Módulo I
1. História dos exames contrastados.
2. Avaliação abdominal.
3. Anatomia, topografia anatômica, fisiologia, patologias e análise visual dos raios X.
4. Angiografia (conceito geral)
5. Angiografia cerebral (Panangiografia)
6. Angiografia seletiva
7. Arteriografia
8. Artrografia
9. Broncografia
10. Cistografia
11. Colangiografia venosa
12. Colangiopancreátografia retrógrada endoscópica (CPRE)
13. Colangiografia trans-operatório e ou intra-operatória e pós-operatório por dreno.
14. Colecistograma oral ou colecistografia
15. Dacriocistografia (DCG)
16. Defecografia
17. EED (esôfago – estômago – duodeno)
18. Enema opaco ou baritado (clister opaco)
19. Esôfago contrastado
20. Fístulografia
Módulo II
21. Flebografia ou venografia
22. Galactografia
23. Histerossalpingografia (HSG)
24. Invertografia ou invertograma
25. Mielografia
26. Planigrafia, estratigrafia e ou tomografia linear (técnica)
27. Pielografia
28. Pneumografia (técnica)
29. Sialografia
30. Trânsito intestinal (Intestino Delgado)
31. Uretrocistografia
32. Urografia venosa ou excretora
33. Cavernosografia ou cenografia peniana
34. Linfografia
35. Meios de contraste
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Em 1960 a ultra-sonografia começa a ser usada como método
diagnóstico.
Por volta de1970 através de cateteres para angiografia, começou-
se a ocluir (embolização) os vasos tumorais e ou aneurismáticos
surgindo assim à radiologia intervencionista e terapêutica. Assim,
nos dias de hoje, usam-se cateteres que dilatam e desobstruem
coronárias, simplesmente introduzindo por punção pela artéria
femoral, braquial e ou radial do paciente, com anestesia local.
Evitando nesses casos cirurgias complexas e circulação
extracorpóreas para desobstrução de artérias (famosas pontes
de safena).
Em 1918 o cirurgião americano Walter E. Dandy (1886-1946) Ao longo dos anos, grande número de agentes foi testado em
descobre que, ao injetar ar por uma agulha, diretamente nos lugar daquelas primeiras substâncias experimentais – desde o
ventrículos cerebrais, estes se destacavam na radiografia, ferro, em diversas formas, até o Tântalo (Ta) Número atômico 73
permitindo assim um grau adicional de referência espacial, além e massa atômica 180,9479 metal de transição externa, um pó
dos acidentes ósseos pneumo-encefalografia. Dandy Baltimore explosivo.
desenvolve a ventrículografia cerebral, substituindo o líquor por Em 1970 surge a radiologia intervencionista e terapêutica; J.
ar (grande contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais). Hounsfield, desenvolve a Tomografia Computadorizada, acoplando
O contraste iodado foi utilizado pela primeira vez por E. H. Weld. o Raio X a um computador.
Administrado por via intravenosa em 1918, a substância era iodeto Em 1971 realiza-se o primeiro estudo de um crânio, em Londres.
de sódio, a partir daí vários tipos de substâncias passaram por Em 1972 é introduzido o novo método para a formação de imagens
testes e evoluções até que em 1960, Wallindford em um de seus a partir de Raios X a tomografia.
testes descobriu o uso de ácido metrizóico, triiodado e metal Em 1973 são instalados nos EUA e em alguns países da Europa os
acetamido benzóico, esses três compostos são os agentes de primeiros aparelhos de tomografia computadorizada para exames
contraste iodado padrão. de crânio.
Em julho de 1927, Egaz Moniz (Neurocirurgião Português) Em 1974 tem início o uso da tomografia computadorizada para
desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste exames dos demais segmentos do corpo;
na artéria carótida com punção cervical. Hoje, a variedade e aplicação dos meios de contraste são
Ao apresentar seu trabalho na Sociedade de Neurologia de Paris, estonteantes, e o campo continua a se desenvolver rapidamente,
ele disse: "Nós tínhamos conquistado um pouco do desconhecido, com trabalhos sendo realizados sobre agentes altamente
aspiração suprema dos homens que trabalham e lutam no domínio específicos para aplicações ilimitadas.
da investigação". Há muito tempo os métodos de exame por imagem incorporarão
Por volta de 1931, J. Licord desenvolveu a mielografia com a os chamados exames contrastados, utilizando um meio de
introdução de um produto radiopaco no espaço subaracnóideo contraste, seja iodado iônico ou não iônico e o baritado, sendo
lombar. este último usado somente em área gastrointestinal.
Em 1952 desenvolveu-se a técnica da angiografia da artéria O meio de contraste faz com que a imagem se destaque melhor,
vertebral por punção da artéria femoral na coxa passando um com boa qualidade e visibilidade obtendo melhor resultado do
cateter que ia até a região cervical, pela aorta. diagnóstico para os pacientes.
Por serem substâncias radiopacas destacam o local desejado no
raio-x aparecendo na cor branca.
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Administrados nos pacientes por via ora ou venosa, em certos A utilização de gás carbônico como meio de contraste em
casos podem ocorrer às chamadas reações adversas que alteram radiologia iniciou-se em 1914 com Rautemberg.
o sistema do organismo do paciente. Em 1971, Hawkins utiliza o gás carbônico no estudo vascular
Variando de leves alergias com ou sem a verificação de náuseas a periférico.
convulsões ou choque anafilático e óbito. Esse meio de contraste vem sendo estudado por muitos
O método evoluiu desde 1896, quando Haschek e Lindenthal, pesquisadores, o que permitiu seu emprego em vários territórios,
introduziram uma mistura de bismuto, chumbo e bário em uma não sendo nefrotóxico e nem produtor de efeitos alérgicos,
mão amputada, realizando a primeira arteriografia. apresentando, ainda, vantagens e desvantagens.
Consideramos com relação histórica o primeiro exame
contrastado observando que não foi realizado em um indivíduo Exames Radiológicos Contrastados
vivo.
Nos exames de RX, algumas estruturas anatômicas são facilmente
visualizadas devido à opacidade dos tecidos.
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Análise e avaliação do exame convencional e Bexiga pode ser vista e também o útero nas
contrastado do abdômen mulheres.
Linha do flanco: corresponde à camada de gordura
Radiografia do Abdômen junto ao peritônio, indica o limite lateral da
É realizada nas seguintes incidências: cavidade peritoneal.
Decúbito dorsal (ou simples)
Posição ortostática Esta linha desaparece quando fica tão densa quanto
Decúbito lateral direito ou esquerdo à musculatura adjacente, e isso acontece em
Com contraste (via oral ou retal) processos inflamatórios, por exemplo, abscesso de
apêndice.
Não há padronização para avaliação da qualidade
de uma radiografia de abdome. Calcificações podem ser vistas:
No mínimo, a imagem deve conter todo o abdome Calcificações nodulares esplênicas e hepáticas em
sem cortes na sua periferia. pessoas com antecedente de histoplasmose.
Calcificações em fossa ilíaca direita (à direita da 3ª
É importante notar a distribuição do gás presente e 4ª vértebras lombares) ou hipogástrio: linfonodos
no intestino, e esta varia muito em indivíduos mesentéricos calcificados.
normais. Histoplasmose
É importante notar a presença de gás na ampola A histoplasmose é uma infecção micótica causada
retal. Normalmente o reto contém gás na maioria por um fungo originário do solo Histoplasma
dos indivíduos normais. capsulatum. Este microrganismo tem uma ampla
Quanto à presença de gás no cólon, esta é muito distribuição por todas as regiões temperadas e
variável. tropicais do mundo e prefere condições de solo
Distribuição de gás normal úmido ou intensamente úmido.
No adulto, o cólon contém gás e fezes, na maioria É considerada uma zoonose e sua ocorrência está
dos adultos não visualizamos ar no delgado. associada aos locais com alta concentração de
Na criança normalmente há imagem fezes de aves e morcegos.
correspondendo à presença de gás em todo A histoplasmose é adquirida através da inalação
intestino delgado, além do cólon. dos micro-aleuriosporos, que se convertem à fase
de levedura no pulmão.
Radiografia do abdômen simples A ativação do sistema imune celular rapidamente
Fontes de ar: faz com que a infecção fique sob controle. Porém,
Ar deglutido se o sistema imune estiver comprometido, poderá
Produção de gás pelas bactérias do cólon. ocorrer grave moléstia clínica. A gravidade da
lesão depende da quantidade de esporos inalados.
Presença de ar no fundo gástrico gerando a imagem Como ocorre em outras micoses sistêmicas, é
da “bolha gástrica” em quadrante superior difícil determinar a verdadeira taxa de infecção
esquerdo em posição ortostática. para o H. capsulatum em animais de companhia,
porque a maioria das infecções são subclínicas.
