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ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE UNIVERSITÁRIA

DA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO


CAPÍTULO I
Disposições Iniciais
Artigo 1ª
(Âmbito de Aplicação)
O presente diploma aplica-se ao corpo docente e auxiliar docente das
Unidades Orgânicas da Universidade Agostinho Neto.
Artigo 2º
(Categoria do Corpo Docente e Auxiliar Docente)
1. As categorias do corpo docente são as seguintes:
a) Professor Titular;
b) Professor Associado
c) Professor Auxiliar
d) Assistente;
e) Assistente Estagiário;
2. Constitui categoria auxiliar do corpo docente a de Monitor.
Artigo 3º
(Regime de Vinculação)
1. Os docentes exercem as suas funções em regime de tempo integral e em
regime de tempo parcial.
2. Ao docente em tempo parcial é vedada a progressão na carreira docente.
CAPÍTULO II
Funções do Corpo Docente e Auxiliar Docente
Artigo 4º
(Funções Gerais dos Docentes)
Aos Docentes universitários cabe, em geral exercer as seguintes funções:
a) Prestar o serviço docente que lhe for incumbido;
b) Desenvolver, individualmente ou em grupo, a investigação cientifica;
c) Desempenhar actividades no âmbito da organização e gestão da
instituição e participar nas tarefas de extensão universitária.
Artigo 5º
(Funções do Professor Titular)
Ao professor Titular cabe exercer as seguintes funções:
a) Coordenar o departamento de investigação e ensino ou o centro de
investigação e pós-graduação.
b) Promover , coordenar e orientar actividades de formação graduada e
pós-graduada, de investigação e de prestação de serviço, numa
disciplina, num grupo de disciplinas, num departamento ou num centro
de investigação, de acordo com a carga horária e atribuições definida na
legislação em vigor;
c) Promover, coordenar e orientar as actividades de organização e gestão
da instituição, no âmbito pedagógico científico e de extensão
universitária;
d) Presidir a actos académicos.
Artigo 6º
(Funções do Professor Associado)
Ao Professor Associado cabe coadjuvar e ou substituir o Professor Titular
desempenhando qualquer das funções a este acometidas.
Artigo 7º
(Funções do Professor Auxiliar)
Ao Professor Auxiliar cabe exercer as seguintes funções:
1. Nas Faculdades e Institutos Superiores
a) coadjuvar o Professor Associado, desempenhando qualquer das
funções a este acometidas;
b) substituir o Professor Associado, desempenhando qualquer das funções
a este acometidas, desde que para tal seja designado.
2. Nas Escolas Superiores
a) Promover, coordenar e orientar as actividades de organização e gestão
da instituição, no âmbito pedagógico e de extensão universitária;
b) Ministrar aulas teóricas e ou práticas de acordo com a carga horária e
atribuições definida na legislação em vigor;
c) Presidir a actos académicos.
Artigo 8º
(Funções do Assistente)
Ao Assistente cabe exercer as seguintes funções:
1. Nas Faculdades e Institutos Superiores
a) Coadjuvar os professores;
b) Ministrar aulas teórico-práticas e prática em cursos de graduação e de
superação profissional, de acordo com a carga horária e atribuições
definida na legislação em vigor;
c) Realizar trabalhos pedagógicos de investigação e de extensão
universitária;
d) Participar em actividades de organização e gestão da instituição no
Âmbito pedagógico; científico e de extensão universitária.
2. Nas Escolas Superiores
d) Coadjuvar o Professor Auxiliar;
e) Ministrar aulas teórico-práticas e prática em cursos de Bacharelato, de
acordo com a carga horária e atribuições definida na legislação em
vigor;
c) Realizar trabalhos pedagógicos e de extensão universitária;
d) Participar em actividades de organização e gestão da instituição no
âmbito pedagógico e de extensão universitária.
Artigo 9º
(Funções do Assistente Estagiário)
Ao Assistente Estagiário cabe exercer as seguintes funções:
1. Nas Faculdades e Institutos Superiores
a) Auxiliar na ministração de aulas teórico-práticas e práticas em cursos
de graduação e de superação profissional, de acordo com a carga
horária e atribuições definida na legislação em vigor;
b) Participar em actividades de organização e gestão da instituição no
âmbito pedagógico, científico e de extensão universitário.
2. Nas Escolas Superiores
Coadjuvar e ou substituir o Assistente desempenhando qualquer das
funções a este acometidas.
