Advocacia
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE ARACAJU-SERGIPE
“Desde já recebo o recurso, apenas no efeito devolutivo, eis que não se vislumbra dano irreparável para a parte
Recorrente (art. 43 da Lei Especial).
Deixo, todavia, de examinar os pressupostos de admissibilidade, quer seja os de caráter objetivo, quer
subjetivo, por entender que tal exame deve ser exercitado no Juízo ad quem, a fim de que não haja ofensa ao
direito de petição da Recorrente, na hipótese de este Juízo a quo negar seguimento à irresignação, uma vez
que nesta Justiça as decisões interlocutórias são irrecorríveis. Tal posicionamento vale, inclusive, para os
pedidos de benefício da justiça gratuita.
"O Juízo de admissibilidade será feito pelo órgão ad quem, porque não há instrumento de
impugnação para a hipótese de inadmissibilidade do recurso pelo Juízo a quo. A Participação do
Juízo a quo no procedimento recursal é excepcional, destinando-se, especificamente, à concessão
do efeito suspensivo ao recurso para evitar dano irreparável à parte"1.
Uma vez feita a explanação acima aludida, determino seja intimado o Recorrido para oferecer, querendo, suas
contra-razões, no prazo legal de 10 (dez) dias.”
Nestes termos,