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LIÇÃO 10

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 10ª LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 2 DE SETEMBRO DE 2018

OFERTAS PACÍFICAS PARA UM DEUS DE PAZ

Texto áureo

“Portanto, ofereçamos sempre,


por ele, a Deus sacrifício de
louvor, isto é, o fruto dos lábios
que confessam o seu nome” (Hb
13.15)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 7.11-21.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Meus diletos amigos leitores, que a Doce Paz de Nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo seja abundante em suas vidas! Sintam-se confortáveis para mais um
estudo da Lição, pleno de gratidão a Deus por sua bondade infinita e uma perfeita e
célica paz superabundante que envolve o nosso ser.

Nesta referida lição vamos mostrar a Excelência da Oferta Pacífica;


discutiremos a respeito da Oferta Pacífica na História Sagrada; e compreenderemos
a Oferta Pacífica na Vida Diária.

Portanto, distintos amigos leitores, tenham uma agradável e serena aula.

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I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA

Antes mesmo de tecermos algum comentário no que diz respeito às ofertas


pacíficas, vamos distinguir, no livro de Levítico, o que era um sacrifício e o que era
uma oferta (heb. Corban, “aproximar”).

Em Levítico é interessante observar que estas palavras são trocadas. A


saber: um sacrifício específico é chamado de oferta (oferta queimada, como
estudamos na lição passada [holocausto], oferta de manjares, oferta de paz),
enquanto que as ofertas geralmente são chamadas de sacrifícios. Pois bem, o fato é
que cada pessoa oferecia um presente a Deus sacrificando-o no altar.

No Antigo Testamento, o sacrifício era a única maneira de aproximar-se de


Deus e restaurar o relacionamento com Ele. Havia mais de um tipo de oferta ou
sacrifício, e esta variedade tornava-os mais significativos porque cada um estava
relacionado a uma situação específica da vida.

Os sacrifícios eram oferecidos em louvor, adoração e agradecimento, em


ações de graça, e, também, para perdão e comunhão. De caráter espontâneo, as
mulheres tinham a oportunidade única de se envolver na preparação dessa refeição
especial.

1. Oferta pacífica (Lv 3).

O sacrifício pacífico também chamado de sacrifício de reconciliação ou de


comunhão, incluía um banquete sagrado no qual o ofertante, em companhia dos
seus familiares e amigos, comia parte do animal sacrificado (Dt 12.7;1 Sm 1.4).

Notavelmente, estas últimas prescrições de sacrifícios, neste capítulo de


Levítico, constituem o terceiro tipo de ofertas de “aroma agradável”. O vocábulo
pacífico, originou-se da palavra hebraica Shelem, literalmente “benefício”, como
também a palavra “Paz”, que unia a ideia de totalidade e de perfeição, e não
somemte ausência de guerra, como costumeiramente é dito.

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Ideias como inteireza, saúde e paz são encontradas na saudação tradicional
dos judeus “Shalom”, “Shalom aleichem”1, e outros termos agregados, que ainda são
usuais.

2. Tipos de ofertas pacíficas.

Os sacrifícios pacíficos consistiam de Ofertas de Gratidão (ação de graças),


Ofertas Votivas (por votos) e Espontâneas (voluntárias). Vejamos, então.

Propósito. Geralmente, como já escrito, uma expressão de paz e comunhão entre o


ofertante e Deus, culminando numa refeição comunitária. Ofertas de Gratidão.
Expressava agradecimento por uma bênção inesperada ou livramento. Ofertas
Votivas. Expressava gratidão por uma bênção ou dádiva recebida quando um voto
acompanhava a petição. Ofertas Espontâneas (voluntária). Expressava gratidão a
Deus sem olhar para nenhuma bênção ou livramentos específicos.

Conteúdo. De acordo com os recursos: 1. Do gado, macho ou fêmea sem defeito


(Lv 3.1-5); 2. Do rebanho miúdo, macho ou fêmea sem defeito (Lv 3. 6-11); 3. Cabra
(Lv 3. 12-17).

