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Universidade Federal De Pernambuco

Centro De Filosofia e Ciências Humanas


Licenciatura em Filosofia
Disciplina: Filosofia da Natureza
Profº Drº Thiago Aquino
Discente: Leandro Januário Rodrigues de Santana
SALA, 30, 3º Andar, Data: 02/02/2015

Introdução:
Falaremos de modo breve sobre a vida do pensador kant, que viveu na Prússia Oriental
hoje conhecida como Kalinigrado e atualmente está sob o governo da Russia. No ano de 1724,
oriundo de uma família de artesãos, provavelmente de origem escocesa. O seu pai era um
seleiro, e sua mãe uma dona de casa, eram pietistas uma espécie de facção religiosa discidente
do luteranismo.

1. O conhecimento científico em Kant.


O pensamento Kantiano se dá em uma confluência de duas correntes filosóficas
fundamentais para o pensamento ocidental europeu: o racionalismo dogmático com Decarte,
Spinoza, Leibniz e o seu mestre Wolf e o empirismo cético com seus representantes, Bacon,
Lock e Hume.
Para cada corrente de pensamento havia uma divisão de opiniões, na qual se
concretizava um racha no pensamento do mundo ocidental. De um lado o racionalismo que
afirmava ser um produto de uma razão pura e simples. Já para o empirismo o conhecimento se
originava de uma, outra faculdade: a da sensibilidade. Kant havia sido educado sob o
pensamento racionalista de seu mestre Wolf como descrito acima, ao declarar que outro
pensador de linha empirista e inglês, o escocês David Hume. Vejamos o que Kant nos diz
sobre isto na introdução de sua obra nos Prolegômenos:
Confesso francamente: a lembrança de David Hume foi justamente o que há muitos
anos interrompeu pela primeira vez meu sono dogmático e deu às minhas pesquisas no
campo da filosofia especulativa uma direção completamente nova. Eu esteva bem
longe de dar ouvidos a suas conclusões, que resultavam simplesmente do fato de ele
não se ter proposto sua tarefa em toda a sua amplitude, mas de ter visto apenas uma de
suas partes, que, sem levar em consideração o todo, não pode dar informação alguma.
Quando se parte de um pensamento já fundamentado, apesar de não mais ter sido
desenvolvido, que um outro nos deixou, pode-se esperar ser possível leva-lo, através
da reflexão, mais além do que o perspicaz homem, a quem se deve a primeira centelha
desta luz, o levou.1

1
Kant, Immanuel. Prolegômenos, col. Os Pensadores, Tradução de: Tania Maria Berkof. Seleção de textos
selecionados, p. 10,§ 12. São Paulo, Abril Cultural, 1980.
Ao declarar que Hume havia lhe mostrado uma fagulha do caminho, que percorrera só
observando uma das partes, e não levando em consideração o todo. Ou seja, Kant percebeu
que Hume não levou em consideração o circulo hermenêutico, em só se deter as partes e não
ligando-a ao todo, não lhe podendo fornecer a informação que lhe daria a compreensão do
todo.
Mas mesmo assim Kant não o despreza em afirmar como vimos acima, que Hume lhe
fez despertar do sono dogmático que se encontrava. Apontando-lhe o caminho para as
investigações filosóficas especulativas, dando-lhe orientação diversa, ao impeli-lo a indagar
sobre em que condições, limites e possibilidades se dá o conhecimento humano. Sendo que as
duas tradições filosóficas que vimos acima se une ao pensamento de Kant não para uma
espécie de mistura, mas como uma síntese destes pensamentos para extrair verdades coerentes
dentre elas.
Kant nos mostrará a diferença entre a filosofia e as ciências, pois, em cada uma destas
os seus objetivos são próprios em si, mas o objeto da filosofia é o próprio conhecimento, ou
seja, a análise da própria ciência.
Em outra parte da introdução aos Prolegômenos, Kant questionará o serviço que a
metafísica nos presta ao perguntar sobre a sua validade:
Minha intensão é a de convencer a todos aqueles que consideram valer a pena ocupar-
se com a metafísica: é absolutamente necessário abandonar por enquanto seu trabalho,
considerar tudo que já aconteceu até agora como inexistente e antes de mais, nada
lançar questão: “Será que algo como a metafísica é realmente possível?”. 2