Visualização dos órgãos abdominais Os gatos tendem a exibir maiores evidências de
Fígado: sua borda inferior do lobo direito contrasta envolvimento pulmonar, enquanto que os cães
com a gordura peri-cólica e omental adjacente freqüentemente desenvolvem graves sintomas
Baço: tem 10 a 12 cm de comprimento, seu intestinais.
contorno pode ou não ser visualizado.
Rins: seu contorno é mais nítido visto quanto maior Radiografia do abdome simples
a quantidade de gordura peri-renal Cálculos biliares: 10% contêm cálcio e podem ser
vistos. Tem superfície facetada.
O pâncreas não é visto, mas na pancreatite Cálculos de vias urinárias: a maioria é calcificada
crônica pode haver calcificações que ocupam a (exceto cálculos de ácido úrico).
região epigástrica e hipocôndrio esquerdo. Fecalito: conteúdo intestinal pode calcificar se
Músculos psoas: suas bordas externas contrastam localizado em região de apêndice, pode causar
com a gordura vizinha. apendicite aguda.
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Enterólitos: podem se localizar no divertículo de Obstrução Mecânica do Cólon
Meckel, em lesões crônicas e parcialmente Causas: neoplasia, diverticulite, vôlvulo, hérnia,
oclusivas de intestino delgado. impactação de fezes.
Calcificação de supra-renais: pode ser seqüela de À radiografia: vê-se ar desde o ceco até o ponto da
tuberculose e infarto hemorrágico (no lactente). obstrução e distensão gasosa.
Cistos de baço, fígado glândulas supra-renais, rins, Se a válvula ileocecal for incompetente, a distensão
mesentério podem calcificar. não será tão evidente.
Teratomas ovarianos podem conter calcificações No vôlvulo de sigmóide: 2 alças colônicas
que simulam dentes e ossos. paralelas e distendidas por gás saindo da pelve.
Leiomioma uterino pode calcificar. No vôlvulo cecal: geralmente aparece como
Calcificação em região pélvica (leiomioma imagem hipotransparente ovalada, com a ponta
calcificado) voltada para cima e para a direita. Ou distensão
Calcificação em região de fossa ilíaca direita gasosa no hipocôndrio esquerdo, simulando o
Pancreatite crônica estômago cheio de ar.
Cálculo de ureter Pode haver distensão de delgado associada.
Obstrução mecânica de intestino grosso (Volvo ou
Abdômen Agudo vôlvulo de sigmóide)
Quadro de dor abdominal de caráter agudo que
obriga o doente a procurar ajuda médica. Íleo Paralítico (Adinâmico)
Nessa situação um dos exames obrigatórios é a Comprometimento da motilidade intestinal por:
avaliação radiográfica do abdome, chamada Laparotomia
ROTINA DE ABDOME AGUDO. Traumatismos
Então o quadro de abdômen agudo significa Hipotiroidismo
literalmente um quadro de dor abdominal Hipopotassemia
aparentemente sem diagnostico inicial Drogas que inibem a motilidade.
Íleo Paralítico
Exame de abdômen agudo Presença de distensão abdominal tanto de intestino
A rotina de abdome agudo inclui: delgado como do cólon, às vezes só de cólon.
Radiografia de abdome em decúbito dorsal Nível líquido é insignificante, diferente da
(simples) obstrução mecânica. Não se detecta um ponto de
Radiografia de abdome em ortostática obstrução.
Radiografia decúbito lateral esquerdo Pode evoluir para perfuração do ceco (se distensão
maior que 12 cm).
Tratamento: colonoscopia ou cecostomia p/
Obstrução Mecânica do Intestino Delgado descompressão.
Quadro Clínico: dor abdominal, distensão
abdominal e vômito.
Pneumoperitôneo
Devem ser solicitadas: radiografia de abdome em
Ar livre intraperitoneal.
posição ortostática, em decúbito dorsal (simples) e
Aparece na perfuração de vísceras ocas que é
do tórax (em ortostática).
complicação das seguintes doenças: úlcera péptica,
Causas: hérnias, neoplasia, brida, cálculos biliares.
diverticulite, apendicite, doença inflamatória
No exame radiográfico:
intestinal, infarto mesentérico, neoplasia de cólon e
Alças intestinais distendidas e com níveis
colecistite aguda.
hidroaéreos.
Radiografia de tórax em ortostática:
Alças de delgado localizam-se centralmente,
pneumoperitôneo se perfuração de víscera oca,
aparecem suas pregas típicas, aspecto em
como intestino, estômago.
“empilhamento de moedas”. Pneumoperitôneo (decúbito lateral)
Se a obstrução do intestino delgado for completa,
Pneumatose Intestinal
não é observada a presença de gás nos cólons,
Gás na parede intestinal
inclusive reto.
Causas: pneumatose intestinal benigna (idiopática,
Na obstrução avançada, pode ser vista imagem em
sem quadro clínico agudo, presença de gás na
“colar de pérolas”. parede intestinal em grande extensão), ou necrose
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intestinal (quadro clínico grave) secundária à: Imagem de “alça sentinela”
colagenose, traumatismo abdominal, obstrução Imagem de “amputação do cólon”
intestinal. Árvore biliar delineada por ar
Calcificação pancreática (pancreatite crônica)
Diagnóstico Diferencial do Abdome Agudo Cálculos em fossa ilíaca direita (apendicite aguda)
Apendicite aguda
Víscera perfurada (principalmente por úlcera Apendicite Aguda
péptica ou divertículo de cólon, e também Inflamação aguda do apêndice vermiforme, que
carcinoma de cólon e isquemia aguda). pode evoluir com necrose e perfuração.
Obstrução aguda de intestino delgado Idade: maioria entre 5 e 30 anos.
Coledocolitíase, colecistite, colangite hepatite Doença comum e curável.
aguda. Causa mais comum: cálculos (fecalitos).
Obstrução ureteral E também: Enterobius vermicularis, sarcoma de
Infecção do trato urinário, pielonefrite. Kaposi, linfoma, adenocarcinoma,
Gastroenterite infecciosa aguda esquistossomose, tumores carcinóides.
Obstrução pilórica Quadro clínico: dor (95%) em região epigástrica ou
Gravidez tubária rota, cisto de ovário (ruptura ou peri-umbilical vaga e leve no início, tipo cólica
torção). (por estiramento do órgão), que depois se localiza
Pneumonia (bases pulmonares) em região de quadrante inferior direito (quando
Ruptura de aneurisma de aorta abdominal atinge serosa e peritônio).
Dissecção da aorta abdominal Exceções: apendicite retrocecal e pélvica.
Pancreatite aguda Anorexia, náuseas, vômitos, febre, constipação
Diverticulite intestinal.
Infarto pulmonar, infarto agudo do miocárdio,
pericardite. Pancreatite Aguda
Outras: anemia falciforme, porfiria intermitente Causas: álcool (com pancreatite crônica), doenças
aguda, intoxicação por metal pesado (chumbo), do trato biliar, traumatismo, infecções, metabólica,
neuropatia diabética. fármacos, vascular, mecânica, úlcera duodenal,
“Sempre” são solicitados: familiar.
Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda Quadro clínico: dor abdominal epigástrica ou no
Exame de urina: piúria, hematúria. hipocôndrio esquerdo, pode passar a ser difusa que
Amilase sérica irradia para o dorso, que melhora com a flexão do
tronco. Vômitos (70 a 90%), febre.
ROTINA do exame de ABOME AGUDO Exame físico: dor abdominal à palpação epigástrica
A radiografia de tórax é essencial para: ou difusa, com ou sem defesa, com ou sem
Revelar ar intraperitoneal livre abaixo do descompressão brusca. Febre, taquicardia,
diafragma (pneumoperitôneo) hipotensão.
Evidenciar pneumonia Sinal de Grey Turner (flancos)
Evidenciar diafragma elevado com ou sem derrame Sinal de Cullen (peri-umbilical) na pancreatite
pleural e atelectasia. hemorrágica.
Ultra-sonografia de abdome e Tomografia Radiografia de abdome: pode ser normal, pode
computadorizada de tórax também pode auxiliar o haver imagem de íleo paralítico.
diagnóstico diferencial. Procurar calcificações em região epigástrica em
Exames contrastados de abdome são pouco pacientes alcoólatras.
utilizados nessa situação. Tomografia computadorizada é excelente para
Pneumoperitôneo: perfuração de víscera oca (80% estudo do pâncreas, mas nem sempre é necessária.
por úlcera péptica, divertículo, apendicite
perfurada).
