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Brasil, Argentina e as resinas PET:

novo painel na OMC?


9 April 2007
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A partir da próxima reunião do Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) OMC, que será
realizada no dia 24 de abril, a Argentina poderá pedir o estabelecimento de painel para
analisar as medidas brasileiras do caso Brazil- Anti-dumping Measures on Imports of
Certain Resins from Argentina (DS355). Isso ocorre porque já transcorreu o prazo mínimo
de 60 dias entre o recebimento do pedido de consultas e a solicitação de estabelecimento
de painel pela Argentina (artigo 4.7 do Entendimento sobre Solução de Controvérsias -
ESC).

A controvérsia entre Argentina e Brasil teve início em março de 2004, quando a empresa
Rhodia Ster Fibras e Resinas Ltda. - pertencente ao grupo italiano Mossi & Ghisolfi - pediu
o início de investigação antidumping relativa às importações de determinadas resinas de
tereftalato de polietileno [resinas PET] à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do
Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil (MDIC). Na seqüência, por
meio da Circular nº 10, a SECEX iniciou a investigação para verificação da prática de
dumping nas importações de resinas PET oriundas de Argentina, Coréia do Sul, Estados
Unidos da América (EUA) e Taiwan. Em 26 de agosto de 2005, a Câmara de Comércio
Exterior (CAMEX), também vinculada ao MDIC, determinou a aplicação de medidas
antidumping apenas sobre as importações de resinas PET originárias da Argentina e dos
EUA (Resolução nº 29); em relação a Coréia do Sul e Taiwan foi identificado que os
volumes exportados por estes países ao Brasil eram insignificantes.

Verificou-se que a margem absoluta de dumping (isto é, a diferença entre o valor normal
de venda do produto no mercado interno e seu preço de exportação) das exportações
argentinas era de US$ 641,01 por tonelada de resina PET. A tarifa antidumping aplicada à
Voridian Argentina S.R.L, empresa do grupo estadunidense Eastman Chemichal Company,
no entanto, foi de apenas US$ 345,09 por tonelada exportada - tal prática diferenciada é
expressamente autorizada pelo artigo 9.1 do Acordo Relativo à Aplicação do Artigo VI do
GATT (Acordo Antidumping).

Conforme dados do MDIC, entre 1998 e 2003 (período coberto pela investigação), as
exportações argentinas de resinas PET para o Brasil passaram de US$ 10,26 milhões, em
1998, para US$ 74,67 milhões, em 2003 - ou seja, aumentaram 627,8%. Por outro lado,
em 2006, quando as medidas antidumping já haviam entrado em vigor, o montante total
das exportações de resinas PET da Argentina para o Brasil caiu para US$ 1,54 milhão.

Assim, em 26 de dezembro de 2006, a Argentina solicitou ao OSC a realização de


consultas com o Brasil, a fim de discutir a questão. No pedido de consultas apresentado ao
órgão, o governo argentino declarou considerar as medidas brasileiras incompatíveis com
diversos dispositivos do Acordo Antidumping. Dentre outros argumentos, a Argentina
alegou que o Brasil: i. havia desconsiderado os dados fornecidos pelas empresas
argentinas para o cálculo do valor normal de venda do produto no mercado interno e seu
preço de exportação - o que violaria os artigos 2.1, 2.2 e 2.4 do Acordo Antidumping; ii. não
havia provado o dano a sua indústria nacional e tampouco o nexo de causalidade entre
este fato e o dumping, conforme exigido pelo artigo 3.5 do referido acordo; e iii. o artigo 2º,
inciso XV, do Decreto 4732/03 (que trata da CAMEX) e o artigo 58 do Decreto 1602/95
(que regulamenta o procedimento administrativo relativo à aplicação de medidas
antidumping) seriam incompatíveis com as obrigações assumidas pelo Brasil perante a
OMC.

As consultas entre os dois países, com base nos procedimentos do Entendimento Relativo
a Normas e Procedimentos para Solução de Controvérsias da OMC, iniciaram-se em 1º de
fevereiro de 2007. O governo brasileiro respondeu a 188 perguntas apresentadas pelo
governo argentino aproximadamente 10 dias antes. Tais perguntas referem-se ao processo
de investigação de dumping realizado pelo Brasil e à legislação brasileira concernente à
aplicação de medidas antidumping. Além disso, o Brasil alegou que as medidas e a
normativa questionadas são compatíveis com as obrigações assumidas no sistema
multilateral de comércio.

