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PINTURA

1. Por que a pintura?

A pintura serve para proteger as obras das ações das intempéries e desgastes naturais devido
ao uso, por que os materiais são consumidos ao longo do tempo e devem ter vida prolongada.

Tem a função de impedir que a umidade proveniente de chuvas, condensações e limpeza se


infiltre nos elementos construtivos, evitando condições de proliferação de fungos e bactérias
no interior das edificações devido à formação de mogo, principalmente em ambientes com
pouca ventilação e insolação.

2. O que é sistema de pintura?

É o procedimento que consiste na aplicação de tintas às mais diferentes superfícies.


Compreende preparo da superfície ou substrato, preparo da tinta e sua diluição, aplicação da
tinta em suas diferentes demãos, uso de utensílios e ferramentas e limpeza fina.

Para a definição de um sistema de pintura adequado, é preciso verificar alguns quesitos:

- Superfície: madeira, alvenaria, argamassas, concreto, metal, pedras.

- Ambiente: marítimo, industrial, residencial, úmido, interno, externo.

- Condições do substrato: superfície nova ou velha, estado de conservação.

- Textura: lisa ou rústica.

- Acabamento: brilhante, sem brilho, acetinado, fosco ou ainda transparente.

- Cores: claras ou escuras.

- Contato com água potável: algumas tintas são impróprias para revestimentos de locais que
armazena água potável. Consultar sempre a embalagem ou o fabricante do produto.

3. Componentes da tinta

• Veículos: são substâncias que tem propriedade de formar a película ou filme de tinta. É o
principal elemento na classificação da tinta, porque apresenta diferentes propriedades físicas e
químicas que podem ser resinas, emulsões e óleos.

• Pigmentos: são as partículas sólidas e insolúveis que proporcionam cor e poder de cobertura
à tinta. São responsáveis pela consistência, lixabilidade e brilho. São a parte sólida da tinta. Os
principais pigmentos que conferem cor à tinta são: brancos, amarelos, vermelhos, azuis,
verdes e pretos.
• Solventes: são líquidos voláteis (evaporam) que conferem à tinta viscosidade para que o
nivelamento da camada aplicada de tinta seja uniforme, além de proporcionar sua secagem.
Os principais solventes são derivados de petróleo (benzina, aguarrás, tíner, querosene) e a
água.
• Aditivos: melhoram as propriedades físicas e químicas das tintas e podem ser:

- Secantes: diminuem o tempo de cura.

- Antissedimentantes: proporcionam maior estabilidade dos produtos de diferentes


densidades que compõem as tintas.

- Antiespumantes: evitam a formação de espumas.

- Plastificantes: melhoram a aplicabilidade e o espalhamento.

4. Tipos de tinta e complementos

* Complementos: auxiliam no sistema de pintura para melhorar sua ancoragem (ex: primer e
seladoras) e as condições do substrato (ex: fundo preparador de superfície).

- Fundo preparador de paredes: destinado a melhorar rebocos muito arenosos, dar resistência
superficial aos rebocos fracos e isolar as calcinações da pintura a ser aplicada. Também
uniformiza a absorção da pintura de acabamento, permitindo melhor espalhamento da
camada de tinta.

- Selador: também uniformiza a absorção da pintura de acabamento, permitindo melhor


espalhamento da camada de tinta. Diminui a porosidade da superífice. É aplicado sobre reboco
novo, blocos de concreto, massa corrida, massa fina e demais superfícies resistentes.

- Zarcão: é utilizado entre o substrato de metal e a tinta de acabamento. Previne a corrosão


dos metais. Existem vários tipos para diferentes meteriais metálicos. O zarção utilizado nas
superfícies de aço não é apropriado para usar em superfícies zincadas.

- Massa corrida: melhora a rugosidade da superíficie. Aplicada sobre rebocos e superfícies de


concreto. Para ambientes externos deve-se aplicar a massa corrida à base de resinas acrílicas,
pois possui maior resistência às intempéries e, internamente, pode-se utilizar massas à base de
PVA (acetato de polivinila).

- Diluentes: destinados à limpeza e diluição de tintas e vernizes. Os mais comuns são água,
tiner e agarrás. Água é utilizada como diluente nas tintas a base de látex (PVA ou acrílica); o
tíner é mais recomendado para limpeza em geral; a agarrás é utilizada para limpeza e para
diluição de tintas a base de esmalte sintético e vernizes.

* Tintas
- Caiação: cal e água. Pintura econômica, de fácil aplicação. Para uma boa pintura, é
aconselhável que passe na peneira fina e seja aplicado em três demãos.

- Látex PVA: à base de acetato de polivinila (PVA) solúvel em água. Preferencialmente é


aplicada em ambientes internos sobre alvenaria, concreto, massa corrida de base PVA ou
acrílica e reboco.

