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Podemos definir a ciência como o conjunto organizado dos conhecimentos

disponíveis pela humanidade, ou de uma maneira mais particular, o conjunto de


conhecimentos relativos a um determinado objeto ou fenômeno. Portanto, existe uma estreita
relação entre ciência e conhecimento.
A ciência representa um grande patrimônio da humanidade obtido ao longo da
evolução numa trabalhosa conquista através do constante aperfeiçoamento do pensamento.
Desde o início dos tempos o homem procura interpretar os fenômenos que o rodeiam, busca
conhecer o meio em que se insere e tenta explicar os acontecimentos de seu dia a dia.
Mas o que é conhecer? É uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece
e o objeto ou fenômeno alvo da pesquisa. Os povos da antigüidade faziam “o conhecer”
mediante a catalogação de observações feitas, sem uma tentativa de inter-relacionamento dos
fatos e sem tentar predizer efeitos invocando as causas que o motivaram. Foram os gregos
que deram o próximo passo: foram além da catalogação dos fatos para chegar ao pensamento
científico, ou seja, o exercício de atividade intelectual no sentido de procurar conhecer as
causas motivadoras dos efeitos anotados. Esta história caracteriza bem a passagem do simples
registro de fatos para a determinação do porquê dos dados:
No século III a.C., a grande metrópole do Oriente Próximo
era a cidade egípcia de Alexandria. A maior riqueza da cidade
era a sua biblioteca, que deveria conter meio milhão de
volumes de pergaminho e papiro escritos a mão. Vivia nesta
cidade um 8
homem chamado Heratótenes que, durante alguns anos foi
diretor da grande biblioteca.
Um dia, Heratóstenes, lendo um dos papiros depositados na
biblioteca, deparou-se com o seguinte registro: “na fronteira
avançada do sul de Siena, próximo à catarata do Nilo, ao
meio-dia de 21 de junho, as varetas retas e verticais não
produziam sombra.” Era um registro, como milhares que
deveriam existir na biblioteca, que qualquer outra pessoa
facilmente ignoraria. Que importância poderia ter a sombra
de uma vareta nos acontecimentos do dia-a-dia.
Mas Heratótenes era um cientista; repetiu a experiência em
Alexandria e constatou que ao meio-dia de 21 de abril existia
sombra. Perguntou a si mesmo: como uma vareta em Siena
não tinha sombra, e em Alexandria, mais ao norte, tinha uma
sombra pronunciada? E raciocinou: se admitirmos que as
duas varetas não produzam sombra para um mesmo instante,
seria perfeitamente compreensível, admitindo-se a Terra
como plana. O sol estaria na vertical. Se as duas varetas
produzissem sombras iguais, isto também faria sentido em
uma terra plana: os raios do sol estariam inclinados no
mesmo ângulo. Mas o que fazia com que, num mesmo
momento, não houvesse sombra em Siena e sim em
Alexandria?
A única resposta possível, ele concluiu, era que a superfície
da Terra era curva. Calculou também que, pela diferença nos
comprimentos das sombras, o ângulo entre Alexandria e Siena
deveria ser de sete graus em relação ao centro da Terra.
Heratóstenes alugou um homem para medir a distância entre
Alexandria e Siena (em passos), resultando em 800
quilômetros, e concluiu que a circunferência da terra era de
40.000 km.
Os únicos instrumentos de Heratóstenes eram varetas, olhos,
pés e cérebro, além de uma inclinação para experiências.
Com eles deduziu a circunferência da Terra com erro de
poucos por cento, um feito notável há 2.200 anos. Foi a
primeira pessoa a medir com precisão o tamanho do planeta.
Sagan, 1989.
2. - Os quatro tipos de conhecimento
Segundo Trujillo CIENTIFICO FILOSÓFICO RELIGIOSO
(1974), o conhecimento (TEOLÓGICO)
humano pode ser
classificado em :
POPULAR
valorativo real (factual) valorativo Valorativo
reflexivo contingente racional Inspiracional
assistemático sistemático sistemático Sistemático
verificável verificável não verificável não verificável
falível falível infalível infalível
inexato aprox. exato exato exato

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