Embora não haja certeza a respeito dos desdobramentos destas consultas, especula-se
que a Argentina aguardará os resultados do pedido de revisão administrativa apresentado
pela Voridian Argentina S.R.L. ao Departamento de Defesa Comercial (DECOM), também
ligado ao MDIC, para decidir se solicitará ou não a instauração de painel na OMC. Ainda
que a Argentina o solicite - seja na próxima reunião de abril do OSC seja mais adiante - o
Brasil poderá bloquear a aprovação do pedido na primeira vez em que este for
apresentado. Por outro lado, na segunda vez em que for considerado, a aprovação será
automática - salvo se houver consenso negativo entre os Membros (art. 6.1. do ESC).

Reportagem Equipe Pontes

Fontes Consultadas:

Brasil. Decreto Presidencial nº 1602. Regulamenta as normas que disciplinam os


procedimentos administrativos relativos à aplicação de medidas antidumping. 23 ago.
1995. Disponível em . Acesso em: 02 abr. 2007.

Brasil. Decreto Presidencial nº 4732. Dispões sobre a Câmara de Comércio Exterior


(CAMEX), do Conselho de Governo. 10 jun. 2003. Disponível em . Acesso em: 02 abr.
2007.

Brasil. MDIC. Circular SECEX nº 10. 02 mar. 2004. Disponível em . Acesso em: 02 abr.
2007.

Brasil. MDIC. Resolução CAMEX nº 29. 26 ago. 2005. Disponível em . Acesso em: 02 abr.
2007.
World Trade Organization. Agreement on Implementation of Article VI of the General
Agreement on Tariffs and Trade 1994. Disponível em . Acesso em: 02 abr. 2007.

World Trade Organization. Brazil - Antidumping Measures on Imports of Certain Resins


From Argentina. Request for Consultations by Argentina. WT/DS355/1. 09 jan. 2007.
Disponível em . Acesso em: 02 abr. 2007.

https://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/brasil-argentina-e-as-resinas-pet-novo-
painel-na-omc

Argentina retira ação


contra Brasil na OMC
sobre resina de PET

POR ELIANE OLIVEIRA - O GLOBO
06/02/2008 0:00 / ATUALIZADO 10/01/2012 22:08

BRASÍLIA - A Argentina decidu suspender a ação que movia contra o

Brasil, na Organização Mundial do Comércio (OMC), causada pelos

direitos antidumping aplicados às importações de resinas de PET (usada

para engarrafar bebidas, como refrigerantes) oriundas do país vizinho.

Em nota divulgada no início da noite desta quarta-feira, o Itamaraty

elogiou a decisão argentina e lembrou que isso só foi possível graças a um

acordo bilateral que levou as autoridades brasileiras a retirarem as tarifas

na semana passada.

"O fim da controvérsia entre Brasil e Argentina reafirma o compromisso

dos dois governos com o Mercosul e o propósito de solucionar eventuais

problemas mediante a colaboração mútua. É um sinal claro do


compromisso do bloco com investimentos nacionais e estrangeiros para

garantir-lhes o acesso ao mercado ampliado da União Aduaneira".

Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/argentina-retira-acao-contra-


brasil-na-omc-sobre-resina-de-pet-3633600#ixzz5O6pOcYus
stest

Entenda a disputa entre Brasil e Argentina na OMC


A imposição de sobretaxas contra um produto químico exportado pela
Argentina - uma resina usada na fabricação de
garrafas PET - levou o governo argentino a
recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o Brasil.

Os porta-vozes da OMC confirmaram na quinta-feira que os argentinos enviaram


um comunicado à entidade informando que querem realizar consultas com o
Itamaraty sobre o assunto.

Entenda melhor a disputa entre Brasil e Argentina e os interesses em jogo.

Por que a Argentina recorreu à OMC?

A Argentina questiona a sobretaxa imposta pelo Brasil de até US$ 641 por tonelada
da resina PET. Buenos Aires alega que a sobretaxa foi imposta de forma irregular e
que o Brasil feriu os acordo de antidumping da OMC.

Por que o Brasil impôs as sobretaxas?

O Departamento de Defesa Comercial do Ministério do Desenvolvimento estipulou a


sobretaxa ao produto argentino depois de uma investigação em que foi provado
que as empresas de Buenos Aires exportavam o produto com um preço 50%
inferior ao valor que cobravam no mercado argentino. Isso, segundo o governo
brasileiro, seria uma demonstração do dumping que os argentinos praticavam e
que feria a concorrência.

Por que caso não foi discutido no Mercosul?

O governo argentino alega que o Mercosul ainda não conta com normas
harmonizadas para o tratamento de questões de dumping e que, portanto, não
adiantaria ser tratada regionalmente. Segundo os argentinos, como a OMC tem
uma lei que é valida para todos, seria o melhor local para discutir o assunto.

Que precedentes há de disputa entre Brasil e Argentina na OMC?

