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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UAB – POLO CAUCAIA

UFC VIRTUAL

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

DISCIPLINA: RM 0613 – Tópicos de Física Moderna

PROFESSOR/TUTOR: José Alves de Lima Junior

ALUNO: Manoel Lopes da Costa - Matrícula 0420472

Fortaleza, 30 de novembro de 2016


Objetivo
TRABALHO DIDÁTICO (TEMA: APLICAÇÕES E INFLUENCIAS DA FÍSICA MODERNA NO
NOSSO COTIDIANO que valerá como mais uma avaliação presencial, com valor de 15% (a nota do
trabalho deverá levar em conta a parte escrita,tendo como orientador o Professor José Alves de Lima Junior.
Contendo:
01. Introdução - aspectos mais gerais tentando fazer uma ligação do tema com a física moderna;
02. Fundamentação teórica - abordagem teórica (matemática) sobre o principio por trás da técnica, aparelho, etc;
03. Histórico - Apresentar uma evolução até o estágio final da técnica ou aparelho;
04. Importância/ Aplicação;

Apresentação do trabalho
TEMA: APLICAÇÕES E INFLUÊNCIAS DA FÍSICA MODERNA NO NOSSO COTIDIANO
Assunto: O Efeito Fotoelétrico.

1. Introdução
O que é efeito fotoelétrico? Qual a sua influência no nosso cotidiano?
Efeito Fotoelétrico é a emissão de elétrons de um material, geralmente metálico, quando ele é submetido à
radiação eletromagnética.
Conceitualmente, o efeito fotoelétrico consiste no fato de uma incidência de luz (fótons) sobre uma
superfície metálica conseguir “arrancar” elétrons desta, criando assim, convenientemente uma corrente
elétrica.
O efeito fotoelétrico foi descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, acidentalmente, quando investigava a natureza
eletromagnética da luz. Hertz foi o primeiro pesquisador a observar o fenômeno fotoelétrico. Em 1887 ele
investigava a natureza eletromagnética da luz quando ficou intrigado com um efeito secundário da sua experiência.
Enquanto estudava faíscas produzidas pela diferença de potencial entre superfícies metálicas em um transmissor,
verificou que esta faísca inicial provocava o aparecimento de outra faísca num receptor.

Dispositivo para estudo do efeito fotoelétrico.

O fenômeno que foi um importante passo no desenvolvimento das concepções sobre a natureza da luz, por isso o
efeito é também conhecido por "efeito Hertz", não sendo porém este termo de uso comum.
“A ocorrência desse fenômeno, era explicada de maneira muito simples: os elétrons da superfície do metal, ao
serem iluminados, recebem energia, ficam agitados e abandonam o metal.”
Como este evento era de difícil observação, Hertz construiu uma cobertura em volta das superfícies metálicas para
diminuir a influência da luz externa. Nisto percebeu uma diminuição da intensidade da segunda faísca. Depois de
uma série de experiências, descobriu que essa diminuição era provocada pela menor incidência de luz externa
sobre as duas superfícies e que a luz pode ajudaria a produzir as faíscas.
Nos anos posteriores, alguns cientistas, como Lenard, passaram a estudar o fenômeno, sem maiores conclusões.
Mas foi Einstein quem resolveu seu enigma ao explicar o feito propondo que a luz fosse feita por “pacotes” de
energia, os quanta, algo que fortalece o comportamento de matéria da luz, fato totalmente pioneiro para a época.
Alguns anos depois, Millikan comprovou experimentalmente as explicações de Einstein, o que garantiu ao mesmo,
o prêmio Nobel de Física de 1921.

2. Fundamentação teórica
Albert Einstein, em 1905 demonstrou uma explicação satisfatória para esse efeito. Conforme Einstein, a luz é formada por
um feixe de fótons, cada um dos quais possui uma energia( ). Uma luz muito intensa é aquela que possui muitos fótons.
A energia de cada fóton depende da frequência da radiação da luz.
Para explicar o efeito fotoelétrico, Einstein admitia que cada fóton de luz, ao se chocar com um elétron da superfície,
transfere para este toda a sua energia. Se a energia fornecida estiver suficiente para vencer a atração do metal sobre o elétron
e dotá-lo de uma energia cinética, ele escapará.
Einstein expressou o principio da conservação da energia para o efeito fotoelétrico pela equação:
( ).
Esta equação mostra que luz de frequência muito baixa não causa efeito fotoelétrico em dado metal, por mais intensa que
seja a intensidade da luz incidente.
Esta teoria deu origem a um modelo corpuscular para a luz sugerindo que, na verdade ela é composta por o partículas de luz
ou fótons.

Ilustração da sáida de elétros de uma superficíe após efeito da radiação.

