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O mecanismo subjacente à operação de Extracção baseia-se no Equilíbrio Líquido/Líquido.

A remoção do
componente da mistura que se pretende separar (soluto) é induzida pela adição de um novo composto ao
sistema (solvente), o qual tem mais afinidade para o soluto do que o diluente onde este estava inicialmente
dissolvido (alimentação). Por outro lado, o solvente adicionado deve ser tão imiscível quanto possível com o
diluente da alimentação. É esta diferença de solubilidade que permite a separação, ou seja, que o soluto seja
retirado à alimentação. Quanto maior a diferença de solubilidades mais fácil é a separação. As correntes que
deixam cada unidade do extractor supõem-se em equilíbrio.

Extracção Supercrítica, quando o processo de extracção é conduzido em condições extremas de pressão e


temperatura (temperaturas extremamente negativas) o que permite usar como solventes substâncias que são
gases à pressão e temperatura ambiente, como é o caso do CO2. Deste modo evita-se a utilização dos
solventes orgânicos característicos dos processos extractivos, embora com custos económicos acrescidos, pelo
que estes processos usam-se apenas na purificação de compostos de alto valor acrescentado. Nos processos
de extracção mais comuns a operação decorre normalmente à pressão atmosférica e à temperatura ambiente.

optando-se geralmente por esta operação apenas quando a destilação não é uma opção viável (caso das
misturas com compostos com volatilidades relativas próximas da unidade, com azeótropos ou com compostos
sensíveis à temperatura). De facto, a extracção, só por si, não resolve totalmente o problema da separação,
sendo necessário, posteriormente, separar o soluto do novo solvente.

Outra situação onde faz sentido recorrer à extracção é no tratamento de misturas aquosas pouco concentradas.
Extrai-se o soluto com um solvente volátil e destila-se, posteriormente, a fase do solvente, com custos
energéticos substancialmente mais baixos.

O agente da separação na extracção é o novo líquido/solvente que se adiciona, enquanto que na destilação é o
calor que se fornece ao processo, o qual dá origem a uma nova fase, desta vez vapor. Assim, a extracção é,
normalmente, uma operação isotérmica enquanto na destilação existe, necessariamente, variação de
temperatura ao longo do processo.

Quando, para tratar uma dada mistura, tanto a destilação como a extracção são opções viáveis, a escolha recai,
normalmente, sobre a destilação. Se é certo que a destilação é energeticamente mais exigente, também é certo
que, normalmente, a extracção sozinha não resolve o problema tendo de ser seguida de uma destilação para
separar o soluto do novo solvente onde está dissolvido, dado que a extracção não conduz, por norma, a
produtos muito concentrados.
Para projectar o equipamento de extracção recorre-se também, normalmente, ao conceito de Andar em
Equilíbrio e, assim, supõe-se que o extracto e o resíduo resultantes de cada unidade de mistura estão em
equilíbrio.

Na extracção não se usam, normalmente operações em co-corrente pois nesse caso a driving-force fica muito
pequena no final do processo. No caso da extracção em contra-corrente a driving-force para a transferência de
massa (diferença de concentração entre as duas fases) mantém-se praticamente constante ao longo de todo o
processo.

Em alternativa, usa-se frequentemente em extracção a Operação em Corrente Cruzada embora neste caso os
gastos com solvente sejam mais elevados.

Um parâmetro importante a ter em conta na selecção do solvente para a extracção é o Coeficiente de


Partiçãoou Razão de Equilíbrio (K) do soluto entre as duas fases líquidas (solvente adicionado ao processo e
diluente da alimentação). Quando se define Ki para o soluto C, interessa que ele seja o mais diferente da
unidade possível.

O ponto P é designado por Ponto Crítico ou Plait Point e corresponde a ter um extracto e um resíduo em
equilíbrio com a mesma composição, o que implica que, para estas condições, a extracção é impossível.

