ELEVADOR DE CANECAS
2.2.3.8 Esticador............................................................................................................. 14
3 METODOLOGIA...................................................................................................... 17
5 CONCLUSÕES........................................................................................................ 112
1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Estes elevadores caracterizam-se por suas canecas espaçadas, por sua baixa
velocidade e também por na maioria das vezes, trabalharem em plano inclinado de 30º
com a vertical, porem podem operar verticalmente.
Este tipo de elevador foi projetado para elevação de materiais abrasivos e de alta
e de alta granulometria, mas são também empregados na elevação de materiais frágeis
ou extremamente finos como cimento e cal.
Sua inclinação e baixa velocidade lhe proporcionam excelente rendimento
devido à facilidade de alimentação total das canecas assim como descarga mais suave.
Entre as canecas praticamente não existe espaçamento e o seu formato além de
proporcionar total carregamento, faz com que na descarga a caneca da frente sirva de
calha de descarga do material da caneca seguinte.
2.2.2.1 Alimentação
2.2.2.2 Descarga
2.2.3.5 Pé do Elevador
14
2.2.3.8 Esticador
2.2.3.10 Canecas
15
2.2.4 Vantagens
o Manutenção fácil e de baixo custo, longa vida útil e possibilidade de troca rápida
das peças de desgaste;
o Mesmo para elevadas capacidades ocupam o mínimo de espaço;
o Confiabilidade, o equipamento é hermético, podendo ser instalado ao tempo sem
admitir umidade do meio externo;
o Não emite contaminação ao meio ambiente;
16
3 METODOLOGIA
L = H + M + Q + 0,275 (m)
19
3600 . 𝑞𝑐 . 𝑣. 𝛾
𝑄=
𝐶
Onde:
1,37143 . 60
𝑛′ =
𝜋 . 0,5
n' = 52,36 rpm ≅ 53 rpm (rotação de trabalho da correia do elevador)
Não temos o valor de P, que é o peso do material em kgf/m, por isso, efetuamos
o cálculo de acordo com a fórmula apresentada no catálogo.
1000 . 𝛾 . 𝑞𝑐
𝑃=
𝐶
1000 . 0,772 . 0,0021
𝑃=
0,4
P = 4,053 kgf/m
N = 0,90898 . 1,21
N = 1,09987 hp
53 = (v . 60)/(π . 0,5)
V = 1,38755 m/s
Foi tomado como referência para nosso redutor, o redutor coaxial abaixo:
d normalizado = 70,00 mm
(𝐷𝑚á𝑥−𝐷𝑚í𝑛)2
L = 2 . C + 1,57 . ( Dmín + Dmáx ) + ( )
4. 𝐶
( 301−70,00 )2
L = 2 . 255,5 + 1,57 . (301 + 70,00) + ( ) = 1145,682 mm
4 𝑥 255,5
𝐴 − ℎ . (𝐷 − 𝑑)
𝐷𝑐 =
2
Onde:
A = Lc – 1,57 . (D + d);
Lc = comprimento da correia escolhida;
H = fator de correção da distância entre centros;
D = diâmetro maior;
D = diâmetro menor.
𝐷𝑚á𝑥−𝐷𝑚í𝑛 301−70,00
( ) =( ) = 0,41 → ℎ = 0,230323
𝐴 562,53
Assim:
ℎ𝑝 = (ℎ𝑝𝑏 + ℎ𝑝𝑎 ) . 𝐹𝑐 . 𝐹𝑔
Dmáx−Dmín 301−70,00
= = 0,907082 → 𝐹𝑔 = 0,847875
Dc 255,5
Para determinar a potência básica (hpb) e a potência adicional (hpa) por correia,
com o diâmetro da polia menor, a rotação do motor e a relação de transmissão entre as
polias, utilizamos a Tabela 11 da Apostila, páginas 12-13 e 12-14: ℎ𝑝𝑏 = 1,8 𝐻𝑝 e
ℎ𝑝𝑎 = 0,38 𝐻𝑝.