Pontos importantes para entendimento da questão:


1. Todo material exige uma energia mínima que seja capaz de arrancar os elétrons com energia cinética
inicial nula, tal grandeza é denominada FUNÇÃO TRABALHO (Ф).
2. O aumento da intensidade da luz incidente não aumenta a energia cinética inicial dos elétrons arrancados,
apenas aumenta o número destes.
3. Apenas o aumento da frequência da luz incidente acarreta num aumento da energia dos elétrons ejetados.
4. Com isso, a energia do fóton é proporcional à frequência da luz:

A relação entre energia cinética do elétron e a frequência da luz incidente é linear (função afim - reta).
Como dito, é necessária uma frequência de corte fc para que o elétron seja arrancado com energia cinética nula.
A declividade (derivada) do gráfico em qualquer ponto, por ser constante, fornece o valor de h/e , onde h é a
constante de Planck, e e é a carga elementar.
Logo, qualquer curva de qualquer metal terá a mesma angulação, diferindo apenas nos valores de fc.
Da relatividade, sabemos que a energia de uma partícula com massa nula ( o fóton) é dada pelo produto do seu
momento com a velocidade da luz: ( ) ( ) , onde .
Desta forma, vemos que o momento e a energia do fóton são ambos diretamente proporcionais à
frequência e inversamente proporcionais ao comprimento de onda da radiação eletromagnética correspondente.
No Efeito Fotoelétrico a velocidade adquirida pelo elétron é muito menor do que a da luz, assim, a energia cinética
pode ser calculada pela formula clássica:

Portanto a equação (I) fica:

O trabalho W realizado para arrancar o elétron vai depender da profundidade onde esta o elétron dentro do
material, os que estão mais próximos da superfície são mais fáceis de arrancar do que aqueles que estão em lugares
mais profundos. Quanto maior o trabalho necessário para arrancar o elétron, menor será sua energia cinética.
O trabalho mínimo necessário para arrancar um elétron é chamado de função trabalho e será representado por W₀.
Nesse caso, a energia cinética adquire o seu valor máximo equação (II):

Se a frequência for a de corte( ), teremos a energia cinética nula, e da equação acima ficando portanto:

Da equação (III) tiramos:
₀)

Representação gráfica da equação


Para o Efeito Fotoelétrico, utilizamos frequentemente a unidade de energia elétron-volt(eV) .
Portanto, um fóton se comporta como uma partícula, embora seja descrito por uma frequência. A luz se comporta
como uma onda, ainda que seja formada por partículas denominadas fótons, surgindo daí o termo “DUALIDADE
ONDA-PARTÍCULA”.

3. Histórico
 Na evolução histórica do Efeito Fotoelétrico podemos citar que iniciou acidentalmente quando Heinrich Rudolf
Hertz em 1887, pesquisando, investigava a natureza eletromagnética da luz. A ocorrência desse fenômeno, era
explicada de maneira muito simples: os elétrons da superfície do metal, ao serem iluminados, recebem energia,
ficam agitados e abandonam o metal.
 Em 1888 Wilhelm Hallwachs mostrou que corpos metálicos ficavam eletricamente positivos quando incidia sobre
eles uma luz ultravioleta. Em 1889, foi sugerido que a luz arrancaria grânulos metálicos da superfície do metal.
Vale lembrar que essas observações são anteriores a descoberta dos elétrons, daí a grande dificuldade de
conceituar simultaneamente uma partícula dita fundamental e a natureza corpuscular da radiação, de
modo a compreender completamente esse tipo de experimento descrito.
 Com a morte prematura de Hertz, o físico húngaro Philipp Eduard Anton von LENARD, seu auxiliar, prossegue
suas pesquisas. Lenard utilizava dispositivos experimentais feitos com placas de diferentes metais polidos
colocados dentro de ampolas de vidro, não havendo ar em seu interior. Mesmo após a identificação do Efeito
Fotoelétrico ainda havia muitas dúvidas a serem investigadas, afinal de contas, por que a luz conseguiria ejetar
elétrons de alguns metais? Para Lenard, havia dois problemas precisando de solução...
1º) A existência de um limiar de frequência. Alguns tipos de luzes conseguiam emitir elétrons e outros não.
Os fotoelétrons só eram emitidos para frequências acima de determinado valor, conhecido como limiar de
frequência.
2º) A inexistência do tempo de retardamento. Se a luz incidente não tivesse energia suficiente para emitir o
elétron, a superfície metálica absorveria energia até que acumulasse o suficiente para ejetá-lo.
 Em 1900, Max Karl Ernest Ludwig PLANCK, propôs uma nova concepção que causaria mudanças profundas na
Física. Na época, já se sabia que os corpos emitiam energia através de ondas eletromagnéticas (chamada energia
radiante), mas não se sabia de que forma. Planck propôs que essa energia emitida era quantizada em um corpo.
Isso significa que ela poderia possuir apenas valores múltiplos de uma quantidade elementar de energia, chamada
por Planck de quantum. Segundo Planck, a energia de cada quantum depende da frequência da radiação com a
qual ele foi emitido. A energia total liberada é proporcional ao número de quanta emitidos.
O efeito fotoelétrico torna-se mais evidente com radiação violeta ou ultravioleta, que possuem maiores
frequências, como observado no espectro eletromagnético.
 Em 1905, Albert EINSTEIN inspirou-se em Planck para buscar uma nova explicação para a natureza da luz,
adotando a hipótese de que a energia não está localizada em quanta apenas quando é emitida por um corpo, mas
que também possui a mesma característica quando está dispersa pelo espaço. Nesse caso a luz, enquanto onda
eletromagnética, também estaria reunida nesses pacotes, chamados por Einstein de corpúsculos de luz, sendo
posteriormente batizados como fótons.
No efeito fotoelétrico, um fóton penetra em uma superfície metálica e transfere para um único elétron toda sua
energia. Se essa energia for suficiente, o elétron abandona o metal imediatamente, caso contrário, permanecerá
preso a ele. Dessa maneira, a interpetação da luz como fóton explica a ausência do tempo de retardamento.
 A comprovação experimental para o Efeito Fotoelétrico foi obtida em 1916, pelo físico Robert Millikan (1868-
1953), o qual se dedidou a esta pesquisa desde 1906.

