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I. NÍVEL SUPERFICIAL
Neste nível escutamos somente as palavras das outras pessoas. Não
procuramos avaliar ou compreende-las. Poderíamos repeti-las se fosse
necessário, porém nada mais (recado).
II. NÍVEL DA AVALIAÇÃO
Neste escutamos as palavras e logo avaliamos e talvez de alguma
forma aceitemos ou rejeitemos. Ex.: escutar o sermão aos domingos. O
visitador pode escutar e avaliar o que disse um paciente e até fazer um
diagnóstico de seu problema de maneira objetiva. Mas, cuidado para não
“rotular”.
III. NÍVEL DE ESCUTAR ALÉM DAS PALAVRAS
Há poucas pessoas que chegam a escutar neste nível porque nele se
escuta a pessoa em vez de escutar acerca dela. Isto é, compreender o que
fica atrás das palavras. Já não se é mais “observador do balcão” e se
avaliam nas palavras. Neste nível escuta-se a pessoa como uma verdadeira
pessoa, digna de ser ouvida.
O que significa escutar além das palavras? Jesus diss e: “Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça”, naturalmente que uma pessoa não surda
pode ouvir bem, porém Jesus explicou: “Se tem ouvidos para ouvir que
escutem o verdadeiro sentido da palavra e o que a pessoa deseja dizer-lhe”.
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SIM NÃO
1. Você tem amigos? ( ) ( )
2. Esta amizade consiste num mútuo dar e receber? Caso não você ( ) ( )
recebe mais do que dá? Ou você perde demais, tanto que se distancia?
3. Você tem procurado conversar sobre esta desproporção, este ( ) ( )
desequilíbrio?
4. Você consegue confiar em outras pessoas? Caso não: Por que não? ( ) ( )
a. más experiências: ( ) ( )
b. medo de ser decepcionado: ( ) ( )
c. porque não confia em sim mesmo: ( ) ( )
5. Você evita relacionamentos mais próximos com os outros? ( ) ( )
Caso sim: É por medo de...
a. não corresponder com as expectativas do outro? ( ) ( )
b. eventualmente ser deixado de lado? ( ) ( )
6. Você pensa que é preciso esforçar-se para ser aceito por outros? ( ) ( )
7. Você tem a impressão de que tem que esconder o seu verdadeiro ( ) ( )
jeito de ser diante dos outros?
Caso sim: você já experimentou ser você mesmo? ( ) ( )
8. Você consegue aceitar alguém que se apresenta em sociedade de ( ) ( )
modo desajeitado ou inadequado?
Consegue aceitar quem se comporta de modo errado sem ter esta ( ) ( )
intenção?
9. Você tem medo de errar (sem intenção) porque os outros poderiam ( ) ( )
criticar ou rir de você?
10. Você já refletiu sobre o que poderia fazer para ser integrado na
sociedade? Num grupo? Num grupo familiar? Ou numa célula da igreja?
Caso sim:
a. falando coisas positivas: ( ) ( )
b. escutando mais e melhor aos outros: ( ) ( )
c. mostrando mais cordialidade: ( ) ( )
d. convidando as pessoas: ( ) ( )
e. e o que mais?
E então, como foi a sua experiência de preencher este formulário? Ele o fez
pensar em algo novo? Você descobriu algo a respeito de si mesmo? Não
passe simplesmente a diante. Reflita sobre a necessidade e a maneira de
fazer algo a respeito das questões que não estão em ordem. Ore a respeito,
e tome algum propósito agora mesmo. Escreva o seu propósito e seu plano
a seguir:
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presente, marca e diferencia espaços, mas faz isto com clareza e estética,
sem prejudicar as outra plantas.
Volte agora às Características da Pessoa que possui uma Baixa
Auto-estima, e após a pequena reflexão acima, tente avaliar-se mais uma
vez. Se mesmo assim você chegar à conclusão de que sua auto-estima sofre
de déficit, então procure alguns livros como: Você é alguém especial, de
Bruce Narramore; Construindo uma nova auto-imagem, de Josh McDowell
ou outras obras semelhantes. Se estes livros não forem suficientes para lhe
ensinar crescimento de auto-estima, então não se constranja em buscar um
conselheiro. Se o seu pastor não se sentir à vontade em ajudar nesta
questão, ouse mesmo procurar um conselheiro profissional. Com os
resultados obtidos você certamente poderá viver mais satisfatoriamente, e
será de maior benção mesmo no trabalho do Reino de Deus.
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para sua maravilha luz” (1Pe. 2.9). Poderíamos
valorizar-nos a nós mesmos mais do que o próprio Deus nos valoriza?
Certamente que não! E percebamos bem: esta valorização é “a fim de
proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua
maravilha luz”. Uma pessoa que não se valoriza adequada e
equilibradamente não é capaz de proclamar nenhuma virtude e talvez
proclame apenas pessimismo, medo, desesperança, etc.
