(infarto) do tecido distal.

INFARTO

Conceito de infarto.
Um infarto é uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suprimento arterial
ou da drenagem venosa.

1. Classificação morfológica dos infartos.

Infarto Branco: É uma obstrução arterial em órgãos como coração, rins, baço e cérebro,
que possuem pouca circulação colateral.

InfartoVermelho: Infarto vermelho é uma área avermelhada devido à intensa hemoragia,


que ocorre em órgãos frouxos como o pulmão, com intensa circulação colateral. Este tipo
de infarto pode ser causado por obstrução arterial ou venosa.

Locais de maiores ocorrências.


A localização do infarto depende da artéria obstruída, pois cada artéria coronária irriga
uma área do coração.

Mecanismo de formação.
A principal causa de infarto agudo do miocárdio é a aterosclerose, que é a deposição de
placas de gordura nas paredes das artérias coronárias. Quando uma dessas placas se
rompe, ocorre a formação de um coágulo que acaba interrompendo o fluxo sanguíneo. O

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infarto também pode ser causado por uma contracção súbita da parede da artéria que
interrompe a circulação sanguínea ou ainda pode decorrer do desprendimento de um
coágulo formado dentro do coração que fica alojado dentro da artéria coronária.

Morfologia dos infartos.


Os infartos são classificados de acordo com a sua cor: vermelhos(hemorrágicos) ou
brancos(anémicos) e à presença ou ausência de infecção:Sépticos ou assépticos.

Infartos vermelhos-Esses tipos de infartos ocorrem:

a) Com oclusões venosas, por exemplo, no ovário, em tecidos frouxos(por exemplo,


no pulmão)onde o sangue pode acumular-se na zona enfartada;
b) Em tecidos com circulação dupla (por exemplo, pulmão e no intestino) que
permite o fluxo sanguíneo de vaso paralelo desobstruído, na zona;
c) Em tecido previamente congestionados pelo fluxo venoso lento e quando o fluxo
e restabelecido ao lado prévio de oclusão e necrose arterial(por exemplo, após
angioplastia de uma obstrução arterial).

Infartos brancos : Ocorrem com oclusões arteriais em órgão sólidos com circulação
arterial terminal em órgão sólidos arterial terminal(por exemplo, o coração e rim)e onda a
densidade do tecido limitada a penetração de sangue dos leitos capilares adjacentes para a
área necrótica.

Infartos sépticos– quando há grande presença bacteriana se proliferando no local


infartado.

Infartos assépticos- quando há ausência de proliferação bacteriana, e sem resposta


inflamatória.

6. Os factores que influenciam o desenvolvimento do infarto


A oclusão de uma artéria ou veia pode ter pequena ou nenhum efeito sobre o tecido
envolvido ou pode causar a morte desses tecidos, e causar também a morte da pessoa. Os
principais factores incluem:

 A natureza do suprimento vascular;


 Tempo de desenvolvimento da oclusão;

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 Vulnerabilidade do tecido a hipóxia;
 Capacidade de transporte do oxigénio no sangue.

1. Natureza de suprimento vascular:


Um dos factores mais importante para determinar se a oclusão dos vasos causara danos é
a disponibilidade de um suprimento sanguíneo alternativo. Os pulmões têm um duplo
suprimento sanguíneo arterial(pulmonar e brônquico), portanto o bloqueio de um
pequeno ramo da árvore arterial pulmonar pode não ter efeito em uma pessoa jovem que
possui a circulação brônquica normal. O fígado, com sua circulação dupla (a da artéria
hepática e a da veia porta); e a mão e o antebraço com seu suprimento arterial
duplo(radial e ulnar) são relativamente mais resistentes ao infarto. Em contra partida as
circulação renal e esplénica são arterial-terminal, e a obstrução vascular, geralmente,
provoca a morte dos tecidos.

2. Tempo de desenvolvimento de oclusão:

A oclusão que se desenvolve lentamente possui menor tendência a causar infarto , pois
promovem uma oportunidade para o desenvolvimento de veias alternativas do fluxo e
canais. Por exemplo, as pequenas anastomoses interarteriolares normalmente com ocluso
funcional mínimo interconectam as três artérias coronárias principais do coração. Se
apenas uma das coronárias for ocluída lentamente(por ex. pela invasão de uma placa
aterosclerótica), o fluxo dentro desta circulação colateral pode aumentar o suficiente para
impedir o infarto, mesmo que a artéria coronária principal esteja eventualmente ocluída.

3. Vulnerabilidade do tecido a hipóxia:

A suscetividade a hipóxia influencia a probabilidade de um infarto. Os neurónios do


sistema nervoso sofrem lesão irreversível quando privados do seu suprimento durante 3-4
minutos. Em contra partida os fibroblastos no miocárdio não são afectados, sendo muito
resistentes a hipóxia. As células epiteliais dos túbulos renais proximais são mais
vulneráveis.

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4. Capacidade de transporte do oxigénio no sangue:

A obstrução parcial de um pequeno vaso que não apresentaria nenhum efeito em um


Individuo normal, pode causar um infarto em um paciente anémico o cianótico.

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Conclusão
Após a realização deste trabalho foi possível concluir que o infarto pode ser condicionado
por 4 (quatro) factores, e que o infarto não ocorre somente no coração, existem infarto
pulmonares, cerebral, dos rins, do fígado, ovário e entre outros. Dentre as várias causas
do infarto importa referir que a principal é a oclusão do suprimento arterial ou da
drenagem venosa, não só mas também, concluímos que existe 5(cinco) mecanismos para
a formação de diferentes tipos de embolia e que a complicação da embolia pode levar ao
infarto.

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Referencias Bibliográficas

1.ROBBINS, Stanley L (et al.). Patologia-bases patológicas das doenças 8a edição.


Rio de janeiro: Guanabara Koogan. 2011

2. Braunwald, Tratado de Cardiologia; 8 a edição espanhola, Elsevier, 2009

Table of Contents
Resumo 1

Introdução............................................................................................................................2

Distúrbios hemodinâmicas...................................................................................................3

EMBOLIA...........................................................................................................................3
1.Embolia e êmbolo–Conceito.........................................................................................3

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2.Classificação dos êmbolos–Constituição......................................................................3
4. Processos de resolução dos êmbolos...........................................................................5

INFARTO.............................................................................................................................5
Conceito de infarto..........................................................................................................5
Mecanismo de formação..................................................................................................5
Morfologia dos infartos...................................................................................................6
6. Os factores que influenciam o desenvolvimento do infarto........................................6
1. Natureza de suprimento vascular:.............................................................................7

Conclusão............................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas.................................................................................................10

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