Com isso, temos:
𝐻𝑃𝑃 1,902013
Nº de correias = = = 1,094
𝐻𝑝 1,74
Nº de correias → 1,0
1720
𝑛2 = = 400 𝑟𝑝𝑚
4,3
400
𝑖2 = = 3,08
130
n1'
i1' n2' i2' n3' i3' n4'
motor
1720 4,3 400 3,086956522 129,5774648 2,473684211 52,38238
32 x T 1/4
𝑑𝑝𝑟é−𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = ( )
π G Rt
O próximo passo foi adotar o b/m = 15 (valor máximo estipulado pelo professor)
para calcular os módulos de cada engrenagem. Com os resultados, pegamos o maior e
normalizamos conforme Tabela XI da Apostila de Engrenagens, página 106.
𝐷
𝑚=
𝑍
𝑚𝑍1𝐶 = 1,30
𝑏
= 15 𝑏 = 18,75 𝑚𝑚
𝑚
𝑎(𝐸𝐹) = 57,75 𝑚𝑚
𝑏
= 15 𝑏 = 26,25 𝑚𝑚
𝑚
𝑎′ 𝑐𝑜𝑠𝛼
= = 1 + 𝑏𝑣 𝛼 ′ = 22,5°
𝑎 𝑐𝑜𝑠𝛼 ′
𝑒𝑣 𝛼 = 0,0149044 𝑒𝑣 𝛼 ′ = 0,0215145
𝑒𝑣 𝛼 ′ = 𝐵𝑥 𝑡𝑔 𝛼 + 𝑒𝑣 𝛼 𝐵 = 0,0181611
2 . (𝑋1 + 𝑋2)
𝐵= (𝑋1 + 𝑋2) = 0,6
𝑍1 + 𝑍2
Gráfico 2 – Determinação de x1 e x2
X1E = 0,36
X2F= 0,24
𝑎′
= 1 + 𝐵𝑣 𝐵𝑣 = 0,017316
𝑎
𝑎(𝐵 − 𝐵𝑣)
𝐾= 𝐾 = 0,02788
𝑚
Portanto:
2
1
𝜀= ∑ [𝑧 (𝑡𝑔𝛼𝑎𝑗 − 𝑡𝑔𝛼′ )]
2𝜋 𝑗
𝑗=1
ε = 1,48
𝐹𝑡𝑗 𝜎𝑓𝑎𝑑𝑚𝑗
𝜎𝑚á𝑥𝑗 = . 𝑌𝐹𝑗 . 𝑌𝜀 . 𝑌𝑆 . 𝑌𝑉 ≤
𝑏. 𝑚 𝐾𝑓
Onde:
2 .𝑇
Força tangencial: 𝐹𝑡 = 𝑑′
𝑎∗ + √𝑣
Fator de carga dinâmica: 𝑌𝑣 =
𝑎∗
0,75
Fator de engrenamento: 1 ≥ 𝑌𝜀 ≥ 0,25 + 𝜀
YS 1.25
YV 1.08
Ft 3838.56
Yε 0.757
Kf 1.5
b 26.25
Onde:
2 𝐸1 𝐸2
Módulo de elasticidade equivalente: 𝐸𝑐 = 𝐸1 + 𝐸2
Onde:
D = diâmetro do tambor;
B = comprimento do tambor;
L = distância entre discos;
C = distância entre discos;
P = resultante dos esforços radiais aplicados no tambor.
𝑇𝑚á𝑥 79,52
= = 2,61 𝐾𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝑙 30,48
𝐾𝑐 . (3 . 𝑇 . 𝐷)
𝑠= √
𝜎𝑐
Onde:
1
𝐸 . 𝐵 . 𝑅 . 𝑆³ 4
𝑌= [ ]
𝑇
Onde:
Portanto, como Y < C não será necessário utilizar discos internos na estrutura do
tambor.
