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Tormento Pabulum

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Guerreiros e buchas de canhão através da história: de suas armas, a táticas e grandes batalhas
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Partisan Iugoslavo (https://tormentopabulum.wordpress.com/2015/08/09/partisan-iugoslavo/)


POSTADO EM 9 DE AGOSTO DE 2015 (HTTPS://TORMENTOPABULUM.WORDPRESS.COM/2015/08/09/PARTISAN-
IUGOSLAVO/) ATUALIZADO EM 27 DE DEZEMBRO DE 2015
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               Com seu país sendo um dos primeiros a ser ocupados pelos nazistas no prelúdio da segunda guerra mundial, os
partisans iugoslavos acabaram por se tornar uma das mais e cientes forças de resistência da Europa ocupada. Desde a sua
ocupação até o clímax da segunda guerra mundial, os partisans iugoslavos se mantiveram rmes e ferozes em sua luta
contra os nazistas, eventualmente desenvolvendo um dos braços de guerra mais potentes dos Bálcãs e, por consequência,
da Europa, durante toda a duração da segunda guerra mundial.

                Liderado pelo marechal Josip Broz Tito, o Exército Nacional de Liberação iugoslavo, cujos soldados são
amplamente conhecidos como partisans iugoslavos, surgiu de uma coalizão encabeçada pelo partido comunista do Reino
da Iugoslávia assim que ele fora ocupado pelas forças nazistas. O objetivo principal dos partisans iugoslavos era,
justamente, liberar a Iugoslávia do exército alemão, enquanto o objetivo secundário era a instauração de um regime
federal comunista multi-étnico no país e, para alcançar esse objetivo, apelou para os sentimentos de todas as etnias da
Iugoslávia, não se restringindo a apenas uma nação, e englobando todos os eslavos da região.

               Ainda assim, no início da guerra, os partisans eram predominantemente sérvios, o que era perigoso para os croatas
e muçulmanos devido a tendência sérvia de perseguição aos muçulmanos e ao fato de que os croatas do eixo perseguiam os
sérvios, fazendo com que croatas e muçulmanos tivessem que trocar seu sobrenome para que não fossem descobertos
pelos seus colegas sérvios. A primeira unidade militar da resistência iugoslava foi criada no mesmo dia em que a Operação
Barbarossa foi lançada, em 22 de Junho de 1941, e o primeiro levante que iniciaria toda a operação de resistência foi feito
duas semanas depois e iniciado pelo próprio Tito.
Na foto, o Marechal Josip Broz Tito com o General Koča Popović 

               Os partisans iugoslavos usavam, principalmente durante o princípio da guerra, equipamentos que pertenciam ao
próprio exército iugoslavo, ou armas que eles mesmos capturaram de comboios e suprimentos alemães. Além do ri e
Mauser M24, padrão do exército iugoslavo antes da ocupação, chamado durante a guerra de “partisanka”, os partisans
iugoslavos comumente usavam a Karabiner 98k, o Carcano M1891/38 e também o ri e Mosin-Nagant. Apesar dos ri es, os
partisans também utilizavam armas automáticas, por mais difíceis que elas fossem de se encontrar durante os ataques.

               Mas, apesar disso, um uxo de armas aliadas começou a tomar peso a partir de 1944, quando eles começaram a ter
seu equipamento vindo principalmente dos soviéticos e britânicos. Entre as armas que eles receberam dos aliados estão a
metralhadora Bren Mk. II e a PPsh 41 e, capturadas do eixo, a MG34 e a Beretta Modello 38. Já que a maioria do seu
equipamento vinha das forças do eixo no início da guerra, um dos grandes problemas dos partisans era a falta de munição
para os diversos calibres que tinham que suportar, mas isso veio a mudar assim que os aliados começaram a suprir os
iugoslavos.

               O uniforme de cada partisan variava de acordo com a região a qual ele pertencia, algo que era geralmente designado
nas boinas as quais eles usavam, ou simplesmente no próprio uniforme. O uniforme, em si, era na verdade um sobretudo
civil, ou um uniforme roubado do exército colaborador croata ou, até mesmo, do exército alemão. Em 1944, uniformes
britânicos e soviéticos também passaram a ser enviados para os partisans.

               Os partisans engajavam principalmente em combate indireto, como em emboscadas em orestas e cidades além
de, curiosamente, também engajarem em guerra direta durante os levantes em várias cidades ao redor do antigo território
do Reino da Iugoslávia. Para esses combates diretos, os partisans também contavam com peças de artilharia e tanques de
guerra.
Partisans iugoslavos na frente de uma ZiS-3 soviética

               As batalhas mais proeminentes as quais os partisans iugoslavos se envolveram foram a Batalha de Neretva e a
Batalha de Sutjestka. A Batalha de Neretva, chamada em alemão de “Fall Weiss”, e tratada na historiogra a iugoslava
devido ao episódio climático da operação, em que as forças iugoslavas iniciaram um contra-ataque no rio Neretva, foi uma
ofensiva estratégica liderada pelas forças do eixo para desestabilizar os partisans iugoslavos e garantir que os aliados não
interferissem nos Bálcãs.