Artigo 10º
(Funções de Monitor)
Ao Monitor cabe exercer as seguintes funções:
a) Auxiliar os docentes na realização de aulas práticas e trabalhos de
laboratório ou de campo;
b) Velar pela manutenção e correcta utilização pelos estudantes dos meios
científicos necessários às aulas e aos trabalhos de laboratório, de
investigação e de campo;
CAPÍTULO III
Provimento do Corpo Docente e Auxiliar Docente
SECÇÃO I
Disposições Comuns
Artigo 11º
(Oportunidade de provimento)
1. O provimento do corpo docente e auxiliar docente só é possível caso se
verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
a) Existir vaga no quadro do pessoal da instituição;
b) Ter agregação pedagógica;
c) Ter avaliação de desempenho científico positivo.
2. O ingresso na Universidade dispensa o estatuído nas alíneas b) e c) do
número anterior.
3. O ingresso na Universidade é feito nas seguintes categorias:
a) Professor Auxiliar – para os candidatos com o grau académico de
Doutor;
b) Assistente – para os candidatos com o grau académico de Mestre;
c) Assistente-Estagiário – para os candidatos com o grau académico de
Licenciado.
Artigo 12º
(Provimento por Contrato)
1. O provimento do corpo docente e auxiliar docente é feito mediante
contrato celebrado entre o candidato e a Direcção da Universidade , sob
proposta da Unidade Orgânica, após anuência do seu Conselho
Científico ou sob proposta do Reitor e anuência do Senado
Universitário.
2. Os Contratos são celebrados:
a) Por tempo indeterminado, para os professores;
b) Por um período de três anos , para os Assistentes;
c) Por um período de um ano, para os Assistentes Estagiários e Monitores.
SECÇÃO II
REGIME DE TEMPO INTEGRAL
Artigo 13º
(Provimento de Professores Titulares)
1. A Contratação como Professor Titular é precedida de aprovação em
concurso público , podendo concorrer os candidatos que preencham
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Ter grau de Doutor;
b) Ter estado na categoria de Professor Associado em efectivo serviço
durante pelo menos quatro anos , cumprindo com competência as
funções estabelecidas nessa categoria;
c) Ter contribuído para o avanço do conhecimento científico na sua área
com a publicação de pelo menos uma obra ou artigos de caracter
científico numa ou várias revistas ou jornais especializados;
d) Ter orientado (co-orientado) trabalho de fim de curso, dissertação de
mestrado e ou tese de doutoramento:
e) Ter obtido aprovação em provas públicas.
Artigo 14º
(Provimento de Professores Associados)
A Contratação como Professores Associado é precedida de aprovação em
concurso documental , podendo concorrer os candidatos que preencham
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Ter o grau de Doutor;
b) Ter estado na categoria de Professor Auxiliar em efectivo serviço
durante pelo menos três anos , cumprindo com competência as
funções estabelecidas nessa categoria;
c) Ter orientado teses de licenciatura, mestrado ou doutoramento ;
d) Ter publicado trabalhos científicos na sua área de conhecimento
Artigo 15º
(Provimento de Professores Auxiliares)
1. A contratação como Professor Auxiliar é precedida de aprovação em
concurso documental , podendo concorrer os que preencham
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Ter o grau de Doutor ou de Mestre;
b) Ter mostrado capacidade para orientar e realizar actividades de
formação e de investigação perante o conselho científico da
instituição.
2. No caso do candidato possuir o grau de Mestre a sua transição fica
condicionada ao facto do mesmo ter estado na categoria de Assistente em
efectivo serviço durante pelo menos dois anos, cumprindo com competência
as funções estabelecidas nessa categoria.
Artigo 16º
(Provimento de Assistentes)
1. A contratação como Assistente é procedida de aprovação em concurso
documental, podendo concorrer os candidatos que preencham
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Ter o grau de licenciado ou de Mestre;
b) Ter estado na categoria de Assistente Estagiário em efectivo serviço
durante pelo menos um ano, cumprindo com competência as funções
estabelecidas nessa categoria;
c) Ter obtido aprovação em provas públicas de aptidão pedagógica e
científica.
2. Os candidatos com o grau académico de Mestre estão dispensados dos
requisitos estabelecidos nas alíneas b) e c) do número anterior.
3. Os candidatos com o grau académico de licenciado estão dispensados do
requisito estabelecido na alínea c) do número um em caso de aprovação na
parte curricular do Mestrado.
4. Os candidatos com o grau académico de licenciado que tenham estado na
categoria de monitor por dois anos estão dispensados dos requisitos
estabelecidos nas alíneas b) e c) do número um.