Doença calculosa em via biliar ou trato urinário
Estômago dilatado (obstrução)
Massas de tecidos moles (cistos ou abscessos)
Diagnóstico do Abdome Agudo
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EXAMES CONTRASTADOS
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1 – Angiografia (conceito geral)
É um exame contrastado que proporciona a visualização dos
vasos sangüíneos arteriais. Ou seja, angiografia no seu verdadeiro
sentido é a representação dos vasos sangüíneos por intermédio
de uma injeção de um meio de contraste em uma artéria, com a
observação do pleno enchimento e trajeto do vaso.
Outra definição do exame contrastado refere todos os vasos
sanguíneos, arteriais, venosos e capilares que irrigam o cérebro.
(Panangiografia)
É o exame contrastado dos vasos sanguíneos cerebrais para
visualização de patologias e anormalidades das artérias, veias e
capilares cerebrais em tempo real.
A principal diferença deste exame e relação à ANGIOGRAFIA
CEREBRAL convencional é que não pode ser realizado no setor de
Radiologia convencional, mas somente nos setores de
hemodinâmica e tomografia computadorizada.
2 - Angiografia cerebral
Representação dos vasos sangüíneos por injeção de um meio de
contraste. A angiografia é capaz de representar visualmente
alterações e malformações artério-venosas (MAV) principalmente
cerebrais, onde por intermédio de injeção de um meio de
contraste para observação do pleno enchimento das artérias,
veias e capilares.
Exame contratado dos vasos sanguíneos, arteriais e venosos que
irrigam o cérebro. Na realização deste exame existe a
necessidade da visualização dos chamados tempos vasculares.
Que é respectivamente tempo:
Arterial
Venoso
Capilar
Sempre evidenciando esta seqüência.
No setor de radiologia convencional este exame tem
particularidades em sua realização. A sala deverá ser preparada
para acompanhamento de médico anestesista, neurologista e ou
radiologista.
Na realização da angiografia cerebral será necessária a utilização
do escamoteador acessório indispensável para otimização do
exame.
3 – Angiografia seletiva As extremidades também são avaliadas quanto à temperatura, cor
e sensibilidade para garantir que a circulação não seja
interrompida.
Devem ser dadas instruções aos pacientes em caso de
sangramentos espontâneos no local da punção: aplicar pressão e
procurar socorro.
Contra indicações
Os pacientes que serão submetidos ao exame de angiografia:
podem apresentar alergia ao contraste, função renal prejudicada,
distúrbios de coagulação sanguínea, o uso de medicamentos
anticoagulantes e antidiabéticos pelo paciente também deve ser
observado com cuidado e função cardiopulmonar instável.
Angiografia convencional
Cuidados pós-procedimentos
Após os procedimentos da angiografia o cateter é removido e
realização compressão manual no local para hemostasia por 20
minutos. O paciente permanece em repouso no leito por no
mínimo 4 horas, mantendo a cabeceira do leito elevada 30°.
Durante esse período o paciente fica monitorizado, verificam-se
sinais vitais, o pulso no local da punção deve ser conferido
regularmente.
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Indicações
Esse exame é indicado quando a suspeita de rupturas de tecidos
moles. As articulações são submetidas consideravelmente a
estresse diário, principalmente durante as atividades esportivas.
Portanto, grande parte das patologias observadas pode ser
causada por traumatismo. Há também patologias atraumáticas,
um exemplo como o cisto de Baker no joelho, que se comunica
com a cápsula articular na área poplítea.
Contra-indicações
Em geral, a artrografia de qualquer articulação é contra-indicada
5 – Artrografia quando se sabe que o paciente é alérgico a o meio de contraste
Representação contrastada das cavidades articulares. Existindo a iodado ou a anestésicos locais.
possibilidade do uso da técnica de duplo contraste positivo
(iodado) e negativo (ar) injetado diretamente no local. Condrólise
Particularidade, devido à compressão intra-articular da cápsula o É a destruição do tecido cartilaginoso, que sobrevém
paciente poderá sentir muita dor ocasionando desconforto e normalmente durante a formação do osso. Patologia que pode
dificultando a realização do exame. Por esse motivo existe a indicar a realização do exame de artrografia.
possibilidade desse exame ser realizado com sedação.
6 – Broncografia
Exame contrastado que representa visualmente os brônquios com
introdução de um meio de contraste por intermédio de um cateter
(sonda) colocado por via oral ou nasal, chegando a Carina
A artrografia é realizada para demonstrar e avaliar patologias traqueal.
das articulações e estruturas de tecidos moles associados. Esse exame deverá ser realizado sempre o acompanhamento do
Estas estruturas são visualizadas após introdução de um meio de médico pneumologista ou radiologista. E com acompanhamento de
contraste na cápsula articular com seriografia fluoroscópica e ou equipe de Enfermagem treinada em manobras de parada
imagens radiológicas de rotina, utilizadas para registrar uma cardiorespiratória (PCR), devido à possibilidade de estimulo
imagem permanente. cardíaco alterado ocasionado por dispnéia durante a realização
do exame.
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7 – Cistografia
Exame contrastado não funcional da bexiga, geralmente feminina.
Para investigação de alterações na parede do órgão ocasionadas
por traumas ou patologias.
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No caso da radiografia miccional que pode ser realizada após as Pacientes colecistectomizados
outras incidências o exame de cistografia da rotina, passará a ser Vômito ou diarréia intensa que impediu a absorção do meio de
considerado um exame de estudo funcional da bexiga e uretra. contraste prévio para realização de colecistograma.
Suspeita de cálculos biliares ou colelitos (diminutos restos de
As indicações clínicas mais comuns são cálculos biliares em forma de pó)
Traumatismo ou perda involuntária da urina.
Contra-indicações
A contra-indicação a colangiografia venosa é devido à elevada
incidência de reações ao meio de contraste.
Preparo do paciente
Os laxativos são evitados num período de 24hs antes do exame.
A sua utilização fica a critério médico.
A refeição na véspera do exame deve ser leve e não conter
qualquer gordura e respeitando um período de 12horas de jejum e
ou NPO (nada por via oral).
Ao chegar o paciente poderá ser submetido a dois tipos de
procedimento:
Infusão contínua: receber a infusão venosa lentamente
observando término em até 10 minutos no mínimo.
Ou gotejamento: consiste em diluir 2 ampolas de meglumina
(reliev) em 150ml de soro fisiológico, infundidos em no mínimo 60
minutos no máximo 120 minutos.
ANATOMIA DO FÍGADO
9 – Colangiopancreátografia retrógrada endoscópica (CPRE)
8 – Colangiografia venosa ou endovenosa É o exame contrastado em que a injeção do contraste ocorre
Representação das vias biliares por meio de injeção intravenosa através de um cateter posicionado diretamente no trajeto dos
de meio de contraste evidenciando a função biliar da vesícula por ductos biliares principalmente o colédoco através da papila de
esvaziamento na 2ª porção do duodeno, o trajeto do canal vater, por via endoscópica e com acompanhamento do médico
colédoco até a papila de vater e também a árvore biliar gastroenterologista (endoscopista).
projetada no interior hepático.
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gastrointestinal em seu interior) é introduzido pela cavidade oral
e progride até a 2ª porção do duodeno até uma pequena válvula
chamada de Papila de vater. Nesse ponto é colocado um cateter
através da papila e injetado contraste para realizar o estudo dos
canais.
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Indicações clínicas
O critério médico conforme a história clínica do paciente;
Para avaliação das funções biliares;
Na presença de cálculos biliares;
Neoplasias na região biliar e áreas próximas;
Estenose biliar;
Colecistite aguda ou crônica;
Anomalias congênitas.
Procedimento
Vestir o paciente com o avental aberto para trás; Serão
realizadas múltiplas incidências radiográficas conforme o
solicitado.
Se não houver a presença de cálculos biliares nos ductos ou na
própria vesícula o paciente deverá ingerir um preparado
denominado BOID, que consiste em uma mistura de açúcar e ou
mel, margarina e ou manteiga e uma gema de ovo;
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Após 40 minutos é realizada uma nova incidência radiográfica
para avaliar a função da vesícula biliar.
OBS.: é de grande importância que o técnico fique atento nas
primeiras incidências, se existir algum cálculo biliar visível, deve-
se interromper o exame. Prevenindo que alguns destes cálculos
entrem no ducto colédoco e tenha-se que fazer uma nova
intervenção cirúrgica.
Colelitíase
Cálculos encontrados dentro da vesícula biliar.
Coledocolitíase
Cálculos encontrados no trajeto do canal colédoco e ou na
ampola da papila de vater.