A parte de Deus. A gordura queimada no altar dos holocaustos (Lv 3. 3-5).

A parte do Sacerdote. O peito ou oferta movida e a coxa direita como sacrifício


pacífico (Lv 7. 30-34).

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Shalom é uma palavra de origem hebraica e significa literalmente “paz”, na tradução para o
português. Este é um termo bastante utilizado entre os judeus, principalmente, como uma forma de
saudação ou despedida. Em termos de comparação, o shalom pode ser usado da mesma forma
que o “olá”, “bom dia” ou “adeus”, por exemplo. A palavra shalom representa um desejo de saúde,
harmonia e paz para aquele ou aqueles a quem é dirigido o cumprimento. Em diversas passagens
bíblicas é encontrada a palavra shalom com o significado de paz e desejo de bem-estar entre as
pessoas ou nações. Por exemplo, “Shalom Aleichem”, uma saudação frequentemente utilizada por
Jesus e que significa “a paz esteja convosco”. “Shalom Aleichem” é também o nome de um cântico
entoado em celebrações do Shabbat (“sábado”). Este é considerado um dia de descanso semanal no
judaísmo que se inicia com o pôr do sol de sexta-feira e termina após o pôr do sol de sábado. Neste
dia é utilizada a expressão “Shabbat Shalom” como saudação entre os judeus.

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A parte do Ofertante. O restante era comido pelo ofertante e sua família: Oferta de
gratidão: para ser comida no mesmo dia (Lv 7.15). Ofertas votivas e espontâneas:
para ser comida no primeiro e segundo dias (Lv 7. 16-18).

Significado Profético. Representava a paz que o crente tem com Deus por meio de
Jesus Cristo (Rm 5.1; Cl 1.20)

3. Objetivos das ofertas pacíficas.

Como já inferido anteriormente, tinha como objetivos expressar uma ação


voluntária de adoração; ação de graças e comunhão (incluindo uma refeição ou
comida de toda a comunidade). Notavelmente, este era o único sacrifício do qual o
ofertante compartilhava.

II – OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA

Conforme o comentarista da Lição, “veremos três exemplos de pessoas que


fizeram votos ao Senhor, e foram plenamente atendidas: Jacó, Ana e Davi”.

1. Jacó, filho de Isaque (Gn 28. 20, 21).

Como seu avô Abraão, Jacó reagiu à presença de Deus com obediência (Gn
17. 23-27), reconhecendo que, como retribuição ao cuidado providencial de Deus
em cumprimento a sua promessa, devia adorar somente a Deus. Talvez, dileto leitor
esteja a se perguntar, como soe acontecer com algumas pessoas: estaria Jacó
ousando barganhar com Deus?

Pelo que se infere dos versículos 10 aos 17 deste mesmo capítulo, penso que
não, pois o encontro de Deus com Jacó foi real e o transformara de maneira
tremenda, ao ponto de ele erguer uma coluna, dando àquele lugar o nome de Bet-el:
“casa de Deus” (Gn 12.8). Posteriormente, vemo-lo com uma postura bem diferente
para com o seu irmão (Gn 33). Logo, as suas palavras não são cínicas (vv.20-22) e
nem sugerem um possível suborno.

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2. Ana, mãe de Samuel (1 Sm 1.11).

Como lemos na história de Ana, ela desejava tanto um filho que estava
disposta a convencionar com Deus. Assim, o Senhor levou a sério a sua promessa
e, para o crédito de Ana, ela fez a sua parte, mesmo sendo, certamente, muito
doloroso para ela aquela atitude (vv. 27, 28).

Portanto, o que diremos, pois? Cumpriremos o nosso voto feito ao Senhor,


caso Ele atenda ao nosso pedido? Evidentemente que sim, haja vista, que Ele
cumpre a Sua palavra e espera que nós também sejamos honestos.

