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Homilia sobre algumas características da santidade no mundo atual (Suportação,

paciência e mansidão)

Que grande alegria, celebrar com vocês a novena da Santa Rosa de Lima a primeira santa
da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina e
também padroeira desta Paróquia.

Hoje eu quero meditar com vocês sobre a humildade, mansidão e, sobretudo, capacidade
de suportarmos uns aos outros na paciência, por isso, o Papa Francisco na EXORTAÇÃO
APOSTÓLICA GAUDETE ET EXSULTATE escreve SOBRE A CHAMADA À
SANTIDADE NO MUNDO ATUAL, nos diz que a Santidade é para todos, não apenas
alguns escolhidos. Todos somos chamados a ser santos vivendo com amor e oferecendo
nosso próprio testemunho nas ocupações cotidianas, onde cada um se encontra. Você é
consagrado? Seja santo vivendo sua entrega com alegria. Está casado? Seja santo amando
e cuidando de seu marido ou de sua esposa, como Cristo fez com a Igreja. Você é um
trabalhador? Seja santo honrando seu trabalho com honestidade e competência no serviço
dos irmãos. Você é pai, avó ou avô? Seja santo, ensinando pacientemente as crianças a
seguir a Jesus. Você tem autoridade? Seja santo lutando pelo bem comum e renunciando
aos seus interesses pessoais.

Por isso o Papa Francisco apresenta algumas grandes características da santidade, para
aqueles que seguem a Jesus Cristo; ele fala a importância de permanecer centrado, firme
em Deus que ama e sustenta. A partir desta firmeza interior, é possível aguentar, suportar
as contrariedades, as vicissitudes da vida e também as agressões dos outros, as suas
infidelidades e defeitos: “se Deus é por nós, quem será contra nós? ” Nisso está a fonte da
paz que se expressa nas atitudes de um santo. Devemos dar com solidez interior o
testemunho em nosso mundo acelerado, volúvel e agressivo. Mas, nós precisamos ser fiel
ao amor de Deus, se somos fiel a Deus, também seremos fiel aos nossos irmãos nos
momentos difíceis, seremos sal e luz em suas vidas.

Por isso, São Paulo nos convida a não pagar a ninguém o mal com o mal, nem fazer justiça
por conta própria, mas vencer o mal com o bem. Papa Francisco diz, que essa atitude não
é sinal de fraqueza, mas verdadeira força que vem de próprio Deus, porque ele é paciente
e grande em poder.

Portanto “É preciso lutar e estar atentos às nossas inclinações agressivas e egocêntricas,


para não deixar que ganhem raízes, por isso são Paulo diz, “se vos irardes, não pequeis;
que o sol não se ponha sobre vosso ressentimento”. Quando há circunstâncias que nos
acabrunham sempre podemos recorrer a oração, súplica, preces que nos leva a ficar de novo
nas mãos de Deus.

Por isso, a firmeza interior, que é obra da graça, impede de nos deixarmos arrastar pela
violência que invade a vida social, porque a graça aplaca a vaidade e torna possível a
mansidão do coração. O santo não gasta as suas energias a lamentar-se dos erros alheios, é
capaz de guardar silêncio sobre os defeitos dos seus irmãos e evita a violência verbal que
destrói e maltrata, porque não se julga digno de ser duro com os outros, mas considera-os
superiores a si próprio.
Então precisamos ter um coração manso, ser manso é saber aguentar, é ter paciência, é
esperar; ser manso não pode ser confundido com ser falso, ser fraco, ser inofensivo. Mas
ser manso de coração; é ter domínio próprio, autocontrole de si mesmo. A pessoa mansa é
aquela que reconhece suas limitações e fraquezas.

Também, diz o Papa não é bom olhar com altivez, quer dizer com sentimento de
superioridade frente aos demais, e assumir o papel de juízes sem piedade, considerar aos
outros como indigno e continuamente dar lições. Estas são uma forma sutil de violência.
São João da Cruz propunha outra coisa: “mostra-te sempre mais propenso a ser ensinado
por todos do que a querer ensinar quem é inferior a todos”. Mas São João da Cruz
acrescentava um conselho para afastar o demônio da sua vida, por isso diz “alegrando-te
com o bem dos outros como se fosse teu e procurando sinceramente que estes sejam
preferidos a ti em todas as coisas, assim vencerás o mal com o bem, afastarás o demónio
para longe e alegrarás o coração. Procura exercitá-lo sobretudo com aqueles que te são
menos simpáticos. E sabe que, se não te exercitares neste campo, não chegarás à verdadeira
caridade nem tirarás proveito dela”

Por isso, é muito importante em nossas vidas a paciência, porque é uma capacidade gerada
pelo Espírito Santo, pela qual somos capazes de aguentar, de suportar os sofrimentos que
se apresentam em nossas vidas, sem nos inflar, sem nos estressar, sem nos tencionar e
sobrecarregar de ansiedade, diante dos sofrimentos pessoais, diante dos sofrimentos
causados por outros, ou mesmo os permitidos por Deus.