12 – Dacriocistografia (DCG)
A DCG é uma técnica diagnóstica clínica valiosa e que submete o
paciente a um mínimo de complicações ou riscos, fornecendo
preciosas informações que não podem ser obtidas com outros Particularidade do exame esta no Técnico em Radiologia demarcar
métodos diagnósticos. a localização especifica delineando com um fio de estranho
Exame realizado geralmente por médico oftalmologista após (melhor devido ser flexível). Os pontos a serem radiografados.
anestesia tópica com colírio anestésico, passando um cateter
através dos canalículos lacrimais e efetuamos a realização das 13 – Defecografia
incidências necessárias. É método radiológico de estudo da defecação que fornece imagens
Estudo radiográfico contrastado dos ductos lacrimal direito ou das alterações morfofuncionais da pelve e do segmento anorretal.
esquerdo para investigar dilatações ou estenoses dos ductos Observando a dinâmica pélvica durante a evacuação obtendo
lacrimais, ou seja, se os ductos estão pérvios a passagem de informações detalhadas relacionadas a patologias.
contraste. Constipação
Diarréias intermitentes
Dor no assoalho pélvico
Algum tipo de disfunção relatado pelo paciente
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Incidência exame contrastado defecografia Tumores invasivos e não invasivos.
Divertículos
Bezoares
Métodos de exame:
O exame contrastado da parte proximal do intestino com uma
suspensão de sulfato de bário. O exame com um único contraste
usa 180 a 300ml de bário de densidade média. O método de duplo
contraste possibilita melhor visualização da superfície mucosa.
De grande importância para detectar erosões superficiais e
pequenas lesões polipóides.
Usa-se contraste hidrossolúvel quando há suspeita da perfuração
do estômago ou do duodeno.
O uso de pequenas doses de glucagon para inibir
temporariamente a motilidade pode ser valioso.
Anatomia do estômago
1
14 – EED (Esôfago – Estômago – Duodeno)
REED (Radiografia de Esôfago – Estômago – Duodeno)
SEED (Seriografia de Esôfago – estômago – Duodeno)
O objetivo da EED é estudar radiologicamente a forma e a função
do esôfago distal, estômago e duodeno, bem como detectar
condições anatômicas e funcionais anormais.
Indicações Clínicas
Algumas indicações clínicas para o EED incluem:
Úlceras pépticas
Hérnia de hiato
Gastrite aguda ou crônica
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15 – Enema opaco e ou Enema baritado (Clister opaco)
O objetivo do enema opaco é estudar radiologicamente a forma e
a função do intestino grosso, bem como detectar quaisquer
condições anormais.
Tanto o enema baritado com contraste simples quanto com duplo
contraste incluem um estudo de todo o intestino grosso.
Diverticulite
A diverticulite se instala quando os divertículos ficam inflamados
ou infectados, podendo apresentar abscesso ou perfuração.
Nesses casos, é maior o risco de os resíduos intestinais
escaparem para a cavidade abdominal e provocarem uma
complicação chamada peritonite.
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Volvo
É a torção completa de uma alça intestinal ao redor da sua fixação Apendicite
mesentérica, produzindo obstrução intestinal e infarto Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático
mesentérico. Os sintomas constituem de dores em cólica no localizado no ceco a primeira porção do intestino grosso.
abdome e distenção abdominal importante. Na maioria dos casos, o problema ocorre por obstrução da luz
O vôlvulo ou volvo é uma emergência médica que necessita de dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais
tratamento cirúrgico imediato, pelo risco de morte. diversos com restos fecais.
O volvo é mais comum no cólon sigmóide obstrução do intestino O quadro inflamatório-infeccioso característico da apendicite é
grosso, a parede do intestino fica cada vez mais congestionada, mais freqüente entre 20 e 30 anos e pode ser extremamente
hemorrágica e, por fim, gangrenosa. grave e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo.
Pode ocorrer em conseqüência de um tumor do intestino grosso
ou uma aderência surgida na parede intestinal depois de uma Método técnico
inflamação ou de uma cirurgia. Realizar sempre um abdômen simples, e introduzir o contraste
O volvo do intestino delgado é raro. até atingir o nível do ângulo hepático (flexura), posteriormente
Os volvos gástricos, em geral, são associados a uma grande submete-se o paciente a algumas manobras abdominais, afim de
hérnia para-esofágica, nestes casos o paciente pode apresentar- que o contraste alcance a região do ceco.
se com forte dor epigástrica e náuseas e possíveis vômitos. Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em
projeção AP (abdome panorâmico).
Intussuscepção Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar através
A invaginação intestinal, que consiste na migração distal de um do insuflador até causar certo desconforto ao paciente (cólica),
segmento do intestino para o lúmen intestinal adjacente, obtendo assim o duplo contraste (Prova de Fisher), radiografando
manifesta-se geralmente por um quadro de obstrução intestinal. o paciente em projeção PA, (todo o intestino grosso).
É uma patologia relativamente comum na idade pediátrica Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P (perfil),
constituindo a causa mais freqüente de oclusão intestinal em visualizando assim o reto em perfil.
crianças com idades entre os três meses e os seis anos de idade. Depois são realizadas as projeções:
Na idade adulta, a invaginação intestinal é uma situação bastante OAD para visualização detalhada da flexura esplênica
rara. Geralmente está associada a lesões orgânicas patológicas OAE para visualização detalhada da flexura hepática
da parede intestinal nomeadamente aderências, divertículo de AP com uma angulação no RC entre 20 e 30 graus cranial (axial
Meckel, hiperplasia linfóide, adenite ou traumatismo abdominal. de sínfise púbica), para estudo do cólon sigmóide de frente.
Quanto à localização, a invaginação ileo-cólica é a mais freqüente,
seguida pela ileo-ileal e colo-cólica.
Hérnia estrangulada
Hérnia é a protrusão de uma alça do intestino através de um
orifício que se formou na parede abdominal. As hérnias
acontecem por descuido da natureza na formação dessa parede,
que tem de suportar pressões muito altas.
As hérnias podem ainda ser consideradas congênitas, quando
surgem antes do nascimento, e adquiridas, quando surgem mais
tarde. Uma hérnia pode ser redutível ou irredutível conforme a
massa visceral regressa ou não ao seu estado normal
momentaneamente. As hérnias irredutíveis são também
conhecidas como encarceradas.
As hérnias encarceradas podem se tornar estranguladas, quando
existe uma obliteração da circulação sanguínea. Este tipo de
hérnia, extremamente perigoso, pode causar a necrose da região
visceral envolvida (normalmente intestino) e sérias complicações,
inclusive fatais, em poucas horas, caso não seja tratado
cirurgicamente.
17
profundidade e a existência de eventuais lojas ou comunicações
associadas.
16 – Esôfago contrastado
O exame contrastado de Raios-X é indicado quando há
necessidade de se investigar órgãos e estruturas que não sejam
visualizados pela técnica radiográfica simples. Esses órgãos e
estruturas tornam-se visíveis pela ingestão de contraste.
Para a visualização da área a ser examinada é necessária à
ingestão (solução de sulfato de bário).
À medida que o contraste progride nesse segmento do aparelho 18 – Flebografia ou venografia
digestivo, são obtidas imagens seqüenciais. Consiste na introdução de contraste em uma veia para avaliar o
trajeto dessa veia (flebografia direta), ou da artéria
correspondente (flebografia indireta).
19 – Galactografia
Representação dos canais ou ductos lactíferos da mama feminina
por injeção de um meio de contraste na entrada do canal a
examinar.
17 – Fístulografia
Exame contrastado que se realiza com a introdução de uma
pequena quantidade de contraste através do orifício cutâneo da
fístula são feitas radiografias seriadas para definir o trajeto, a
18
21 – Invertografia
Exame feito em criança recém-nascida com a ausência do ânus.
O paciente fica de cabeça para baixo e localiza-se com um pedaço
de chumbo a região onde deveria estar o ânus. Realizar uma
primeira incidência para ver se a localização está correta.
20 – Histerossalpingografia
Exame contrastado da cavidade uterina e das tubas uterinas por
injeção de um meio de contraste através da endocervix para
visualização da perviedade da tuba uterina através de um
instrumento especial.
22 – Mielografia
Representação das cavidades subaracnóideas (entre a aracnóide
e a pia-máter) na altura da medula espinhal, por injeção de um
meio de contraste positivo, de vez em quando também negativo,
através de punção do canal da medula espinhal na altura da
coluna lombar (punção lombar) ou limito do pescoço com a
cabeça (punção suboccipital).
19
23 – Planigrafia (técnica radiológica)
Método de radiografia de planos de corte por um movimento
paralelo recíproco dos tubos de raios X e do filme.
20
Pielografia Anterógrada e Retrógrada Visualizar a porção coletora do sistema urinário.
Visualização da pelve renal e ureter Avaliar a capacidade funcional dos rins
Anterógrada: punção renal (procedimento de punção percutânea
renal). Indicações clínicas
Retrógrada: meato ureteral Massa abdominal ou pélvica.