Artigo 17º
(Provimento de Assistente – Estagiário)
1. A contratação como Assistente – Estagiário é precedida de aprovação em
concurso documental , após parecer favorável do Regente da cadeira,
Departamento ou Centro de investigação, do Conselho Científico da
Unidade Orgânica, podendo concorrer os candidatos que possuam o grau
de licenciado , com média geral de curso e na disciplina ou grupo de
disciplinas a leccionar igual ou superior a Catorze (14) valores.
2. Excepcionalmente e sob proposta do Conselho Científico, pode ser admitido
como assistente estagiário o licenciado que possua média geral de curso
igual a doze (12) valores e média específica na disciplina ou grupo de
disciplinas a leccionar igual ou superior a quinze (15) valores.
Artigo 18º.
(Provimento de Monitores)
A contratação como Monitores é precedida de aprovação em concurso
documental .após parecer favorável do Regente da cadeira, Departamento
ou Centro de investigação , do Conselho Científico da Unidade Orgânica,
podendo concorrer os estudantes que tenham concluído o ciclo básico sem
disciplina em atraso e com uma média geral e na disciplina ou grupo de
disciplinas a auxiliar igual ou superior a Catorze (14) valores.
Artigo 19º
(Provimento de docentes Convidados)
Tendo em vista satisfazer as necessidades no domínio da docência e da
investigação podem ser contratados a titulo de Convidados:
a) Por período de um ano renovável automaticamente segundo os termos
do contrato, individualidades nacionais ou estrangeiras cujo curriculum
científico ou técnico num ramo específico do conhecimento, permita a
sua equiparação a uma das categorias do corpo docente da
universidade;
b) Por período de um ano renovável, mas contando para efeito de carreira
enquanto se aguarda vaga no quadro do pessoal, especialistas
nacionais cujo curriculum científico- pedagógico ou técnico num ramo
específico do conhecimento, permita o ingresso nos quadros da
Universidade;
c) Por período de um ano, os indivíduos que ingressam pela primeira vez
na Carreira Docente nas categorias de Assistente e Professor Auxiliar.
Artigo 20º
(Provas Públicas)
As provas públicas a que se referem os artigos anteriores, constam de um
regulamento próprio aprovado pelo Senado Universitário.
SECÇÃO III
REGIME DE TEMPO PARCIAL
Artigo 21º
(Equiparação)
1. São equiparados às categorias da Carreira Docente Universitária, os
docentes em tempo parcial, nacionais ou estrangeiros, contratados além do
quadro, desde que reunam os requisitos exigidos para cada uma das
categorias existentes.
2. A equiparação dos docentes em tempo parcial na Universidade é feito nos
seguintes moldes:
a) Professor Associado – para os candidatos com o grau académico de
Doutor
b) Professor Auxiliar – para os candidatos com o grau académico de
Doutor;
c) Assistente – para os candidatos com o grau académico de Mestre e de
Licenciado com especialização.
3. È vedada a equiparação a Professor Titular.
4. Excepcionalmente, poderá ser contratado como Professor Titular
equiparado, o docente que já tenha estado na referida categoria em regime
de tempo integral.
Artigo 22º
(Transição)
1. Para transição, o docente em regime de tempo parcial:
a) está obrigado ao cumprimento das tarefas que lhe forem acometidas.
b) deve reunir os requisitos exigidos para os docentes do quadro;
2. A transição dos docentes equiparados só é feita quando tenham estado em
efectivo serviço na categoria precedente durante o período de:
a) seis anos como Professor Auxiliar;
b) quatro anos como Assistente.
CAPÍTULO IV
Regime de contratação dos docentes
Artigo 23º
(Competência e Recursos)
1. É da competência do Conselho Científico de cada unidade orgânica
pronunciar-se sobre as propostas de contratação e transição de categoria
dos seus docentes, respeitando as condições estabelecidos neste Estatuto.
2. É da exclusiva competência do Reitor autorizar a contratação e transição de
categoria dos docentes, respeitando as condições estabelecidas neste
Estatuto;
3. É da competência do Senado Universitário decidir sobre os recursos
referentes aos pronunciamentos desfavoráveis do Conselho Científico ou do
Reitor no tocante à transição de categorias.
CAPÍTULO V
Renovação de contratos
Artigo 24º
(Do Assistente)
O Contrato do Assistente pode ser renovado por períodos de três anos, após
parecer favorável do Conselho Científico da respectiva Instituição..
Artigo 25º
(Do Assistente – Estagiário)
O Contrato do Assistente – Estagiário pode ser renovado uma única vez, por
um período de um ano após parecer favorável do Conselho Científico da
respectiva instituição.