A primeira evolução das paredes caiadas foi o látex, cujo termo foi adotado no país pela
semelhança com a matéria-prima extraída da seringueira. Mas, ao contrário do que muitos
imaginam, não há látex na composição de tintas e sim a resina acetato de polivinila, da qual
vem o termo PVA. Indicado para paredes internas e externas, tem acabamento apenas fosco,
pois sua resina não permite a variação de brilho. O produto, no entanto, não resiste à limpeza
constante, nem à ação do sol e, na prática, não se usa em áreas externas. É utilizado, no
entanto, na pintura de tetos e áreas secas, que dispensam manutenção. Vantagem: pode
custar 30% menos do que as tintas acrílicas.

- Látex Acrílico: à base de emulsões acrílicas, solúvel em água com boa resistência às
intempéries, por isso recomendável para ambientes externos. Não se recomenda a aplicação
dessa tinta sobre massa corrida à base de PVA.

Utilizado em paredes internas e externas. Sua resina acrílica permite as


opções fosco, semibrilho, acetinado e, a mais recente, alto brilho. O que
determina a escolha é o gosto de cada um. Mas, além disso, a
quantidade de resina aumenta quanto maior o brilho e, por
conseqüência, o desempenho. A versão fosca é indicada para ambientes
que dispensam manutenção constante. Essa é também a opção
preferida dos pintores, porque disfarça as imperfeições. Mas a acrílica
oferece ainda outras variações: econômica, standard, premium e top,
cuja diferença é a qualidade da resina empregada e, mais uma vez, sua
quantidade.
- Esmalte Sintético: à base de resinas alquídicas, de óleos secativos e solventes. Aplicação
indicada para superfícies de metal e madeira. Pode ter acabamento brilhante ou acetinado.

- Tinta a óleo: alto teor de óleo de linhaça. Já foi muito utilizada, mas hoje é substituída pelo
esmalte sintético.

- Tinta epóxi: à base de resinas epóxi, grande resistência à abrasão e ambientes agressivos
quimicamente. Apresenta-se em dois componentes: tinta e catalisador.

- Tinta de borracha clorada: tinta em solução à base de borracha clorada, de alta plasticidade e
grande resistência à água. Muito utilizada para demarcação de ruas e quadras esportivas.
- Tinta hidrófuga: à base de resinas acrílicas com propriedades impermeabilizantes que,
quando aplicadas, penetram nos poros do substrato, evitando penetração de umidade.
Aplicada sobre rebocos, alvenarias e concreto.

- Tinta antiaderente: composta de elementos (Teflon) com propriedades antiaderentes.

- Verniz: obtido da dissolução de gomas vegetais, ceras ou resinas sintéticas em solventes


voláteis com ou sem adição de pigmentos. Indicado para aplicar sobre superfícies de madeira.
Para ambientes externos, indica-se o verniz com filtro solar.

- Diluentes: produtos destinados à limpeza e à diluição de tintas e vernizes. Em geral temos o


tíner para limpeza, a agarrás , recomendada para vernizes à base de resinas alquídicas e
limpeza em geral.

5. Preparo da Superfície para Pintura

- A temperatura do ambiente deve estar entre 10 C e 40 C.

- A umidade relativa do ar deve estar menor que 80%.

- O ambiente deve estar bem ventilado.

- O substrato debe estar seco e livre de graxas e óleos.

- O mofo deve ser removido e limpo com água sanitária.

- Não deve haver pó.

- O substrato deve estar são, ou seja, livre de partes soltas e elementos estranhos.

- Uma demão somente deve ser aplicada com a anterior seca. Veja o tempo de secagem na
embalagem, pois o intervalo entre demãos varia de acordo com a tinta.

- As tintas antigas devem ser raspadas, caso estejam soltas, e as que estão firmes devem
receber lixamento e limpeza para retirada do pó.

- Cuidado nos ambientes com cheiro de urina. Os sais presentes na urina são prejudiciais à
pintura, impedindo a ancoragem no substrato e, neste caso, as superfícies debem ser muito
bem lavadas.

6. Ferramentas para pintura

As mais comuns são:

- Rolo de espuma

- Rolo para textura


- Rolo de lã

- Brochas

- Espátula

- Pistola para pintura

- Trincha para pintura

- Desempenadeira metálica.

7. Pintura sobre argamassas de cimento e/ou cal

• Preparo da superfície

O substrato deve estar regularizado, livre de partes soltas, óleos, graxas e poeiras.

O substrato deve estar seco e curado. Em rebocos novos, recomenda-se um intervalo de 30


dias para cura.

• Sistema de pintura

A pintura sobre superfícies com argamassa (rebocos) ou concreto pode ser com ou sem massa
corrida.

- Com massa corrida:

1º: aplica-se uma demão de seladora ou fundo preparados de superfície.

2º: com a desempenadeira de aço, espalha a massa corrida em camada fina, que seja
suficiente para cobrir os grânulos de areia e saliências rasas. Lixar com lixa nº 100 após a
secagem.

3º: Passa uma segunda demão de massa corrida para corrigir e regularizar a superfície. Após
secar, fazer lixamento com lixa nº 150.

4º: remover o pó proveniente do lixamento da massa.

5º: aplicas duas a três demãos de tinra de acabamento com diluição, conforme intruções da
embalagem.