(𝐻 + 12 𝐷2 ) . 𝑞𝑐 . 𝛾 . 1000
𝑇𝑒 =
𝐶
Onde:
𝑇1 = (1 + 𝐾). 𝑇𝑒 (kgf)
Onde:
Correia EI-15:
𝑇𝑚𝑎𝑥 79,52
= = 0,06.100 = 6%
𝑇𝑎𝑑𝑚 1371,6
40
Correia EP-220:
41
𝑇𝑚𝑎𝑥 79,52
= = 0,053.100 = 5,3%
𝑇𝑎𝑑𝑚 1490,4
Correia Plylon:
𝑇𝑎𝑑𝑚 = 𝑇𝑒. 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎
𝑇𝑎𝑑𝑚 = 44,178.12′ = 530,12 𝐾𝑔𝑓
𝑇𝑚𝑎𝑥 79,52
= = 0,015.100 = 15%
𝑇𝑎𝑑𝑚 530,12
Temos no total seis eixos em nosso sistema: um no motor, três no redutor e dois
nos tambores. Porém, o eixo que sai do motor, chamado aqui de Eixo 1, já virá com
suas dimensões calculadas pelo fabricante.
O material escolhido para os eixos foi o aço-carbono SAE 1045 laminado a
quente. Suas propriedades estão mostradas abaixo:
𝐸
𝐺=
2 . (1 + 𝜈)
E = 2 . G . (1 + 𝜈)
E = 2 . 80 . (1 + 0,29)
E = 206,4 GPa
Onde:
A = (60/2) + 10 + (14/2) = 47 mm
B = (14/2) + 5 + (18,75/2) = 21,375 mm
C = (18,75/2) + 5 + (14/2) = 21,375 mm
47
Onde:
Onde:
Com:
MVA = 6544 N.mm e MHA = 2008 N.mm, chegamos a MA= 6845,14 N.mm
MVB = 6298 N.mm e MHB = 8690 N.mm, chegamos a MB = 10732,24 N.mm
Com:
MVA = -27843 N.mm e MHA = -85546 N.mm, chegamos a MA= 89963.05 N.mm
MVB = -32816 N.mm e MHB = -91918 N.mm, chegamos a MB = 97600,25 N.mm
Com:
MVA = -11064 N.mm e MHA = -27278 N.mm, chegamos a MA= 29436,40 N.mm
T = 21,75 Nm
c1 = 1,25
c2 = 2,69
c3 = 2,16
s = 9,386032351 mm
e = 7,536739732 mm
KTT = 1,3
KTF = 2,25
∅ pinhão = 28,75 mm
∅pp eixo = 19,95 mm
Adoçamentos: Em A:
r/d = 0,1
KFF = 1,5
Em B:
r/d = 0,15
KFF = 1,4
Em C:
r/d = 0,15
KFF = 1,4
Em D:
r/d = 0,1
KFF = 1,5
56
KFF 1 = 1,5
KFF 2 = 2,25
KFF = 2,75
Cubo 2 – Engrenagem 2A
Fixação: fabricado no próprio eixo
Adoçamentos: Em A:
r/d = 0,1
KFF = 1,4
Em B:
r/d = 0,1
KFF = 1,4
Em C:
r/d = 0,15
KFF = 1,5
Sn = 0,5 . σR
Sn aço = 282,5 MPa
59
Eixo 2: C. carga = 1
Eixo 3: C. carga = -
Eixo 4: C. carga = -
𝐵
Equação de Mischke: 𝐶𝑠𝑢𝑝 = 𝐴 . 𝜎 𝑅
60
Eixo 2: C. temp = 1
Eixo 3: C. temp = -
Eixo 4: C. temp = -
Já podemos iniciar o cálculo dos diâmetros dos eixos pela ASME, onde temos:
G = 80,8 GPa; RT = 1,75 . 10−5 rad/mm; σE = 310 MPa.
