Crianças são imunizadas Pais aproveitam o domingo para vacinar os filhos contra sarampo e poliomielite em
shoppings de Belém
Muitos pais aproveitaram o fim de semana para vacinar seus filhos contra sarampo e poliomielite (paralisia infantil) no
mutirão que a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) organizou nos shopping centers Pátio Belém, no bairro de
Batista Campos; Bosque Grão-Pará, em Val-de-Cães; e no Parque Shopping, no bairro Parque Verde. Teve criança
chorando, mas vacinadas contra as enfermidades, desde sábado. As vacinas para crianças de 1 até menos de 5 anos de
idade podem ser acessadas nas unidades de saúde do município.
A Sesma pretende divulgar amanhã um balanço da campanha de vacinação. A Secretaria informou que aguarda decisão
do Ministério da Saúde sobre a prorrogação da campanha.
Pouca procura por vacina Municípios paraenses fizeram ação especial para imunizar crianças contra poliomielite
e sarampo
Ontem, no segundo Dia D de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, todos os municípios paraenses realizaram a
ação para garantir o alcance da meta do Ministério da Saúde, que é a cobertura de 95% das crianças de até cinco anos.
Segundo a Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa), menos de 70% do público-alvo foi vacinado no
Estado até a última quarta-feira. No entanto, a procura ontem foi considerada baixa na maioria dos postos de Belém. Na
Unidade Básica de Saúde Vila da Barca, na travessa Coronel Luiz Bentes, no Barreiro, até 10h30, 20 crianças tinham sido
vacinadas.
Belém imuniza apenas 63% das crianças Balanço geral mostra que 20% do público-alvo ainda têm de ser vacinados
Apenas três estados atingiram a meta de 95% - Amapá, Rondônia e Pernambuco - e 20% das crianças de 1 até 5 anos ainda não foram
imunizadas (o que representa cerca de 2,7 milhões) no País, segundo balanço da cobertura vacinal contra a poliomielite e o sarampo
divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde. A Campanha Nacional de Vacinação deveria terminar nesta sexta-feira, mas os 23
estados e o Distrito Federal, que não atingiram o percentual recomendado devem abrir os postos de saúde neste sábado, para um dia
extra de vacinação criado pelo ministério.
O Rio de Janeiro tem o menor índice de vacinação, seguido por Roraima, Distrito Federal, Amazonas, Acre, Pará, Piauí, Mato Grosso do
Sul, Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Mato Grosso. De acordo com o ministério, a mobilização desse dia extra de vacinação fica a
critério de cada cidade e por isso é importante que os pais verifiquem com as secretarias municipais de Saúde quais são os postos que
deverão ser abertos.
Uma das preocupações da pasta é que este ano foram confirmadas sete mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três estrangeiros
e um brasileiro) e três no Amazonas (todos brasileiros, sendo dois óbitos em Manaus e um no município de Autazes). Foram confirmados
1.553 casos de sarampo, enquanto 6.975 permanecem em investigação. O País enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas, que já tem
1.211 casos confirmados e 6.905 em investigação, e em Roraima, onde há 300 casos confirmados e 70 em investigação.
No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida recebem a vacina injetável e as que já tomaram uma ou
mais doses recebem a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 recebem uma dose da tríplice
viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Até a última quinta-feira (30), de acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, Belém havia atingido 63%
da meta, estimada em 79 mil crianças a serem vacinadas contra as duas doenças, totalizando quase 50 mil doses aplicadas, índice
confirmado pela diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belém, Leila Flores. Para receber
a vacina, é necessário que pais e responsáveis apresentem o cartão de vacinação da criança.
Ontem pela manhã, muitas mães procuraram os postos de saúde do Estado e do município, mas a demanda ainda está abaixo do
esperado. Por isso a imunização continuará hoje em todas as unidades de saúde do município, exceto no Mosqueiro, que já atingiu a
meta, das 8 às 13 horas. A Sesma estará também com postos de vacinação nos shoppings Pátio Belém, em Batista Campos, Parque
Shopping, no Parque Verde, e Bosque Grão-Pará, em Val-de-Cans, das 10 às 22 horas, neste sábado, e das 12 às 22 horas, neste
domingo. Também serão abertas neste sábado, das 8 às 14 horas, a Unidade de Referência Materno Infantil (Uremia), o Centro Saúde
Escola do Marco e a Unidade Básica de Saúde da Pedreira, geridos pelo Estado.
Na Unidade Básica de Saúde da Pedreira, na Avenida Pedro Miranda, a procura foi intensa para o grupo prioritário, de acordo com a
enfermeira Tárida Araújo, responsável pela sala de imunização. “Adultos também estão trazendo suas carteiras pra gente avaliar”, contou.