C. Algo para pensar:
O que um homem pensa de si mesmo, determina o seu destino. (Henry D.
Tohreau)
Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. (Mt. 8:13)
Tudo posso naquele que me fortalece: Cristo. (Fl. 4:13)
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ACONSELHAMENTO CRISTÃO 9
verdadeiro falso
3. Raramente me vejo criticando fortemente as pessoas.
verdadeiro falso
4. Tenho tantos amigos quanto gostaria de ter.
verdadeiro falso
5. Não me importo muito quando pessoas que conheço fazem coisas
absurdas.
verdadeiro falso
6. Penso que consegui quase tudo que desejava na vida.
verdadeiro falso
7. Não tenho sido incomodado por muitos problemas físicos ou emocionais.
verdadeiro falso
8. Tenho a tendência de confiar na maioria das pessoas sem muita
dificuldade.
verdadeiro falso
9. Os políticos são quase tão honestos quanto as pessoas comuns.
verdadeiro falso
10. Provavelmente não sou mais sensível do que a maioria das pessoas.
verdadeiro falso
11. Dificilmente penso que as pessoas possam estar rindo de mim.
verdadeiro falso
12. A maioria das pessoas não conseguiria me deixar sem saída ao tentar
me pôr em apuros.
verdadeiro falso
Ao mesmo tempo em que estas afirmações acima querem ajudá-lo a avaliar
a sua auto-estima, elas em si já oferecem conceitos e dicas a respeito da
mesma.
- repreensão da problemática
Método sugestivo: através de encorajamento e
suporte.
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- verbalização de problemas e de
vivências emocionais
Catarse: conscientes e inconscientes a
alguém que proporcione
aceitação e compreensão.
O conselheiro: (*)
- dirige a entrevista,
Método diretivo: - seleciona os tópicos,
- define os problemas,
- sugere soluções e planos de
ação,
- baseia-se na orientação
médica.
- esclarecimentos a respeito das
Método interpretativo: motivações (às vezes
inconscientes) do
comportamento e atitudes.
O aconselhando: (*)
- dirige a entrevista,
- visa ao amadurecimento
emocional e não apenas
Método não-diretivo: solução de problemas,
- focaliza o conteúdo emocional
expresso pelo aconselhando,
- proporciona atmosfera propícia
para autodeterminação por
parte do conselheiro.
- emprega, simultaneamente ou
Método eclético: não, os vários métodos, de
acordo com a natureza do
problema e a necessidade do
aconselhando.
FORMAS DE CASAMENTO
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Poligamia: um homem e mais de uma mulher. Gn. 4:19 (seu início é bem
cedo, através de Lameque)
Poliandria: uma mulher e mais de um homem.
Casamento em grupo: não há casais fixos e as crianças são criadas pela
comunidade inteira. Ex.: comunidades hippies.
Casamento levirato: um irmão ficava com a esposa viúva de um irmão
falecido.
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O MODELO SISTÊMICO
Todas as partes de um organismo formam um circuito. Portanto, toda parte
é começo e fim. (Hipócrates)
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CONTINUAÇÃO
EXERCÍCIO
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Químicas na emoção
Existem vários estados emocionais, não se podendo assim identificar todas
as mudanças físicas químicas e psicológicas provenientes das emoções,
porém, na cólera e medo é possível distinguir dois elementos químicos na
corrente sangüínea. Na cólera conseguimos identificar a adrenalina. Nos
filmes violentos existe até a expressão popular que tal aventura é “pura
adrenalina”. No medo de consegue identificar dois elementos químicos:
Adrenalina e noradrenalina. Este segundo elemento químico é tão poderoso,
que é possível um cão percebê-lo.
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SENTIMENTOS
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“Se dermos a uma semente terra boa, muita água e sol, ela não
precisará esforçar-se para desabrochar. Ela não precisará de
autoconfiança, de disciplina nem de perseverança. Ela apenas
despontará. De fato, ela não poderá deixar de brotar.”
(Bárbara Sher)
COMUNICAÇÃO
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VÍNCULOS FAMILIARES:
Linguagem, sistema e relações do grupo.
1. Vínculos
A compreensão da família como um sistema implica na
consideração de que ela é um grupo de pessoas ligadas através de vínculos,
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A) VÍNCULOS PARANÓICOS
São caracterizados pela desconfiança entre os elementos de um
sistema ou de um grupo quando não encontramos razões objetivas para
isto. Exemplo: a pessoa vê dois indivíduos conversando e tem impressão
constante de que estão falando dela. É o vínculo do medo, do descrédito
exagerado em relação aos outros.