61
1
3
32 𝑛 𝐾𝐹𝐹 . 𝑀𝐴 2 𝐾𝑇𝑇 . 𝑇𝑀 2 2
Critério da ASME: 𝑑 = √ 𝜋 𝑓 . [( 𝑆𝑛 ) + ( ) ]
𝑟𝑒𝑎𝑙 𝜎𝐸
Com:
MVA = -71188 N.mm e MHA = -28737 N.mm, chegamos a MA= 76769,44 N.mm
565
𝑆𝑛 = = 282,5 𝑀𝑃𝑎
2
𝐶𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 1
𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓 = 0,897
1
𝐶𝑑𝑖𝑣 = = 0,588
1,7
𝐶𝑠𝑢𝑝 = 0,8 (𝑈𝑠𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜)
𝐶𝑡𝑎𝑚 = 1,189.30−0,097 = 0,855
𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝 = 1
64
1
3
√ 32 𝑛𝑓 𝐾𝐹𝐹 . 𝑀𝐴 2 𝐾𝑇𝑇 . 𝑇𝑀 2 2
𝑑= . [( ) + ( ) ]
𝜋 𝑆𝑛𝑟𝑒𝑎𝑙 𝜎𝐸
Sabendo-se que:
𝑛𝑓 = 2
𝐹𝑉𝑎 = 390 𝑁
𝐹𝑉𝑏 = 390 𝑁
𝑀𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑜 1 = 9321𝑁. 𝑚𝑚
𝐾𝑇𝑇 = 1
𝑇𝑚 = 150013 𝑁. 𝑚𝑚
𝜎𝐸 = 310 𝑀𝑃𝑎
d ≥ 22,16 mm
Como o diâmetro do tambor deve ser maior que 22,16 mm, utilizaremos um
diâmetro de 30 mm, assim suportando o carregamento realizado pela máquina.
Como o tambor inferior sofre apenas a tensão das correias como carregamento,
não sendo fornecido torque para o mesmo, aplicaremos esse diâmetro também para o
tambor inferior como forma de prevenção e garantia de segurança para o critério da
ASME.
Figura 38 – Eixo 2
D [mm] = 42 D [mm] = 42
b [mm] = 12 b [mm] = 12
Figura 39 – Eixo 3
D [mm] = 62 D [mm] = 55
b [mm] = 20 b [mm] = 34
Figura 40 – Eixo 4
Fradial.x = 795
Fradial.y = 1920
Fradial = 2078,1
n [rpm] = 53
Lh [h] = 10000
dext = 25
P = Fr = 2078,1
D [mm] = 47
b [mm] = 12
Fradial.x = 795
Fradial.y = 1920
Fradial = 392,0
n [rpm] = 53
Lh [h] = 10000
dext = 30
P = Fr = 392,0
D [mm] = 55
b [mm] = 13
Utilizaremos chaveta paralela forma baixa DIN 6885 por suas características
serem condizentes com nosso uso no projeto.
Para seleção da chaveta será necessário o cálculo de falha devido ao
esmagamento, pelas fórmulas abaixo:
𝑑 3
𝑇 = 𝐹𝑐 . ( − ℎ1 + ℎ)
2 4
2 𝐹𝑐
𝑝= ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚
ℎ𝐿
72
𝑑 𝑄
𝑇=𝑄 𝜏= ≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
2 𝑏𝐿
30 3
63816 = 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 4
Fc = 3927,14 N
2 . 3927,14
≤ 80
7. 𝐿
L ≥ 14,1 mm
30
63816 = 𝑄
2
Q = 4254,4 N
4254,4
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 15
25 3
150013 = 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 4
Fc = 10910,1 N
2 . 10910,1
≤ 80
7. 𝐿
L ≥ 38,96 mm
2 . 10910,1
≤ 120
7. 𝐿
25
150013 = 𝑄
2
Q = 12001,04 N
12001,04
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 26
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 64 MPa
selecionando aço classe 6.8 com tensão de ruptura de 600 MPa.