Método invasivo, indicado quando há falha dos exames anteriores. Cálculos renais ou ureterais.
Pode promover infecções graves Traumatismo renal.
Dor no flanco.
24 – Pielografia ou Urografia Retrógrada Hematúria ou sangue na urina.
Ao contrário da urografia excretora, este é um exame não- Hipertensão.
funcional do sistema urinário. É realizado através de um Insuficiência renal.
cistoscópio com entrada para pinças ou cateter de acordo com a Infecções do trato urinário (ITU).
necessidade do procedimento, pelo urologista. Geralmente é
realizado em centro cirúrgico, onde o urologista, após sedação ou 25 – Pneumografia (Técnica radiográfica)
anestesia do paciente, introduz um cistoscópio através da uretra Representação contrastada com um meio de contraste negativo
até a bexiga. Também chamada de pielografia retrógrada, durante (designação generalizada). Radiografia de um órgão após injeção
o qual o meio de contraste é introduzido diretamente por via de ar ou de um gás nas suas cavidades.
retrógrada (contra o fluxo). O médico urologista faz a Pneumo-Encefalografia ou Cisternografia
cateterização previa do ureter e coloca uma espécie de cateter, Representação das cavidades com líquido no interior e na
para se injetar o contraste iodado. Após o cateterismo, é feito: periferia do cérebro por injeções de um meio de contraste
1ª radiografia simples, que serve para que o técnico em radiologia negativo no canal da medula espinhal.
verifique técnica e posicionamento, e também para o urologista
cheque o posicionamento do cateter.
2ª radiografia é feita após o urologista injetar de 3 a 5 ml de
contraste iodado diretamente na pelve renal, sendo que o mesmo
vai determinar a hora exata da exposição.
3ª radiografia e última na série habitual feita quando o urologista
retira o cateter e simultaneamente injeta o contraste.
Incidência – AP / Filmes – 35 x 43.
26 – Sialografia
Representação das glândulas salivares por injeção de um meio de
contraste positivo através de seus canais de saída.
Sialografia de glândula parótida
Demonstra pequenas áreas de obstrução no ducto parotídeo.
Sialografia de glândula parótida: significante dilatação do ducto de
Stenon
21
Toda porção jejunal.
Porção do íleo, até a visualização do início do colo ascendente do
intestino grosso.
Indicações clínicas
Enterites; estenose; megacolon; tumores; pólipos; divertículos; etc.
Filmes usados:
35 x 43 para panorâmica.
18 x 24 para válvula ileocecal.
22
30 – Variações (Linfografia)
Exame radiológico dos vasos e dos gânglios linfáticos após injeção
de um meio de contraste num canal linfático ou diretamente no
tecido intersticial.
Visualização do sistema linfático localizado.
Linfangiografia relacionada ao sistema linfático em geral.
Linfodenografia relacionado aos linfonodos de regiões específicas
como cervical (pescoço), axilar e pélvica (trapézio de fletcher)
pela radiografia, após a injeção de um meio de contraste lipídico.
29 – Uretrocistografia miccional
Este exame é realizado no paciente do sexo masculino para
demonstrar todo o comprimento da uretra.
A injeção do meio de contraste é feita através de dispositivos
específicos denominados
Clampe de Brodney
Pinça de knutsen
Clampe de Brodney, que é fixado ao pênis distal.
Posiciona-se o paciente em obliqua posterior direita a +ou- 30°
centra-se o RC na síntese púbica. Introduz-se a ponta da seringa
na uretra distal e procede-se a injeção.
Radiografa-se então após o início da injeção de contraste para
pesar o contraste enchendo amplamente a uretra. Faz-se também
um posicionamento em obliqua anterior esquerda.
Após completa-se o enchimento da bexiga, retira-se o Clampe e
com o paciente em ortostática.
Realizam-se as radiografias miccionais.
Realiza-se um AP após o paciente eliminar todo o contraste da
bexiga (pós miccional). Filmes: 24 x 30
23
MEIOS DE CONTRASTE
24
Introdução
Os meios de contraste iodados são substâncias radiodensas
capazes de melhorar a definição das imagens obtidas em exames
radiológicos. São essenciais para o estudo vascular.
Meios de contraste
25
Características gerais das manifestações adversas ao uso Todo quadro clínico acontece em conseqüência da liberação
dos contrastes maciça de mediadores químicos de mastócitos e basófilos, em
Quanto maior a osmolalidade, maior a vasodilatação periférica. resposta à exposição a um antígeno específico.
Redução aguda da PA
Aumento da freqüência cardíaca e maior consumo de O² O que é alergia?
Quanto maior a viscosidade, maior dificuldade terá a solução para O sistema imunológico pode falhar e não cumprir com sua
se misturar ao plasma e aos fluídos corpóreos. obrigação ou até voltando-se contra o indivíduo. Isto pode
acontecer de duas maneiras, funcionando de forma
Decisões antes de injetar o contraste insuficiente (imunodeficiência) ou exagerada em relação a
Avaliar risco, situação custo benefício. substâncias que normalmente são bem toleradas pela maioria,
Avaliar alternativas acontecendo com isto o que se conhece pelo nome de ALERGIA.
Ter certeza precisa da indicação do contraste
Estabelecer procedimentos de informação ao paciente Reações não-idiossincráticas
Determinar previamente a política de complicações 1 – Efeitos tóxicos diretos
Osmotoxicidade
Reações adversas aos meios de contraste Quimiotoxicidade
Classificação e incidência Órgão-específico
Reações adversas aos meios de contraste são inevitáveis 2 – Reações vasomotoras (vagais)
Podem variar em severidade 1 – Efeitos tóxicos diretos
Podem ocorrer após única administração ou múltiplas Podem estar relacionados à dose ou à concentração do meio de
A verdadeira incidência é desconhecida contraste.
Pode ser subdividido quanto: Têm um órgão-alvo específico.
Mecanismos etiológicos que as desencadeiam. Varia com a velocidade de infusão e via de administração.
Gravidade dos seus efeitos. Osmotoxicidade
Tempo de início dos sintomas após administração do agente. Fenômenos não-específicos relacionados à concentração elevada
desses agentes.
Quanto ao mecanismo etiológico
Reações anafilactóides ou idiossincráticas Manifestações clínicas da osmotoxicidade
Reações não-idiossincráticas Dor e desconforto no local da injeção.
Reações combinadas Alterações na barreira hematoencefálica.
Hipotensão com bradicardia.
Idiossincrasia Seu mecanismo de ação está relacionado à expansão aguda do
Significado de Idiossincrasia volume plasmático, vasodilatação generalizada, rigidez das
Maneira de ver, sentir, reagir peculiar a cada pessoa. (É uma hemácias, liberação de histamina e lesão do endotélio vascular
disposição do temperamento, da sensibilidade que faz com que aumentando a possibilidade de flebite e evolução para trombose.
um indivíduo sinta, de modo especial e muito seu, a influência
de diversos agentes). Quimiotoxicidade
Anafilaxia Causada por uma reação secundária a propriedades intrínsecas
Significado de Anafilaxia (internas) das moléculas
Aumento da sensibilidade do organismo diante de determinada Interações não-específicas entre as moléculas do contraste e as
substância, provocado pela aplicação prévia (injeção ou macromoléculas biológicas
ingestão) de uma dose, embora mínima, dessa substância. Interações hidrofílicas (que necessitam de água nas interações
com as moléculas). Diminuição do risco de reação com os agentes
Reações anafilactóides ou idiossincráticas por serem hidrossolúveis.
Anafilaxia Reação alérgica aguda, caracterizada pela presença Interações hidrófobas (que não necessitam de água nas
de urticária, angioedema, hipotensão com taquicardia, interações com as moléculas). Aumento da probabilidade de
broncoespasmo e edema de glote. reações adversas devido às concentrações não se diluírem.
26
Órgão-específico 2 – Reações vasomotoras (vagais)
São reações diretas em determinados órgãos observando-se São reações que ocorrem durante a administração dos meios de
manifestações clínicas da toxicidade. contraste, ou pela distensão visceral ou dor, pelo trauma da
Manifestações clínicas da toxicidade direta órgão-específico punção cutânea.
Pele E também associada à compressão arterial para hemostasia após
Sintomas e sinais no local da aplicação um determinado procedimento.
Dor Manifestações clínicas
Inchaço Depressão cardíaca com bradicardia e vasodilatação
Calor Sudorese
Eritema Palidez cutânea
Pápulas Confusão mental
Diminuição do nível de consciência
Trato gastrintestinal Náuseas e vômitos
Náuseas Liberação esfincteriana
Vômitos Podem evoluir a PCR
Diarréia Causa desconhecida
Mais intensas em pacientes com medo e ansiedade
Sistema nervoso central
Cefaléia Reações combinadas
Confusão Associação entre os efeitos da toxicidade direta com as reações
Vertigem anafilactóides e vasomotoras, evoluindo de forma complexa,
Tontura freqüentemente levando o indivíduo a manisfetações graves
Convulsão evoluindo para possível choque anafilático fatal.
27
Quanto ao tempo decorrido após a administração A freqüência de reações adversas é maior em indivíduos com
Acredita-se que o mecanismo fisiopatológico das reações história de alergia e asma e com antecedente de reação prévia
imediatas aos agentes de contraste seja do tipo pseudo-alérgico, aos meios de contraste
enquanto existem evidências de que os eventos tardios são
verdadeiramente alérgicos. Fatores de risco
Hipersensibilidade ao agente de contraste
Aspectos gerais de observação das reações adversas e Alergia
riscos Hipertireoidismo
Sinais e sintomas importantes Desidratação
URTICÁRIA pode aparecer sob a forma de pequenas regiões ou Insuficiência cardiovascular severa
extensas placas avermelhadas, referida pelo paciente como Insuficiência pulmonar
"coceira" (prurido). Insuficiência renal
EDEMA NAS PÁLPEBRAS é referido pelo paciente como “olho Nefropatia em pacientes diabéticos
inchado" ou “não consegue abrir o olho“. Doença auto-imune
EDEMA FACIAL pode ser observado através de uma vermelhidão e Idade avançada
edema parcial ou de toda a face. È referido pelo paciente como Ansiedade
"sensação de lábio inchado" e/ou "sensação de orelha grande”.
TOSSE E PIGARO podem ser em função de edema da glote. Apesar do risco = administrar o agente de contraste iodado
ROUQUIDÃO pode ser observada conversando com o paciente, = considerar:
sendo percebida através da mudança do timbre da voz. Pode ser Utilizar agentes não-iônicos
em função de edema da glote. Usar substâncias com menor concentração possível
DISPNÉIA referida pelo paciente como "falta de ar", ocorre em Hidratar o paciente
função de edema da glote ou de broncoespasmo. Estabilizar as condições psicológicas do paciente
Uso de pre-medicação
Antes de decidir pela utilização dos meios de contraste em Otimizar a utilização dos equipamentos e da equipe médica
um paciente, alguns aspectos devem ser considerados. Em caso de reações adversas (RA), estar preparado para iniciar
Consultar e esclarecer o paciente, evitando dúvidas que possam medidas terapêuticas imediatamente.
gerar ansiedade.
Avaliar sua história e condição clínica, bem como pesar as Medidas profiláticas
conseqüências do uso de contraste, considerando outras Muita controvérsia clínica de manuseio
alternativas diagnósticas. Prevenir ou, pelo menos, minimizar as reações adversas aos
Checar todos os fatores de risco, inclusive medicações em uso, meios de contraste.
agentes nefrotóxicos,
Beta-bloqueadores, anti-hiperglicemiantes orais. Profilaxia de competência do Técnico em radiologia
Hidratação
Agentes de contraste não-iônicos NPO
São menos tóxicos do que os iônicos
Menor osmolalidade Grau de hidratação adequado pode reduzir efeitos do contraste,
Ausência de carga elétrica especialmente os relacionados à nefrotoxicidade.
Maior hidrofilicidade Pequenas refeições até duas horas antes de utilizar agentes não-
Metabolicamente estáveis iônicos por via endovenosa não parecem trazer prejuízos ao
Têm baixa capacidade de ligação com proteínas paciente e exame.
São excretados rápida e completamente Pacientes que não se alimentam ou ingerem líquidos por um
período de tempo prolongado ansiosos e menos cooperativos no
Contrastes não-iônicos são mais seguros do que os iônicos, momento do exame tem maior suscetibilidade às RA.
porém seu custo continua restringindo sua utilização mais ampla. A informação de NPO deve ser e estar completamente esclarecida
Agentes não-iônicos em pacientes de alto risco causam menor para paciente e ou responsável, quando ocorrer o jejum completo.
alteração do volume intravascular, de distúrbios cardíacos e de
lesão renal.
28
Conclusões A documentação precisa conter anamnese, antecedentes
Todo paciente deve ser considerado potencialmente de risco. pessoais, motivo do exame, indicação do contraste, agente
Mesmo que não apresente fator de risco. escolhido, evolução imediata após administração do contraste e,
eventualmente, evolução tardia.
Mesmo que já tenha utilizado previamente sem efeitos colaterais. Meios de contraste iodados são agentes seguros.
Todo paciente deve ser informado dos riscos potencias Agentes não-iônicos são mais seguros e mais bem tolerados pelos
decorrentes da utilização do meio de contraste iodados e assinar pacientes.
um termo de esclarecimento.
Organograma localizador
29
Exames do modulo II Ducto Pancreático
O ducto pancre…tico principal come‚a na
Colangiografia Venosa cauda do p€ncreas e corre para sua cabe‚a,
onde se curva inferiormente e est…
Colangiopancre€tografia retr•grada intimamente relacionada com o ducto
endosc•pica (CPRE) col•doco.
O ducto pancre…tico se une ao ducto col•doco
Colangiografia trans-operat•rio e ou intra- (fˆgado e vesˆcula biliar) e entra no duodeno
operat•rio por dreno como um ducto comum chamado ampola
hepatopancre…tica.
Colecistograma oral ou colecistografia
Icterícia
Dacriocistografia (DCG) Conceito
Pigmenta‚ƒo amarelada da pele e mucosas
Es‚fago contrastado por deposi‚ƒo de bilirrubina.
Escler„tica e mucosa jugal sƒo os locais onde
EED (Es‚fago – Est‚mago – Duodeno) a icterˆcia • detectada mais facilmente.
REED (Radiografia de Es‚fago-Est‚mago-Duodeno) Deve ser distinguida de outras causas de
SEED (Seriografia de Es‚fago-est‚mago-Duodeno) pigmenta‚ƒo amarela, como carotenemia
Enema opaco e ou enema baritado (colora‚ƒo amarelada da pele, mas nƒo da
(Clister Opaco) escler„tica), uso de quinacrina e exposi‚ƒo
excessiva a fen„is.
Defecografia
Colangite aguda
F„stulografia Infec‚ƒo bacteriana do sistema biliar –
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae,
Flebografia ou venografia Bacteriodies fragilis, enterococos.
Causa: obstru‚ƒo biliar + concentra‚ƒo
Pâncreas bacteriana na bile de estase
O p€ncreas produz atrav•s de uma secre‚ƒo Tríade de Charcot: icterˆcia, febre e dor
ex„crina o suco pancre…tico que entra no abdominal.
duodeno atrav•s dos ductos pancre…ticos, Pêntade de Reynold: icterˆcia, febre, dor
esta secre‚ƒo end„crina produz glucagon e abdominal, obnubila‚ƒo mental e hipotensƒo
insulina que entram no sangue. – colangite t„xica.
O p€ncreas • achatado no sentido antero- Tratamento: ATB + desobstru‚ƒo da via biliar
posterior, ele apresenta uma face anterior e
outra posterior, com uma borda superior e Colangite bacteriana
inferior e sua localiza‚ƒo • posterior ao Tríade de Charcot: c„lica biliar, icterˆcia,
est†mago. febre e calafrios (70 % dos casos)
Pressup‡e: obstru‚ƒo biliar
O p€ncreas tem as seguintes fun‚‡es: Organismos predominantes na bile: E. coli,
Dissolver carboidrato (amilase pancre…tica); Klebsiella, Pseudomonas, Enterococcus e
Dissolver proteˆnas (tripsina, quimotripsina, Proteus
carboxipeptidase e elast…se); Complica‚‡es: s•psis
Dissolver triglicerˆdios nos adultos (lˆpase
pancre…tica); Exames complementares
Dissolver …cidos nucl•icos (ribonuclease e US abdominal
desoxirribonuclease). Radiografia abdominal simples
TC abdominal
RMN abdominal
CPRE
Cintilografia Colangiografia venosa ou endovenosa
Colangio-ressonância O objetivo do exame de colangiografia venosa
Ecoendoscopia é estudar radiologicamente as vias biliares
através de infusão endovenosa de contraste.
Colangiografia Sempre realizado com meio contraste iodado.
Representação das vias biliares (árvore biliar)
por meio da aplicação de um contraste Indicações clínicas:
injetado por uma via venosa, direto na via Uma vesícula biliar não visualizada durante
biliar ou através de um dreno previamente um colecistograma oral
instalado cirurgicamente. Pacientes colecistectomizados
Existem também as colangiografias cirúrgicas Vômitos ou diarréia intensa no caso que
(trans-operatórias) que por injeção direta de impediu a absorção do meio de contraste
um meio de contraste no canal colédoco. prévio para um exame de colecistograma.
