DESAFIO PROFISSIONAL
Disciplinas Norteadoras:
Contabilidade Avançada I,
Contabilidade Internacional,
Competências Profissionais,
Contabilidade Gerencial.
SÃO PAULO - SP
2018
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
DESAFIO PROFISSIONAL
SÃO PAULO - SP
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO...................................................................................................5
1 – O processo de convergência das normas contábeis aos padrões............5
Conclusão..................................................................................................................35
Referências bibliográficas.......................................................................................36
INTRODUÇÃO
4
DESENVOLVIMENTO
5
de seus investimentos, retorno este calculado por regras e padrões que sejam de
seu conhecimento.
Por isso, a harmonização e a padronização contábil têm sido colocadas como
sendo importantes instrumentos institucionais para contribuir com a globalização dos
mercados de capitais.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC tem por objetivo realizar
estudos, e emitir pronunciamentos técnicos sobre os procedimentos de
contabilidade, para uma melhor interpretação das Normas Internacionais de
contabilidade, que precisavam ser traduzidas para que as empresas brasileiras
pudessem aplicá-las.
A convergência é para que as empresas de todo o mundo possam falar a
mesma linguagem contábil e para as empresas que possuem filiais em outros
países, não precisem converter seus balanços, pelo fato das normas de cada país
serem diferentes, é uma linguagem internacional, desde os lançamentos contábeis a
estrutura das demonstrações contábeis/financeiras.
7
• Deverão ser identificados, avaliados e contabilizados, a valor de mercado,
todos os ativos e passivos de empresa incorporada, cindida ou fusionada em
operações dessa natureza realizadas entre partes independentes e vinculadas à
efetiva transferência de controle, conforme alteração introduzida no artigo 226, §
terceiro da LSA;
• Periodicamente, analisar sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado, no intangível e no diferido.
Todas essas modificações, e isso não há como negar, foi de grande
relevância e representaram um passo importante para que uma integração das
companhias brasileiras com a convergência contábil internacional.
Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro
teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC
e pela Comissão de valores mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao
mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito
comparabilidade.
8
C - Banco Desafio Profissional R$ 3.000.000,00
PL da Investida:
PL no início de X2 R$ 10.000.000,00
Lucro do Exercício R$ 1.500.000,00
R$ 11.500.000,00
PL no final de X2 -
% de participação 30%
Valor da Equivalência Patrimonial R$ 3.450.000,00
9
3 - Comparativo de Empresas - (Passo 3)
Dados da Companhia
12
01/01/2017 á
Conta Descrição
31/12/2017
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.562.321
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -872.273
3.03 Resultado Bruto 690.048
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -490.300
3.04.01 Despesas com Vendas -350.425
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -93.196
3.04.02.01 Remuneração dos Administradores -9.338
3.04.02.02 Gerais e Administrativas -51.174
3.04.02.03 Depreciação e Amortização -32.684
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 19.918
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -66.597
3.04.05.01 Participação no Resultado -25.168
3.04.05.02 Outras Despesas Operacionais -41.429
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos
3.05 199.748
Tributos
3.06 Resultado Financeiro 79.109
3.06.01 Receitas Financeiras 107.793
3.06.01.01 Receitas Financeiras 107.793
3.06.02 Despesas Financeiras -28.684
3.06.02.01 Despesas Financeiras -28.684
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 278.857
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
3.08 -15.076
Lucro
3.08.01 Corrente -19.090
3.08.02 Diferido 4.014
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 263.781
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 263.781
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 263.781
3.99.01.01 ON 1,63720
3.99.02.01 ON 1,60330
Fonte: Própria
13
2.1. Indicadores de liquidez
LIQUIDEZ CORRENTE
(Em milhões de Reais) 2017
Ativo Circulante 1019.690
