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Aprenda a definir uma atmosfera

explosiva e uma área classificada


Ambas são de extrema importância, cabendo às empresas


a responsabilidade de assegurar a segurança dos
trabalhadores, sob pena de indenizações em casos de
acidentes e multas por descumprirem as normas de
trabalho vigentes.
As normas de segurança do trabalho criadas nos últimos anos vêm melhorando
significativamente as condições de trabalho, trazendo benefícios tanto para a
classe empresarial quanto para os profissionais. As empresas vêm investindo,
cada vez mais, para tornar o ambiente de trabalho mais seguro com o intuito de
diminuir a ocorrência de acidentes, principalmente em locais que exigem mais
cuidados como, por exemplo, numa atmosfera explosiva.
Mas o que é uma atmosfera explosiva? São ambientes onde ocorrem a
manipulação de substancias inflamáveis em forma de gás, vapor ou poeira, que
misturados com o ar apresentam risco de explosão. Estão presentes em áreas
industriais, principalmente nos setores de petróleo, gás e mineração.
Para garantir maior segurança dos trabalhadores que estão expostos aos
perigos de um ambiente com atmosfera explosiva e também as instalações
industriais, seguem algumas dicas importantes que determinam o grau de risco
de uma área classificada.
Mas, antes, é preciso saber o que significa área classificada? É o local no qual
uma atmosfera explosiva está ou pode estar presente, quantidade tal que
requeira precauções especiais para a construção, instalação e utilização de
equipamentos elétricos apropriados.
Com o desenvolvimento de um trabalho de classificação de áreas de uma
unidade industrial, verifica-se a probabilidade da existência ou formação de uma
atmosfera explosiva.
Para tanto, é necessário determinar o grau de risco em função da fonte geradora,
levando em consideração a frequência e duração da liberação. Assim sendo,
cada fonte de risco deverá ser classificada em conformidade com seu grau,
podendo ser contínuo, primário ou secundário.

ZONA 0 ou 20 - local onde a ocorrência de mistura (gases/vapores ou poeira)


inflamável/explosiva existe por longos períodos, sendo gerada normalmente por
fonte de risco e grau continuo.

ZONA 1 ou 21 - local onde a ocorrência de mistura (gases/vapores ou poeira)


inflamável/explosiva é provável de acontecer em condições normais e operação
do equipamento de processo, sendo gerada normalmente por fonte de risco de
grau primário.

ZONA 2 ou 22 - local onde a ocorrência de mistura (gases/vapores ou poeira)


inflamável/explosiva é pouco provável de acontecer e se acontecer é por curtos
períodos, sendo gerada normalmente por fonte de risco de grau secundário.
É importante destacar que as empresas são responsáveis pela classificação da
área, ou seja, as mesmas podem classificá-las ou recorrer a empresas
especializadas.

Mas, não há motivos para preocupações. Existem hoje no mercado


equipamentos especiais e apropriados para instalação, operação e manutenção
nesse tipo de área. Essas tecnologias diminuem bastante as chances de
ocorrências de acidentes e requerem certificações de conformidade de acordo
com a legislação brasileira.

Nos próximos posts, serão mostradas as modernas soluções de pesagem para


atender à aplicação em áreas classificadas.

Observação:
em vermelho significa gases/vapores
em azul significa poeira

(NRS 10, 12, 18, 31 E 33)


ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

Atmosferas explosivas constituem uma das situações mais críticas para os


profissionais do SESMT visto que um incidente pode ocorrer em ambientes
industriais diferentes
e com um alto potencial para causar danos irreversíveis, aos trabalhadores,
comunidades
e ao meio ambiente. Como exemplos temos as indústrias que processam pós
empregando
processamento, armazenamento de grãos (SILOS), alimentícia, farmacêutica,
etc.

Neste Post, abordaremos alguns fundamentos relacionados aos diversos tipos e


diferenças
de Atmosfera Explosiva, bem como noções sobre Áreas Classificadas e Zonas,
incluindo aspectos
essenciais para umaGestão de Risco utilizando várias NRs.