Apenas dois casos até hoje foram levados à OMC entre os dois países. Em ambos
os casos, a queixa foi feita pelo Brasil. Uma delas foi realizada em 2000 e se referia
às barreiras argentinas aos produtos têxteis. No ano seguinte, o Brasil também
levou ao tribunal um caso sobre as barreiras ao frango.
Qual são os próximos passos na OMC?

Até agora, o que os argentinos fizeram foi apenas pedir consultas com o Brasil, o
que deve ocorrer em Brasília no final de janeiro. Se nada for solucionado, os
argentinos têm o direito de pedir que a OMC convoque três árbitros que irão avaliar
o caso.

Quais são os defechos possíveis?

Há dois eventuais resultados. Se o caso chegar a ser tratado por árbitros


internacionais, a OMC poderá dar razão ao Brasil na disputa, o que permitirá que o
país mantenha suas barreiras.

Mas se os árbitros derem razão aos argentinos, o Brasil será obrigado a retirar sua
sobretaxa. Se não cumprir a determinação da OMC, o Brasil poderá ser retaliado
pela Argentina.

Quais são os interesses econômicos envolvidos no caso?

Todas as empresas envolvidas são estrangeiras. No lado argentino, a queixa vem


da empresa Eastman, de capital americano.

Já a empresa no Brasil é a M&G, de capital italiano, que tem mais de metade do


mercado nacional.

A resina PET é usada na fabricação de embalagens plásticas de refrigerantes, óleos


comestíveis e água mineral, entre outros produtos. A Abir (Associação Brasileira
das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-Alcoólicas) é contra a sobretaxa,
que diz encarecer para o consumidor brasileiro os produtos que usam o insumo.

https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/01/070105_qaargentinaomc.shtml

Argentina aciona OMC contra restrição do Brasil à


importação de resina
Jornal do Brasil

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Agência EFE

GENEBRA - A Argentina pediu nesta quarta-feira na Organização Mundial do


Comércio (OMC) a criação de um grupo de arbitragem que analise a
legalidade das medidas antidumping adotadas pelo Brasil à importação de
certas resinas, ação a que os representantes brasileiros se opõem. Durante
a reunião de hoje do Órgão de Solução de Controvérsias da organização
multilateral na qual o pedido foi apresentado, um delegado argentino disse
que, em agosto de 2005, o Brasil impôs uma medida antidumping de mais
de US$ 340 por tonelada às importações de resinas de tipo PET da
Argentina.

O representante argentino acusou o Brasil de violar suas obrigações legais


em matéria de comércio internacional, uma questão que tentou resolver
de forma amistosa através de consultas formais e informais realizadas
desde o ano passado, mas que, finalmente, não deram o resultado
esperado. À 'Argentina não restaram outras opções além de solicitar a
criação do grupo especial' de arbitragem, disse o representante de Buenos
Aires.

O Brasil criticou o passo dado pela nação vizinha e propôs que os dois
países trabalhem em conjunto para resolver a desavença. Neste sentido, o
delegado brasileiro disse que o país "acredita que a decisão da Argentina
de abandonar as consultas e pedir a criação de um grupo de especialistas é
prematura". Com esse argumento, a delegação brasileira se opôs à criação
do grupo de árbitros, mas, se a Argentina reiterar seu pedido na próxima
reunião do Órgão de Solução de Controvérsias, prevista para 24 de julho, o
Brasil não conseguirá impedir o estabelecimento do órgão, de acordo com
as regras da OMC.

De qualquer forma, o representante brasileiro disse, que caso a Argentina


mantenha sua posição, o Brasil acredita que a arbitragem confirmará a
legalidade de suas medidas antidumping sobre as resinas argentinas.

ARGENTINA VAI À OMC CONTRA SOBRETAXA


BRASILEIRA
Disputa envolve resina para garrafas PET.
Para Buenos Aires, o governo brasileiro violou acordos da OMC.

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GENEBRA - A Argentina começa o ano abrindo uma disputa contra o Brasil


diretamente na Organização Mundial do Comércio (OMC). Buenos Aires nem
tentou antes o mecanismo de solução de controvérsias do Mercosul, já que o
bloco não tem normas comuns sobre antidumping, a causa do confronto.

O governo de Néstor Kirchner acionou a OMC contra seu sócio maior no


Mercosul contestando uma sobretaxa na entrada de resina de PET argentina,
usada para envasar refrigerantes, óleos comestíveis e água mineral. Para
Buenos Aires, o governo brasileiro violou acordos da OMC, com uma
investigação deficiente para concluir pelo dumping (diferença entre valor
normal e preço de exportação).

O argumento normalmente usado pelos governos para aplicar medida


antidumping é o de combater importações com preços abaixo de custo, em
concorrência desleal e provocando prejuízos à indústria nacional. Entre 1995 e
julho de 2006, a Argentina foi o país que mais abriu investigações contra
produtos brasileiros (36). Em comparação, o Brasil aplicou seis sobretaxas
contra exportações argentinas.