Passivo Circulante 286.346
Total 3,56
LIQUIDEZ SECA
(Em milhões de Reais) 2017
Ativo Circulante - Estoques 670.155
Passivo Circulante 286.346
Total 2,34
LIQUIDEZ GERAL
(Em milhões de Reais) 2017
Ativo Circulante + Realizável ao Longo Prazo 1107.587
Passivo Circulante + Realizável ao Longo Prazo 305.248
Total 3,62
Fonte: Própria
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
(Em milhões de Reais) 2017
14
(PC (PC=PNC) x100
286.346/(286.346+ 18902) X 100 106%
Fonte: Própria
LOJAS RENNER
16
1.02.01.07 Despesas Antecipadas 353
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 90.946
1.02.01.09.03 Depósitos judiciais 10.615
1.02.01.09.04 Impostos a recuperar 80.331
1.02.02 Investimentos 46
1.02.02.01 Participações Societárias 46
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 46
1.02.03 Imobilizado 1.813.627
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 1.672.346
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 27.641
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 113.640
1.02.04 Intangível 526.235
1.02.04.01 Intangíveis 409.556
1.02.04.01.02 Outros 379.171
1.02.04.01.03 Intangível arrendado 30.385
1.02.04.02 Goodwill 116.679
2 Passivo Total 7.547.658
2.01 Passivo Circulante 2.941.712
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 233.338
2.01.01.01 Obrigações Sociais 54.863
2.01.01.01.01 Encargos sociais 54.863
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 178.475
2.01.01.02.01 Salários a pagar 178.475
2.01.02 Fornecedores 842.254
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 842.254
2.01.03 Obrigações Fiscais 470.989
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 279.550
Imposto de Renda e Contribuição Social a
2.01.03.01.01 177.577
Pagar
2.01.03.01.02 Outros impostos federais 101.973
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 188.642
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 2.797
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 516.839
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 170.480
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 161.419
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 9.061
2.01.04.02 Debêntures 336.469
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 9.890
2.01.05 Outras Obrigações 842.296
2.01.05.02 Outros 842.296
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 170.112
2.01.05.02.04 Aluguéis a pagar 59.393
2.01.05.02.05 Outras obrigações 74.252
2.01.05.02.06 Participações estatutárias 10.821
2.01.05.02.07 Obrigações com Administradora de Cartões 524.581
2.01.05.02.08 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.137
2.01.06 Provisões 35.996
2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e 35.996
17
Cíveis
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 20.654
2.01.06.01.05 Provisões para riscos trabalhistas 15.342
2.02 Passivo Não Circulante 1.382.500
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.353.977
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 759.369
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 628.994
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 130.375
2.02.01.02 Debêntures 535.712
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 58.896
2.02.02 Outras Obrigações 2.440
2.02.02.02 Outros 2.440
2.02.02.02.03 Impostos e contribuições a recolher 11
2.02.02.02.04 Outros 2.429
2.02.04 Provisões 26.083
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.02.04.01 26.083
Cíveis
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 26.083
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 3.223.446
2.03.01 Capital Social Realizado 2.556.896
2.03.02 Reservas de Capital 66.428
2.03.02.04 Opções Outorgadas 94.285
2.03.02.05 Ações em Tesouraria -27.857
2.03.04 Reservas de Lucros 596.022
2.03.04.01 Reserva Legal 36.634
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 23.669
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 96.247
2.03.04.10 Reserva para investimento e expansão 439.472
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 2.496
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 1.604
Fonte: Própria
1.2. DRE
01/01/2017 á
Conta Descrição
31/12/2017
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 7.444.305
3.01.01 Receita líquida com venda de mercadorias 6.600.073
3.01.02 Receita líquida com produtos e serviços financeiros 844.232
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -2.944.913
3.02.01 Custo das vendas de mercadorias -2.922.882