E a colangiografia pós-operatória, onde a Contra-indicações:
injeção do meio de contraste se realiza por A contra-indicação a colangiografia venosa é
um dreno colocado no canal durante a devido à elevada incidência de reações ao
cirurgia. meio de contraste.
Dica importante os exames de: Deve ser bem avaliada pelo técnico de
radiologia conforme a prescrição e realização
Colangiografia venosa do exame.
Colangiografia trans e intra-operatória
CPRE Colangiopancreátografia Retrógrada
Endoscópica (CPRE)
Tem exclusiva visualização da: É um exame contrastado onde se injeta um
Árvore biliar contraste diretamente no trajeto do colédoco e
ductos biliares através de um endoscópio
Colecistograma ou colecistografia oral introduzido por via oral para visualizar
cálculos residuais e demonstrar pequenas
Tem visualização da: lesões, estreitamentos ou dilatações nos
Vesícula biliar mesmos.
Definições
Colelitíase ou Colecistolitíase ou Litíase
Vesicular: cálculo na vesícula biliar
Coledocolitíase ou Litíase da Via Biliar
Principal: cálculo no colédoco ou no ducto
hepático comum
Litíase intra-hepática: cálculo na árvore biliar
intra-hepática
Colecistite: processo inflamatório agudo ou
crônico da vesícula biliar
Colangite: Infecção dos ductos biliares
Colecistite Aguda Colangiografia trans e ou intra-operatório
Obstrução do canal cístico persistência por dreno
vesícula distendida, com paredes inflamadas É realizado no centro cirúrgico. Antes de
e edemaciadas. começar a cirurgia é colocada uma caixa
Isquemia, necrose da parede vesicular, entre a mesa e o colchão com a borda inferior
infecção/sepse em casos graves. da caixa na altura da crista ilíaca.
A mesa em que é realizada a trans-operatória
deve ser uma mesa especial para ser feito
este exame.
O paciente em decúbito dorsal em Que consiste em administrar por via oral uma
procedimento cirúrgico será colocado no mistura de substâncias gordurosas,
coledoco uma sonda uretral ou dreno de kher açucaradas e contraste para estimulação,
(dreno em T). provocando um esvaziamento da vesícula
Para drenagem e observação de prováveis biliar.
formações de colelitos. Incluindo controle de Observar o risco em pacientes portadores de
colangiografia no setor de radiologia cálculos biliares multiformes, o que não é
convencional. aconselhável.
Chassi deve ser colocado dentro da caixa Exemplo:
previamente colocada na mesa e quando o Mistura de mel com manteiga e contraste
médico injetar o contraste o técnico realizará Mistura de uma gemada com manteiga e
o exame, quando o exame estiver sendo contraste
realizado o anestesista deverá realizar uma
apnéia parcial no paciente. Dacriocistografia (DCG)
É um exame radiológico contrastado das vias
lacrimais e está indicado nos pacientes que
apresentam lacrimejamento excessivo e
Colecistografia Oral ou Colecistograma persistente. É realizado por médico
Exame contrastado feito para detecção de oftalmologista com conhecimento clínico e
cálculos biliares e para avaliar a capacidade cirúrgico nas patologias das vias lacrimais.
da vesícula biliar de distensão e contração. A DCG é uma técnica diagnóstica clínica
Exame tem como principal objetivo o estudo valiosa e que submete as pacientes a um
radiológico da anatomia e da função do mínimo de complicações ou riscos, nos
sistema biliar. fornecendo preciosas informações que não
podem ser obtidas com outros métodos
Indicações clínicas diagnósticos.
A critério médico conforme a história clínica Após anestesia tópica com colírio anestésico,
do paciente; cateterizamos os canalículos lacrimais e
Para avaliação das funções biliares; efetuamos a realização das películas
Na presença de cálculos biliares; radiológicas.
Neoplasias na região biliar e áreas próximas; É útil para localizar a obstrução parcial ou
Estenose biliar; total do sistema de drenagem lacrimal e
Colecistite aguda ou crônica; identificar os fatores etiológicos
Anomalias congênitas. E perviedade comprometidos. É de grande utilidade para os
pacientes com bloqueio funcional e
Contra-indicações: permeabilidade do sistema excretor.
As contra-indicações ao colecistograma oral Com a dacriocistografia poderemos identificar:
são poucas, mas incluem: Cálculos lacrimais, os tumores, os
(1) doença hepato-renal avançada, divertículos, as fístulas e as seqüelas
principalmente aquelas com traumáticas e programar corretamente o
comprometimento renal; tratamento.
(2) doença gastro-intestinal ativa, tal como Estudo radiográfico contrastado dos ductos
vômito ou diarréia, que impediria a absorção lacrimais direito ou esquerdo tem principal
de meio de contraste oral durante o exame. abordagem para investigar dilatações,
(3) hipersensibilidade a composto contendo estenoses ou algum tipo de oclusão
iodo. patogênica.
Rotina do exame
Realizar sempre um abd†men simples, e
introduzir o contraste at• atingir o nˆvel do Fístula
€ngulo hep…tico(flexura), posteriormente O que é uma fístula?
submete-se o paciente ’ algumas manobras “ uma conexƒo anormal, passagem ou trajeto
abdominais, afim de que o contraste alcance entre dois epit•lios-alinhados dos „rgƒos ou
a regiƒo do ceco. vasos que normalmente nƒo se conectam.
Importante realizar a introdu‚ƒo do contraste Geralmente • uma condi‚ƒo patol„gica, mas
com paciente em decŽbito lateral esquerdo pode ser uma fˆstula criada cirurgicamente por
aproveitando o trajeto fisiol„gico da anatomia raz‡es terap•uticas.
do IG Fˆstulas podem se desenvolver em v…rias
Com as al‚as intestinais cheias de contraste, partes do corpo.
radiografa-se em proje‚ƒo AP (abdome A lista a seguir • classificada pela estatˆstica
panor€mico). internacional de doen‚as e problemas
Retira-se somente o excesso de contraste e relacionados ’ SaŽde.
injeta-se ar atrav•s do insuflador at• causar
certo desconforto ao paciente (c„lica) obtendo Doenças dos olhos, anexos, do ouvido, e
assim o duplo contraste (Prova de Fisher), da apófise mastóide (projeção atrás do
radiografando o paciente em proje‚ƒo PA., osso temporal atrás da orelha).
(todo o intestino grosso). Fˆstula lacrimal
Logo em seguida, coloca-se o paciente em Fˆstula mast„ide
proje‚ƒo P (perfil), visualizando assim o reto Fˆstula craniosinus (espa‚o intracraniano e
em perfil. um dos seios paranasais)
Devem ser realizadas proje‚‡es: Fˆstula labirˆntica
OAD para visualiza‚ƒo detalhada da flexura
espl•nica Doenças do aparelho circulatório
OAE para visualiza‚ƒo detalhada da flexura Fˆstula art•rio-venosa coron…ria
hep…tica Fˆstula art•rio-venosa de vasos pulmonares
AP com angula‚ƒo entre 20 e 30 graus Fˆstula art•rio-venosa pulmonar “art•ria e veia
cef…lico (axial de sˆnfise pŽbica), para estudo dos pulm‡es, resultando em desvio de
do c„lon sigm„ide de frente.
sangue. Isso resulta em sangue oxigenado Isso resulta em descarga anormal de fezes
indevidamente” (cianose). atrav•s de uma abertura diferente do €nus.
Fˆstula art•rio-venosa cerebral Tamb•m chamado de fistula-in-ano.
Fˆstula art•rio-venosa Fˆstula fecal
Fˆstula da art•ria Fˆstula-in-ano
Fˆstula anorretal
Doenças do sistema respiratório Fˆstula de intestino
Piot„rax com fˆstula Fˆstula Enteroenteral: entre duas partes do
Piot„rax (Empiema) intestino
Defini‚ƒo Fˆstula da vesˆcula biliar
Derrame pleural geralmente parapneum†nico Fˆstula de ducto biliar
em que se detecta a presen‚a de pus na Fˆstula biliar: conectando os ductos biliares ’
cavidade. superfˆcie da pele, muitas vezes causados por
cirurgia da vesˆcula biliar.
Etiologia Fˆstula pancre…tica: entre o p€ncreas e o
Na maioria dos casos o empiema • exterior atrav•s da parede abdominal
secund…rio a uma pneumonia bacteriana
subjacente em que ocorre a contamina‚ƒo de Doenças do sistema ósteo-muscular e
um derrame pleural nƒo complicado. tecido conjuntivo.
