IMPORTÂNCIA
Associada a maior morbidade infecciosa materna
(corioamnionite clínica e endometrite puerperal) e
neonatal
É uma das causas mais freqüentes de
prematuridade e morbimortalidade perinatal
Associada a maior incidência de partos cesarianos
e hipóxia fetal
Conceito
É caracterizada pela rotura das membranas ovulares
antes do início do Trabalho de Parto, em gestação com
mais de 20 semanas
Período de latência: é o tempo decorrente entre a
ruptura e o início do trabalho de parto. Só deve ser
considerada ruptura prematura, nos casos em que o
período de latência for de, no mínimo, uma hora.
Quanto maior o tempo de latência maior o risco de
infecção materno - fetal
Incidência
10% das gestações
25% ocorrem antes do termo
Responsável por 30% de todos os recém natos Prematuros
ROPREMA
Fatores de Risco
Vaginose Bacteriana
Polihidramnio
Incopetência Istmocervical
Gravidez Gemelar
Malformações e Tumores Uterinos
Tabagismo
ETIOLOGIA
Diagnóstico
O diagnóstico é FUNDAMENTALMENTE clínico e inclui:
a anamnese, que menciona a perda, quantidade, cor e odor
do líquido
Exame da genitália durante manobra de valsalva
evidenciando saída de líquido
o exame especular, com rigor da assepsia, evidencia a
saída de LA através do OI
Culturas cervicais e vaginais para Gonococos, Estreptococos do grupo
B e Clamídia, quando disponíveis, deverão ser realizadas.
Em gestações pré-termo, uma amostra do líquido coletado em fórnice
vaginal posterior poderá ser aspirada para pesquisa da maturidade
pulmonar fetal, especialmente a pesquisa do fosfatidilglicerol.
Toque: somente para esclarecer dúvidas quanto a
cervicodilatação e afastar prolapso de cordão e
apresentações anômalas
ROPREMA
Diagnóstico Diferencial
Leucorréias
Incontinência Urinária
Perda do Tampão Mucoso
ROPREMA
A conduta será:
Conservadora
Ativa:
Imediata
A conduta ativa, com resolução imediata da gestação, será adotada
nas gestações com menos de 24 semanas ou naquelas com
mais de 37 semanas.
Nas gestações a termo
50% desencadeia o t. de parto nas primeiras 24h
80% desencadeia o t. de parto nas primeiras 48h
Mediata
Entre a 34ª e a 37ª semana aguardamos 24 horas, após o momento da
rotura, para resolvermos a gravidez. Visamos, com isso, sem aumentar em
demasia os riscos infecciosos, diminuir a incidência e gravidade da
síndrome da membrana hialina, pelo aumento dos níveis séricos do cortisol
fetal, o que enseja a liberação do surfactante pulmonar.
ROPREMA
Cardiotocografia
a partir 32 semanas ideal
a partir de 28 semanas em situações especiais
Seqüência de eventos no SF
Dopplerfluxometria
ROPREMA
TRATAMENTO EXPECTANTE
Antibióticos: Podem ser administrados com o
intuito de profilaxia, devem ser utilizados quando
indicada a antecipação do parto.
É indicado na profilaxia da infecção neonatal pelo
Estreptococus B nas pacientes com fatores de
risco para tal enfermidade: P. Cristalina,
Ampicilina, Clindamicina ou Eritromicina.
ROPREMA por mais de 16/18h
Febre > 38º durante o parto
Antecedentes de RN acometido de sepse neonatal pelo
EB
Bacteriúria pelo EB na gravidez atual
Cultura (+) nas últimas 4 / 6 semanas
ROPREMA
TRATAMENTO EXPECTANTE
Membrana Hialina
Quanto menor a IG maior a probabilidade
Hipoplasia Pulmonar
Se a RPM for antes de 26 semanas e por mais de 5
semanas
Sofrimento Fetal
Malformações Fetais (RPM < 26 semanas)
Síndrome de Potter
CORIOAMNIONITE
Varia com:
Sofrimento Fetal
Trabalho de Parto
Maturidade Pulmonar Fetal
Infecção Manifesta
Infecção Subclínica
Malformacões Fetais
Atualmente
A Antibioticoterapia
profilática vem se
mostrando eficaz na
redução das
complicações neonatais
ROPREMA
Esquemas Terapêuticos
Ampicilina
Eritromicina
Amoxicilina
Gentamicina
Clindamicina
ROPREMA
Ativa Ativa
Expectante
24ª s Internação
34ª s
Hidratação
Corticóide
Antibiótico
Vitalidade Fetal
Monitorar Infecção
Monitorar T. de Parto
UTEROLÍTICO
ROPREMA