O CONTEXTO

Com o agronegócio em plena expansão no Brasil, as atividades em silos tornam-


se os principais espaços para a ocorrência de atmosferas explosivas e acidentes.
Estudos apontam que 38% dos acidentes nessa atividade são ocasionados pela
falta dos equipamentos de segurança e 20% são resultados da deficiência na
qualificação e na especialização da mão de obra, enquanto o percentual restante
estaria dividido em motivos outros, como a falta de fiscalização do cumprimento
das normas (25%) e negligência na compra de materiais de segurança nas
empresas (17%).
O QUE LEVA A UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA

Além dos silos, outros ambientes industriais são suscetíveis de gerar atmosfera
explosiva, principalmente aqueles em que há o risco de acumulação de poeiras
próxima de máquinas (foto acima).

Para que se produza uma explosão de pós, devem concorrer simultaneamente


as seguintes condições:

DIFERENÇAS

Existem diferenças entre atmosferas explosivas de gases e poeiras.


Diferentemente dos gases, que são prontamente identificados por sua fórmula
molecular, os pós apresentam características diversas, com o teor de umidade
e o diâmetro das partículas .
SITUAÇÕES DE RISCO

Segundo o Eng eletricista Estellito Rangel, até um punhado de leite em pó pode


formar uma atmosfera explosiva e que, sob determinadas condições, resultar em
uma explosão. A maioria dos grãos é suscetível de desenvolver um processo
rápido de combustão quando o tamanho das partículas for suficientemente
pequeno e houver uma fonte de ignição presente. Sob confinamento, essa
combustão poderá originar uma explosão, produzindo gases quentes que, por
sua vez, geram um rápido aumento de pressão no recinto.

CONCEITOS BÁSICOS: ÁREAS E ZONAS

ÁREA CLASSIFICADA é uma área (espaço tridimensional) na qual uma


atmosfera potencialmente explosiva estará presente ou na qual é provável sua
ocorrência, a ponto de exigir medidas especiais para a construção, instalação e
utilização de equipamentos (elétricos). Entender área classificada é fundamental
para qualquer profissional do SESMT.
Áreas com risco de formação de atmosferas potencialmente explosivas são
classificadas em ZONAS, com base na frequência, na duração e na natureza do
risco:

– Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por GASES OU


VAPORES, são definidas as zonas 0, 1 e 2;
– Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por POEIRAS, são
definidas as ZONAS 20, 21 E 22.
O Eng. Estellito argumenta que a formação de atmosfera explosiva pelos pós
combustíveis é completamente diferente dos gases inflamáveis. Leia abaixo
alguns argumentos de Estellito para explicar a questão.

Enquanto os gases inflamáveis ao serem liberados para a atmosfera difundem-


se facilmente, buscando formar uma mistura homogênea, as partículas de pós
tendem a assentar-se, resultando em acumulações na forma de montes ou
camadas. As partículas podem permanecer em suspensão por alguns
momentos, dependendo de sua massa e do diâmetro das partículas e, dessa
forma, “viajar” diversos metros, desde o ponto que são liberadas até outros locais
da planta em que finalmente se assentarão. Elas também podem vazar do
interior de equipamentos e migrar para o interior de outros componentes da
instalação, como de um funil para uma caixa terminal de eletricidade. Os pós
acumulam-se no piso, nas tubulações, nas superfícies de equipamentos, nas
bandejas de cabos, nos eixos dos motores elétricos, etc.

INCÊNDIOS E EXPLOSÕES

As partículas de pó, quando em contato com fontes de ignição, podem


apresentar condições tanto para iniciar incêndios (quando acumuladas em
camadas) quanto para iniciar explosões (quando postas em suspensão,
acidentalmente, ou mesmo por meio de uma operação “normal”, como
operações de limpeza por varrição). Se uma nuvem de poeira potencialmente
explosiva entrar em contato com uma fonte de ignição suficientemente poderosa
(alguns milijoules são suficientes), uma ignição inicial será produzida. Esta é
chamada de explosão primária, que geralmente desenvolve-se com velocidade
subsônica (deflagração), que dá lugar a um considerável volume de gases
quentes e que desenvolverão uma onda de pressão. Com isso, a poeira
depositada nas proximidades entra também em suspensão, dando origem a uma
nova nuvem de poeira à frente da chama, que agora passa a ser a fonte de
ignição desta nova nuvem (mistura inflamável) e o processo repete-se,
produzindo uma seqüência de várias explosões secundárias, liberando energia
de forma crescente, que poderão ter como conseqüência a devastação da planta
inteira. Uma das fontes de ignição mais comumente encontradas nas instalações
em atmosferas explosivas é a centelha, geralmente produzida por equipamentos
elétricos (motores, dispositivos de comando e luminárias) inadequados, ou
mesmo instalados de forma incorreta diante das normas técnicas aplicáveis.