B) VÍNCULOS DEPRESSIVOS
É permanentemente carregado de culpa e de expiação em que
alguém se submete a um contínuo sofrimento pelos outros. A depressão
acontece quando estamos aprisionados pelo sentimento de débito, já por
muito tempo.
C) VÍNCULOS OBSESSIVOS
É o vínculo da auto-exigência consigo mesmo e com os outros, de
severidade extremada e do excesso de cuidados, do medo assustador de
cometer erros. Ex.: Ocorre em família de militares.
D) VÍNCULOS HIPOCONDRÍACOS
É estabelecido com a simulação de uma enfermidade que passa a
ser utilizada como meio de receber atenção e suscitar a auto-piedade.
E) VÍNCULOS HISTÉRICOS
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F) VÍNCULOS MANÍACOS
É o exagero de falsa alegria que pode às vezes confundir-se com o
vínculo histérico, com a diferença de que este se apresenta conjugado ou
alternando os vínculos depressivos. Na fase maníaca, tudo é motivo de
alegria eufórica que logo se apaga.
G) VÍNCULOS PSICOSSOMÁTICOS
Estão presentes nas famílias psicossomáticas que sobrevivem às
custas do sacrifício de um dos seus elementos que chamamos Paciente
Identificado (PI) que assume a doença do grupo. Neste tipo de vínculos o
doente mantém seu auto-sacrifício em benefício da família e funciona como
sustentáculo das relações familiares em crise. Sua doença melhora ou piora
na medida em que oscilam as relações conjugais e funcionam como sintoma
o SOS, a linguagem, o pedido de socorro da família.
H) VÍNCULO NORMAL
É o vínculo em que a comunicação é fluente e a relação é bem
definida. Há o mínimo de mistificação. O sistema é semi-aberto e permeável.
Os limites são estabelecidos e todos crescem de forma equilibrada e sem
chantagens.
Codificação
É a transformação da mensagem transmitida pelo emissor num
código conhecido:
Exemplo: A língua portuguesa.
Procure usar termos ou expressões que sejam facilmente
compreendido pelo Aconselhando/Aconselhado.
Emissor
É quem toma a iniciativa da comunicação e quem se encarrega da
codificação da mensagem.
Receptor
É quem recebe a mensagem.
Mensagem
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Decodificação
É decifrar a mensagem. Num processo que depende de cada
receptor.
Do que transmitimos ao que o outro recebe.
Mesmo que o emissor adeqüe bem sua mensagem ao receptor,
entre a transmissão e a recepção, podem surgir interferências que deturpam
a MENSAGEM:
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Feed-back
Retorno, resposta – Corresponde ao retorno que o emissor
consegue e pelo que sabe se sua mensagem foi captada pelo receptor.
Mesmo adequando sua linguagem à do receptor, se este não
souber ouvir, a comunicação não vai acontecer.
Para haver o processo de comunicação, é necessário que as
pessoas cheguem a um consenso, que se compreendam. A comunicação
deve permitir um intercâmbio em que haja equilíbrio entre a quantidade de
informações transmitidas e recebidas.
Os problemas da comunicação não existem sozinhos, refletem
dificuldades inerentes às pessoas:
Quantas vezes conversando com alguém, ficamos mais
preocupados em preparar a resposta que vamos dar, do que em
ouvir o que a pessoa está dizendo?
Quantas vezes nos concentramos em nossa própria
argumentação e não na mensagem do emissor?
Barreiras
O ruído é qualquer distúrbio indesejável que ocorre em uma
comunicação, podendo distorcê-la ou até mesmo bloqueá-la.
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(Anônimo)
2. ARREPENDIMENTO
Jamais conseguiremos algum triunfo se não nos arrependermos
dos nossos erros, das nossas ideologias erradas, dos nossos “achismos”, da
nossa cegueira, de desobediências e insensibilidade à voz e à Palavra de
Deus.
Davi somente encontrou cura para si pelo caminho do
arrependimento (Sl. 32). Absalão foi morto porque não se arrependeu (2
Sm. 15). Ainda que tenhamos alguma razão a ser apresentada para
justificar a nossa atitude errada, se não houver arrependimento, jamais
desfrutaremos da restituição que Deus preparou para nós.
Arrependimento não é remorso. É um sentimento genuíno e puro,
que nos leva a reconhecer o erro e a não voltar mais a ele. Sabemos que
cada vez que pecamos, perdemos algo precioso e, se quisermos ser
restituídos, precisamos nos arrepender genuinamente, não apenas pela
metade. O genuíno arrependimento gera em nós quebrantamento e chora,
pois ficamos desprovidos das nossa armas de defesa. Uma vez que, nos
tornamos reflexivos e perplexos a respeito dos nossos próprios erros.
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ACONSELHAMENTO CRISTÃO 24
3. CONFISSÕES DE PECADOS
Todo arrependimento genuíno leva-nos a confissão de pecados.
