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Daniel Godri Jr.

O QUERER É SEU,
O PODER É DE

DEUS 4ª edição
Direção geral: Fábio Gonçalves Vieira
Diagramação: Claudio Tito Braghini Junior
Capa: Renata Santiago
Preparação: Lilian Miyoko Kumai
Revisão: Patrícia de Fátima Santos
Fotográfia: Gregdh/Istock.com

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Godri, Junior, Daniel


O querer é seu, o poder é de Deus / Daniel Godri Junior -- 4. ed. São Paulo, SP :
Editora Canção Nova, 2014.

ISBN 978-85-9463-005-6

1. Deus - Amor 2. Deus - Misericórdia 3. Deus Onipotência


4. Vida cristã I. Título

09-00849 CDD-248.4

Índices para catálogo sistemático:

1. Poder de Deus: Vida cristã: Cristianismo 248.4

Editora Canção Nova


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12 630-000 Cachoeira Paulista – SP
Tel.: [55] (12) 3186-2600
E-mail: editora@cancaonova.com
loja.cancaonova.com
Twitter: @editoracn
Todos os direitos reservados.
ISBN: 978-85-9463-005-6
© EDITORA CANÇÃO NOVA, Cachoeira Paulista, SP, Brasil, 2009
Sumário

Introdução............................................................................... 7

Deus pode nos dar algo sem o nosso querer?............................ 9

O querer é seu, o poder é de Deus!........................................ 13

Como se relacionar com Deus............................................... 23

O querer é seu....................................................................... 49

O poder de Deus................................................................... 69

Dois erros a serem evitados!................................................... 73

Desvincule o poder de Deus do seu amor.............................. 77


O que impede o poder de Deus de agir................................. 85

O querer é seu e o poder é de Deus na Bíblia....................... 101

O que pedir a Deus?............................................................ 127

O querer sempre exige um dever!......................................... 133

Deus realiza em nós o querer e o executar............................ 137

O que acontece quando invertemos as coisas?...................... 145

Esteja atento ao que Deus quer e não ao que você quer


ou imagina ser o melhor....................................................... 149

Deus não pode influenciar seu querer, mas pode


dar uma mãozinha!............................................................... 157

A impaciência e a ousadia de Abraão.................................... 163


Introdução

Por que algo não se realiza? Por que muitas vezes perdemos tem-
po com problemas insolúveis que nos tiram o sono? Por que Deus,
sendo tão poderoso, em algumas ocasiões parece não se importar com
os homens?
O Querer é seu, o poder é de Deus é um livro que responderá
a vários questionamentos: quando certamente Deus age? Quais
são as condições necessárias para a manifestação do seu poder
amoroso, curativo, confortador e libertador? Tudo isso sem des-
considerar o seu grandioso amor, que deu ao homem o direito
de escolha, ou seja, escolher seus caminhos, suas atitudes, suas
omissões e a quem recorrer. Logicamente as escolhas podem ser
certas ou erradas, conscientes ou não.
O fato é que nossas escolhas, a partir de nossa própria vontade,
nos conduzem a caminhos e resultados bons ou não tão bons assim.
Também a partir do nosso querer podemos dar a liberdade necessária
ao grandioso e ilimitado Poder e Amor de Deus em nossas vidas.
Aproveite esta leitura, lembrando-se que o poder é de Deus,
mas o querer é seu!
Deus pode nos dar algo sem o
nosso querer?