Segundo ela, mães que tenham filhos de 1 até 5 anos devem comparecer às unidades munidas da carteira de vacinação, para avaliação e
indicação da vacina contra tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo) e poliomelite.
Moradora de Castanhal, a dona de casa Milena Costa, de 34 anos, aproveiou um passeio por Belém para levar à unidade a filha caçula,
Maria Isadora, de um ano e meio. “Ela já tomou a pólio e contra sarampo. Mas tem que fazer o reforço. Não só elas, mas também nós,
adultos. Temos que ter saúde pra poder cuidar de nossos filhos”, recomendou. A babá Yasmin da Silva Lins, de 22 anos, que mora no
bairro da Pedreira, também aguardava o momento de vacinar seu filho, Isaac, de um ano. “Ele vai tomar a pólio”, contou. “Acho importante
pra prevenir”.
Na Unidade Municipal de Saúde da Sacramenta, na Avenida Senador Lemos, a empregada doméstica Ana Raquel da Silva, de 29 anos,
disse que sua filha Rebeca, de 1 ano e quatro meses, precisava se vacinar contra o sarampo e tomar a tríplice viral. “É importante pra
prevenir qualquer tipo de doença”, disse ela.
Veja as dicas para tirar o cigarro do seu dia a dia Doenças como o câncer podem ser evitadas
Segunda-feira é dia de cumprir promessas, como parar de fumar. Motivos para isso não faltam, o principal pode ser que o tabagismo é o
fator de risco para doenças como câncer e enfarte mais possível de ser prevenido. Na última semana, foi lembrado o Dia Nacional de
Combate ao Fumo para conscientizar a população justamente sobre a importância de largar o cigarro. Para ajudar, listamos ao lado cinco
passos para se livrar do vício.
Quem já tentou parar sabe como é difícil. O infectologista Bernardo Almeida explica que há dois tipos de dependência ao tabagismo. A
física é causada pelas substâncias químicas do cigarro, principalmente a nicotina, que é como outras drogas psicotrópicas. Apesar de
causarem uma sensação agradável ao cérebro no início do uso, a longo prazo, para atingir a mesma sensação, o fumante precisará de
doses cada vez maiores.
A segunda forma é a psicológica. É muito comum associar o cigarro a um momento específico do dia, como após o almoço ou com um
cafezinho.
— Entender qual o grau de dependência é fundamental para estabelecer uma estratégia individualizada para cessar o vício — afirma o
infectologista da Hi Technologies.
Ele destaca que o primeiro passo para conseguir parar é querer. De acordo com Almeida, é muito difícil ajudar alguém ou propor o
tratamento para quem não quer largar o cigarro. Depois, deve-se buscar um auxílio, já que é raro conseguir por conta própria.
— O tratamento pode ser de diversas formas. As principais são as repositoras de nicotina ou um tratamento de medicamentos que existem
no mercado para isso — afirma Elie Fiss, pneumologista da Cia. da Consulta.
Os efeitos prejudiciais
O pneumologista da Cia. da Consulta Elie Fiss, entre os principais efeitos do tabagismo, além da dependência, estão as doenças
pulmonares obstrutivas crônicas, que é o enfisema pulmonar, câncer de pulmão, entre outras. Doenças cardiovasculares, como enfarte ou
acidente vascular cerebral (AVC), são outros malefícios.
Benefícios imediatos
Ainda de acordo com o pneumologista Elie Fiss, algumas horas após parar de fumar, a frequência cardíaca já começa a voltar ao normal, o
que pode normalizar a pressão arterial. Alguns dias depois de ficar sem o cigarro, a pessoa volta também a sentir melhor os cheiros e o
sabor dos alimentos. A cada mês e ano que se mantém longe do tabagismo, a incidência das doenças diminui. Em cinco anos, pontua o
médico, os riscos de enfarte reduzem pela metade, por exemplo.
Dia D: 85% das crianças receberam doses contra sarampo e pólio Balanço nacional destaca que Pará teve dois casos de sarampo
Por: EBC 1 de Setembro de 2018 às 19:31 Atualizado em 1 de Setembro de 2018 às 19:31
De mãos dadas com a mãe, Maria Fernanda, de 3 anos, chegou apreensiva ao posto de saúde da Asa Norte, região central de Brasília. Os
pais tentaram tranquilizar a menina, mas não teve jeito. Maria Fernanda tomou a gotinha contra a poliomielite sem problema, mas chorou
na hora da injeção contra o sarampo. O irmão Miguel, de 1 ano e 3 meses, entrou na sala de vacinação logo depois e também tomou as
duas doses.
“Durante a semana, a gente trabalha. É mais prático no sábado. Vi que, agora, estava vazio e aproveitei logo. Ouvi falar sobre os surtos de
sarampo no país. Fico com muito medo. Dou vacina nos meus meninos sempre. Mas o Miguel, como não tinha idade ainda, corria risco por
causa dos outros, de outras crianças que não haviam tomado”, disse a mãe dos meninos, a bancária Manuelle Pereira, de 38 anos.
