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CONCRETO

Retração e propriedades do
concreto endurecido

PCC 3222
2017
© Poli USP 2017

Objetivos da aula
• Entender o fenômeno da fluência e o processo de
retração do concreto e os riscos de fissuração a ela
associados
→ Conhecer os parâmetros influenciam a retração e a
fluência do concreto

• Ter domínio do conceito de resistência e módulo de


elasticidade do concreto
→ Conhecer os parâmetros que influenciam essas
propriedades

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Fissuras
• Resultados de tensão acima da resistência do material
• Carregamento externo

• Recalques de fundação

• Reações expansivas

• Retração (secagem, carbonatação, resfriamento)


• Restringida

• Diferencial (gradientes)

• Gradientes térmicos

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Fissuras podem ser


originadas por retração
Assentamento plástico
Estado
fresco
Retração plástica
Retração
Retração autógena

Estado Retração por secagem


endurecido Retração por carbonatação
Retração por origem térmica

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Que outros fenômenos são esperados
no concreto após lançamento?

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Causas?

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Transição do concreto
estado fresco  endurecido
• Sedimentação das partículas (movimentação da água)
→ Água concentra-se na camada superficial (>> a/c local)
→ Evaporação na superfície
• Redução no volume do concreto (retração química)
→ Vol. cimento hidratado = Vol. Cimento + 0,75 água combinada
• O concreto aquece e se resfria
• Concreto torna-se rígido (3h-7h), mas ainda pouco
resistente
• Concreto torna-se poroso no estado endurecido e retrai
durante a secagem
• Há riscos de fissuras!
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Retração livre: gera apenas redução de volume

L0

ΔL

σ Poli
© = E(ΔL/L
USP 20170) = Eε

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Retração restringida: gera tensões
σ = E(ΔL/L0) = Eε

Toda estrutura é restringida pelo contato com o solo.

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Retração restringida & tensões

• Para que a retração por secagem produza fissuras deve


haver restrição à deformação.

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Retração por assentamento plástico do concreto

• Partículas começam a
sedimentar deslocando a
água e o ar aprisionado.

• Diminuição de volume
por redução de altura de
peça.

• Se houver restrições,
pode ocorrer fissuras.

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Retração plástica

Taxa de evaporação da água > Taxa de exsudação da água


Fonte: Illston (2010)

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Retração plástica: solução é a cura

Fonte: Mehta & Monteiro (2008)


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Solução é a cura do concreto

advancedcivilengineering.blogspot.com www.structuremag.org
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Processos de cura

MOLHAGEM CONSTANTE

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Processos de cura

CURA COM MANTA GEOTÊXTIL


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Processos de cura

CURA COM SACOS ÚMIDOS


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Processos de cura

CURA QUÍMICA/PELÍCULA
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Até quando curar?
• NBR 14931: Execução de estruturas de concreto –
Procedimento (2004)
→ Realizar cura até atingir fck ≥ 15 MPa

• American Concrete Institute (ACI) Committee 301


recommends a minimum curing period corresponding to
concrete attaining 70% of the specified compressive strength.

GANHO DE RESISTÊNCIA - NBR 6118/2014


IDADE (dias) CP III E IV CP II CPV - ARI
1 0,16 0,20 0,22
3 0,47 0,60 0,66
7 0,68 0,78 0,82
28 1,00 1,00 1,00
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Por que devemos curar o


concreto até endurecer?

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Tensão capilar

• Quanto menor o poro, maior a tensão capilar e a retração


• A perda de água adsorvida (nos menores poros) é a principal
responsável pela retração por secagem do concreto endurecido
• Umidade relativa, vento, temperatura e radiação controlam a
evaporação.

Fonte: Mehta & Monteiro (2008)


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Fissuração

σ σ

fissura Sem fissura

tempo tempo
Tensão da retração por secagem Resistência à tração do concreto

Retardando a secagem, diminui volume de poros capilares (responsáveis


pela retração) e em consequência aumenta a resistencia.
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Retração (reversível e irreversível)

1000
Deformação negativa (x 10-6)

Secagem Molhagem
800

600 Retração
reversível

Retração
400

total
Retração
200
irreversível
0
10 20 30 40 50 70 80
0 60
Tempo (dias)

Fonte: Mehta & Monteiro (2008)


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Quais parâmetros controlam


a evaporação de água no
concreto?

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Evaporação da água
• Temperatura do ar

• Umidade relativa

• Temperatura do
concreto

• Velocidade do vento

• Uso de ábacos

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Exercício
• Qual a quantidade
de água que evapora
em uma laje de
concreto (1 m x 1 m),
com espessura de 5
cm, em 1 dia?

