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Ancylostomidae

Ancilostomatideos geram a ancilostomíase.


Há três espécies que parasita o homem, são elas: Necator americanus, Ancylostoma
duodenale e Ancylostoma ceylanicum, este último ocorrer em hospedeiros humanos,
mas tem os canídeos e felídeos domésticos e silvestres como hospedeiros definitivos,
desta forma, o primeiro e o segundo ganham maior importância.
Com distribuição geográfica distinta, o N. amaricanus é mais incidente em países de
clima tropical, como o Brasil e o A. duodenale é mais incidente em países de clima
temperado, não sendo incomum a coexistência de ambos. No Brasil, a ancilostomíase,
que é causa pelo N. amaricanus, é conhecido popularmente como amarelão devido a
anemia típica desta parasitose.

Morfologia:

• Ancylostoma duodenale: Adultos são cilindriformes, com extremidade anterior


curvado dorsalmente; apresenta cápsula bucal profunda, com dois pares de
dentes ventrais na margem interna da boca, um par de lancetas ou dentes
triangulares subventrais no fundo da cápsula bucal. Há dimorfismo sexual bem
acentuado. As fêmeas são maiores que os machos, característica comum em
helmintos, e a extremidade posterior apresenta um processo espiniforme, além
da abertura da vulva no terço porterior e o ânus antes do final da cauda. Os
machos apresentam a extremidade posterior com bolsa copuladora bem
desenvolvida, com gubernáculo bem evidente.

• Necator americanus: adultos de forma cilíndrica, com a extremidade cefálica


bem recurvado dorsalmente; cápsula bucal profunda, com quatro lâminas
cortantes, semilunares, na margem interna da boca. Macho: lobo dorsal
simétrico aos dois laterais, gubernáculo ausente. Fêmeas: sem processo
espiniforme terminal; ânus antes do final da cauda.

Ovos das varias espécies são muito parecidos, ovóides ou elípticos, de casca
fina e transparente.

Ciclo biológico (direto- sem hospedeiro intermediário):

Ovos depositados pela fêmea após a cópula no intestino delgado são eliminados
através das fezes. No meio exterior, os ovos necessitam de um meio adequado para
embrionia (boa oxigenação, umidade e temperatura altas), daí forma-se a L1 (larva
rabditóide) e sua eclosão. No meio ambiente, ela se alimenta de matéria orgânica e
micro-organismos e tem movimentos serpentinoides, sua cutícula externa e ganha uma
nova, transformando-se em L2 (larva rabditóide). Esta produz uma nova cutícula
internamente e a velha recobre externamente sendo agora a L3 (larva filarioide ou
infectante) que não se alimenta, pois a cavidade oral é obliterada pela cutícula nova
formada, mas continua com movimentos serpentiformes.
A infecção só ocorre quando as larvas L3 penetram ativamente, através da pele,
conjuntiva e mucosa; e passivamente, por via oral (as cutículas são perdida no
estômago por ação do suco gástrico 2 a 3 dias após infecção). A penetração dura
cerca de 30 minutos.
Da pele, as larvas alcançam a circulação sanguínea e/ou linfática, e chegam ao
coração, indo pelas artérias pulmonares, para os pulmões. Nos alvéolos migram para
os bronquíolos (ciclo de LOSS) e de lá atingem a faringe e laringe onde serão
deglutidas e então alcançam o intestino delgado (habitat final). Durante a migração
pelos pulmões perde a cuticula e ganha uma nova, sendo agora a L4. Ao chegar no
intestino começa o parasitismo hematófago na mucosa do duodeno. Nesse momento,
há uma tranformação em L5 e diferenciação em adultos após 30 dias de infecção.
Vias de transmissão: A. duodenale (oral e transcutânea) e N. americanus
(transcutânea). Auto-infecção endógena e trasmamária não ocorrem em humanos.

Patogenia:

Causa primária: migração nas larvas e implantação no intestino delgado. Causa


secundária: relacionado a permanência dos parasitos no hospedeiro, gerando
fenômenos bioquímicos, fisiológicos e hematológicos.

Sintomatologia:

• Fase aguda: 1- prurido na região invadida; 2- tosse seca, eosinofilia no sangue


alta; 3 - mal estar abdominal, anorexia, náusea, vômito. Apresenta níveis altos
de IgE e IgG
• Fase crônica: desanimo, fraqueza, zumbidos no ouvido, hipertensão. Em
crianças compromete o crescimento e o peso. Relacionado ao estado nutricional
do individuo. Apresente níveis elevados IgE, IgG, IgA e IgM, principalmente de
IgE.

Diagnóstico:

• Exame cropocópico: fezes + solução = lâmina

• Kato-Katz – lido sem demora

• Método Stoll (quantitativo) - contagem de ovos por gramas de fezes.

Epidemiologia:
Ocorre preferencialmente em crianças com mais de 6 anos, adolescentes e indivíduos
mais velhos, independentemente do sexo. Neles, os parasitos podem sobreviver por
até 18 anos.

Controle:

Engenharia sanitária, educação sanitária e suplementação alimentar de Fe e proteínas.


Lavar os alimentos e as mãos antes das refeições, usar calçados e luvas e usar anti-
helmintico nos pacientes.

Tratamento:

Uso de vermífugos a base de pirimidinas e de benzimidazóis (metabendazól e


abendazol). Advertência: albendazol é contraindicado para gestantes, pois é
embriotóxico e teratogênico.

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