Não é raro que divergências entre sócios de um bloco comercial acabem na


OMC. O próprio Brasil denunciou a Argentina em 2000 por causa de
salvaguardas contra têxteis brasileiros, e em 2001 contra barreiras nas
exportações de frango. Mas nos dois casos, até pela sensibilidade política
envolvendo os dois sócios, o governo brasileiro acionou antes o tribunal arbitral
do Mercosul. Na disputa do frango, os juízes do bloco disseram que não podiam
decidir, diante da falta de normas comuns sobre antidumping no acordo
regional.

A dificuldade continua grande para harmonizar as regras no bloco, porque Brasil


e Argentina resistem em mudar suas práticas, diferentes, de defesa comercial.
Nas arrastadas negociações sobre o tema, sempre uma das duas partes
rechaça propostas por não considerá-las benéficas para sua indústria. A disputa
agora trazida pela Argentina à OMC ocorre em meio a uma briga persistente
entre os produtores da resina PET e a indústria de bebidas no Brasil.

Presente no país desde 2002 com a aquisição da Rhodia-Ster, a companhia


italiana M & G tem cerca de 60% do mercado de PET. Foi ela que acionou o
Decon, órgão do Ministério de Desenvolvimento, alegando danos causados por
importações procedentes dos Estados Unidos e da Argentina. Na época, a
Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-
Alcóolicas (Abir) reagiu, dizendo que a realidade era outra: a importação de
resina de PET teria caído de 54% do total em 1999 para 40% em 2004.

A investigação do Decon concluiu, porém, que havia de fato dumping: enquanto


o valor normal da resina de PET argentina era US$ 1.287 por tonelada, o preço
de exportação caía para US$ 646,76. A Câmara de Comércio Exterior (Camex)
aprovou, em setembro de 2005, a aplicação de " direitos antidumping " de US$
345,09 por tonelada para a resina importada da Voridian argentina e de US$
641,01 para as outras firmas argentinas. A sobretaxa foi de US$ 314,41 na
resina originária da americana Invista (ex-KoSa) e de US$ 889,08 para as
demais.

Com a fatura mais pesada, os fabricantes de refrigerantes sempre contestaram


a sobretaxa e acusaram a M & G de querer o monopólio da resina de PET. A Abir
chegou a publicar anúncio em jornal, advertindo o governo brasileiro que a
sobretaxa elevaria os preços do óleo vegetal, refrigerantes e água mineral entre
2% e 4%.

Uma fonte que acompanha o assunto diz que a resina PET importada da
Argentina pode ficar de 15% a 20% mais barata do que a comprada no país, no
caso da aquisição de volumes grandes.

É nesse cenário que a Argentina enviou sua ação no dia 26 de dezembro à OMC,
que ainda não foi oficialmente comunicada aos outros países. Pelas regras da
entidade, primeiro o governo argentino teve que pedir consultas ao Brasil.
Essas consultas devem ocorrer no prazo de 60 dias, para tentativa de
conciliação. Mantida a divergência, Buenos Aires pode então partir para a fase
seguinte, a instalação de um painel (comitê de especialistas), o que
teoricamente poderia conduzir até à retaliação contra produtos brasileiros. A
Argentina também deflagrou o mecanismo de disputa contra o Chile, para
tentar derrubar sobretaxa de 23% na entrada de leite em pó naquele mercado.

Em outra disputa envolvendo o Brasil, a OMC adiou pela segunda vez a decisão
a briga do pneu entre o país e a União Européia (UE), que envolve comércio,
saúde e meio ambiente. A decisão preliminar estava prevista para o dia 8, mas
os juízes pediram mais tempo. A decisão final fica para abril. A importação de
pneu usado ou reformado está proibida no Brasil, por isso o país foi acusado
pela UE de violar as regras da OMC. Liminares concedidas pela Justiça a
empresas reformadoras no Brasil garantem a importação de 9 milhões de pneus
usados por ano, quase todos procedentes da UE.

(Assis Moreira | Valor Econômico. Colaborou Sergio Lamucci)

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,AA1408144-9356,00-
ARGENTINA+VAI+A+OMC+CONTRA+SOBRETAXA+BRASILEIRA.html

Resina PET - Fabricação

Produção da Resina PET


O Poli (Etileno Tereftalato), conhecido pela sigla em inglês PET, é classificado
quimicamente como um polímero poliéster termoplástico.