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Resolução
Temperatura ambiente = 20°C
UR = 80%

Volume/área do concreto = 0,05 m³ / 1 m² = 0,05 m

TCONCRETO = 20°C + 5°C = 25°C


Velocidade do vento = 16 km/h
Taxa de evaporação = 0,8 kg.m-².h-1

Período = 24 h

Quantidade de água = 0,8 x 24 = 19,2 kg/m²

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Como combater o risco de


fissuração devido à retração por
secagem? Justifique.

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Resposta
• Cura “prolongada”

• Aumentar a resistência à tração do concreto nas


primeiras idades
→ Concretos mais resistentes
→ Fibras

• Reduzir a deformação do concreto

• Aumentar o volume de agregados, que são mais


rígidos que a pasta de cimento

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Gradientes térmicos

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“Retração” térmica
• O cimento gera calor durante sua hidratação
• O concreto é mau condutor e conserva o seu interior aquecido
• A parte externa perde calor para o ambiente

Lançamento Aquecimento Resfriamento Retração da


do concreto do concreto do concreto das superfície com
pelas reações bordas para o restrição da parte
de hidratação centro (baixa interna gerando
condutividade) fissuração
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Fonte: Mehta & Monteiro (2008)

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Estimativa da elevação de temperatura do
concreto

Ccimento= 223 kg/m³

Fonte: Mehta & Monteiro (2008)

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Estimativa da elevação de temperatura do


concreto

Fonte: Mehta & Monteiro (2008)

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Exercício
Faça uma verificação simplificada do risco de
fissuração de um bloco de concreto com as seguintes
condições:

• Temperatura de lançamento: 32oC

• Elevação da temperatura: 26oC

• Módulo de elasticidade do concreto: E = 19.000 MPa.m/m

• Coef. de dilatação térmica do concreto: α = 10-5 m/moC

• Resistência à tração do concreto: fct = 4 MPa

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Exercício simplificado: resolução


• Cálculo da deformação específica:
ε = α . ∆T
ε = 10-5.(26°C)
ε = 0,00026
• Cálculo da tensão devido ao aumento da temperatura:
σ=ε.E
σ = 0,00026 . 19000
σ = 4,94 MPa > fct = 4 MPa
Logo, risco significativo de fissura

• Como poderia ser feita uma avaliação mais precisa?


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• Como poderia ser feita uma avaliação mais precisa?

Fonte: Maria João Henriques. Relatório 425/2013. LEVANTAMENTO TÉRMICO DE PARAMENTOS DE BARRAGENS DE BETÃO PARA
APOIO AO ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DE PATOLOGIAS © Poli USP 2017

Quais estratégias podem ser adotadas


para controlar a gradientes térmicos
do concreto? Justifique.

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Estratégias
• Reduzir o consumo de cimento na dosagem
• Cimento com < taxa de liberação de calor
(adições)
• Concretagem em etapas (“juntas frias”)
• Reduzir a temperatura dos
matérias primas
→ Gelo moído substituindo a água
→ Refrigerar concreto com nitrogênio líquido
→ Refrigerar agregados
• Instalar bombas trocadoras de calor na http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/190/artigo286974-2.aspx
estrutura
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Fluência

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O concreto endurecido continua
se deformando com o tempo

http://www.panoramio.com/photo/9236090 © Poli USP 2017

http://www.panoramio.com/photo/9236090 © Poli USP 2017

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© Poli USP 2017

© Poli USP 2017

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Deformação lenta ou fluência do
concreto
• Ocorrem em peças submetidas a cargas de
longa duração
• Causas:
→ Devido à movimentação de água pelos poros do
concreto
→ Devido à acomodação dos cristais na pasta de cimento
hidratada

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Deformação por fluência também é


parcialmente reversível

1000
ε Recuperação
800 elástica

Deformação
600 por fluência
Recuperação
da fluência

400
Fluência
200 Concreto irreverssível
Deformação descarregado
elástica

0 20 40 60 80 100 120
Tempo após o carregamento (dias)
Fonte:©Mehta
Poli USP&2017
Monteiro (2008)

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Quais estratégias devem ser
adotadas para controlar a fluência
do concreto? Justifique.

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Diminuindo a deformação por fluência


• Reduzir o volume de pasta e a
quantidade de água ou aumentar
o volume relativo de agregado;
• Usar agregados de maior
módulo de elasticidade.

CC
= (1 − g ) α
CP
Onde:
→ CC: fluência do concreto
→ CP: fluência da pasta de cimento
→ g: teor de agregados Fonte: Mehta & Monteiro (2008)

→ α: constante

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Deformação por fluência
• Considerar adequadamente as condições ambientais locais.

