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All content following this page was uploaded by Ricardo Tadeu Lopes on 21 October 2014.
Edson da Rocha Cardoso1, Delson Braz1, Ricardo Tadeu Lopes1, Regina Cely Rodrigues
Barroso Silva2 and Laura Maria Goretti da Motta3
1
Laboratório de Instrumentação Nuclear (COPPE/UFRJ)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Brigadeiro Trompovisk, s/no
Caixa Postal 68509, 21945-970, Rio de Janeiro
ecardoso@lin.ufrj.br
2
Departamento de Física Aplicada (IF/UERJ)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Av. São Francisco Xavier, no 524, 20550-900, Rio de Janeiro
cely@uerj.br
3
Laboratório de Geotecnia (COPPE/UFRJ)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Brigadeiro Trompovisk, s/no
Caixa Postal 68506, 21945-970, Rio de Janeiro
laura@geotec.coppe.ufrj.br
RESUMO
A tomografia computadorizada se apresenta como um método não destrutivo de análise de materiais e vem
demonstrando ser um excelente aliado no estudo de misturas asfálticas, contribuindo para a melhoria da
qualidade dos materiais que compõem os pavimentos. A mistura asfáltica tipo SMA foi confeccionada
conforme os conceitos da dosagem Marshal. A faixa granulométrica utilizada foi a SMA 0/11S Alemã,
estipulando o teor de ligante em 6,5% e o teor de fibra em 0,3%, variando-se o fíler pó calcáreo + 1,5% de cal
hidratada (ICAL Hidratada Especial CH-I) com cimento Portland (Cimento TUPI – CPII E 32) e o CAP 50/60
com o CAPFLEX (6,5% SBS). Os maiores índices de vazios se localizaram nas alturas centrais, sendo mais
evidente na composição da mistura com o uso do CAP 50/60 e pó calcáreo + 1,5% de cal. Os índices de vazios
apresentaram desvio médio de 7,20% em relação ao método do DNER, enquanto em relação ao método RICE o
desvio médio ficou em torno de +7,39%.
1. INTRODUÇÃO
O Stone Mastic Asphalt (SMA) é uma mistura flexível, estável, resistente a afundamentos de
trilha de roda, que tem no contato grão/grão o responsável por sua resistência e no mastic a
durabilidade da mistura [9]. A descontinuidade da curva granulométrica é a principal
diferença entra a mistura asfáltica SMA e o CBUQ, e proporciona ao SMA maior volume de
vazios no agregado mineral.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
A faixa granulométrica utilizada foi a SMA 0/11S Alemã, estipulando o teor de ligante em
6,5% e o teor de fibra em 0,3%. A mistura asfáltica tipo SMA foi confeccionada seguindo
alguns conceitos da dosagem Marshal. Os corpos-de-prova foram compactados com 50
golpes por face usando o compactador Marshal. Na mistura asfáltica utilizou-se o fíler pó
calcáreo + 1,5% de cal hidratada (ICAL – Cal Hidratada especial CH-I) ou o fíler cimento
Portland (Cimento TUPI – CP II e 32), e os ligantes CAP 50/60 ou CAPFLEX (6,5% SBS).
O traço médio da faixa granulométrica SMA 0/11S Alemã, foi conseguido através da
separação por peneiramento das frações especificadas. Foram tomografados 12 corpos-de-
prova, os quais foram divididos em quatro grupos, cada grupo contendo 3 corpos-de-prova
distribuídos conforme a tabela 1.
CAP Fíler
1A CAP 50/60 Pó Calcáreo + 1,5% Cal
1B CAPFLEX (6,5% SBS) Pó Calcáreo + 1,5% Cal
2A CAP 50/60 Cimento Portland
2B CAPFLEX (6,5% SBS) Cimento Portland
3. RESULTADOS
Foram realizadas tomografias da brita, do CAP e do fíler (pó de pedra) que são componentes
das misturas asfálticas, onde foram obtidos os seus µmédios.
Foram realizadas tomografias em quatro alturas diferentes para cada corpo-de-prova. Por ser
o feixe do tomógrafo de 10mm de altura por 1mm de largura, cada elemento da matriz
correspondente ao coeficiente de atenuação médio de um elemento de volume de 10mm de
altura por 1mm de largura do corpo-de-prova. A matriz matemática pode ser convertida em
imagem, como por exemplo, a imagem perada pela tomografia do corpo-de-prova 4970 nas
quatro alturas (figura3) Todas as tomografias foram realizadas com o corpo-de-prova na
mesma posição, variando-se somente altura.
As figuras 4 a 7 apresentam os índices de vazios obtidos nas quatro diferentes alturas dos
corpos-de-prova tomografados, separando-os em grupos conforme a tabela 1.
3,5
2,5
2
e f g h
Altura do Feixe
3,5
2,5
2
e f g h
Altura do Feixe
3,5
2,5
2
e f g h
Altura do Feixe
3,5
2,5
2
e f g h
Altura do Feixe
Os maiores índices de vazios tenderam a se localizar nas alturas centrais, sendo mais evidente
na composição da mistura CAP 50/60 e Pó-calcáreo + 1,5% de cal e não acontecendo na
mistura CAPFLEX (6,5% SBS) e Cimento Portland. Os índices de vazios obtidos através da
tomografia computadorizada apresentaram desvio médio de + 7,20% em relação ao método
do DNER, enquanto em relação ao método RICE os índices de vazios apresentaram desvio
médio de 7,39%. Foram varridos 4cm dos 6cmde altura dos corpos-de-prova, para pesquisa
futura, pretende-se fazer a varredura em todos os 6cm.
Da mesma forma, que para a análise da distribuição de vazios foi selecionada uma faixa de
coeficientes de atenuação, para a análise da distribuição de vazios, pode-se também
selecionar uma faixa de coeficientes de atenuação, para caracterizar a distribuição de pedras.
Uma análise visual, da localização das pedras bem como dos vazios pode-se ser feita
diretamente ao se observar a imagem tomográfica. A reconstrução em 3D permite selecionar
um específico coeficiente de atenuação para reconstrução da imagem tomográfica.
3.5. Reconstrução em 3D
4. CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA