2012
SUMÁRIO
7. COMENTÁRIOS.
9. APLICAÇÃO E CONCLUSÃO.
10. B I B L I O G R A F I A.
4. Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e preciosa,
5. Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa
espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
6. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum,
envergonhado.
7. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para
os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a
principal pedra, angular.
8. e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na
palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.
9. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10. Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus,
que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes
misericórdia.
(Almeida Revista e Atualizada.).
ΠΕΤΡΟΥ Α 2 4-10.
Pedro - Que antes ele e seu irmão André eram simples homens
pescadores de peixes, o Senhor Jesus os convocou: "Sigam-me, e eu vos farei
pescadores de homens. No mesmo instante eles deixaram as redes e o
seguiram" Marcos 1:16-18.
Esta epístola começa com a frase: - Eu, PEDRO, APÓSTOLO DE JESUS
CRISTO, “1 Pedro 1.1”. Pedro é a primeira epístola (carta) do apóstolo Pedro,
um dos livros do Novo Testamento da Bíblia. Pedro ele é o bem conhecido
apóstolo dos Evangelhos e de Atos é confirmado tanto por evidências internas
como externas. O autor descreve a si próprio como testemunha dos
sofrimentos de Cristo (1 Pedro 5:1), e existem vários ecos dos ensinamentos e
dos feitos de Jesus na epístola (p.ex. 1Pedro 5:2-3; João 21:15-17). Vários
paralelos de pensamentos e frases entre 1 Pedro e os discursos de Pedro em
Atos dão ainda mais apoio adicional à autoria de Pedro (p. ex. 1Pedro 2:7-8;
Atos 4:10-11).
É provável que essa carta tenha sido escrita entre 60 a 65 da era
cristã. A primeira carta de Pedro foi provavelmente redigida na comunidade
judeu-cristã de Roma, e que estavam passando pela perseguição de Nero aos
cristãos, 64-67 d.c. E, que era muito pesada em Roma e seus arredores,
porém não generalizada em todo império. Entretanto, o exemplo do imperador
incentivava os inimigos dos cristãos, em toda parte, a se prevalecer do mais
leve pretexto para perseguí-los. Esta carta foi atribuída ao apóstolo Pedro que,
no final do primeiro século cristão, quando foi escrita a carta, já havia se
tornado uma figura de grande prestígio em toda a Igreja. Como o primeiro entre
os apóstolos e como mártir em Roma, sua palavra tinha credibilidade.
Estas carta foi escrita a partir da Igreja sediada na Babilônia, pseudônimo para
Roma (1Pd 5,13), centro do poder-dominação, dirige-se às comunidades
dispersas na periferia do Império. Esta bela carta foi escrita às cinco províncias
da Ásia Menor: Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. A Carta de Pedro é
escrita para os crentes nesses lugares, para encorajá-los e confirmar a fé em
Jesus Cristo. Quando houve a perseguição dos judaizantes em Jerusalém, os
crentes foram dispersos indo por todas as partes pregando a mensagem da
Salvação. Pode-se daí deduzir que os destinatários da Primeira Carta de Pedro
eram comunidades sujeitas a muitos tipos de sofrimento, já que o autor insiste
nesse tema, que se torna central na carta. Em 4.1-5,11, há uma forte exortação
a resistir no sofrimento imposto por vizinhos pagãos, por patrões injustos, por
maridos patriarcais. O dilema está em seguir a inspiração da fé e não se
acomodar ao modo de vida dos pagãos ou, quem sabe, até mesmo isolar-se,
fugindo da convivência conflituosa com estranhos em uma cultura hostil.
Pedro ao escrever aos crentes judeus que estavam lutando nas perseguições,
os encoraja a se conduzirem corajosamente pela Pessoa e programa de Cristo.
Tanto seu caráter quanto sua conduta deve estar acima de reprovação. Tendo
nascido novamente para uma fé viva, eles devem imitar Aquele que é Santo e
que os chamou. O fruto desse caráter será a conduta enraizada na submissão:
dos cidadãos aos governantes, dos servos aos senhores, das esposas aos
maridos, dos maridos às esposas e de um crente ao outro. Somente quando a
submissão é completamente compreendida é que Pedro trata da difícil área do
sofrimento. Os cristãos não devem achar estranhos “o fogo ardente que surge
no meio de vós, destinado a provar-nos, como se alguma coisa extraordinária
estivesse acontecendo” (4.12), mas devem se regozijar por participarem do
sofrimento de Cristo. Essa resposta à vida é verdadeiramente o clímax da
nossa submissão à boa mão de Deus. O autor exorta a comunidade a ser
dirigida pela lógica do amor; assim como o Servo sofredor se torna luz para as
nações e é sinal de salvação. Humilhado, não humilha; pisado, não revida;
violentado, não violenta; caluniado, não calunia; difamado, não difama;
excluído, não exclui; marginalizado, não marginaliza; desprezado, não
despreza. Os principais temas abordados na revelação do Senhor ao Apostolo
Pedro são: Esperança da Salvação; Santidade dos Filhos de Deus; Boa
conduta do cristão; Deveres domésticos; Amor fraternal; Paciência na aflição,
segundo exemplo de Jesus; Deveres dos líderes; Humildade e vigilância.
Trata-se de enfrentar a situação de cabeça erguida num momento em que nem
se pensa em mudá-la a partir da realidade de um grupo tão pequeno e sem
nenhuma influência social reconhecida.
3º) Veja o contexto maior = capitulo ou fragmento.
Os versículos 1-3 são os que compõem a perícope, com mais ênfase para o
versículo 1º.
Na vida dos recém-nascidos, a alegria e a esperança querem instalar-se, pois
vivem como regenerados para uma viva esperança mediante a ressurreição de
Jesus Cristo (1.3).
Vv. 1-3 — A epístola é dirigida às comunidades da Ásia Menor. Os membros,
atingidos pela palavra de Deus, passaram pelo processo da nova vida e do
batismo. São membros integrados na comunidade pelo batismo. Tornaram-se
diferentes dos demais. Arrancados das trevas, foram implantados numa nova
vivência. Alimentados pelo genuíno leite espiritual, vivem em comunhão de vida
com Deus e com os irmãos. Aconteceu uma transformação fundamental, que
as deixou como crianças recém-nascidas. São pessoas diferentes, novas. Para
elas não valem mais as velhas práticas. E, para vencer e superar o dolo, a
malícia e a hipocrisia, deve alimentar-se, continuamente, do genuíno leite
espiritual: A Palavra de Deus. Devem ser na vida o que se tornaram pelo
batismo: raça eleita, nação santa, sacerdócio real e casa espiritual. O
batismo não passa despercebido. Ele não é uma cerimonia bonita, passageira
e amanhã esquecida, sem valor e significação. Ele quer ser vivido por
nós. Então, o ser implantado no corpo, na comunhão como sacerdócio real,
tem sua alusão e dinamização pelo genuíno leite espiritual. Despojados da
maldade, a Palavra de Deus nos conduz no crescimento para a salvação.
Os membros aos quais se dirige a epístola de Pedro tiveram a experiência do
antes da regeneração e do depois do próprio renascimento. Eles tinham todos
os parâmetros para avaliar o velho e o novo estado de vida, para saber o
quanto o Senhor é bondoso (v. 3).
7º) Comentários.