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Atividade: Indique como a


geometria da estrutura e a taxa
de armadura podem influenciar
a deformação por fluência.
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Propriedades mecânicas do
concreto endurecido © Poli USP 2017

Comportamento mecânico
• É a resposta obtida do concreto quando submetida a esforços
mecânicos (diagrama tensão x deformação).
• Depende dos tipos de esforços
mecânicos:
a) Tração
b) Compressão
c) Flexão
d) Torção
e) Flambagem
f) Cisalhamento

• O concreto trabalha bem à


compressão e este tipo de esforço
é priorizado para a concepção
estrutural © Poli USP 2017

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Módulo de elasticidade

∆L
ε (mm / mm) =
Tensão

∆σ L0
E=
∆ε
F
E = tgα Aresistente ΔL
Δσ

α
Δε L0

Deformação específica

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Medida da curva
Tensão x deformação

extensômetros fixos no
concreto
σ

extensômetros fixos nos Comportamento


pratos da prensa não linear
cria erro de acomodação ε

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Módulo de elasticidade ou módulo de
deformação do concreto
Metrologia é difícil.
Exige medir deformações com precisão de 1/1000mm

Relógio comparador Clip gage

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Deformações do concreto e seus constituintes

O concreto
apresenta
comportamento
elástico linear?

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Processo de propagação das fissuras

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Determinação do módulo é uma convenção

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Ciclos de carregamento previstos pela
norma brasileira (ABNT NBR 8522:2008)

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Previsão do módulo de elasticidade


segundo a norma ABNT NBR 6118:2014

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Exercício
• Um corpo-de-prova de 10 cm de diâmetro e 20 cm
de altura, foi destinado à determinação do módulo
de elasticidade. Carregaram o corpo de prova até
40% da carga máxima anterior (500.000 N) e
mediram uma deformação de 0,07 mm com um
extensômetro com base inicial de medida de
100mm. Determine o módulo de elasticidade
desse concreto (GPa).

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Resolução
Área = π.102 = 78,54 cm2 = 7854 mm2
4
Carga = 0,40x500.000 N = 200.000 N

Tensão = 200.000 N ÷ 7854 mm2 = 25,4 MPa

Deformação específica = 0,07 ÷ 100 = 0,0007 mm/mm

Módulo de elasticidade = 25,4÷ 0,0007 = 36.268 MPa


Módulo de elasticidade = 36,3 GPa
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Pontos importantes
• Quanto maior o módulo de elasticidade, maior é a
rigidez do concreto
• Menor é a deformação de uma estrutura para uma
dada geometria
• Menor é a deformação por retração
• Maiores são as tensões para o mesmo nível de
deformação imposta
• Menor é a deformação lenta

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Comportamento estrutural
• Fundamental: parametrização do comportamento
do material para prever comportamento estrutural

• Combinação de esforços

• Combinação de comportamentos (concreto e aço)

• Modelos de dimensionamento devem garantir


segurança do conjunto

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Comportamento mecânico do concreto
e a segurança da estrutura
• Em um pilar a resistência do concreto define a
capacidade resistente do elemento estrutural.
→ Esforço principal de compressão.

• Em uma viga ou laje o vergalhão de aço tem papel


mais relevante para segurança da estrutura.
→ Esforço de tração resistido pelo aço.

• Num pavimento de concreto simples a resistência


à tração do concreto é o parâmetro mais
importante.
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A resistência do concreto é uma


propriedade intrínseca ao
material?

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Determinação da resistência
• Segue ensaios padrão
• Parametriza o material e se utiliza em conjunto com
modelos de dimensionamento validados:

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Medida da resistência à compressão do


concreto no Brasil
• Moldagem e cura segundo • Desforma com 24 h;
NBR5738
• Cura
• Ensaio segundo NBR5739 → câmara úmida
 Temperatura e HR controlada
• Corpos-de-prova cilíndricos: → Imersão;

• Dimensões Φ15cm x 30cm • Acabamento superficial


• Ruptura
ou Φ10 x 20 cm; → velocidade controlada
→ Proporção h/d = 2

• Adensamento padrão
manual ou mecânico;

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As faces paralelas no carregamento são garantidas
pelo capeamento ou polimento das superfícies
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Resistência à compressão e o corpo de prova

Corpo de prova padrão Corpo de prova


Mercosul/Europeu padrão Brasil
http://buildingresearch.com.np/services/mt/mt1.php
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Correlações

fccubo ≈ 1,2 × fccilindro

Por que?
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Relação altura/diâmetro do corpo de prova

Incremento
de
Resistência
(MPa/MPa)

0,5 2 Altura/Diâmetro (mm/mm)


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Variação da velocidade de carregamento

OZBOLT,RAH, MESTROVI. Influence of loading rate on concrete cone failure.