O PET é produzido industrialmente por esterificaçãodireta do ácido tereftálico


purificado (PTA) com monoetileno glicol (MEG). Ouseja, esses dois elementos (PTA
e MEG) são misturados, formando uma pasta que, durante o processo de
fabricação, reagirão entre si, passando por cristalização e formando o PET como
conhecemos: grãos brancos e opacos.

A resina PET para embalagens rígidas é caracterizada por possuir uma viscosidade
intrínseca (VI) maior do que a do PET para aplicações de filmes e fibras. A
viscosidade intrínseca, comumente expressa em dl/g, é diretamente proporcional
ao peso molecular.

A resina PET é produzidas em duas fases:

1- O PET amorfo é obtido pela polimerização no estado líquido com VI em torno de


0,6.

Nesta etapa é formado o bis-2-hidroxietil-tereftalato (BHET), também chamado


demonômero da polimerização. Nesta operação forma-se água, que é retirada
continuamente do meio.

O monômero é então transferido para a polimerização, onde, sob alto vácuo, ocorre
a policondensação líquida.
Nesta operação, o glicol é eliminado da reação com o aumento da VI do
polímero(reação 2).
Neste ponto, o polímero amorfo é retirado do polimerizador, resfriado, solidificado,
cortado e então armazenado.

2- Na pós-condensação no estadosólido a resina PET amorfa - obtida na primeira


fase de fabricação - é cristalizada e polimerizada continuamente (reação 3). Nesse
processo, a VI do polímero é aumentada tipicamente a 0,8dl/g.

A resina é então embalada, estando pronta para ser comercializada.

CARACTERÍSTICAS DO PET

Peso Molecular:

- A propriedade mais significativa do PET. O peso é um indicativo do número médio


de unidades de repetição PET individuais que são agrupadas para formar uma
corrente molecular única.

Viscosidade intrínseca do PET:

- É o modo pelo qual podemos definir oseu peso molecular corretamente

A Morfologia do PET
A morfologia dos polímeros envolve o arranjo, o formato, o tamanho e o efeito do
cristal no polímero sólido. Esta morfologia é importante pelo seu efeito nas
propriedades finais do polímero sólido.

Os polímeros podem ser:

- Amorfos: são aqueles que não possuem capacidade de cristalizar, sendo amorfo
sem qualquer condição ou história térmica.

- Semicristalinos: geralmente chamados de polímeros cristalinos, são polímeros


formados por regiões amorfas e regiões cristalinas. A região amorfa é aquela
caracterizada por completa desordem de moléculas, ao contrário das regiões
cristalinas, em que segmentos de cadeias moleculares estão estendidas, arranjadas
de uma maneira ordenada, formando um empacotamento regular chamado
cristalito. Normalmente, os polímeros nunca são 100% cristalinos. O PET enquadra-
se na categoria dos polímeros semi-cristalinos.

O modelo tradicional usado para visualizar a morfologia e explicar as propriedades


dos polímeros semi cristalinos é a Micela Franjada. Em determinados trechos, os
segmentos de cadeias moleculares estão perfeitamente ordenados, formando as
regiões cristalinas e em outros segmentos dessas mesmas moléculas estão
desordenados, correspondendo às regiões amorfas. A molécula é, portanto, muito
maior do que o comprimento do cristalito.

As propriedades do PET dependem:

- Da fração das regiões cristalinas (grau de cristalização)


- Tipo e tamanho dos cristais
- Orientação das cadeias moleculares e dos cristais.

A morfologia do PET depende das condições do processamento. O PET


completamente amorfo ou com baixo grau de cristalização é obtido após rápido
resfriamento do polímero fundido, tal como acontece com o extrudado do reator de
polimerização e com a pré-formas injetadas.

O PET amorfo obtido é um sólido transparente com baixas propriedades físicas


(baixa barreira a gases) e mecânicas (baixa resistência mecânica e baixo módulode
elasticidade).

A morfologia do PET semi cristalino varia conforme o processo de obtenção,


existindo basicamente duas cristalizações bem distintas:

- Cristalização térmica, e
- Cristalização induzida por tensão.

A cristalização térmica é realizada por resfriamento lento do PET fundido ou por


aquecimento formando cristais de estrutura esferulítica. A cristalização esferulítica
resulta em um sólido branco, opaco, frágil, com maior resistência térmica e
mecânica do que o PET amorfo.

Devido o maior empacotamento das moléculas, a cristalização aumenta a


densidade e reduz o volume do sólido obtido.

Características finais do produto

A resina PET é um dos mais recentes materiais para embalagem. Embora seja
largamente utilizada em todo o mundo para a fabricação de embalagens,
notadamente garrafas para bebidas carbonatadas (refrigerantes, águas com gás,
cervejas, etc), tem várias outras utilidades, sendo encontrada em diversos
segmentos de mercado.

O alto desempenho em resistência mecânica, brilho e transparência, faz desse


termoplástico o preferido de muitos setores.