A curva binodal separa a zona de miscibilidade parcial dos componentes A e B (abaixo da binodal), da zona de
miscibilidade total (acima da binodal).

O sistema ternário representado na Figura é do tipo I (uma só zona de miscibilidade parcial). Existem sistemas
com duas ou três zonas de miscibilidade parcial. A separação é normalmente mais fácil para os sistemas tipo I.
Por vezes, variando a temperatura, pode passar-se de um sistema tipo III a um tipo II ou tipo I.

Para o projecto do equipamento de extracção é necessário fixar as condições operatórias que se seguem:

 Temperatura de operação;
 Pressão de operação;
 Caudal e composição da alimentação;
 Tempo de residência
 Seleccionar o solvente da extracção (muito importante).
A temperatura deve ser suficientemente alta para que os componentes sejam todos solúveis, mas também
suficientemente baixa para que a zona de miscibilidade parcial seja apreciável. A temperatura pode ser uma
variável a manipular para alterar a selectividade do solvente, e ajuda ainda a controlar a viscosidade. A pressão
geralmente tem pouca influência.

Escolha do solvente

 Selectividade – afinidade para o soluto C e não para o diluente A. Se a selectividade for 1 não haverá
separação.
 Imiscibilidade com o diluente A (deve ser o mais elevada possível). A imiscibilidade de A e B facilita a
separação das fases.
 Densidade – quanto maior a diferença de densidade entre solvente e diluente, mais fácil a separação das
fases.
 Facilidade de recuperação do solvente – o solvente tem, em geral, de ser posteriormente recuperado do
extracto para reutilização, e também para se obter o soluto com um grau de pureza mais elevado. Esta
recuperação é, normalmente, efectuada por destilação. Assim, por esta razão, há que ter também em conta
os seguintes parâmetros relativos ao solvente: volatilidade relativa solvente/soluto (tão alta quanto possível);
temperatura de ebulição do solvente (tão baixa quanto possível para minimizar os custos energéticos da
destilação); não deve haver formação de azeótropos com o soluto.
 Outras propriedades a ter em conta – viscosidade, tensão superficial, estabilidade química, reactividade
(não pode reagir com o diluente da alimentação), toxicidade e, finalmente o custo.

O equipamento clássico de extracção são os Misturadores-Decantadores. Podemos ter séries de misturadores-


decantadores operando em corrente cruzada ou contra-corrente, os quais consistem em tanques de agitação
seguidos de tanques de decantação. No caso dos processos descontínuos, as duas etapas podem ocorrer no
mesmo tanque. Este tipo de equipamento é usado quando o número de andares requerido para a separação é
pequeno. Cada conjunto misturador-decantador corresponde a um andar do processo. Estes equipamentos são
equipamentos de grande porte e, como tal, o número de unidades não pode ser muito elevado. Permitem
tempos de residência elevados, assim como tratar caudais apreciáveis.

A intensidade de mistura requerida depende de várias variáveis como seja a viscosidade, tensão superficial
e diferença de densidade das fases em contacto. Uma taxa baixa de mistura dá origem a gotas grandes e,
como tal, diminui a área interfacial dificultando a extracção. Mistura muito intensa conduz à formação de
gotas muito pequenas o que facilita a transferência de massa mas dificulta a decantação.

O objectivo do equipamento de extracção é misturar as duas fases, formar e manter as gotas da fase
dispersa e, subsequentemente, separar as duas fases. Na extracção o equilíbrio é controlado pelo tamanho
da maior gota no equipamento, enquanto que a decantação é controlada pelo tamanho da menor gota.

Em colunas de extração sempre usa contracorrente.


As Colunas Estáticas dependem dos Internals para criar turbulência, formar as gotas e promover a transferência
de massa.
Nas colunas de extracção o líquido mais denso entra sempre no topo da coluna, enquanto que o mais leve entra
na base.

