CURITIBA
2008
1 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 O MONTANHISMO
Máxima Incisão Corrente Medição do ponto mais profundo, realizada em uma série de pontos,
(MIC) determinados por um esquema de amostragem, ao longo da trilha.
Avaliação por censo
Censo dos Eventos Eventos erosivos são definidos, em seguida é realizado um censo.
Erosivos
Segundo COLE et al. (1987), a maioria dos impactos que ocorrem ao longo de
uma trilha é resultado de sua construção e de sua manutenção. Os impactos tornam-se
problema quando trilhas manejadas degradam ao ponto de ser difícil o uso, ou quando
trilhas não manejadas são abertas por visitantes. O problema da degradação pode ser
dividido em dois subproblemas: 1 – degradação em trilha manejada, geralmente por
erosão ou surgimento de poças d’água; e 2 – surgimento de trilhas indesejáveis, tais
como múltiplas trilhas em campo ou rede de trilhas informais em áreas muito
freqüentadas.
De acordo, ainda, com estes autores, os mais importantes fatores que
influenciam a degradação em trilhas geralmente são a localização, o propósito e a
manutenção das mesmas. A fim de evitar ou minimizar a degradação em trilhas
manejadas ou evitar o surgimento de trilhas indesejáveis, os autores sugerem algumas
estratégias e táticas que podem ser utilizadas (TABELA 04).
Modificar o tempo de uso Desestimular ou proibir o uso excessivo (ou todo o uso) em estações
do ano em que as trilhas fiquem saturadas de água.
Cobrar taxa por uso excessivo (ou todo o uso) em estações do ano em
que as trilhas fiquem saturadas de água.
Aumentar a resistência do Proteger a trilha do impacto (por exemplo, construir pontes em áreas
recurso pantanosas).
Manter ou reabilitar o Fortalecer a trilha (por exemplo, revestir a trilha com cascalho).
recurso Manter ou recuperar a trilha (por exemplo, reparar regularmente as
barreiras contra enxurrada).
Trilha indesejável
Modificar a localização do Estabelecer trilha onde seja improvável a abertura de trilhas
uso em áreas-problema indesejadas (por exemplo, locar trilhas longe de campos e de locais
que possam tornar-se lamacentos e construir desvios).
Concentrar e canalizar o uso em trilha bem definida (por exemplo, usar
arbustos ou rochas para restringir o uso em um caminho bem definido).
Desencorajar ou proibir caminhadas fora das trilhas.
Modificar o tempo de uso Desestimular ou proibir o uso quando os solos estão saturados de água.
No Estado do Paraná, a Serra do Mar engloba diversas serras, sendo que nos
municípios de Antonina e Campina Grande do Sul está localizada a Serra Ibitiraquire
(Serra Verde em tupi), onde se encontra o Parque Estadual Pico Paraná, enquanto que
no município de Morretes situa-se o Maciço Marumbi, onde se encontra o Parque
Estadual Pico do Marumbi.
A proposta para o manejo das trilhas será elaborada com base nos resultados
da avaliação das mesmas, relacionando a intensidade de erosão com a intensidade de
uso, solo, vegetação e declividade. Além do embasamento nestes resultados, utilizar-
se-á a combinação de algumas das informações, direta ou indiretamente, obtidas nas
entrevistas com os visitantes e na consulta de trabalhos científicos referentes ao
assunto.
5 CRONOGRAMA
Mês
Atividade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
Parque Estadual Pico do
Marumbi
Avaliação das trilhas:
a) Rochedinho x
b) Facãozinho x x x x
c) Frontal x x x
d) Noroeste x x x x
Parque Estadual Pico
Paraná
Avaliação das trilhas:
a) Paraná, Ibitirati e
x x x x x x
Camelos
b) Caratuva e Taipabussu x x x x
c) Itapiroca x x
Entrevista dos visitantes x x x x x x x x x x x x
Análise de dados x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Redação x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Relatórios parciais x x
Submissão x
Defesa x
6 REFERÊNCIAS
SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C.; ANJOS, L.H.C. Manual
de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. Viçosa: SBCS, 2005. 92 p.
Nota: Posição no relevo: TM – topo de morro, E1 – encosta convexa, E2 – encosta retilínea, E3 – encosta côncava, FV – fundo de vale; LE – leito do
curso de água; D – declividade; FD – formação de degraus: a – ausente, p – pouco presente, m – muito presente; FS – formação de sulcos: a – ausente, p –
pouco presente, m – muito presente; CV – cobertura da vegetação do dossel; CS – cobertura da serrapilheira; ES – Espessura da serrapilheira; L – largura
da trilha; PT – profundidade do leito; PS – profundidade do solo na trilha; Da: densidade aparente do solo: DT – dentro da trilha, FT – fora da trilha.
ANEXO 02 – FICHA DE CAMPO PARA DESCRIÇÃO FISIONÔMICA DA VEGETAÇÃO
Trilha: _____________________________________________________ Data: _______ Folha: ____
Altura das
Número Diâmetro
Vegetação Altitude árvores do
Tr de Epífitas LH LL G AD das árvores
atual (m) dossel
estratos (cm)
(m)