Maria Fernanda e Miguel fazem parte dos mais de 9,5 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menos de 5 anos em todo o país que
já receberam as doses contra o sarampo e a poliomielite. De acordo com o Ministério da Saúde, o número representa 85% do público-alvo.
A meta do governo federal é vacinar 95% das crianças, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pasta informou que, até o momento, seis estados atingiram cobertura vacinal de pelo menos 95%: Espírito Santo, Santa Catarina,
Pernambuco, Rondônia, Amapá e Sergipe. Cerca de 1,6 milhões de crianças com idade entre 1 e menos de 5 anos em todo o país,
entretanto, ainda não foram imunizadas contra ambas as doenças.
Apesar da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo ter sido encerrada ontem (31), a orientação do ministério
era que estados e municípios que ainda não atingiram a meta abrissem os postos de saúde hoje (1º). A pasta alertou que a organização da
mobilização no fim de semana é de responsabilidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias
municipais quais postos estarão abertos.
Acompanhado da mãe, Ian, de 4 anos, chegou com pinta de valente ao posto de saúde da Asa Sul, também na região central de Brasília.
O menino comparecia pela segunda vez à unidade de saúde, já que, ontem (31), por conta da grande procura e do espaço apertado para
vacinação, não conseguiu ser imunizado. Depois de um rápido cadastro, tomou a gotinha contra a pólio e a injeção contra o sarampo.
“Viemos ontem, mas estava muito cheio. Chegamos aqui e já não tinha mais senha. Por isso, voltamos hoje. Essa última oportunidade foi
boa para a gente. Eu sempre vacino o Ian. Cumpro tudo que está previsto. Esses surtos de sarampo assustam demais a gente.
Principalmente quando se tem criança em escola onde alguns pais acreditam em fake news [notícias falsas] sobre vacina”, destacou a mãe
do menino, a estudante Anniara Costa, de 30 anos.
As vacinas são muito importantes, previnem o sarampo e pólio e evitam que as doenças se espallhem, disse a bancária Rossana
Machado, de 36 anos, que levou a filha Maria Carolina, de 3 anos, a um posto na Asa norte, . As pessoas estão deixando de tomar vacina.
No grupo de mães da escola do meu filho, muitas mães defendem a não vacinação. Eu sou da moda antiga."
Casos de sarampo
Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos de sarampo no Brasil, enquanto 6.975 permanecem em investigação. O país
enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas, que já computa 1.211 casos confirmados e 6.905 em investigação, e em Roraima, onde há
300 casos confirmados e 70 em investigação.
Casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos seguintes estados: São Paulo (2); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do
Sul (16); Rondônia (2); Pernambuco (2); e Pará (2).
Foram confirmadas ainda sete mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e uma em brasileiro) e três no
Amazonas (todos brasileiros, sendo dois óbitos em Manaus e um no município de Autazes).
Encontrou algum erro na matéria? Entre em contato.
Dia D: 85% das crianças receberam doses contra sarampo e pólio Balanço nacional destaca que Pará teve dois casos de sarampo
Por: EBC 1 de Setembro de 2018 às 19:31 Atualizado em 1 de Setembro de 2018 às 19:31
De mãos dadas com a mãe, Maria Fernanda, de 3 anos, chegou apreensiva ao posto de saúde da Asa Norte, região central de Brasília. Os
pais tentaram tranquilizar a menina, mas não teve jeito. Maria Fernanda tomou a gotinha contra a poliomielite sem problema, mas chorou
na hora da injeção contra o sarampo. O irmão Miguel, de 1 ano e 3 meses, entrou na sala de vacinação logo depois e também tomou as
duas doses.
“Durante a semana, a gente trabalha. É mais prático no sábado. Vi que, agora, estava vazio e aproveitei logo. Ouvi falar sobre os surtos de
sarampo no país. Fico com muito medo. Dou vacina nos meus meninos sempre. Mas o Miguel, como não tinha idade ainda, corria risco por
causa dos outros, de outras crianças que não haviam tomado”, disse a mãe dos meninos, a bancária Manuelle Pereira, de 38 anos.
Maria Fernanda e Miguel fazem parte dos mais de 9,5 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menos de 5 anos em todo o país que
já receberam as doses contra o sarampo e a poliomielite. De acordo com o Ministério da Saúde, o número representa 85% do público-alvo.
A meta do governo federal é vacinar 95% das crianças, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pasta informou que, até o momento, seis estados atingiram cobertura vacinal de pelo menos 95%: Espírito Santo, Santa Catarina,
Pernambuco, Rondônia, Amapá e Sergipe. Cerca de 1,6 milhões de crianças com idade entre 1 e menos de 5 anos em todo o país,
entretanto, ainda não foram imunizadas contra ambas as doenças.
