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A raposa e a máscara: traduções

Brunno V. G. Vieira

Personam tragicam forte uulpes uiderat:


"o quanta species" inquit "cerebrum non habet!"
Hoc illis dictum est quibus honorem et gloriam
Fortuna tribuit, sensum communem abstulit.
Fedro (I d. C)

Ἀλώπηξ πρὸς μορμολύκειον


Ἀλώπηξ εἰσελθοῦσα εἰς πλάστου ἐργαστήριον καὶ
ἕκαστον τῶν ἐνόντων διερευνῶσα, ὡς περιέτυχε τραγῳδοῦ
προσωπείῳ, τοῦτο ἐπάρασα εἶπεν· Οἵα κεφαλὴ ἐγκέφαλον οὐκ
ἔχει.
Πρὸς ἄνδρα μεγαλοπρεπῆ μὲν σώματι, κατὰ ψυχὴν δὲ
ἀλόγιστον ὁ λόγος εὔκαιρος.
Esopo (IV a. C.)

A raposa para o espantalho


A raposa, entrando em uma oficina de um artista plástico e
rastreando cada coisa das lá existentes, então, deparou-se com a
máscara do trágico, levantando-a diz: Uma tremenda cabeça não
tem aquilo que vai dentro da cabeça!
(A fábula é) para um homem de fato magnífico de corpo, mas a
quem um discurso razoável está fora da alma irracional.

Figura 1 - Ilustração de Soares (PHEDRO, 1785, p. 28)

Fábula VII
As grandes honras desonram aqueles que são indignos delas.
A raposa encontrando um máscara
Uma sagaz raposa acaso vendo
um máscara do teatro, diz pasmada:
Oh que bela cabeça! Mas receio,
que cérebro não tenha dentro em si.
Este dito se aplica àqueles homens,
a que a vaga fortuna concedendo
honra e glória, lhes tira o ser sensato.
Manoel de Moraes Soares (1785)
Fábula VII
Não quadram honras aos néscios.
A raposa vendo uma máscara
Por acaso a raposa, em seu caminho,
uma trágica máscara encontrara:
- "Oh! que bela cabeça! conclamara;
mas falta-lhe o juízo comezinho!"

Alude este conto àqueles


que, sem ter mérito algum,
são da fortuna os mimosos,
mau grado o senso comum.
Antônio Inácio de Mesquita Neves (1884)

Por acaso uma raposa


vendo da tragédia a máscara
disse, "como ela é formosa
só que cérebro não tem".

Cabe bem tal dito aos homens


a quem Fortuna atribuiu
honra e glória juntamente
e o bom senso suprimiu.
Brunno V. G. Vieira(1998)
 

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