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Amebas de vida livre e

não patogênicas
Biomédico: Gustavo Mathius Vieira
Mestrando em Biociências e Fisiopatologia – UEM
Orientadora: Profª Dra Gessilda Alcântara Nogueira de Melo
PROTOZOA
Protozoários

 Mais de 60.000
espécies conhecidas,
metade fósseis
 10.000 espécies
parasitam animais,
apenas algumas
dezenas infectam o
ser humano.
Protozoários

 Reino protista
 Eucariotos
 Unicelulares
 Morfologia e processos variados
Protozoários – Organelas

 Núcleo
 Aparelho de Golgi
 Retículo endoplasmático
 Mitôcondria
 Cinetoplasto
 Lisossoma
 Microtúbulos
 Flagelos, cílios ou pseudópodos
 Corpo basal
 Axonema
 Citóstoma
Protozoários - Morfologia
Pseudópodes Ciliados Flagelados

E. histolytica B. coli T. cruzi

Esféricos Ovais Alongados


Protozoários – Fases Evolutivas

 Trofozoíto → forma ativa


 Cisto ou oocisto → forma de
resistência
 Gameta → forma sexuada
 Microgameta → masculino
 Macrogameta → feminino
Protozoários - Reprodução
Assexuada
Divisão Brotamento Endogenia Esquizogonia
binária
Protozoários - Reprodução
Sexuada
Conjugação Fecundação
Protozoários

Nutrição: Fagocitose ou pinocitose

Excreção: difusão de metabólitos ou expulsão por vacúolos


contráteis

Respiração: anaeróbicos
Protozoários
 Nutrição
 Autotróficos → cromatóforos
 Heterotróficos → fagocitose ou pinocitose
 Saprozoicos → substâncias de origem vegetal
 Mixotróficos → mais de uma forma de alimentação
 Excreção
 Difusão de metabólitos (membrana)
 Expulsão de metabólitos (vacúolos contráteis)
 Respiração → aeróbicos ou anaeróbicos
Protozoários de importância médica
Filo Subfilo Ordem Família Gênero Espécie

Trypanosoma T. cruzi
Kinetoplastida Trypanosomatidae
Leishmania L. chagasi
Mastigophora
Diplomonadida Hexamitidae Giardia G. lamblia

Sarcomastigophora Trichomonadida Trichomonadidae Trichomonas T. vaginalis

Entamoebidae Entamoeba E. histolytica


Amoebida Acanthamoebidae Acanthamoeba A. culbertsoni
Sarcodina
Schizopyrenida Schizopyrenidae Naegleria N. fowleri

Eimeridae Cyclospora C. cayetanensis


Sarcocystis S. hominis
Eucoccidiida Sarcocystidae T. gondii
Toxoplasma

Cryptosporidiidae Cryptosporidium C. parvum


Apicomplexa
Haemosporida Plasmodiidae Plasmodium P. flaciparum

Piroplasmida Babesidae Babesia B. microti

Ciliophora Kinetofragminophorea Trichostomatida Balantidiidae Balantidium B. coli

Microspora Chytridiopsida Enterocytozoonidae Enterocytozoon E. bieunesi


Amebas de vida livre
Amebas de vida livre - Introdução

 Eucariotos, unicelulares, pseudópodes


 Não dependem de hospedeiro, mas
podem causar doenças em humanos
 Conhecidas como amebas anfizoicas
(parasitos facultativos)
Histórico

 1958 → Primeira suspeita de infecções


por amebas de vida livre em humanos
Efeito citolítico da Acanthamoeba
Induziram infecção encefálica em
animais
 1965 e 1966 → Austrália e EUA
 1970 → Brasil
Principas espécies

 Naegleria fowleri → meningoencefalite amebiana


primária. Pode levar à óbito em 3 a 7 dias
 Espécies do gênero Acanthamoeba → encefalite
amebiana granulomatosa e ceratite
 A. culbertsoni, A. polyphaga, A. castellanii, A.
astronyxis, A. hatchetti, A. rhysodes, A. healyi, A.
palestinensis.
 Diagnóstico como Acanthamoeba spp.
 Balamuthia mandrillaris → encefalite amebiana
granulomatosa
Habitat