3.02.02 Custo dos produtos e serviços financeiros -22.031
3.03 Resultado Bruto 4.499.392
18
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -3.412.154
3.04.01 Despesas com Vendas -1.792.022
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -610.734
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos -255.835
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 13.501
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -767.064
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos
3.05 1.087.238
Tributos
3.06 Resultado Financeiro -83.101
3.06.01 Receitas Financeiras 59.058
3.06.02 Despesas Financeiras -142.159
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 1.004.137
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
3.08 -271.458
Lucro
3.08.01 Corrente -334.774
3.08.02 Diferido 63.316
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 732.679
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 732.679
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 732.679
3.99.01.01 ON 1,06380
3.99.02.01 ON 1,05100
Fonte: Própria
20
TAXA DE RETORNO SOBRE ATIVO TOTAL (ROA)
2017
LOA 732679
Ativo Total 7444305
Taxa de Retorno sobre o Ativo Total 10%
TAXA DE RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ROE)
2017
LOA 732679
Patrimônio Líquido 2556896
Taxa de Retorno sobre PL 29%
Fonte: Própria
Fonte: Própria
3. Parecer
Pontos em Comum:
Dentro de uma forma geral todos os fatos relevantes, anúncios de resultado e
demais comunicados ao mercado estão de ambas transparentes e são divulgadas
simultânea na CVM/Bovespa na área de relações com investidores do website da
Companhia (http://www.ciahering.com.br) e website da Companhia
(www.lojasrenner.com.br/ri), além de posteriormente encaminhados por correio
eletrônico às pessoas que se cadastram para receber tais informações.
Relativo à compra ou venda de ações , vai depender muito do seu perfil
enquanto investidor
Pontos de Destaque:
Um ponto de destaque as ações da Renner estão sob a forma escritural
registradas junto ao Banco Itaú S.A., como depositário, qualquer transferência de
21
ações deve ser feita mediante lançamento em seus livros, com débito na conta de
ações do cedente e crédito na conta de ações do cessionário.
Quando as ações são compradas ou vendidas em bolsa de valores, a
transferência é efetuada nos registros da instituição depositária pelo representante
de uma corretora ou pelo sistema de custódia da bolsa de valores.
A Bovespa opera um sistema de custódia fungível por meio da CBLC. Cada
acionista membro será registrado no registro de acionistas mantido pela bolsa em
questão, sendo tratado da mesma forma que os demais acionistas registrados.
Os acionistas deverão manter atualizados seus dados cadastrais junto ao
Banco Itaú (banco custo diante), a fim de garantir a plenitude do exercício dos seus
direitos, bastando para tal dirigir-se a qualquer agência do Itaú com os documentos
apropriados.
Os investidores que possuem os dados bancários atualizados no cadastro,
sejam correntistas Itaú ou de outros Bancos, recebem automaticamente os
proventos deliberados na data de início de pagamento estipulada pela Renner,
inclusive sendo notificados por meio do "Aviso de Crédito de Proventos Escriturais",
o qual especifica todos os dados do evento creditado. Caso os investidores não
possuam dados bancários, os proventos ficam à disposição a partir da data de início
de pagamento estipulada pela empresa, devendo o investidor procurar uma agência
do Banco Itaú para recebimento, acompanhados de todos os documentos de
identificação e do "Aviso para Recebimento de Proventos de Ações Escriturais", o
qual foi notificado.
Avanços em relação a expectativas :
A Cia. Hering informou que planeja investir neste ano R$ 67 milhões, ante um
investimento de R$ 51,3 milhões no ano passado, o que representa um aumento de
30,6%.
A empresa informou que começa a implantar neste ano uma nova estratégia
de segmentação de clientes de redes multimarcas, de acordo com características
específicas de cada varejo.
Foi analisada uma projeção de crescimento expressivo do comércio eletrônico
nos próximos anos. Já está em crescimento desde 2016, as vendas no comércio
eletrônico aumentaram 20,3%, para R$ 38 milhões. O comércio eletrônico
22
respondeu por 2% das vendas da Cia. Hering. e estima que esse patamar pode
chegar a 5% nos próximos anos.
A companhia entra agora em um ciclo de investimentos menores, em linha
com a estratégia de se concentrar na reforma de lojas.