A leveza do PET permite produzir garrafas e frascos de alta capacidade volumétrica,


com perfeita manutenção da segurança em todas as etapas (envase,
empacotamento, distribuição, utilização final pelo consumidor).

Os benefícios ambientais proporcionados pelas embalagens de PET no pré-consumo


são:

- Redução do desperdício de produtos e embalagens - já que não se quebram


mesmo após quedas consideráveis;

- Extrema redução nas emissões durante o transporte;

- Economia de água no envase de refrigerantes e outras bebidas, por dispensar a


lavagem de cascos vazios – como ilustração, são necessários 6 litros de água para
cada litro de refrigerante produzido em sistemas de embalagens retornáveis,
enquanto o sistema que utiliza as garrafas recicláveis de PET precisam de apenas 2
litros.

No pós-consumo, a indústria do PET trabalha incessantemente para desenvolver


aplicações para o PET reciclado. Esse trabalho reflete-se no índice brasileiro de
reciclagem de PET, um dos maiores do mundo, e na vasta gama de produtos que
utilizam o PET reciclado, sendo encontráveis no dia-a-dia das pessoas comuns
inúmeros itens como bancos de ônibus, carpetes de carros, vassouras,
cordas, roupas, aparelhos de telefone celular, novas embalagens entre muitos
outros.

http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=65
OMC - Organização Mundial do Comércio
O que é a OMC, objetivos, funções, Rodada de Doha, comércio mundial, combate ao
protecionismo

Reunião promovida pela OMC

O que é

A OMC (Organização Mundial do Comércio) é uma instituição internacional que atua na


fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Com sede em Genebra (Suíça) foi fundada em
1994, durante a Conferência de Marrakech.

Funções da OMC

- Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial;

- Resolver conflitos comerciais entre os países membros;

- Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia;

- Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais;

- Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros.

As reuniões da OMC: rodadas

As reuniões da OMC, também chamadas de rodadas, ocorrem de tempos em tempos e costumam


durar anos. Estas rodadas têm como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em
nível mundial.

Atualmente, a OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou.
Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal a
diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre
comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. Os principais temas tratados
na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processos de facilitação de comércio,
subsídios agrícolas e regras comerciais.

https://www.suapesquisa.com/economia/omc.htm
OMC - Organização Mundial do
Comércio
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A OMC (Organização Mundial do Comércio) é uma entidade internacional com


objetivo de proporcionar a abertura comercial a todos os países.
A organização foi criada em 1995, conta com 162 países-membros e a sede se encontra
está em Genebra, na Suíça. Inglês, francês e espanhol são suas línguas oficiais.
O que é?
O principal objetivo da OMC é atuar como um fórum de negociações e acordos para
reduzir os obstáculos ao comércio internacional.
Seu trabalho consiste em garantir a estabilidade, concorrência entre todos os países e,
dessa maneira, assegurar o desenvolvimento econômico das nações.
Igualmente é de sua responsabilidade a solução de conflitos entre os estados-membros e
a assinatura de acordos comerciais.
Origem
A ideia de uma instituição que regulasse o comércio mundial surgiu em 1948 com a
criação do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, em sua sigla em inglês), que
reunia 23 países, incluindo o Brasil.
Desta maneira, se acabavam as negociações exclusivamente bilaterais e se ampliava
para um organismo multilateral. Sua meta era que não houvesse mais barreiras
alfandegárias que prejudicassem o comércio e as nações.
Foram realizadas oito rodadas multilaterais durante o GATT. A última, a Rodada
Uruguai, em 1986, supôs a atualização desse organismo e sua transformação na OMC.

Logotipo da Organização
Mundial do Comércio
Objetivos
 Negociar a redução ou eliminação de barreiras comerciais, como as tarifas comerciais;
 gerir a regras de conduta do comércio, como subsídios;
 administrar os bens e serviços gerados pela atividade comercial, como a propriedade
intelectual;
 acompanhar a revisão das políticas comerciais dos estados-membros;
 atuar para o desenvolvimento dos estados-membros;
 aplicar pesquisas comerciais e divulgar os dados como forma de apoio aos países
integrantes.

Países Membros
A Organização Mundial do Comércio conta, atualmente, com 162 membros e continua
somando adesões. São eles:

https://www.todamateria.com.br/omc-organizacao-mundial-do-comercio/

A OMC sucedeu ao GATT na regulação do comércio mundial, tendo sido o principal


resultado da Rodada Uruguai. Ainda que ela não seja imune às pressões advindas dos

principais atores internacionais, sua existência é de vital importância para países como o

Brasil que dependem de um sistema de normas para defender seus interesses. Os países

em desenvolvimento são hoje a grande maioria dos Membros desta Organização e só

cabe a eles fazer valer os seus interesses, já que as decisões na OMC são tomadas por

consenso.