150013 30 3
= 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 2 4
Fc = 4615,8 N
Sabendo que o trabalho será dividido entre 2 chavetas, o valor obtido é para cada
uma das chavetas.
2 . 4615,8
≤ 80
7. 𝐿
L ≥ 16,48 mm
77
150013 30
=𝑄
2 2
Q = 5000 N
50000
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 20
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 40 MPa
selecionando aço classe 4.6 com tensão de ruptura de 400 MPa.
25 3
150013 = 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 4
Fc = 10910,04 N
2 . 10910,04
≤ 80
7. 𝐿
78
L ≥ 38,96 mm
25
150013 = 𝑄
2
Q = 12001,04 N
12001,04
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 40
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 40 Mpa
selecionando aço classe 4.6 com tensão de ruptura de 400 MPa.
25 3
150013 = 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 4
Fc = 10910,04 N
2 . 10910,04
≤ 80
7. 𝐿
79
L ≥ 38,96 mm
25
150013 = 𝑄
2
Q = 12001,04 N
12001,04
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 50
𝜏𝑎𝑑𝑚 ≥ 30 MPa
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 40 MPa
selecionando aço classe 4.6 e tensão de ruptura de 400 MPa para esta chaveta.
18 3
21750 = 𝐹𝑐 . ( − 3,5 + 6)
2 4
Fc = 2175,2 N
2 . 2175,2
≤ 80
7. 𝐿
80
L ≥ 9,1 mm
18
21750 = 𝑄
2
Q = 2416,9 N
2416,9
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
6 . 20
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 40 MPa
selecionando aço classe 4.6 com tensão de ruptura de 400 MPa para esta chaveta.
24 3
5270 = 𝐹𝑐 . ( − 4 + 7)
2 4
Fc = 397,6 N
2 . 397,6
≤ 80
7. 𝐿
81
L ≥ 1,42 mm
24
5270 = 𝑄
2
Q = 33,13 N
33,13
≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚
8 . 20
Com a tabela supracitada para valores de tensões admissíveis obtemos que para
um tipo de carregamento com cargas pulsantes e que satisfaça a tensão admissível
encontrada no item anterior, utilizaremos uma tensão admissível de 40 MPa
selecionando aço classe 4.6 com tensão de ruptura de 400 MPa para esta chaveta.
Todo motor possui uma potência nominal, que deve ser respeitada durante o
ciclo de trabalho. Porém, quando o sistema está parado e você liga o sistema, há uma
maior exigência (torque) no motor na partida. Por isso calculamos o momento de inércia
do sistema e verificamos se o motor selecionado atenderia nossas exigências.
𝐼𝑒2 = 𝑍𝐷 + 𝐼𝑍𝐸
𝑘𝑔
𝐼𝑒2 = 0,002214
𝑚2
82
𝑛 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 2
𝐼𝑒3 = 𝐼 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑥 ( ) + I tambor maior
𝑛 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
+ I acoplamento + IZF
+ (m
̅ 𝑥 𝐿 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 + 𝑛 𝑐𝑎𝑛𝑒𝑐𝑎 𝑥 𝑚𝑐
+ 0,5 𝑥 𝑛𝑐 𝑥 𝑀𝑥𝑥) 𝑥 𝑟𝑡²
2𝑥𝜋𝑥𝑛
𝐴. 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = = 72,01 𝑟𝑎𝑑/𝑠²
∆𝑡
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝐴. 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑥 𝐼 ′ 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 0,7688 𝑁𝑥𝑚𝑚 = 0,142 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
Portanto :
𝐶𝑚á𝑥 > 𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜
𝜎𝐿𝑒𝑤𝑖𝑠 . 𝑌𝑉 . 𝑌𝜀 . 𝑌𝑆 ≤ 𝜎𝑓,𝑎𝑑𝑚
𝑃𝐻𝑒𝑟𝑡𝑧 . 𝑌𝑉 . 𝑌𝑆 ≤ 𝜎ℎ,𝑎𝑑𝑚
• Lewis:
153,22 𝑥 1,08 𝑥 0,757 𝑥 1,25 ≤ 𝜎𝑓,𝑎𝑑𝑚
156,58 𝑀𝑃𝑎 ≤ 440 𝑀𝑃𝑎
• Hertz:
483,16 𝑥 1,08 𝑥 1,25 ≤ 𝜎ℎ,𝑎𝑑𝑚
652,26 𝑀𝑃𝑎 ≤ 1920 𝑀𝑃𝑎
90
Após análise dos resultados, conclui-se que através da simulação, mesmo sendo
uma forma de representação física simplificada, pode fornecer resultados satisfatórios e
dentro do esperado pela literatura especializada.