Apesar da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo ter sido encerrada ontem (31), a orientação do ministério
era que estados e municípios que ainda não atingiram a meta abrissem os postos de saúde hoje (1º). A pasta alertou que a organização da
mobilização no fim de semana é de responsabilidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias
municipais quais postos estarão abertos.
Acompanhado da mãe, Ian, de 4 anos, chegou com pinta de valente ao posto de saúde da Asa Sul, também na região central de Brasília.
O menino comparecia pela segunda vez à unidade de saúde, já que, ontem (31), por conta da grande procura e do espaço apertado para
vacinação, não conseguiu ser imunizado. Depois de um rápido cadastro, tomou a gotinha contra a pólio e a injeção contra o sarampo.
“Viemos ontem, mas estava muito cheio. Chegamos aqui e já não tinha mais senha. Por isso, voltamos hoje. Essa última oportunidade foi
boa para a gente. Eu sempre vacino o Ian. Cumpro tudo que está previsto. Esses surtos de sarampo assustam demais a gente.
Principalmente quando se tem criança em escola onde alguns pais acreditam em fake news [notícias falsas] sobre vacina”, destacou a mãe
do menino, a estudante Anniara Costa, de 30 anos.
As vacinas são muito importantes, previnem o sarampo e pólio e evitam que as doenças se espallhem, disse a bancária Rossana
Machado, de 36 anos, que levou a filha Maria Carolina, de 3 anos, a um posto na Asa norte, . As pessoas estão deixando de tomar vacina.
No grupo de mães da escola do meu filho, muitas mães defendem a não vacinação. Eu sou da moda antiga."
Casos de sarampo
Até o dia 28 de agosto, foram confirmados 1.553 casos de sarampo no Brasil, enquanto 6.975 permanecem em investigação. O país
enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas, que já computa 1.211 casos confirmados e 6.905 em investigação, e em Roraima, onde há
300 casos confirmados e 70 em investigação.
Casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos seguintes estados: São Paulo (2); Rio de Janeiro (18); Rio Grande do
Sul (16); Rondônia (2); Pernambuco (2); e Pará (2).
Foram confirmadas ainda sete mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e uma em brasileiro) e três no
Amazonas (todos brasileiros, sendo dois óbitos em Manaus e um no município de Autazes).
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Incidência de dengue, zika e chikungunya diminui no Pará
Segundo dados da Sespa, a redução dos casos de dengue em relação ao mesmo período do ano passado foi de 76,52%. Já a
redução de chinkungunya foi de 60,03% e de zica 98,48%.
31/08/2018 22h40
Crianças autistas vencem barreiras durante experiência em aeroporto. Luiz Eduardo, de dez anos, conheceu até a cabine do avião,
acompanhado da mãe, Plícia Cordeiro (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)
A tarde do último sábado (1º) foi especial para cerca de 80 crianças autistas de Belém. Elas participaram do Programa de Visitas da
Infraero, no Aeroporto Internacional de Val-de-Cans. O grupo foi levado para conhecer as principais áreas internas do local, bem como os
procedimentos realizados antes de uma viagem de avião.
Na área interna, os futuros viajantes acessaram a sala de embarque internacional, a de fiscalização e até puderam entrar em uma
aeronave com direito a serviço de bordo. O superintendente do aeroporto, Fábio Rodrigues, explica que a visita faz parte de uma frente de
inclusão social, na qual a instituição tenta mostrar que está apta a receber qualquer usuário. É também uma forma de preparar a equipe
para recepcionar passageiros especiais, oportunizando a eles o melhor serviço possível.
“Tentamos fazer dessa experiência uma espécie de capacitação para que os nossos clientes, inclusive os que necessitam de algum
atendimento especial, tenham uma viagem tranquila”, afirmou.
Para os pais, a visita oportuniza novas vivências e superações, já que o autista, em geral, tem bloqueio para viagens, dificuldade de
interagir com outras pessoas e podem apresentar comportamento de inquietude e entusiasmo exagerado perante o ambiente do voo.
A perita criminal Adelina Furtado, 46, levou os dois filhos autistas para conhecer o aeroporto. “Qualquer novidade ajuda no
desenvolvimento deles e na socialização”, destaca.
EVOLUÇÃO
Luiz Eduardo, de dez anos, fez até pose para fotos na cabine. A mãe, Plícia Cordeiro, de 40 anos, garante que o resultado dessas visitas é
sempre positivo. “Aqui, ele está bem e eufórico. Meu filho não tem medo de avião, mas sair da rotina para um autista é um tanto
complicado, mas necessário”, afirma Plícia.
População da região Norte não consegue controlar o diabetes
Número de diabéticos deve dobrar nos próximos 30 anos no Brasil
02 SET 2018