4. Importância/ Aplicação
A aplicação do Efeito Fotoéletrico foi potecialmente aplicável com criação das células fotoelétricas ou
fotocélulas, que são dispositivos capazes de converter energia luminosa (do Sol ou de outra fonte) em energia
elétrica. Seu princípio é baseado no efeito fotoéletrico: com a incidência de luz, os elétrons arrancados são usados
para gerar uma corrente elétrica que irá interagir com um circuito previamente estabelecido.
Sua utilização é muito ampla, desde uma simples contagem de pessoas que passam por um determinado local,
(através das células fotoelétricas ou fotocélulas), podendo ser utilizada como sistemas de paradas automáticas de
muitos equipamentos industriais (utilizando célula fotoemissiva ou célula fotocondutiva) e também na geração
de energia (utilizando células fotovoltáicas).
São muitas os tipos de células fotoelétricas existentes, dentre as quais destacamos algumas que têm larga utilização
atualmente, como: Silício Cristalino, Silício Amorfo, CIGS, Arseneto de Gálio e Telureto de Cádmio. Essas
células são aplicadas tanto em painéis solares como também em monitores de LCD e de plasma.
Além do efeito fotoelétrico, dito efeito fotoelétrico externo, existe também o chamado efeito fotoelétrico
interno, próprio dos semicondutores utilizados, por exemplo, nas resistências fotoelétricas, isto é, aparelhos
elétricos cuja resistência depende da intensidade da iluminação.

Aplicações do efeito fotoelétrico no cotidiano


 O cinema atual, assim como a transmissão de imagens animadas (televisão) tornou-se possível graças ao
efeito fotoelétrico.
 O acender e desligar automaticamente da iluminação de ruas é um exemplo mais presente nas nossas vidas
do efeito fotoelétrico.
 Nos shoppings e supermercados - controle automático de portas e de elevadores e de esteiras de do caixa.
 Metrôs - aparelhos de controle automático de trânsito e de entrada de pessoas nos metrôs.
 Prevenção de acidentes - Nas indústrias uma célula fotoelétrica faz parar quase instantaneamente o
maquinario evitando acidentes pessoais e materiais bem como incêndios.
 Cinema - uma célula fotoelétrica permite reconstituir os sons registrados nas películas do cinematógrafo.
 Naves espaciais e satélites - o efeito fotoelétrico é a base do funcionamento das baterias solares que suprem
eletricamente os equipamentos bordo.
 Painéis solares - A aplicação do efeito fotoelétrico é possivel transformar a radiação solar em eletricidade
(utilizando células fotovoltaicas) gerando energia limpa e de grande projeção no nordeste brasileiro.

Foto painel solar

Referências Bibliográficas
http://www.brasilescola.com/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm > 25/11/2016, às 00:25;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_fotoel%C3%A9trico > 25/11/2016, às 19:55;
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fisica-moderna/fisica-moderna-2.php > 27/11/2016, às 22:25;
http://super.abril.com.br/ciencia/celula-fotovoltaica-438730.shtml > 27/11/2016, às 16:25;
http://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/efCompt/aEfComptonText.htm > 28/11/2016, às 01:36;
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "O Efeito Fotoelétrico"; Brasil Escola. Disponível em:
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm>. Acesso em 29 de novembro de 2016;
Física volume único de José Luiz Sampaio e Caio Calçada - Editora: Atual;
Física - História & Cotidiano 3-Autor: Ramos,Clinton; Bonjorno, Regina F.S. Azenha; Bonjorno, Jose Roberto-Editora: FTD

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