Para o criticismo de Kant permitirá um alcance do conhecimento, concluindo que o


mesmo é um produto de uma faculdade complexa, o resultado de uma síntese entre a
sensibilidade e o entendimento, ou seja, da experiência e da própria razão. Existindo para
Kant duas vias de conhecimento, a sensibilidade e o entendimento. A primeira o
conhecimento se dará pela apreensão dos objetos, a segunda através dos pensamentos.
Kant irá formular conhecimentos a priori e a posteriori afirmando que todo o objeto a
ser conhecido a priori será em conformidade as formas do espírito lhe impõe no ato conhecer.
Assim observamos que a expressão em latim de a priori que significa, antes de, anteriormente
assim os conhecimentos a priori se encontra em contrastes com os a posteriori, que ao
recorrerem a exclusividade da experiência só podendo apreender o conhecimento por meio da
própria prática. Já os do entendimento são independentes das experiências, no tocante aos
ingredientes da sensibilidade, portanto, não podendo ser gerados delas.
2. Os conhecimentos a priori
2
Idem. P. 7. § 3.
Kant na sua busca em fundamentar a natureza científica procurará criar, através da
natureza do conhecimento verdadeiro, no que consiste em uma síntese “a priori”, a qual será a
natureza desta síntese a priori o que fundamenta e o torna possível. Todavia, ao se perguntar
como se dá este conhecimento, em estabelecer esta natureza e fundamento, da “síntese a
priori”, acredita Kant que poderá resolver a aporia de como e por que são possíveis a
realização das ciências matemático-geométricas e a própria física.
Como vimos acima ao descrevermos os juízos a priori, e como funcionam
independentes das experiências, vemos como Kant classificam estes juízos em três categorias
que serão decisivas para a resolução do problema posta pelo mesmo para assim então
encontrar a origem do conceito de conhecimento verdadeiro.
Ao categorizar estes conceitos, Kant em juízo analítico, juízo sintético a posteriori e
em juízo sintético a priori. Vejamos o significado de juízo analítico: consiste em um juízo que
se formula a priori, sem a necessidade como vimos acima, em recorrer há experiências, ao
expressarmos de diferente modo o mesmo conceito que há no sujeito. Portanto este conceito é
universal e necessário, mas não sendo um amplificador cognoscível.
Já o juízo sintético a posteriori, ao contrário do que vimos acima é um amplificador
que vai ampliando sempre o meu conhecimento, na medida em que me diz algo sempre novo
do sujeito, por não se encontrar implicitamente nele. Estes juízos sintéticos são comuns aos
que formulamos baseados na própria experiência, ou seja, Kant conceitua como juízos
experimentais. Estes, porém, são todos sintéticos e, “amplificadores do conhecimento”. Com
isso a ciência não poderá se basear nestes por que, cabalmente necessitará da experiência para
realizar os seus conhecimentos, ou seja, são todos a posteriori. Destes juízos de experiência
podem-se extrair algumas generalizações, mas em nunca atingir a universalidade e a
necessidade.
O juízo sintético a priori, Kant afirmará que a ciência precisará de uma terceira via, na
apreensão do conhecimento, ou seja, deste juízo sintético a priori que em um só tempo este
unirá o apriorístico, ou seja, a universalidade e a necessidade, com toda a fecundidade,
entretanto se alcançará a sinteticidade. Estes mesmos juízos constituídos são juízos sintéticos a
priori, Kant cria que estes são os caminhos a serem percorridos para o alcance de um
conhecimento verdadeiro.
Kant chegará a um fundamento ao teorizar as categorias dos juízos, quando ao
classifica-los em juízos analíticos e sintéticos a posterior, e ao problematiza-los em juízos
sintéticos a priori. Assim alcançamos um ponto chave na questão Kantiana em estabelecer o
saber científico, em juízos sintéticos a priori, desvelando qual o seu fundamento. Com isso o
pensador de Kӧnigsberg pode resolver todos os seus problemas relativos a questão
cognoscível, no âmbito humano as suas estruturas, em seus limites de horizonte.
Com a fundação dos juízos analíticos a priori se estabelece juízos aos qual o sujeito e o
predicado se equivalem, quando sendo formulados nós baseamo-nos em princípios de
identidade e de não contradição. A fundamentação dos juízos sintéticos a posteriori, por serem
experimentais, terá a própria experiência por definição. Os juízos sintéticos a priori não irão
se basear em um princípio de identidade, e nem ao correlato da não contradição, mas ao que
eles conectam não irá ser um predicado igual ao sujeito, mas diferente; mas também não irão
se basear na experiência, por serem a priori serão universais e também necessários, ao passo
que tudo aquilo advém da experiência nunca é universal e necessário.

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