Aproximadamente metade dos investimentos foi destinados à aquisição e
reforma de lojas. No período, a companhia reformou 100 das 630 unidades da
Hering Store em operação -- recorde para um único ano.
O plano contou com incentivos da companhia de R$ 8,4 milhões em forma de
subsídio, além de financiamento de parte do montante investido. Esse incentivo,
segundo o diretor, equivaleu a um quarto do valor total gasto nas reformas
Já as Lojas Renner as políticas de crédito dos bancos tem um grande impacto
no consumo do Brasil, inclusive nas Lojas Renner. Ainda que essa mudança não
dependa apenas dos bancos, mas também das medidas governamentais, e com o
governo regulando algumas taxas, da forma que bem quer, a possibilidade do
aumento na concessão de crédito, por parte dos bancos, é
Lojas Renner – Uma empresa gigante e bilionária, que contabiliza algumas
centenas de vendas diariamente, parece, sem dúvida, ser uma boa aposta. Mas,
temos que levar em consideração o cenário atual brasileiro.
Se o Brasil apontar novamente para baixo e a situação piorar, muito
provavelmente as Lojas Renner vão ficar estagnadas na bolsa, com grande
possibilidade de queda nas ações, mas, caso o país continue apontando para cima,
as ações vão seguir o mesmo ritmo.
É aconselhável investir nas Lojas Renner, porém, é fundamental a entrada no
mercado neste momento, quanto mais para o final do ano deixar sua entrada,
maiores serão os preços do “ingresso”.
Mas, é importante analisar que o preço das ações teve uma alta recorrente e
a cotação da ação se aproxima de uma zona de preços onde existem muitos
investidores dispostos a vender a ação, e provavelmente haverá uma queda dos
preços em relação a demanda pelos papéis da empresa no curto prazo e
consequentemente uma maior probabilidade de queda.
23
Existem no Brasil, classificados oficialmente, 95 ramos de seguros que
apresentam grande variedade de detalhamento. Por exemplo, o seguro de
responsabilidade civil tem 12 ramos diferentes, os seguros ligados à agricultura
contam com 13 ramos distintos, etc.
Por essa razão, utiliza-se frequentemente um nível mais agregado de análise
derivado da Circular 455, de 2012, da Superintendência de Seguros Privados
(Susep), autarquia fiscalizadora e reguladora do setor, que trabalha com 16 grupos.
A eles deve-se acrescentar o 17° grupo agregado relativo aos seguros de saúde,
que são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS -
www.ans.org.br).
24
vida com cobertura para riscos de sobrevivência,
prestamista e educacional
25
Os seguros podem ser ainda facultativos ou obrigatórios. A maioria dos
seguros vendidos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei determina a
contratação de uma série de seguros que passam a ser obrigatórios. Muita gente
não sabe disso! Veja a lista abaixo:
• Seguros Obrigatórios de Responsabilidade Civil dos Proprietários de
Veículos Automotores de Via Terrestre.
• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos
Automotores Hidroviários.
• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Transportadores em
Geral.
• Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis em
Zonas Urbanas por Danos a Pessoas ou Coisas.
• Seguro Obrigatório de Transporte de Bens Pertencentes a Pessoas
Jurídicas.
• Seguro Obrigatório de Danos Pessoais a Passageiros de Aeronaves
Comerciais e de Responsabilidade Civil do Transportador Aeronáutico
• Seguro Rural Obrigatório.
• Seguro Obrigatório Contra Riscos de Incêndio de Bens Pertencentes a
Pessoas Jurídicas.
• Seguro Obrigatório de Garantia do Cumprimento das Obrigações do
Incorporador e Construtor de Imóveis e de Garantia do Pagamento à Cargo do
Mutuário.
• Seguro Obrigatório de Bens Dados em Garantia de Empréstimos ou
Financiamentos de Instituições Financeiras Públicas.
• Seguro Obrigatório de Edifícios Divididos em Unidades Autônomas.
• Seguro Obrigatório de Crédito à Exportação.