Para a vigilância do cumprimento das normas contidas nos vários acordos que regem o

sistema multilateral de comércio, a OMC conta com um poderoso instrumento que é o

Entendimento para Solução de Controvérsias. O Brasil mesmo já obteve várias vitórias no

Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, como no caso do painel da gasolina, contra

os Estados Unidos, e os mais recentes painéis do açúcar contra a Comunidade Européia e

do algodão contra os Estados Unidos.

http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/negociacoes-
internacionais/805-omc-organizacao-mundial-do-comercio

ntenda como se resolvem


disputas na OMC
EUA são principal usuário do sistema; Brasil está entre os cinco
primeiros.
Ex-presidente do Órgão de Apelação explica como a OMC
funciona.
Fabíola GleniaDo G1, em São Paulo

FACEBOOK

Luiz Olavo Baptista, ex-presidente do Órgão


de
Apelação da OMC (Foto: Divulgação/J.Cowell)

A expectativa de que a vinda do presidente norte-americano Barack Obama


ajude a resolver determinados imbróglios que travam as relações
comerciais entre Brasil e Estados Unidos é grande. Atualmente, parte das
desavenças comerciais entre os dois países vem sendo resolvida no âmbito
da Organização Mundial do Comércio (OMC), por meio do chamado sistema
de solução de controvérsias. Os Estados Unidos são justamente o país
contra o qual há mais demandas na OMC – e também o que mais apela ao
órgão contra outros países.
O Brasil não fica muito atrás: está entre os cinco maiores usuários do
sistema, tendo participado de cem painéis – entre demandado e
demandante –, segundo o ex-presidente do Órgão de Apelação da OMC, o
advogado especializado em Direito do Comércio Internacional Luiz Olavo
Baptista. Atualmente, os dois países discutem na OMC a aplicação,
pelos Estados Unidos, de medidas antidumping contra o suco de
laranja brasileiro. O relatório final do órgão, emitido em fevereiro deste
ano, ratificou o entendimento anterior, favorável ao Brasil.
Para entender como funcionam os painéis da OMC, o G1 entrevistou
Baptista, professor aposentado da Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo (USP) e primeiro titular da disciplina de Direito do Comércio
Internacional. Nesta segunda-feira (14), o advogado lança o livro “Contratos
Internacionais”, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São
Paulo.
saiba mais

 OMC mantém decisão favorável ao Brasil sobre suco, diz


Itamaraty

Baptista ocupou a presidência do Órgão de Apelação da OMC por quase oito


anos, tendo participado de mais de 30 apelações neste período.
Recentemente, também foi árbitro em um painel sobre ferragens,
envolvendo China e União Europeia. “Eu queria ter experiência de saber
como era [ser árbitro]. Me convidaram e eu aceitei. Já aprendi e não quero
participar de outro [risos].” Confira os principais trechos da entrevista.
G1 – O que são os painéis da OMC?
Luiz Olavo Baptista – A OMC foi criada pelo Tratado de Marrakesh, que é
composto de um grupo de tratados. O sistema de funciona de um modo
progressivo. Em primeiro lugar, o país que está tendo algum problema pede
consultas. Se não se consegue chegar a um resultado com as consultas,
eles pedem a instauração de um painel.
Chama-se painel um grupo de três pessoas que, em princípio, deveriam ser
indicadas de comum acordo pelas partes. A função desses árbitros é
preparar um relatório em que explicam qual é a situação, e terminam
fazendo uma recomendação que é a de que se modifique tal ou qual prática
porque ela estaria prejudicando uma parte, tirando um direito que foi
concedido a ela pelo tratado, ou praticando algum ato que o tratado proíbe
de fazer.
O relatório será mandado, dentro de 60 dias, para uma reunião global de
todos os embaixadores, que devem aprovar ou não o conteúdo. Neste
intervalo, uma das partes pode apelar, no todo ou em parte, do teor do
relatório.

G1 – Como funcionam os julgamentos?


Baptista – O painel funciona primeiro como termo de referência – as partes
definem, de comum acordo, quais são as questões que vão ser discutidas.
Uma vez definidas, cada uma delas apresenta o seu ponto de vista. Aí o
painel faz uma série de perguntas para esclarecer e uma audiência em que
ouve as partes. Às vezes, pode ter até mais de uma audiência. Depois disso,
os painelistas preparam o relatório. Eles têm um prazo de um ano para
percorrer todo este roteiro. Depois vem a apelação.

G1 – Como é feita a escolha dos árbitros?