Ter paciência significa “saber sofrer”. Esta é uma luz muito interessante para pensarmos
nesta virtude. A pessoa paciente é a pessoa que “sabe sofrer”, sabe suportar os revezes da
vida, sabe suportar as contrariedades, sabe suportar a dor, sabe suportar a demora do tempo.

Neste sentido, já podemos nos perguntar: – será que sou uma pessoa paciente? – sei
suportar com garbo as contrariedades de cada dia? – qual é o meu nível de paciência? –
fico reclamando a toda hora por qualquer bobagem? – sou uma pessoa agradável em
qualquer lugar e em qualquer ambiente ou sou daquelas que contribuem para o ambiente
ficar mais pesado devido às reclamações e azedumes?

Então o que precisamos fazer para crescer na virtude da paciência? Precisamos: a)


aprender a abraçar a nossa cruz. Todos nós temos a nossa cruz que surge de muitas
formas ao longo da vida. Seria muito bom que ela não existisse, mas ela existe. O próprio
Cristo nos disse: “quem quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz
e me siga”. Se ela existe e não podemos eliminá-la, o que temos que fazer é carregá-la com
serenidade e com paz. Uma pessoa que faz isto é uma pessoa madura. b) oferecer o
sofrimento para Deus. Todo sofrimento que oferecemos a Deus ganha graças diante de
Deus e Ele a encaminha para as pessoas que estão precisando em qualquer parte do mundo.
Saber disto, consola muito, pois assim nenhum sofrimento é em vão, sempre será
encaminhado para ajudar alguém que esteja precisando naquele momento. Nós devemos a
colocar em prática estes dois conselhos, vamos ver como sentimos aliviados.
Exercitemos a virtude da paciência no dia a dia e experimentaremos a verdade destas
palavras da Sagrada Escritura: “com a paciência possuireis as vossas almas”; e que “a
paciência tudo alcança” (diz, Santa Teresa).

Por outro lado, o Papa Francisco fala da humildade e diz que a humildade só se pode
enraizar no coração através das humilhações. Sem elas, não há humildade nem santidade.
Se não somos capazes de suportar e oferecer a Deus algumas humilhações, não és humilde
nem estás no caminho da santidade. A santidade que Deus dá à sua Igreja, vem através da
humilhação do seu Filho: este é o caminho. A humilhação faz-nos semelhante a Jesus, é
parte indispensável da imitação de Jesus: “Cristo padeceu por vós, deixando-vos o
exemplo, para que sigais os seus passos”. Ele, por sua vez, manifesta a humildade do Pai,
que Se humilha para caminhar com o seu povo, que suporta as suas infidelidades e
murmurações. Por este motivo os Apóstolos, depois da humilhação, estavam “cheios de
alegria, por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de
Jesus”.
Estar no caminho da santidade significa suportar “humilhações diárias”, como é o caso, por
exemplo, “daqueles que calam para salvar a sua família, ou evitam falar bem de si mesmos
e preferem louvar os outros em vez de se gloriar, escolhem as tarefas menos vistosas e às
vezes até preferem suportar algo de injusto para o oferecer ao Senhor”. Agir desta forma
“pressupõe um coração pacificado por Cristo, liberto daquela agressividade que brota dum
ego demasiado grande”.
Isso mesmos fez santa Rosa de Lima, viver as virtudes da paciência e mansidão e
suportando suas más inclinações, por amor a Deus, foi mulher de oração, da profunda
meditação, uma vida mortificada por amor a Deus. Ela, permanecia centrada e firme em
Deus que a ama e sustenta. A partir de esta firmeza interior, ela aguentou, suportou as
contrariedades, as vicissitudes da vida e consagrou sua vida por amor a Deus, na Ordem
Terceira Dominicana. Ela, bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser
cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e
na intimidade com Deus.
Por isso é conhecido como santa da oração, da penitencia e caridade para com todos,
principalmente indígenas e negros, primeira santa da América que com a sua vida nos
recorda a coragem da fé, a humildade da oração, a intimidade de Jesus na Eucaristia.
Peçamos a Deus por intercessão Santa Rosa de Lima que nos ajude a viver as virtudes da
paciência, mansidão e de humildade em nosso dia a dia.
E no final da vida possamos dizer como apóstolo Santiago “Feliz o homem que suporta a
tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu
aos que o Amam”.

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