Imagine que chegue à sua casa um convidado com um presente


embrulhado numa linda embalagem. Este convidado o ama de uma
maneira muito especial, e como prova deste amor ele olha para você e
todo sorridente diz: “Resolvi trazer um presente”. Você responde que
não há motivos para isso, afinal, não é seu aniversário, nem ocasião
que justifique o ato.
Então você olha para o visitante, que possivelmente estará
sorrindo e ansioso pela sua atitude, e lhe diz sem titubear: “Olha, eu
não quero este presente. Pode levá-lo embora!” Você nem ao me-
nos finge que gosta. Nem sequer abre o presente. Apenas olha em
seus olhos e com uma frieza sem igual lhe diz: “Não, definitiva-
mente não preciso disso. Tenho tudo que quero”.
O visitante fica triste e desconcertado e ainda diz: “Olha, este pre-
sente é para você, não posso levá-lo embora e dá-lo a outro, pois é um
presente perfeito para você. Mas como você não o quer, deixarei aqui na
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sua porta, se algum dia quiser, pegue-o”. Situação desagradável, hein!? É


claro que não faríamos isso, não é? Ou faríamos?
É exatamente dessa maneira que muitos de nós agimos com os
presentes que Deus tem para nos dar. Dizemos que não precisamos,
fazemos de conta que não vimos, insistimos em dizer que é perda de
tempo. Afinal, conforme nos ensinaram, aceitar um presente é, de cer-
ta maneira, se comprometer. Muitas vezes, nem abrimos os presentes
generosamente dados por Deus. Como nessa história, simplesmen-
te o desprezamos. Esquecemo-nos de que desprezá-los é desprezar o
presenteador.
O fato é que Deus tem dado e quer nos dar muitos presentes.
Ele os dá porque ama. São prova do seu amor. Não os ganhamos por-
que somos bons ou merecedores, e sim porque Ele é bom.
Além disso, as graças e os presentes de Deus são irrevogáveis.
Ou seja, diferente de nós, Deus não tira as graças que nos dá. O que
Ele dá é para sempre. O que precisamos fazer é simplesmente aceitá-
-las de bom grado e utilizar os dons dados gratuitamente por Ele, sem
cair no risco de desprezar os talentos a nós concedidos.
Portanto, não podemos afirmar que tudo o que o Senhor nos
dá depende de nosso querer. Existem presentes que Ele nos concede de
graça, mesmo sem merecimento, sem o nosso querer e até sem a nossa
fé. Justamente por isso os chamamos de “Graças de Deus”.
Não sabemos exatamente porque o Senhor nos concede gratui-
tamente algumas coisas e, em relação a outras, pede o nosso querer.
Citaremos agora alguns presentes que Deus nos dá sem nos pedir algo
em troca:
a) O seu amor;
b) A fé;
c) Os dons do Espírito Santo;
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d) A vida;
e) A salvação.

Também falaremos de coisas que sempre dependem de nosso


querer:
a) Perseverança;
b) Não pecar;
c) Correspondência à Graça de Deus, querer ser salvo.
O querer é seu,
o poder é de Deus!

O que o seu querer e o poder de Deus podem fazer


por você
Sem ar não há vida. Sem perguntas não existem respostas. Sem
liberdade não há escolhas. Sem o seu querer e o poder de Deus não
existem transformações!
Gostaríamos de começar este livro, querido leitor, com a his-
tória de um jovem, que chamaremos simplesmente de Junior. Essa
história aconteceu em 1996, mas certamente se repete todos os
dias, muitas e muitas vezes, em vários lugares do mundo.
Junior era um jovem da classe média. Teve boa educação dos
pais, gostava de jogar videogame, praticar esportes, sair com os ami-
gos. Não era um excelente aluno, mas também não era dos piores.
Podemos dizer que Junior era um jovem comum.
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Como seus pais foram catequistas, Junior praticamente foi cria-