Podemos evidenciar que o par de engrenagens analisado acima, uma vez que sendo o
par mais solicitado, foi dimensionado corretamente e resiste aos esforços impostos,
garantindo assim a segurança do restante do conjunto mecânico na qual faz parte.
𝐿 𝐿
< 𝛿𝑀Á𝑋 <
10000 1000
95
Assim, temos:
𝐿
𝛿𝑀Á𝑋 < é verdadeiro!
1000
𝜎𝑦 2 𝜏𝑥𝑦 2 1
( ) +( ) = 2
𝑆𝑛 𝜏𝑒 𝑛𝑓
Onde:
𝜎𝑦 (Tensão de Flexão) = 27,684 MPa
𝑆𝑛 (Limite de resistência à fadiga corrigido) = 179,67 MPa
𝜏𝑥𝑦 (Tensão de cisalhamento na torção) = 14,873 MPa
𝜏𝑒 = 0,577 × 𝜎𝑒 → 𝜏𝑒 = 0,577 × 310 → 𝜏𝑒 = 178,87 𝑀𝑃𝑎
99
Portanto, temos:
27,684 2 14,873 2 1
( ) +( ) = 2 → 𝑛𝑓 = 5,7
179,67 178,87 𝑛𝑓
𝑑𝑦
𝜃= ≤ 𝜃𝑀Á𝑋
𝑑𝑥
Onde:
𝑑𝑦 (8,45.10−8 −2,27.10−8 ) 6,18.10−8
a) = = = 1,81. 10−9 𝑟𝑎𝑑
𝑑𝑥 (63,4−29,4) 34
180
1,81. 10−9 . = 0,000000513°
2𝜋
𝜃1 (Curvatura da linha neutra) = 0,000000513°
180
3,24. 10−7 . = 0,0000916°
2𝜋
𝜃1 (Curvatura da linha neutra) = 0,0000916°
Fazendo a análise de frequências naturais, foi construída uma malha não muito
refinada devido ao limite computacional disponível, pois com uma malha mais refinada
não foi possível convergir a análise.
Onde:
𝑛 130
𝑓𝑂𝑃 (Frequência de operação) = → 𝑓𝑂𝑃 = → 𝒇𝑶𝑷 = 𝟐, 𝟏𝟔 𝑯𝒛
60 60
𝑓𝑛 ≥ 1,5 × 𝑓𝑂𝑃
Portanto:
Após análise chegamos aos seguintes resultados abaixo, mostrados pelas figuras.
106
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
JÚNIOR, Alberto Vieira; BARROS, Renato Marques de. Elementos de Máquinas. São
Bernardo do Campo: 2016.
CANECAS, Elevador de. Produtos - Zeppelin Systems. São Bernardo do Campo, 2016.
Disponível em: <http://www.zeppelin-la.com.br/pt-br/produto/elevador-de-canecas.
html>. Acesso em 09 nov. 2017.