Artigo 26º
(Do Monitor)
O Contrato do Monitor pode ser renovado por um período de um ano, sob
proposta do regente da disciplina, desde que tenha obtido aproveitamento nos
seus estudos.
Artigo 27º
(Do Docente Convidado
O Contrato do Docente Convidado pode ser renovado, por um período de um
ano.
CAPÍTULO VI
Deveres e Direitos dos docentes
Artigo 28º
(Deveres dos docentes)
No âmbito das funções genericamente definidas no artigo 3º do presente
Estatuto, constituem deveres de todos os docentes:
a) Desempenhar com zelo competência e dedicação as suas funções;
b) Assegurar o exercício das funções de cargos de Direcção para que
forem eleitos ou designados;
c) Promover e contribuir para o desenvolvimento da investigação e da
prestação de serviço;
d) Velar pela correcta utilização dos bens da instituição principalmente
dos meios colocados à sua disposição;
e) Cumprir e fazer cumprir as orientações superiores;
f) Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
Artigo 29º
(Direitos dos docentes)
No âmbito do desempenho das suas funções e do provimento adequado
das categorias docentes referidas neste Estatuto, constituem direitos de todos
os docentes:
a) O acesso à pós-graduação (especialização, mestrado , doutoramento e
pós-doutoramento);
b) O acesso à frequência de estágios;
c) O gozo de licenças sabáticas;
d) A dispensa das suas actividades para participar em eventos científicos,
educativos e técnicos.
Artigo 30º
(Férias e Licenças)
1. O pessoal docente tem direito às férias correspondentes às das respectivas
Unidades Orgânicas, sem prejuízo das tarefas que forem organizadas durante
esse período pelos órgãos competentes.
2. O pessoal docente poderá ainda usufruir de outras licenças previstas na
legislação geral do trabalho.
Artigo 31º
(Dispensa de serviço docente – Licença sabática)
1. No termo de cada quinquénio em efectivo serviço numa das categorias de
professor, podem os docentes, sem perda ou diminuição qualquer dos seus
direitos, requerer a dispensa da actividade docente pelo período de um ano
lectivo, a fim de realizarem trabalhos de investigação ou publicarem obras de
vulto incompatíveis com a manutenção das suas tarefas normais.
2. Em caso devidamente justificado e desde que não haja prejuízo para o
ensino, poderão ser concedidas licenças sabáticas parciais, não acumuláveis
com as previstas no número anterior, por um período de seis meses, após cada
triénio de efectivo serviço.
3. Depois de terminada a licença sabática a que se referem os números
anteriores, o docente assume a obrigação de no prazo máximo de um ano,
apresentar ao Conselho Científico da sua Unidade Orgânica, o resultado do
trabalho científico realizado ou obra publicada, sob pena de, não o fazendo, vir
a ser compelido a repor o montante total das remunerações auferidas durante
aqueles períodos.
Artigo 32º
(Bolsas de estudo)
No âmbito do disposto no presente Estatuto, os docentes em tempo integral
podem beneficiar de bolsa de estudos.
Artigo 33º
(Estatuto Remuneratório)
Os direitos e deveres dos docentes estatuídos no Estatuto Remuneratório são
parte integrante do presente Estatuto.
CAPÍTULO VII
CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO
Artigo 34º
(Regime de prestação de serviços)
1. O docente em regime de tempo integral só pode ser autorizado pelo Reitor
a exercer funções fora da Universidade nas seguintes condições:
a) ser requisitado pelos órgãos superiores do estado;
b) ser solicitado por outras instituições compatíveis com a sua actividade
principal e de interesse para Universidade;
c) exercer actividade complementar a título privado, desde que cumpra
com os requisitos previstos para o docente do referido regime
2. O docente em regime de tempo integral interrompe a sua progressão na
carreira docente, quando nomeado em comissão de serviço, salvo se
passar a condição de docente em tempo parcial.
3. A mudança para o regime de tempo parcial deve ser requerida pelo
interessado, caso tenha disponibilidade para o exercício da actividade
docente.
Artigo 35º
(Docentes em formação)
Ao docente que durante o período de formação não exerça a sua actividade
docente, é-lhe vedada a progressão na Carreira Docente Universitária.
CAPÍTULO VIII
Disposições Finais
Artigo 36º
(Das Especializações em Medicina)
As especializações no domínio das ciências médicas, com um período de
duração igual ou superior a três anos, são equiparadas, para efeitos de
provimento, a mestrados.
Artigo 37º
(Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação do presente diploma serão
resolvidas pelo Reitor.

Luanda, 25 de Junho de 2004.-

O Reitor
Prof. Doutor Eng.º João Sebastião Teta
(Professor Titular)

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