Anda di halaman 1dari 5

Direito Civil I – Parte Geral 1

Prof. Dilson Bastos Fernandes – FADIVALE e-mail: dilsonbf@yahoo.com

EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE

Morte = perda da personalidade jurídica e da capacidade de direito da pessoa


Natural.

Art. 6º do CC

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

A morte se prova com a certidão de óbito, sem a qual não se realiza sepultamento,
procedendo-se o assento do falecimento no Registro Civil (art. 9º, I do CC).

A certidão de óbito atesta o momento, causa e lugar da morte, entre outras


informações pessoais do morto (art. 80 da Lei nº 6.015/73)

Lei de Registros Públicos

Art. 1784 do CC – abertura da sucessão

Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros
legítimos e testamentários.
Direito Civil I – Parte Geral 2
Prof. Dilson Bastos Fernandes – FADIVALE e-mail: dilsonbf@yahoo.com

PRESUNÇÃO

Morte presumida - art. 6º do CC, segunda parte.

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Inovação do CC/2002  a possibilidade da declaração da morte presumida,


nos casos expressamente previstos, independentemente
de declaração de ausência.

Morte presumida – art. 7º, I, II, parágrafo único do CC.

São dois casos específicos, previstos nos incisos I e II.

 “perigo de vida”, sendo extremamente provável sua morte.

 àqueles que desaparecendo em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado


até 2 (dois) anos após o término da guerra.

Tal instituto vem beneficiar parentes de pessoas vivas que tenham, por exemplo, sido
vítimas de um naufrágio sem sobreviventes, cujos corpos não foram encontrados.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:


I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até
dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data
provável do falecimento.

A morte presumida, declarada judicialmente (sentença) deve ser levada a registros (art.9º, IV do
CC)
Direito Civil I – Parte Geral 3
Prof. Dilson Bastos Fernandes – FADIVALE e-mail: dilsonbf@yahoo.com

COMORIÊNCIA

Morte simultânea de duas ou mais pessoas, herdeiras umas de outras..

Sendo a morte de suma importância para a ciência do direito, pois som a sua
ocorrência há a perda da personalidade e conseqüentemente a capacidade de direito, urge
ressaltar o momento exato de sua ocorrência. Assim sendo, quando várias pessoas, em virtude de
um mesmo acontecimento, venham falecer, pode interessar ao direito, em razão do procedimento
sucessório, verificar quem precedeu a quem, recorrendo o direito à medicina, que fornecerá os
meios técnicos de comprovação e o momento da sua ocorrência.

Não sendo isso possível, é necessário que sejam esgotados todos os meios
probatórios, até mesmo a prova testemunhal, para tão somente concluir-se pela presunção de que
tais mortes tenham ocorrido simultaneamente (art. 8º do CC).

Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo


averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão
simultaneamente mortos.

A repercussão prática se consubstancia na intransmissibilidade de bens entre os


comorientes, não sendo estabelecida entre eles relações jurídicas de caráter sucessório.

Trata-se de presunção juris tantum (podendo ser desconstituída através de prova em


contrário).

Exemplo de jurisprudência:

Ementa:

COMORIÊNCIA. PRESUNÇÃO LEGAL. ELISÃO. PROVA. Não se podendo afirmar com


absoluta certeza, em face da prova dos autos, a premoriência de uma das vítimas de acidente em
que veículo é abalroado e vem a explodir quase em seguida, deve ser mantida a presunção legal
de comoriência. Apelo improvido.
Súmula: NEGARAM PROVIMENTO.
(TJMG, Proc. nº 1.0137.06.900006-5/001(1), Des. Rel. CLÁUDIO COSTA, j. 09/11/2006,
publ. 01/12/2006)
Direito Civil I – Parte Geral 4
Prof. Dilson Bastos Fernandes – FADIVALE e-mail: dilsonbf@yahoo.com

ESTADO DAS PESSOAS

Estado da pessoa é o conjunto de atributos que ela detém e desempenha dentro da


sociedade. Todos nós temos nosso próprio estado pessoal ou civil.

• Nos primórdios o direito atentava para o fato de ser o indivíduo cidadão ou não, o fato de ser
livre ou escravo.
• Atualmente, o direito contemporâneo questiona se a pessoa é casada, solteira ou viúva; se é
separada ou divorciada; se é nacional ou estrangeira.

A pessoa posiciona-se na sociedade de três formas:

1) em relação a sua posição na sociedade política --- estado político (nacional ou estrangeira)

2) em relação a sua posição na sociedade familiar --- estado familiar (parente ou cônjuge)

3) em relação a sua condição física --- estado individual (maior ou menor; homem ou mulher)

Compondo-se de atributos pessoais vinculados à condição de pessoa na sociedade,


conclui-se que o estado da pessoa natural é irrenunciável, inalienável, imprescritível e
indivisível.

Exemplos:

1) O indivíduo não pode renunciar ao seu estado de filho (irrenunciável).


2) O indivíduo não pode vender sua liberdade (inalienável).
3) O indivíduo pode reivindicar do estado que lhe compete e que ainda não esteja desfrutando,
por maior que seja o tempo decorrido (imprescritível).
4) Ninguém pode ser ao mesmo tempo, maior e menor, casado e solteiro (indivisível).

O estado civil (solteiro, casado, viúvo, separado judicialmente ou divorciado) cria


direitos e deveres específicos; assim como o parentesco, que dá nascimento a deveres e direitos,
nos campos do direito de família e das sucessões.

Os direitos afetos ao estado da pessoa são versados em juízo pelas chamadas ações
de estado.

Ex.: Ação de separação judicial


Ação de divórcio
Ação de investigação de paternidade.
Direito Civil I – Parte Geral 5
Prof. Dilson Bastos Fernandes – FADIVALE e-mail: dilsonbf@yahoo.com

REGISTRO CIVIL DA PESSOA NATURAL

São registrados no registro civil das pessoas naturais, os nascimentos; os casamentos;


as emancipações; as interdições; os óbitos; as sentenças declaratórias de ausência e de morte
presumida (art. 9º do CC).
REGISTRO – anotação, inscrição, lançamento, assentamento.

Art. 9º Serão registrados em registro público:

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

O registro tem a função de publicidade.

São averbados perante o cartório de registro civil das pessoas naturais (art. 10 do
CC).
AVERBAR – anotar à margem de um registro.

Art. 10, III do CC  adoção – ECA – Lei nº 8.069/90, art. 47


vem ratificar a proibição de qualquer designação discriminatória
art. 227, § 6º da C.F.

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a


separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção.(Revaogado pela Lei 12.010/09)

Anda mungkin juga menyukai