• Seguro Habitacional Obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de
Danos Físicos aos Imóveis (DFI), para os imóveis financiados aos mutuários do
Sistema Financeiro da Habitação.
Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto-Lei 73, de 1966, que
dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, e estão vigentes. A eles,
juntaram-se com o tempo outros seguros obrigatórios por lei. São eles:
26
Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via
Terrestre (DPVAT)
Foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e tem como objetivo
amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos automotores e/ou
por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa
desses acidentes.
Foi instituído pela Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, e tem por finalidade
dar cobertura de vida e acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou não,
inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e a seus
respectivos beneficiários ou dependentes, sem importar que a embarcação esteja ou
não em operação.
Esse seguro foi estabelecido em 1964, junto com a Lei 4.380 que criou o
Banco Nacional da Habitação (BNH). Ele cobre morte e invalidez do mutuário e
danos físicos ao imóvel financiado no âmbito do SFH. Foi extinto pela Medida
Provisória 478, de 28 de dezembro de 2009.
28
organização sem fins lucrativos, por uma associação profissional, ou por uma
pessoa física.
Os seguros contratados por empresas são chamados de empresariais ou
corporativos. É um seguro em grupo, formalizado por uma única apólice que garante
coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e uniforme, não
dependente exclusivamente da vontade do segurado.
A seguradora, com base nos contratos de adesão ao seguro, emite para cada
segurado um documento que comprova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro).
Nesse documento constam a identificação do segurado e a designação dos seus
beneficiários.
A diferença está bem marcada na previdência privada complementar onde
existem os seguintes segmentos:
• o segmento fechado, constituído pelas instituições chamadas fundos de
pensão que operam no seio de uma empresa ou grupo de empresas, com planos de
grupo para a prestação de benefícios complementares e assemelhados aos da
Previdência Social;
• o segmento aberto à participação pública para a prestação de benefícios
opcionais, de caráter mais individual, e constituído pelas seguradoras e entidades
abertas de previdência privada.
Nos seguros de vida e saúde também são marcantes as diferenças entre
planos individuais e coletivos.
No ramo saúde, houve recentemente forte redução da oferta de planos
individuais. A razão foi a limitação de reajustes de preços por parte dos órgãos
reguladores acarretando seleção adversa de segurados.
O resultado foi que as carteiras de seguros de saúde individual passaram a
dar prejuízo e desestimularam a oferta de novos planos pelas empresas. Tal não
ocorreu no seguro em grupo, pois o problema da seleção adversa é minimizado
desde o início pela provável existência de riscos variados misturados na mesma
carteira.
29
Os seguros diferem também segundo o regime de financiamento, ou seja, a
técnica atuarial que determina a forma de financiamento das indenizações e
benefícios integrantes do contrato.
Os regimes se dividem em repartição e capitalização. O regime de repartição,
por sua vez, se divide entre repartição simples e repartição de capitais de cobertura.
No regime de repartição simples, todos os prêmios pagos pelos segurados
em determinado período forma um fundo que se destina ao custeio de indenizações
a serem pagas por todos os sinistros ocorridos no próprio período (e às demais
despesas da seguradora).
Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de forma que corresponda
à importância necessária para cobrir o valor das indenizações relativas aos sinistros
esperados. Não há, assim, a possibilidade de devolução ou resgate de prêmios e
contribuições capitalizadas ao segurado, ao beneficiário ou ao estipulante, como nos
casos de planos de previdência.
Tipicamente, esse regime se aplica aos planos previdenciários ou de seguro
de vida em grupo em situações em que a massa de participantes é estacionária e as
despesas com pagamento de benefícios são estáveis e de curta duração.
É usado também na previdência social estatal (INSS e regimes próprios do
Estado), porém, sem a condição de estabilidade mencionada. É o caso também dos
seguros de vida em grupo, de seguros de automóveis, de saúde etc. Ocorrido o
sinistro, o segurado recebe uma indenização pré-estabelecida independentemente
do valor que pagou.