Outras causas de empiema sƒo: Fˆstula da articula‚ƒo
Abscesso pulmonar, complica‚ƒo p„s- Doen‚as do sistema urogenital
operat„ria de procedimentos tor…cicos, Fˆstula Vesico-intestinal
mediastinite, abscesso subfr•nico, Fˆstula uretral
pielonefrite, traumatismo tor…cico com In-nora: entre o utrˆculo prost…tico e o exterior
perfura‚ƒo, embolia pulmonar s•ptica e uso do corpo
de drogas endovenosas.
Utrículo prostático
Fˆstula traqueo-esof…gica ap„s traqueostomia: “ um „rgƒo residual, existente na uretra
entre a respira‚ƒo e os tubos de alimenta‚ƒo prost…tica do homem. “ uma estrutura
hipopl…stica sacular que se abre na uretra,
Doenças do sistema digestivo atrav•s do chamado orifˆcio do utrˆculo, perto
Fˆstula de gl€ndula salivar dos canais ejaculat„rios.
Fˆstula do est†mago e duodeno O utrˆculo prost…tico corresponde ao Žtero da
Fˆstula gastroc„lica mulher.
Fˆstula Gastrojejunocolica depois de um
Billroth II Fˆstula do mamilo
Fˆstulas envolvendo trato ginecol„gico
Mat•ria fecal passa mal do c„lon para o obst•trico
est†mago e causa halitose. Fˆstula vesico-vaginal: entre a bexiga e a
Fˆstula entero-cut€nea: entre o intestino vagina
duodeno, jejuno ou ˆleo e a superfˆcie da pele. Fˆstulas do trato urin…rio feminino
Esta defini‚ƒo exclui as fˆstulas decorrentes Fˆstula cervical: abertura anormal no colo do
do c„lon ou do ap•ndice. Žtero
Fˆstula g…strica: a partir do est†mago para a Fˆstula da vagina para intestino delgado
superfˆcie da pele Fˆstula entero-vaginais: entre o intestino e na
Fˆstula do ap•ndice vagina
Fˆstula anal Fˆstula da vagina para ou vice-versa intestino
Fˆstula anorretal: a conexƒo do reto ou regiƒo grosso
anorretal outros ’ superfˆcie da pele. Reto vaginal: entre o reto e a vagina
Fˆstulas do trato intestinal feminino
Fˆstulas femininas do trato genital para pele
Fístulas do trato genital feminino Flebografia ou venografia
Fístula do trato genital feminino, não Consiste na administração de contraste
especificado. iodado em uma veia para avaliar o fluxo
sanguíneo no trajeto venoso.
Malformações congênitas, deformidades e Flebografia direta aquela que se refere às
anomalias cromossômicas. estruturas venosas (veias).
Fístula do seio, e cisto de fissura branquial. Flebografia indireta corresponde aquela que
Fístula pré-auricular congênita: Um pequeno tem referência arterial (artérias).
orifício na frente da orelha. Também chamado
de Auris Fístula congênita ou Pit Ear. Cavografia
Fístula artéria da veia porta-hepática A Cavografia é o estudo da veia cava superior
Fístula congênita de lábio ou inferior e seus ramos através de injeção de
Fístula congênita de glândula salivar contraste. Este exame permite estudar os
Ausência congênita atresia e estenose do processos compressivos, estenosantes ou
reto, com fístula. oclusivos da veia cava ou de seus ramos
Ausência congênita atresia e estenose do confluentes.
ânus, com fístula.
Fístula congênita de reto e ânus
Fístulas congênitas entre útero e digestivo e
urinário
Fístula reto vaginal congênita.
As causas externas
Fístula artério-venosa traumática
Fístula pós-operatória persistente
Tipos
Vários tipos de fístulas são:
Cegos: com apenas uma extremidade aberta
Completa: com aberturas externas e internas
Incompleta: uma fístula com uma abertura
externa da pele, que não se conecta a
qualquer órgão interno.
Embora a maioria das fístulas seja em formas
de um tubo, alguns também podem ter várias
ramificações.
Fistulografia
Exame radiológico onde é introduzida uma
pequena quantidade de contraste através do
orifício cutâneo da fístula e feitas radiografias
seriadas para definir o trajeto, a profundidade
e a existência de eventuais lojas, coleções ou
comunicações associadas.
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68. Qual preparo devera ser solicitado para realização do 103. Qual a principal estrutura química identificada nos
exame contrastado de fistulografia? meios de contraste iodado?
69. Qual a via de acesso utilizada na realização do exame 104. De acordo com o número de anéis benzênicos
contrastado de flebografia? podemos determinar dois tipos de contraste iodado:
70. O que é flebografia direta? 105. Qual a diferença entre o contraste iodado dimérico e
71. O que é flebografia indireta? o contraste iodado monomérico?
72. O que é cavografia? 106. Quimicamente qual a diferença entre contraste
73. Qual objetivo do exame contrastado de colecistografia? iodado iônico e não iônico?
74. Quais as contra-indicações que devem ser observadas 107. O que é quimiotoxicidade nas reações não
na realização do exame contrastado de idiossincráticas?
colecistografia? 108. Interações hidrofílicas (que necessitam de água nas
75. Qual via de acesso será utilizada na realização da interações com as moléculas).
CPRE? 109. O que é osmotoxicidade nas reações não
76. Qual objetivo para realização da CPRE? idiossincráticas?
77. O que são meios de contraste? 110. Para qual visualização anatômica realiza-se o exame
78. Qual o objetivo dos meios de contraste? contrastado de galactografia?
79. Qual a diferença de meios de contraste, agentes de 111. O que significa a sigla HSG?
contraste e fármacos contrastantes? 112. Qual via de administração do exame contrastado de
80. Como funciona quimicamente a ação dos meios de histerossalpingografia?
contrastes iodados no sangue? 113. Quais a principais patologias que podem ser
81. O que é osmose relacionada aos meios de contrastes? encontradas ou sugeridas no exame de HSG?
82. Quais os principais tipos de interação osmótica do 114. Para que se realiza o exame contrastado de
sangue com meio de contraste? invertografia ou invertograma?
83. O que é pressão osmótica? 115. O exame contrastado de mielografia é realizado em
84. O que é osmolaridade? qual segmento anatômico, qual via de administração
85. O que é osmolalidade? e qual contraste utilizado?
86. O meio de contraste ideal deverá ter as seguintes 116. O que é planigrafia linear ou tomografia linear?
propriedades quais? E qual será este contraste? 117. A qual pesquisador atribui-se o uso da planigrafia e
87. Quais os tipos de meios de contrastes utilizados nos em que ano foi descrita inicialmente?
exames contrastados radiológicos? 118. O que é pielografia retrógrada?
88. Defina o contraste positivo e de exemplo: 119. O que é pielografia anterógrada?
89. Defina o contraste negativo e de exemplo: 120. O que se entende por urografia retrógrada?
90. Diga como o meio de contraste interage em relação à 121. O que é pneumografia?
anatomia de vísceras ocas quanto à administração? 122. Qual o objetivo e a via de administração do contraste
91. Diga como os meios de contraste têm interação relativa no exame contrastado de sialografia?
a vias parenterais quanto à administração? 123. Quais estruturas anatômicas são visualizadas e
92. Quais as características principais das reações objetivo do exame contrastado de trânsito intestinal?
adversas visualizadas clinicamente? 124. Qual objetivo na realização do exame contrastado de
93. Diga quais as decisões observadas pelo Técnico em urografia excretora ou venosa?
Radiologia antes de injetar o contraste? 125. Cite as indicações clinicas do exame contrastado de
94. Qual a classificação das reações adversas quanto ao urografia excretora ou venosa?
mecanismo etiológico? 126. Qual o objetivo da realização do exame contrastado
95. O que significa anafilaxia? de uretrocistografia?
96. Quais as características clínicas de sintomas 127. Para a realização do exame de uretrocistografia é
visualizados na anafilaxia aguda? necessário o uso de contraste iodado para isso
97. Quais os tipos de reações não idiossincráticas? utiliza-se um dispositivo específico qual?
98. O que são as reações combinadas do mecanismo 128. O exame contrastado de linfografia pode ser
etiológico das reações adversas dos contrastes? subdivido em?
99. As reações adversas quanto ao grau de severidade 129. As doenças linfáticas podem ser:
podem ser? 130. Quais métodos diagnósticos são considerados
100. Defina cada uma das reações adversas quanto ao gerais?
grau de severidade 131. Cavernosografia ou cenografia peniana é um exame
101. Como podem ser as reações adversas quanto ao contrastado realizado para avaliar?
tempo decorrido após a administração: 132. Indicações clínicas do exame contrastado de
102. Qual ação indicativa pode considerar profilaxia de cenografia?
competência do Técnico em Radiologia com relação 133. O que é doença de Dupuytren e fibrose
à informação para o paciente? degenerativa?