Com relação à fonte de ignição, pode-se afirmar que é mais difícil iniciar-se uma
explosão de pó que uma inflamação de gases ou líquidos inflamáveis porque a
energia necessária para ignição dos pós é 1.000 vezes superior (da ordem de
mJ) à energia dos gases inflamáveis (da ordem de μJ).
EVENTOS E ANÁLISES
A Tabela 1 indica uma estatística sobre 129 eventos de explosões em
instalações agrícolas americanas entre 1988 e 1997, em que 70% das causas
puderam ser identificadas

A análise de causas de explosões é um processo complexo e demorado que


demanda entrevistas com sobreviventes, pesquisa de documentos,
procedimentos, históricos de manutenção e que tem de superar a
descaracterização da causa, feita pela própria explosão. Como exemplo,
suponhamos que, em um determinado ponto do processo, seja percebido um
aumento na concentração de carga eletrostática. Com a planta em operação, é
possível aproximar-se um instrumento de medição e verificar que o potencial
está se aproximando de um nível perigoso. No entanto, se tal potencial subir ao
nível de possibilitar a ocorrência de uma centelha e esta promover uma explosão,
a própria centelha já foi o resultado da descarga naquele ponto, o qual,
conseqüentemente, não apresentará qualquer potencial eletrostático após a
explosão que possa ser medido pelos peritos. Portanto, a segurança da
instalação não pode prescindir de um adequado plano de manutenção e
inspeção periódica nos equipamentos elétricos, especialmente aqueles
destinados ao uso em área classificada.

As investigações relativas a alguns acidentes em atmosferas explosivas


convergiu para duas hipóteses:

Algumas NRs informam as exigências legais sobre o assunto e orientam na


elaboração da Gestão de Risco. Abaixo, mostraremos alguns textos acessados
pelo Remissivo do NRFACIL de algumas NRs. Esses regulamentos tornam-se
diretrizes essenciais para a adoção de medidas de controle. Ao abrir o Remissivo
na pasta da NR-31, busque o item SILOS para verificar as principais prescrições
da legislação:
Uma outra NR relacionada ao assunto é a NR-10 que tambem remete às
exigências de normas técnicas oficiais (ABNT), principalmente o
TREINAMENTO:
CONCEITOS BÁSICOS: ÁREAS E ZONAS

ÁREA CLASSIFICADA é uma área (espaço tridimensional) na qual uma


atmosfera potencialmente explosiva estará presente ou na qual é provável sua
ocorrência, a ponto de exigir medidas especiais para a construção, instalação e
utilização de equipamentos (elétricos). Entender área classificada é fundamental
para qualquer profissional do SESMT.

Áreas com risco de formação de atmosferas potencialmente explosivas são


classificadas em ZONAS, com base na frequência, na duração e na natureza do
risco:

– Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por GASES OU


VAPORES, são definidas as zonas 0, 1 e 2;

– Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por POEIRAS, são


definidas as ZONAS 20, 21 E 22.Atmosferas explosivas constituem uma das
situações mais críticas para os profissionais do SESMT visto que um incidente
pode ocorrer em ambientes industriais diferentes e com um alto potencial para
causar danos irreversíveis, aos trabalhadores, comunidades e ao meio
ambiente. Como exemplos temos as indústrias que processam pós empregando
processamento, armazenamento de grãos (SILOS), alimentícia, farmacêutica,
etc.

Neste Post, abordaremos alguns fundamentos relacionados aos diversos tipos e


diferenças de Atmosfera Explosiva, bem como noções sobre Áreas Classificadas
e Zonas, incluindo aspectos essenciais para uma
Gestão de Risco utilizando várias NRs.

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