No mercado de seguros, entretanto, para garantia da solvência das
empresas, a legislação impõe a formação de provisões de prêmios não ganhos, de
oscilação de riscos e de sinistros, devidamente atestadas pelos atuários em Nota
Técnica e Avaliação Anual.
O regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há
formação de reserva apenas para garantir os pagamentos das indenizações e
benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o necessário e
suficiente para formação de reserva garantidora do cumprimento dos benefícios
futuros que se iniciam neste período.
30
Em outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual
dos benefícios de prestação continuada iniciados no período em questão. Nesse
regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefícios concedidos.
O regime de capitalização é o método que consiste em determinar a
contribuição necessária para atender determinado fluxo de pagamento de
benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas ao longo
do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de benefícios que se fará no
futuro.
Esse modelo de financiamento constitui reservas tanto para os participantes
assistidos como para os ativos e obviamente pressupõe a aplicação das
contribuições nos mercados financeiros, de capitais e imobiliários a fim de adicionar
valor à reserva que se está constituindo.
A capitalização é dividida em duas fases distintas: a primeira denominada
"fase contributiva" e a segunda "fase do benefício".
A legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime financeiro de
capitalização para os benefícios de pagamento em prestações que sejam
programadas e continuadas. Nesse regime, obriga-se a empresa a constituir
provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de benefícios
a conceder.
Assim, no regime de capitalização, o objetivo não é apenas pagar indenização
ou benefício pré-estabelecido, mas permitir ao segurado ou participante retirar ao
final do contrato uma poupança que, idealmente, cubra os riscos de morte, invalidez,
aposentadoria, etc.
LEGISLAÇÃO BÁSICA
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DECRETO Nº 61.589/67 - Retifica disposições do Decreto número 60.459, de 13 de
março de 1967, no que tange a capitais, ao início da cobertura do risco e emissão da
apólice, à obrigação do pagamento do prêmio e da indenização e à cobrança
bancária.
DECRETO Nº 61.867/67 - Regulamenta os seguros obrigatórios previstos no artigo
20 do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e dá outras providências.
DECRETO-LEI Nº 261/67 - Dispõe sobre as sociedades de capitalização e dá outras
providências.
DECRETO-LEI Nº 802/69 -Declara a Rede Ferroviária Federal S. A. e as demais
ferrovias existentes no País isentas das obrigações estabelecidas no Decreto-lei nº
73, de 21 de novembro de 1966.
LEI Nº 6.194/74 - Dispõe sobre Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados
por Veículos Automotores deVia Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas
Transportadas ou Não.
DECRETO Nº 85.266/80 - Dispõe sobre a atualização dos valores monetários dos
seguros obrigatórios a que se refere o Decreto nº 61.867, de 7 de dezembro de
1967.
LEI Nº 7.492/86 - Define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras
providências.
LEI Nº 10.190/2001 - altera dispositivos do decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de
1966, da Lei n º 6.435, de 15 de julho de 1977, da Lei nº 5.627, de 1º de dezembro
de 1970, e dá outras providências.
LEI COMPLEMENTAR Nº 109/2001 - Dispõe sobre o Regime de Previdência
Complementar e dá outras providências.
LEI Nº 10.406/2002 - Institui o Código Civil.
LEI COMPLEMENTAR Nº 126/2007 - Dispõe sobre a política de resseguro,
retrocessão e sua intermediação, as operações de co-seguro, as contratações de
seguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário; altera
o Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, e a Lei no 8.031, de 12 de abril de
1990; e dá outras providências.