Arrependo-me e então confesso. A confissão deve ser feita a Deus e, em
algumas situações, deve ser feita a determinadas pessoas.
A Deus – “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo. 1:9).
A homens – “Portanto confessai os vossos pecados, uns aos outros
e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg. 5:16).
É óbvio que devemos ser sábios no confessar os nossos pecados
aos outros. Não devemos estar abrindo o nosso coração a toda pessoa que
encontrarmos. Podemos abri-lo para ao nosso discipulador. Se não
confiamos integralmente na pessoa, devemos buscar falar a alguém de
nossa confiança, mas é importante que confessemos. Não é o discipulador,
nem alguém específico, que perdoará os nossos pecados, é o Senhor quem o
faz; por isso em primeiro lugar, precisamos confessar a Deus. O fato de
também confessar a alguém é para que, de alguma forma, sejamos curados
e para que Satanás não tenha nenhum argumento sobre nós. Quando
confessamos, recebemos cura, recebemos alívio do jugo do pecado e
acontece a quebra dos argumentos de Satanás sobre nós.
4. PERDÃO
Após nos arrependermos e confessarmos, precisamos perdoar
(inclusive a nós mesmas), então somos perdoados. O perdão é o topo desse
processo. Se não caminharmos os passos anteriores, jamais desfrutaremos
dos benefícios do perdão.
Se perdoamos o outro, fazemos o bem inicialmente a nós mesmos,
depois ao outro. Somos beneficiados primeiramente. Esse benefícios nos dão
o direito de desfrutarmos de todas as bênçãos que Jesus conquistou para
nós.
Em Mateus 18:35 vemos um homem que recebeu perdão, mas não
perdoou, por isso foi amaldiçoado. Muitos de nós queremos o perdão de
Deus e do outro, mas não dispomos o nosso coração a essa prática, por isso
maldições são atraídas até nós.
Não esqueçamos também, que para perdoar, precisamos de uma
característica importante: a humildade. Se você quer ser honrado e exaltado
por Deus, precisa conhecer o caminho da humildade. (1 Pe. 5:5-6).
5. JEJUM
O jejum, feito com uma alma quebrantada, mortifica nossa
natureza pecaminosa e promove a santificação; esta traz consigo a
restituição. O jejum é uma atitude também de arrependimento diante de
pecado. Todo pecado é uma porta aberta para Satanás entrar. Nós pecamos
trazendo muitos entendimentos humanos para a Palavra de Deus no que diz
respeito a nossa atuação na Sua obra, por isso fomos tão roubados e
destruídos. Nós também nos omitimos no processo, colocando a culpa no
abuso do poder. No entanto, poucos pagam o preço de restituição, para que
tal realidade, da atuação da mulher no Ministério Cristão, seja uma realidade
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6. ORAÇÃO
Orar é estar em relacionamento íntimo e diário com Deus. Para
podermos seguir Sua voz, precisamos aprender a desenvolver tal comunhão.
Muito desse relacionamento íntimo com Deus é perdido por conta de nossas
centenas de atividades, que muitas vezes nos escraviza, culminando em um
cansaço e um desestímulo de busca da presença de Deus. Precisamos
resgatar essa atitude de busca da presença de Deus na nossa vida para que
dele recebamos a direção para nossa restituição. O segredo do sucesso na
vida de qualquer mulher é a oração. Ninguém poderá caminhar muito longe
se não for através dos caminhos percorridos até o altar do Senhor. Muitas
mulheres estão vivendo uma vida muito alheia às coisas de Deus. Envolvidas
em seus próprios “mundos” da depressão, “disse-me-disse”, conversas ao
pé do ouvido, problemas dos filhos na escola, as últimas tendências da
moda, etc. Que nos da a sensação de “falta” de tempo para estar com Deus.
7. GUERRA ESPIRITUAL
Precisamos entrar em batalha espiritual, se queremos ser
restituídas das coisas que Satanás levou da nossa vida. Como venceremos
se não guerrearmos? Não existe vitória sem guerra.
Essas são algumas das estratégias para que possamos desfrutar da
restituição e de tudo o que Deus tem para nós. Se não cumprirmos os
princípios, jamais chegaremos à promessa. Precisamos percorrer esses
caminhos para chegarmos à restituição e isto significa bênçãos para nós.
Entretanto, precisamos primeiramente dar os passos certos, acreditando que
Deus nos honrará grandemente, pois está escrito: “A mulher que teme ao
Senhor, essa será honrada” (Pv. 31:30).
Referências Bibliográficas
Aconselhamento Cristão
CRABB, Lawrence J. Jr. Princípios Básicos de Aconselhamento Bíblico. 1ª ed.,
Brasília: Editora Refúgio, 1984.
___________________.Aconselhamento Bíblico Efetivo. Brasília: Editora
Refúgio, 1985.
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