Faz parte do projecto de uma coluna de extracção a selecção de qual é a fase contínua e qual a fase dispersa.
Normalmente a fase com menor viscosidade será a fase contínua. Adicionalmente, um dos critérios para
escolher a fase dispersa é o valor do caudal. A fase a que corresponde o maior caudal é escolhida normalmente
para fase dispersa para aumentar a área interfacial e a turbulência.

O projecto do equipamento de extracção passa pela determinação do número de andares em equilíbrio após
definição do solvente a usar e das condições de operação (pressão e temperatura), e também pela
determinação da altura e do diâmetro da coluna ou das características do sistema misturador/decantador.

Um parâmetro importante do projecto é a selecção do caudal de solvente. Quanto maior o caudal de solvente
menor o número de andares que o extractor tem de ter. Existe um valor mínimo para o caudal de solvente
(Smínimo) o qual corresponde à existência de uma pinch zone no extractor. Significa isto que nessa zona tie
lines e linhas dos balanços mássicos coincidem, de tal maneira que é necessário um número infinito de andares
para ultrapassar essa região do extractor, e chegar à composição pretendida para o resíduo. Assim, o Caudal
Mínimo de Solvente implica um Número Infinito de Andares Teóricos para o extractor e, como tal, o cálculo de
Smínimo tem por base este pressuposto.

O diâmetro da coluna de extracção tem de ser suficientemente elevado para deixar escoar as duas fases ao
longo da coluna sem haver inundação.

Quando seleccionar a Extracção Líquido/Líquido

A separação por Extracção Líquido/Líquido é normalmente atractiva e como tal a opção escolhida, quando:

 O composto a separar existe em pequena quantidade;


 O composto a separar tem ponto de ebulição muito elevado;
 Se pretende separar misturas aquosas com grande percentagem de água (como a entalpia de vaporização
da água é elevada a destilação implicaria grandes consumos energéticos);
 Se pretende recuperar compostos sensíveis à temperatura (a extracção pode ser mais económica do que a
destilação sob vácuo);
 Se pretende separar compostos com ponto de ebulição muito próximos;
 Se pretende separar misturas que dão origem a azeótropos.
IMISCIBILIDADE TOTAL:
os balanços serão escritos referidos ao caudal de B (extractos), o qual será constante ao longo do extractor, e
referidos ao caudal de A (resíduos) o qual também é constante ao longo do processo.

Corrente cruzada: Neste modo de operação existe uma corrente de solvente fresco que entra em cada andar.

Verifica-se que não interessa aumentar muito o número de andares do extractor porque a partir de um valor de
N relativamente baixo não se consegue diminuir mais o caudal de solvente necessário. Na extracção em
corrente cruzada o número de andares teóricos não costuma ir além de 3.

Contra corrente: factor de extracção e é um parâmetro importante no projecto de sistemas de extracção. Para
um determinado número de andares, quanto maior E maior será a razão de redução (X F/XN) conseguida e mais
fácil a extracção. Se E for inferior a 1.3 a extracção será muito difícil.

INFLUÊNCIA DA RAZÃO SOLVENTE/ALIMENTAÇÃO

Quando aumentamos o caudal de solvente no extractor A/B diminui e a linha operatória dos balanços
mássicos fica mais afastada da curva de equilíbrio (ver Figura 8 ), diminuindo o número de andares teóricos
necessários à extracção, para uma determinada razão de redução (XF/XN).
Existe um valor mínimo do caudal de solvente, Smin (ou Bmin), abaixo do qual a extracção não é possível. Esse
valor do caudal corresponde a ter um extracto E1 em equilíbrio com a alimentação F. Para o caudal mínimo de
solvente obtemos o extracto mais concentrado possível.

COMPARAÇÃO ENTRE CORRENTE CRUZADA E CONTRA-CORRENTE

Para o mesmo valor de N, a contra-corrente tem um melhor desempenho que a corrente cruzada.

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