               A operação começou em 20 de Janeiro de 1943 e foi dividida em 3 partes: A Weiss 1, cujo objetivo era destruir as
áreas sob o domínio partisan, a Weiss 2, focando o próprio pessoal partisan no sudoeste da Iugoslávia e, por m, a Weiss 3,
cujo alvo principal eram os chetniks, que mais tarde viriam a auxiliar o eixo, o que acabaria com o cancelamento da Weiss
3. A operação, que durou 2 meses, movimentou 90 mil soldados tanto da Croácia quanto da Alemanha e Itália, além dos 12
a 15 mil chetniks que se juntaram às forças do eixo no decorrer da operação.

               Quanto aos partisans, aproximadamente 20 mil homens lutavam, mas o número exato é desconhecido. A ofensiva
alemã, por mais colossal que tenha sido, entretanto, não conseguiu alcançar um objetivo estratégico de nitivo, e os
chetniks foram derrotados pelos partisans. As baixas totais para o eixo e seus aliados foram de 7000 a 8600 homens,
enquanto por parte dos partisans foram de 11915 a 12000 mortos, segundo os alemães. Com essas pesadas baixas, os
partisans foram forçados a se retirar da localidade, o que viria a abrir espaço para a próxima ofensiva alemã: A Fall
Schwarz.

                Também chamada de Batalha de Sutjeska pelas fontes iugoslavas devido a última batalha da operação, a Fall
Schwarz começou em Maio de 1943 e, como a Fall Weiss, envolveu boa parte dos países do eixo contra os partisans
iugoslavos. O eixo planejava neutralizar completamente os partisans através de uma invasão coordenada pelas montanhas
no interior de seu território, atacando diretamente o centro de operações dos partisans. O eixo contava com uma força de
127 mil homens, entre eles alemães, italianos, croatas e búlgaros, enquanto os iugoslavos contavam com um pessoal de
22148 homens.

               Boa parte das forças invasoras eram alemãs, e os iugoslavos puseram uma resistência pesada contra o eixo e, por
mais que as suas baixas tenham sido bastante pesadas, elas são menores que a da operação anterior e, além disso, a
maioria não morreu em batalha, mas por causa de uma epidemia de febre tifóide que se espalhou nos acampamentos
devido às baixas condições médicas e alimentícias.
               Com o m da operação em Junho de 1943, as forças do eixo tiveram, no total, 913 mortos, e mais 2467 feridos e
outros 2132 desaparecidos. Para os partisans, as baixas foram de 7543, com aproximadamente 7022 deles mortos.
Novamente, mesmo com as baixas dos partisans, as forças conjuntas do eixo não conseguiram alcançar nenhum objetivo
estratégico decisivo e, ainda por cima, não conseguiram manter a sua posição, o que resultou em uma derrota do eixo,
transformando-se em um ponto de virada para a guerra nos Bálcãs, e o começo do m do poder do eixo na região.

Partisans iugoslavos em combate

                Com o apoio aliado e o m da guerra, a Iugoslávia se tornou um dos únicos países da Europa cuja maioria do
território tinha sido liberado pelo seu próprio exército e resistência, apesar do auxílio soviético no nal da guerra. Por
receber auxílio tanto dos britânicos quanto dos soviéticos, a recém-formada República Federal Socialista da Iugoslávia
acabara de se ver entre dois eixos da subsequente Guerra Fria.

                Entretanto, após as desavenças que levaram à ruptura entre Tito, agora líder da nação iugoslava, e Stalin, a
Iugoslávia se tornou um dos países fundadores do bloco não-alinhado, um grupo de países que permaneceu neutro
durante a Guerra Fria. Apesar da atitude heroica dos partisans iugoslavos na libertação de seu país, uma atitude
controversa manchou a sua reputação nos episódios nais da guerra, quando eles passaram a perseguir e executar
simpatizantes e colaboradores do eixo, independente de sexo ou idade.

               Discutir sobre essa atitude se tornou um tabu na Iugoslávia socialista, e esse tabu só foi quebrado no m da década
de 1980. Ainda assim, a função dos partisans durante a libertação da Iugoslávia continua tendo um papel importante e,
praticamente, um grande exemplo da força dos movimentos de resistência na Europa.

A bandeira usada pelos partisans iugoslavos, servindo de base para a futura bandeira da Iugoslávia

               Mesmo com a controvérsia cercando algumas de suas atitudes, os partisans iugoslavos se provaram uma das mais
e cazes forças de resistência da Europa, lutando com uma força de vontade ímpar contra os seus mais capazes inimigos.
Sobrevivendo a inúmeras campanhas lançadas pelos exércitos do eixo, mesmo com o escasso equipamento que lhes era
garantido, os partisans conseguiram virar as marés da guerra e ganharam a vantagem contra os nazistas, ultimamente
provando que a união entre as diversas etnias eslavas dos Bálcãs, de fato, faz a força.

Fontes:
VUKSIC, V. Tito’s partisans 1941-45. Reino Unido: Osprey Publishing, 2003. 64 p.
HOARE, M. A. Genocide and resistance in Hitler’s Bosnia: the partisans and the Chetniks, 1941–1943. Reino Uiido: British
Academy, 2007. 400 p.
HART, S. A. Partisans: war in the Balkans 1941 – 1945. Disponível em <
http://www.bbc.co.uk/history/worldwars/wwtwo/partisan_ ghters_01.shtml

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