- Sem massa corrida: os mesmos procedimentos anteriores, exceto a aplicação da massa.

8. Pintura sobre madeira

Pode ser pintada com tinta ou verniz.


• com Tinta: as tintas recomendadas são esmalte, epóxi e borracha clorada; a madeira deve
estar seca.

1º: lixar para eliminar farpas

2º: limpar o pó do lixamento com pano úmido

3º: aplicar o selador para melhorar a ancoragem da tinta

4º: lixar novamente e remover o pó

5º: regular a superfície com aplicação de massa apropriada com posterior lixamento e
remoção do pó

6º: aplicar a pintura (preferencialmente esmalte) de acabamento conforme as especificações


do fabricante. Respeitar o intervalo recomendado entre demãos.

• com Verniz: a madeira deve estar seca.

1º: lixar para eliminar farpas

2º: limpar o pó com pano úmido

3º: aplicar uma demão de seladora, para melhor acabamento. Lixar e eliminar o pó

4º: aplicar duas a três demãos de verniz. Recomenda-se que haja um leve lixamento entre
demãos para retirar possíveis rugosidades da madeira que aparecem após a primeira demão.
Antes da última demão, efetuar um leve lixamento com lixa fina (nº 200).

A aplicação do verniz deve ser de acordo com o fabricante e o modo recomendado.

9. Pintura sobre metais

Deve ser um preparo criterioso, pois a superfície de metal apresenta pouca porosidade.

• Preparo da Superfície: os metais normalmente apresentam duas condições que intereferam


na pintura. Uma é a presença de carepa de laminação, uma película formada e de pouca
aderência na superfície do ferro, e a outra é a presença de óleos. Para uma pintura eficiente, é
importante a limpeza correta da carepa de laminação, dos óleos e das graxas.

- Limpeza manual: efetuada com martelos, picadores, lixas, espátulas, escovas de aço. Remove
cerca de 65% de carepas e ferrugens. Indicada para estruturas expostas em ambientes secos e
rurais com baixos teores de poluentes. Esse tipo de limpeza possui baixa eficiência.

- Limpeza mecânica: efetuada com escovas e lixadeiras rotativas e pistola de agulhas.


Recomendada para ambientes urbanos e expostos ao sol, chuva, umidade e fuligem.

- Limpeza por jato abrasivo: elimina 100% das carepas, ferrugem, oxidação profunda, tintas.
Para essa limpeza, utiliza-se projeção à alta pressão de areia ou granalhas de aço por meio de
equipamentos especiais (necessário proteção do operador). Recomendada para ambientes
agressivos quimicamente e industriais. Essa limpeza se apresenta em quatro níveis: jato
abrasivo ligeiro, jato abrasivo comercial, jato abrasivo ao metal quase branco e jato abrasivo
ao metal branco.

- Limpeza química: remove ferrugem e oxidação por meio de agentes químicos. É importante
uma completa remoção desses agentes antes da nova aplicação de tinta.

• Sistema de pintura

1º: preparar o substrato, removendo toda sujeira

2º: aplicar uma demão de zarcão ou primer apropriado para a tinta de acabamento
imediatamente após a limpeza do substrato

3º: aplicar duas e três demãos de tinta de acabamento esmalte, epóxi ou borracha clorada.
Não se recomenda a aplicação de tinta látex sobre superfície metálica

A aplicação do zarcão e da tinta deve ser de acordo com as instruções do fabricante.

10. Defeitos na pintura

Às vezes ocorrem problemas com a pintura, e as causas podem ser:

- Bolhas: é mais comum ocorrer em superfícies externas que receberam massa corrida à base
de látex PVA. É preciso remover e aplicar massa acrílica. O mesmo problema acontece em
massa acrílica quando a superfície está muito quente.

- Crateras: a presença de graxas, óleos e demais substâncias oleosas pode ocasionar crateras
na pintura. É preciso remover a tinta aplicada e efetuar a limpeza adequada.

- Descascamento: acontece quando a tinta é aplicada sobre superfícies caiadas ou sobre


pintura antiga pouco aderida ao substrato. Deve-se remover a pintura antiga ou raspar a
caiação com aplicação de fundo preparador.

- Enrugamento: a aplicação excessiva de tinta numa única demão pode apresentar esse
problema, principalmente em esmaltes sintéticos ou quando não se aguarda o tempo de
secagem correto entre demãos.

11. Recomendações gerais

- Homogeneização: ao abrir a tinta, é importante homogeneizá-la com uma espátula; sempre


usar material limpo, pois pode contaminar a tinta usando material sujo; uma boa mistura de
tinta faz com que todos os ingredientes sejam misturados por igual.

- Diluição: sempre diluir a tinta de acordo com o indicado na embalagem. Se diluir a tinta em
excesso, pode haver baixa cobertura, manchas esbranquiçadas (superfície velada) e
escorrimento. Se a diluição for insuficiente, além de ficar uma aplicação pesada, já perda no
alastramento da tinta.
- Latas abertas: sempre que sobrar tinta na embalagem, feche-a bem para evitar
contaminação, o que deixaria com odor e queda de viscosidade.

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