Baptista – A escolha não tem relação com o setor especificamente. Tem a
ver com o conhecimento das regras da OMC, se a pessoa sabe o que é
dumping, se sabe o que é subsídio, o que é uma salvaguarda, e assim por
diante.

G1 – Como se chega às decisões? Basta ter maioria de votos ou é


preciso haver unanimidade?
Baptista – A unanimidade não é obrigatória. Há uma recomendação de que
se chegue a um consenso, mas há casos em que não há consenso.

G1 – Como entram em vigor as decisões tomadas nos painéis da


OMC? Quem fiscaliza o cumprimento das regras?
Baptista – A sanção é um direito do país que se reconheceu que foi
prejudicado reagir suspendendo algum benefício que concedeu ao outro.
Por exemplo: eu dei para você uma isenção de impostos à importação da
água mineral, aí nós tivemos uma briga porque você tinha me dado um
imposto de 5% no café e depois subiu para 10%. Eu compenso da seguinte
maneira: sua água mineral vai pagar imposto de 5%, para compensar os 5%
que eu perdi no café.
A parte prejudicada tem que tomar a iniciativa de punir. Muitas vezes, o que
acontece, é que há um interesse público maior que faz com que o governo
negocie aquilo que é melhor para o país e que nem sempre é o melhor para
o setor.
É comum acontecer isso, porque o interesse de um setor, às vezes, é muito
importante para o setor, mas globalmente para o país, há outro setor que
tem mais peso e mais importância. Qual é a função de um governo?
Equilibrar interesses. Então, às vezes ele diz: ‘o seu interesse fica para
trás’.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/entenda-como-se-resolvem-
disputas-na-omc.html

OMC — Organização Mundial do Comércio


A OMC foi criada em 1995 com o intuito de promover a
liberalização do comércio em todo o mundo.
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Organismos internacionaisNenhum
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Logomarca da Organização Mundial do Comércio

A Organização Mundial do Comércio (OMC) – em inglês:


WTO (World Trade Organization) – é um mecanismo
internacional fundado em 1995 em substituição ao antigo
GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), que havia sido
criado em 1947. Seu atual presidente é o brasileiro Roberto
Azevêdo, cuja eleição em 2013 foi considerada uma vitória
dos países subdesenvolvidos dentro do órgão.
O principal objetivo da OMC é promover a liberalização do
comércio mundial, diminuindo ou extinguindo as barreiras
comerciais e alfandegárias para facilitar as trocas
econômicas em âmbito internacional. Os acordos envolvem
o comércio de mercadorias, serviços e propriedades
intelectuais.
Com sede em Genebra, a OMC conta atualmente com 156
países-membros, com destaque para a Rússia, que só
ingressou como membro signatário no ano de 2012, em
função da crise econômica que atingiu o país nos anos pós-
Guerra Fria e dos impasses envolvendo a aceitação de
acordos bilaterais.

Entre as várias funções desse organismo internacional,


destaca-se o seu papel em administrar e regular acordos
internacionais, em promover a ampliação de negociações,
fiscalizar e julgar denúncias referentes à conduta dos
países no âmbito comercial e promover ações de
cooperação mundial. Apesar de, em muitos casos, as
decisões atenderem às dinâmicas internacionais de poder,
a existência de um regime de regulação do comércio é
extremamente importante para países como o Brasil, que
fazem uso desse espaço para fazer valer os seus direitos.

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Do ponto de vista organizacional, a OMC é estruturada por


um Conselho Geral, por Conferências Ministeriais, por um
Secretariado e alguns outros espaços decisórios. O
Conselho Geral analisa as políticas comerciais e
administra as disputas entre os diferentes Estados. As
Conferências Ministeriais, instância maior dentro do órgão,
reúnem a cada dois anos todos os países-membros para
decisões superiores referentes a tratados multilaterais. Já
o Secretariado presta somente auxílios administrativos e
burocráticos.

A OMC é muito criticada por diversas frentes em virtude de


falhar, várias vezes, na promoção do desenvolvimento do
comércio mundial, além de coibir de forma desigual as
ações de protecionismo por parte dos países. A entidade é
frequentemente acusada de beneficiar somente os países
desenvolvidos, legitimando as barreiras alfandegárias
levantadas por essas nações e taxando politicamente os
países periféricos que tentam agir da mesma forma.

Apesar disso, no final de 2013, a OMC conseguiu um


importante avanço rumo à liberalização do comércio em
todo o mundo. Foi assinado um acordo histórico em uma
conferência na cidade de Bali, na Indonésia, que envolve a
facilitação de acordos aduaneiros entre todos os países-
membros, o que inclui até mesmo Cuba. O acordo foi
considerado por muitos – inclusive por seu presidente –
como a primeira grande façanha da OMC no sentido de
cumprir os objetivos pelos quais fora criada.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/omc.htm

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