LEI Nº 12.249/10 - Institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento
de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste - REPENEC; cria o Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e institui
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o Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional -
RECOMPE; prorroga benefícios fiscais; constitui fonte de recursos adicional aos
agentes financeiros do Fundo da Marinha Mercante - FMM para financiamentos de
projetos aprovados pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante - CDFMM;
institui o Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira - RETAERO;
dispõe sobre a Letra Financeira e o Certificado de Operações Estruturadas; ajusta o
Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV; altera as Leis nos 8.248, de 23 de
outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 11.196, de 21 de novembro de
2005, 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.484, de 31 de maio de 2007, 11.488, de 15
de junho de 2007, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 9.430, de 27 de dezembro de
1996, 11.948, de 16 de junho de 2009, 11.977, de 7 de julho de 2009, 11.326, de 24
de julho de 2006, 11.941, de 27 de maio de 2009, 5.615, de 13 de outubro de 1970,
9.126, de 10 de novembro de 1995, 11.110, de 25 de abril de 2005, 7.940, de 20 de
dezembro de 1989, 9.469, de 10 de julho de 1997, 12.029, de 15 de setembro de
2009, 12.189, de 12 de janeiro de 2010, 11.442, de 5 de janeiro de 2007, 11.775, de
17 de setembro de 2008, os Decretos-Leis nos 9.295, de 27 de maio de 1946, 1.040,
de 21 de outubro de 1969, e a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de
2001; revoga as Leis nos 7.944, de 20 de dezembro de 1989, 10.829, de 23 de
dezembro de 2003, o Decreto-Lei no 423, de 21 de janeiro de 1969; revoga
dispositivos das Leis nos 8.003, de 14 de março de 1990, 8.981, de 20 de janeiro de
1995, 5.025, de 10 de junho de 1966, 6.704, de 26 de outubro de 1979, 9.503, de 23
de setembro de 1997; e dá outras providências.
CALCULO ATUARIAL
O cálculo atuarial é a ciência que utiliza técnicas matemáticas e estatísticas
de maneira a determinar o risco e retorno nos segmentos de seguros e financeiros.
Fundamentalmente o cálculo atuarial busca, por meio do conhecimento
histórico, de distribuições estatísticas e hipóteses, formar o valor presente (valor
atual) de um conjunto de fluxos de caixa (obrigações a pagar ou a receber em uma
ou várias datas) no futuro.
Emprego
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Muito embora o cálculo atuarial compreenda potencialmente tudo o que o
cálculo financeiro abrange, a utilização com a qual o cálculo atuarial geralmente se
identifica, é o cálculo das responsabilidades dos fundos de pensões e Regimes
Próprios de Previdência. Esta estimativa mostra-se intricado por combinar variáveis
como:
Valor de mercado dos ativos (NAV);
Expectativa de aumentos salariais dos participantes no fundo;
Expectativa de aumentos dos pensionistas;
Expectativa dos retornos futuros dos ativos do fundo;
Condições para aceder ao fundo;
Contribuições esperadas para o fundo até passar à situação de
beneficiário;
Tabela de mortalidade para os participantes do fundo, para determinar
o final da condição de beneficiário;
Etc.
Foi-se criando a base para o surgimento da matemática atuaria,
principalmente a partir do cálculo da probabilidade de Pascal. Graunt e Edmond
Halley, na Inglaterra, e De Witt, na Holanda, a partir dos registros de nascimentos e
óbitos, estudaram o problema levando em conta as leis da probabilidade e a
expectativa de vida humana. Os avanços no cálculo de anuidades apresentados por
James Dodson nesta época renderam-lhe o título de inventor da ciência atuarial.
Risco
Pense em risco como a probabilidade de ocorrência de um determinado
evento que gere prejuízo econômico. É importante diferenciar risco de probabilidade:
a probabilidade é parte do risco, que para ser assim classificado precisa,
basicamente, ser causador de uma perda econômica, reparável.
Existem ainda outras exigências para o gerenciamento de um risco, a saber, o
risco deve ser:
Possível; Incerto; Futuro; Independer da vontade humana; Mensurável;
Homogêneo e não catastrófico.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
REVISTA DEDUÇÃO. Contador pode ser peça chave na crise. Disponível em: <
http://deducao.com.br/noticia/1609-contador-pode-ser-peca-chave-na-crise>. Acesso
em 08 fev. 2018
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