3. Davi, rei de Israel.

Assim está escrito no Salmo de número 61 e verso 8: “Assim cantarei louvores


ao teu nome perpetuamente, para pagar os meus votos de dia em dia.”

O Rei Davi havia feito um voto de louvar a Deus todos os dias de sua vida. Ele o
louvou continuamente, nos tempos bons e nos tempos difíceis de sua intensa vida.
Permita, aqui, indagar: Estamos encontrando diuturnamente motivos para louvar a
Deus? Se o fizermos, nossos corações se encherão de confiança em Deus.

III – OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA

Conforme o comentarista da Lição: “de que modo apresentaremos, hoje,


nossos sacrifícios pacíficos ao Senhor?”. Vejamos, portanto, como.

1. Consagração incondicional.

Tomemos o exemplo do Apóstolo aos gentios, escrevendo ao seu noviço na


fé Timóteo.
Em 2 Tm 4. 6, assim está escrito: “Quanto a mim, já estou sendo derramado
como libação, e o tempo da minha partida está próximo”.
Libação era uma oferta líquida e consistia em despejar vinho sobre um altar
como sacrifício a Deus (Gn 35.14;Êx 29. 41). Sua fragrância era considerada
agradável a Deus. Paulo via a sua vida como uma oferta a Deus. Ouçamos William
Barclay nos alertar:

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“Minha vida” diz Paulo, “chegou ao momento em que deve ser sacrificada.”
A palavra que Paulo utiliza aqui para sacrificada é o verbo spendesthai.
Spendesthai literalmente significa derrubar como uma libação para os
deuses. Toda comida romana terminava com uma espécie de sacrifício.
Tomava-se uma taça de vinho e a derrubava (spendesthai) para os deuses.
É como se Paulo dissesse: “O dia terminou; é hora de que me levante e vá;
minha vida deve ser oferecida como um sacrifício a Deus.” Não pensava
que ia ser executado; pensava que ia oferecer sua vida a Deus. Sua vida
não lhe era tirada; estava-a entregando. Desde o momento de sua
conversão Paulo devotou tudo a Deus: seu dinheiro, sua erudição, sua
força, seu tempo, o vigor de seu corpo, a clareza de sua mente, a devoção
de seu coração apaixonado. Só ficava por oferecer a própria vida, e Paulo ia
entregá-la com alegria.

Pois bem, tomemos como exemplo, a vida desse Arauto do Evangelho.

2. Sacrifícios de louvores (Hb 13. 15,16).

Uma vez que, por causa de seu testemunho a favor do Messias, estes
cristãos judeus não mais adoravam com outros judeus, eles deveriam considerar o
louvor e os atos de serviço como seus sacrifícios – que poderiam ser oferecidos em
qualquer lugar, a qualquer hora.

Isto deve tê-los lembrado das palavras do profeta Oséias: “Perdoa toda iniquidade,
aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios” (Os
14.2).

3. Adoração contínua (At 16. 25-31).

Paulo e Silas foram presos a grilhões, despidos, chicoteados e lançados em


um cárcere da mais alta segurança. Apesar desta deplorável situação, eles louvaram
a Deus, oraram e cantavam durante esta provação e os outros prisioneiros ouviam.

Logo, não importa qual seja a nossa situação, devemos louvar a Deus, pois
outros podem ir a Cristo por meio de nosso exemplo.

6
CONCLUSÃO

Portanto, como bem expressou o nosso comentarista da Lição: “apresentemo-


nos, pois, continuamente diante do Senhor com ofertas voluntárias, para que a
nossa vida seja um sacrifício pacífico ao Deus Único e Verdadeiro” (Hb 12.1).

Cantemos ao nosso Bom Deus este lindo coro extraído do hino de número
262 da nossa Harpa Cristã.

“Sim, estás comigo em todo tempo,


Tu és o meu maná, meu alimento:
Jesus, está comigo em todo tempo,
O dá-me Tua vida; Teu sustento.”

[Professor. Teólogo. Tradutor. Bibliotecário: Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]

Maceió, 01 de setembro de 2018.

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