Antigo Império
Médio Império
Novo Império
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Prof. Daniel Mayerle
Faraó:
Classes sociais:
VIZIR
• A maior autoridade depois do faraó.
• Cabia a ele tomar decisões jurídicas, administrativas e financeiras em nome do
faraó.
NOBRES
• Descendentes das famílias mais importantes dos antigos nomos cuidavam da
administração das províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército.
SACERDOTES
• Detinham muito poder, administravam todos os bens que os fiéis e o próprio
Estado ofereciam aos deuses e tinham muita influência junto ao faraó.
• Enriqueciam porque ficavam com parte das oferendas feitas pela população aos
deuses, além de serem dispensados do pagamento de impostos.
ESCRIBAS
• Os que dominavam a difícil escrita egípcia, encarregavam-se da cobrança dos
impostos, da organização das leis e dos decretos e da fiscalização da atividade
econômica em geral.
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SOLDADOS
ESCRAVOS:
• nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza
• Eles viviam dos produtos recebidos como pagamento e dos saques que
podiam realizar durante as guerras de conquista. •Geralmente estrangeiros e prisioneiros
ARTESÃOS de guerra, também compunham a base
• exerciam as mais diversas profissões. da sociedade
• Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores,
tecelões, ourives, etc.
•Trabalhavam, principalmente, nas
• Muitas de suas atividades eram realizadas nas grandes obras públicas minas e pedreiras do Estado, nas terras
(templos, túmulos, palácios, etc.).
reais e nos templos
CAMPONESES
• Muitas vezes faziam parte do exército
• Chamados no Egito de felás, constituíam a imensa maioria da população.
• Trabalhavam nas propriedades do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito em época de guerra e eram utilizados
de conservar para si apenas uma pequena parte dos produtos colhidos.
como escravos domésticos.
• Eram também obrigados a trabalhar na construção de obras públicas
grandiosas, como abertura de estradas, limpeza de canais, transportes de
pedras necessárias às grandes obras, como túmulos, templos e palácios.
O Egito não nos transmitiu até hoje nem códigos nem livros
jurídicos
A principal fonte do direito egípcio era a Lei Tinha um direito administrativo evoluído.
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A palavra chave do direito egípcio é MAAT,
Personifica a ambição e o
equilíbrio
mal. Considerado o deus
Maat da guerra e Senhor do Alto
◦ Deusa da verdade, direito e conduta em ordem;
representada como uma mulher com uma pena de
Egito durante o domínio
avestruz na cabeça. dos Hicsos, tinha seu
◦ centro de culto na cidade
◦É dito que no julgamento do morto, ela segura as de Ombos.
balanças que pesam o coração humano
Embora inicialmente fosse
◦ Maat é a deusa da verdade e da justiça. um deus benéfico, com o
passar do tempo tornou-se
É Maat, que protege os tribunais. a personificação do mal.
Prof. Daniel Mayerle
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Faraó = único legislador e juiz
supremo
Comandando a estrutura judiciária:
vizir
Faraó delegava poderes no vizir,
também este se apoiava num
conjunto de funcionários que o
auxiliavam no cumprimento das
suas funções
Em termos práticos: conjunto de
funcionários também o auxiliava
Castigos corporais
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Faraós impunham
autoridade ao Reino
Determinaram
construção obras
públicas
Destaque para
pirâmides de
Quéops, Quéfren e
Miquerinos.
Penas brandas
Direito patrimonial igual para marido e mulher Chefes de departamentos da administração formam um conselho de ministros
Departamentos
Todos os filhos (filhos e filhas) são iguais
• Finanças
• Registros
Não havia primogenitura • Domínios
• Obras públicas
• Irrigação
Não havia o privilégio masculino • Culto
• Intendência militar
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Expansão territorial para o Sul
Ressurge uma oligarquia social e uma nobreza sacerdotal
Riquezas minerais entre os
Crescem os privilégios
quais o ouro
Revoltas internas (período
Evolução do direito privado, porque as sucessões e os direitos de
chamado de convulsões
família tornam-se mais complexos. sociais)
O direito torna-se mais sofisticado, mais capaz Domínio dos Hicsos - povo
asiático que invadiu a região
Volta a primogenitura e o privilégio masculino
oriental do Delta do Nilo
durante a décima segunda
dinastia do Egito
Existe uma espécie de feudalismo Baal Ugarit – Deus dos
Hicsos
Mas este sistema jurídico é ainda limitado a Com as invasões gregas, persas e romanas,
algumas cidades do Delta. perde-se a civilização egípcia ( 600 AC )
Em 663, Psamético, rei de Sais, vence a tutela A ocupação persa, e mais tarde romana,
dos senhores feudais e do clero. deixará subsistir parcialmente este sistema
Com a XXVI dinastia, instala-se no Egito um jurídico, que exercerá uma influência
novo tipo de direito privado individualista e considerável sobre o desenvolvimento dos
de poder real centralizado e forte. direitos helenísticos e romanos.
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Na época dos Ptolomeus (séculos IV à I antes
de Cristo), o Egito permanece entre os países
mais prósperos da bacia mediterrânea.
O sistema jurídico deste período á cada vez
melhor conhecido, graças à descoberta e
análise de numerosos papiros, que tornam
possível o conhecimento da organização
administrativa e judiciária e, sobretudo, do
direito privado da época.