do dentro da Igreja Católica. Tinha o hábito de fazer o sinal da cruz
antes de comer e de dormir. Porém, geralmente ia à missa aos domin-
gos por obrigação, e não por vontade própria. Gostava de músicas, de
curtir com os amigos, de baladas, as quais frequentava quase todas as
sextas, sábados e às vezes aos domingos. Por causa da boa educação
dada pelos pais, Junior nunca experimentou drogas, apesar de não lhe
ter faltado oportunidade para isso. No entanto, normalmente enchia
a cara ou, na gíria dos garotos, “tomava uns gorós”.
Embora fosse um jovem como qualquer outro, Junior não tinha
uma alta autoestima. Sentia-se feio por ser muito alto, por ter sido
gordinho na infância e porque aos 16 anos ainda não tinha namorada.
Aliando-se a este complexo, tinha uma personalidade forte e muita
força física, o que certamente resultava em confusão. Junior não ad-
mitia ser fechado no trânsito, ser ofendido ou que fizessem críticas
negativas ao seu time de futebol. Tais atitudes o deixavam literalmente
explodindo de raiva e, não raras vezes, apanhando ou não, Junior par-
tia para cima do agressor. Frequentemente se envolvia em brigas que
não lhe diziam respeito.
Graças à educação dos pais, Junior teve excelentes amigos, mas,
por morar ao lado de uma vila muito perigosa, vivia brigando com
gangues. Não raras vezes, o carro de seus pais era apedrejado, surrado
ou destruído por estes motivos. Junior não levava desaforo para casa.
Ele teve sua primeira namorada aos 16, quase 17 anos. Isso o
ajudou muito a elevar sua autoestima. Aos poucos foi melhorando.
Logo já estava com outra namorada. Mas, ao contrário da primeira,
ele ficou sabendo que fora traído por ela. Tal episódio ocasionou uma
raiva imediata em Junior que, a partir disso, decidiu não mais confiar
em mulher nenhuma. Ele não queria nada tão sério, mas queria ser
tratado com respeito. Quando se gosta muito, o sofrimento é muito.
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A dor e o trauma foram marcantes o suficiente para Junior decidir não


gostar de mais ninguém e assim não sofrer. A partir dessa decisão, trair
virou um vício.
Junior, apesar do esforço, não conseguia ser fiel. Aquela marca
do passado parecia guiar sua vida, dizendo que se ele fosse fiel e al-
guém o traísse de novo, doeria muito.
Junior não era nenhum galã, mas era um rapaz bonito e bem
apresentável. Seus namoros não duravam mais de 2 ou 3 meses. Ele
rapidamente enjoava das namoradas. Sempre procurava algum defei-
to nelas para não se apegar. E por mais que tentasse achar a mulher
mais próxima da perfeição – geralmente dizia: “Quando eu achar uma
mulher assim eu vou sossegar” –, Junior nunca conseguia. Ele não
percebia que o problema era seu e que a mudança teria que ser sua.
Afinal, pessoas perfeitas não existem. Junior sempre procurava algo
nas namoradas que o descontentasse: a voz, o cabelo, o peso (às vezes
era gordinha demais ou magra demais), a altura (alta ou baixa demais).
Junior estava interiormente tão ferido, embora na época não
percebesse isso, que não queria se afeiçoar a ninguém e apostar tudo
num relacionamento.
Junior começou a pensar que seria ótimo festar até os 45 anos,
dormir com muitas garotas, casar-se com uma mais nova e, talvez, se
enjoasse dela, trocasse por outra.
Junior trabalhou para algumas agências de modelo e propagan-
da e fez alguns trabalhos televisivos. Isso para ele era o máximo: apare-
cer, ser aplaudido, ser desejado.
Não pensem que Junior virou um bandido, marginal. Ele con-
tinuou muito educado com as pessoas, jogava o lixo no lixo, nunca
decepcionou gravemente seus pais, sempre avisava aonde ia e a que
horas voltaria. Era ainda um aluno mediano na escola, rendendo o
suficiente para passar de ano. As mães e os pais de suas namoradas
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sempre gostavam dele, pois sabia conversar, era educado e divertido.