International Journal of Fracture (2006) 139:239–252
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Velocidade do carregamento

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Dinâmica do efeito Rüsch
(fadiga estática ou ruptura por carga mantida)
Relação resistência imediata/resistência

1,0

0,8
de carga de longa duração

0,6

0,4

0,2

0,0
© Poli USP 2017 Tempo

Variabilidade da resistência do concreto


http://www.altoqi.com.br/galeria-de-projetos/galeria/edificio-multifamiliar-2/

• Há uma variabilidade
naturalmente esperada para a
resistência do concreto

• Vários fatores interferem:


→Variação da relação a/c (Exemplo:
erros de pesagem)
→Defeitos (Exemplo: falhas de
compactação)
→Variabilidade das matérias primas

• Deve-se controlar o nível de


variação para garantir a segurança
da estrutura (a corrente rompe no
elo mais fraco).
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Resistência Característica do Concreto

Camacho (2006) - UNESP

• fcm = resistência média à compressão (dosagem)


• fck= resistência característica à compressão
• sd = desvio-padrão da produção (dosagem)
• Importantíssimo: amostragem deve ser confiável para o
controle (aula de controle de qualidade)
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Resistência é parâmetro estatístico

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Resistência x desvio de produção do
s s
concreto
d d

Origem primordial da dispersão


dos valores de resistência:
• Alterações:
→Nos materiais constituintes
→No proporcionamento:
 Consumo de cimento
sd sd  Relação água/cimento

fck fcm1 fcm2 © Poli USP 2017

Qual é o principal parâmetro que


define a resistência do concreto?

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40
A porosidade controla a resistência da
pasta de cimento e do concreto

200
Resist. Compressão (MPa)

160

120

80

40

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Porosidade

Cimento Portland puro


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Controle da resistência do concreto

Para agregados convencionais, a relação água/cimento (em massa) e


a idade definem a porosidade e a resistência do concreto.
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Considerações de projeto
• Trabalha-se com fck

• Considera-se para o projeto fcd = fck÷ γc

• γc: coef. de segurança minorador de resistência → γc = 1,4

• Minora-se a capacidade resistente utilizando 0,85.fcd

• 0,85 = α1. α2 .α3


→ α1: ganho de resistência após 28 dias (~1,2)
→ α2: relacionado ao efeito Rüsch (~0,8)
→ α3: relacionada ao fator de correção geométrica (~0,9)

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O controle da resistência do
concreto é intrinsecamente
ligado à garantia da
segurança da estrutura.

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Por que materiais frágeis
resistem menos à tração do
que à compressão?

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Concentração de tensões
• A ocorrência de singularidades ou falhas internas
ou externas irão impor uma concentração de
tensões
• Isto ocorre principalmente para tensões de tração
[1+2(a/ρe)½]
σm = σ0[1+2(a/ρ

• σm = tensão na extremidade da fissura


• σ0 = tensão de tração aplicada no material
• a = ½ comprimento da trinca interna ou
comprimento da trinca superficial
• ρe = raio de curvatura da extremidade da
fissura
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Concentração de tensões
• Quando a >>>> ρe tem-se nova situação:

σm = 2σ (a/ρe)½
2σ0(a/ρ

• σm = tensão na extremidade da fissura


σm
• σ0 = tensão de tração aplicada no
material
σ0
• a = ½ comprimento da trinca interna ou
comprimento da trinca superficial
2a a
• ρe = raio de curvatura da extremidade da
fissura

• Ke = σm/σ0 = 2(a/ρe)½

• Ke = fator de concentração de tensões

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O que acontece com o concreto?

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Resistência à tração do concreto
• A resistência à tração é bem inferior à resistência à
compressão do concreto
• Aproximadamente 10%
• A relação depende do método de determinação da
resistência à tração
• No dimensionamento de estruturas de concreto
armado despreza-se a resistência à tração do concreto
• Estruturas de concreto simples (pavimentos, por
exemplo) considera-se e controla-se a resistência à
tração (fctk)
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Resistência à tração na flexão 4 pontos

Momentos

Cortante

M PL
MOR = =
W be 2
M = Momento no vão central
W = momento de inércia
P = carga
L = vão
b = largura da viga
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e = altura de viga

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Resistência à tração
(compressão diametral)

petcivilufjf.wordpress.com
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Finalizando:
• Quanto menor o volume de pasta:
→ Menor é o calor de hidratação liberado
→ Menor é a retração
→ Menor é a deformação lenta
→ Menor é o volume de material susceptível à entrada
de agentes agressivos
→ Menor é o custo
→ Menor é o impacto ambiental

• Melhor o concreto garantidas as exigências de


trabalhabilidade e comportamento mecânico.

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Leitura recomendada
• Capítulo 3 – Resistência em Mehta; Monteiro.
IBRACON. P.49-84

• Capítulo 4 – Estabilidade dimensional em Mehta;


Monteiro. IBRACON. P.85-120

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