Além disso, nunca roubou ou prejudicou seriamente alguém.
Em determinada época, Junior começou a praticar musculação
a fim de melhorar o seu físico para conquistar mais namoradas. Não
há nada de mal em fazer exercícios, é até saudável, mas a prática co-
meçou a se transformar em obsessão: de segunda a sábado, eram 2 a 3
horas de musculação. O “deus” de Junior, sem que percebesse, passou
a ser seu próprio corpo.
Ele ainda participava das missas, mas entendia muito pouco,
odiava os microfones de má qualidade e os padres que não sabiam
se expressar. Algumas vezes, Junior discutiu seriamente com seu pai
sobre não querer ir à missa aos domingos. Às vezes, a situação ficava
tão desagradável que a gritaria tomava conta da casa e a mãe de Junior
tinha que interferir. O pai era sempre inflexível: “Ou você vai à missa
aos domingos ou sai desta casa. Enquanto você morar aqui e não tiver
18 anos você faz o que eu mando”. Nem é necessário dizer com que
espírito Junior ia rezar.
Para dificultar ainda mais, o pai de Junior, pode-se dizer, era
um católico fervoroso, daqueles que ouve padre Zezinho no carro,
reza o terço e coisas do tipo. Tudo isso irritava o rapaz, pois para ele
uma Ave-Maria, um Santo Anjo ou um sinal da cruz antes de dormir
já era o suficiente.
Junior não gostava de músicas tradicionais, nem dos novos mo-
vimentos na Igreja. Após uma conversa com um padre de sua paró-
quia, e aconselhado por ele, desistiu de conhecer uma tal de Renova-
ção Carismática Católica. Dizia que era uma igreja infiltrada na Igreja
Católica e que algumas curas possivelmente eram forjadas. Junior
concordava um pouco com isso, pois era contra a utilização da fé pura
do povo para declarar curas no microfone. Junior considerava tudo
uma grande farsa. Acreditava que as pessoas eram selecionadas antes
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do momento da oração para levantarem suas mãos após uma procla-


mação de cura. Ou ainda, que tudo era um sensacionalismo barato,
uma alienação coletiva, um sentimentalismo sem fim.
Um dia, Junior se envolveu numa briga com alguns marginais
do bairro, que prometeram matá-lo. Sua vida, neste tempo, se trans-
formou num “inferno”: medo de sair, de andar, de aparecer. Por duas
vezes Junior quase foi morto. Na primeira vez o tiro não o acertou,
porque havia muitas pessoas na rua; na segunda, com uma arma en-
gatilhada na testa, foi salvo pelo seu afilhado, que estava no colo da
sua tia quando esta saiu para fora da casa após ouvir a gritaria. Junior
achava que tinha uma sorte grande por ter escapado. Não percebia tão
claramente a mão de Deus em tudo.
Certa vez, uma menina de nome Talita o convidou para partici-
par de um retiro espiritual. Junior, educado como sempre, respondeu
que não estava muito interessado. Depois, respondeu que pensaria.
A menina cobrou uma resposta. Ele estava quase decidido a não ir,
mas ela garantiu que seria legal, pois tocariam bateria, guitarra, fa-
riam orações, e finalmente disse se tratar de um evento da Renovação
Carismática. Junior pensou: “Ih, agora que não vou mesmo”. Porém,
ao saber que seus amigos iriam e que haveria muitas meninas bonitas
no encontro – além disso, sua namorada na época não podia ir, pois
estava com a avó no hospital –, decidiu participar.
No primeiro dia do encontro, Junior ficou um pouco impres-
sionado com as palestras, pois eram diferentes e tinham um estilo que
desconhecia. As palestras eram tantas que davam dor nas costas por
terem de ficar muito tempo sentados. Junior não estava gostando nem
odiando tudo aquilo. Estava suportável, principalmente porque havia
muitas meninas bonitas para se paquerar.
À noite, já na capela, entraram com o Santíssimo Sacramento
– a hóstia exposta. Junior, por ser filho de catequistas e católico desde
Este livro não termina aqui...Para ler as
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