 Naturais → lagos, rios, mares, poeira e


solo
 Artificiais → água de abastecimento
público, pisicinas, aparelhos de ar
condicionado, sistemas de condução
de água em unidade dentais e
hospitalares
Amebas de vida livre

 Até 2012 → Relatados


cerca de 550 casos de
infecção encefálica
mundialmente
 Alta mortalidade e
risco de perda de visão
Naegleria
fowleri
Morfologia e Biologia

 Estágios de cisto, trofozoíto e


forma biflagelada
 Cistos esféricos de 8 a 12 µm de
diâmetro com dupla parede
 Trofozoítos de 10 a 25 µm
 Reprodução por divisão binária
 Encontrado em piscinas aquecidas
ou com cloração inadequada e em
fontes termais.
Patogenia

 Meningoencefalite amebiana primária


 Acomete indivíduos saudáveis
 Surgem sintomas de rinite após banho em água
contaminada
 Pode levar a óbito dentro de uma semana
 Sintomas: cefaleia, náuseas, febre, vômito, rigidez
na nuca e confusão mental seguido de sinais de
irritação meníngea e de encefalite – convulsão,
coma e morte
Hemorragia extensa e necrose estão Corte histológico de uma porção cerebral,
presentes no cérebro principalmente no mostrando grupos de trofozoítos de N. fowleri e
córtex frontal destruição da arquitetura do tecido. (HE)
Balamuthia mandrillaris
Morfologia e Biologia

 Estágios de cisto e trofozoíto


 Cistos esféricos de 12 a 30 µm de
diâmetro com dupla parede
 Trofozoítos de 30 a 60 µm com
pseudópodes alongados e
achatados
 Reprodução por divisão binária
Patogenia

 Encefalite granulomatosa multifocal, subaguda ou


crônica
 Acomete indivíduos imunocomprometidos
 Infecção via epitélio neuro-olfatório ou por
disseminação hematogênica a partir de outros
sítios de colonização
 O protozoário adere à célula e a invade por meio
de enzimas proteolíticas
 Sintomas: Febre, dor de cabeça, náusea, vômitos,
tonturas, rigidez de nuca, confusão mental.
Corte coronal do cérebro mostrando Imagem do parênquima cerebral
extensas lesões hemorrágicas e demonstrando trofozoítos em meio ao
necróticas em ambos os hemisférios infiltrado neutrofílico (HE)
cerebrais
Acanthamoeba spp.
Morfologia e Biologia

 Estágios de cisto e trofozoíto


 Cistos esféricos de 10 a 25 µm de
diâmetro com dupla parede
(ectocisto e endocisto)
 Trofozoítos de 15 a 50 µm com
citoplasma vacuolizado
 Pseudópodes finos e filamentosos
 Reprodução por divisão binária
INTRODUÇÃO
Patogenia
 Encefalite granulomatosa crônica
 Acomete indivíduos imunocomprometidos (incubação por
meses ou semanas)
 Infecção via epitélio neuro-olfatório ou por
disseminação hematogênica a partir de outros sítios de
colonização
 O protozoário adere à célula e a invade por meio de
enzimas proteolíticas degradando a matriz extracelular
 Enzimas como proteases e glicosidases propiciam o
prosseguimento e agravamento da infecção
 Sintomas: dores de cabeça, tonturas, anormalidades
mentais, náuseas, vômitos, febre, aumento na pressão
intracraniana, coma e, na maioria dos casos,
Patogenia

 Ocorre a invasão do estroma de células nervosas por meio da


destruição da membrana basal do epitélio celular
 O protozoário destrói as células dos hospedeiros de três
maneiras:
 Citólise – mediada por atividade proteolítica
 Fagocitose – capaz de fagocitar ampla variedade de partículas
 Apoptose – maneira de evitar a resposta inflamatória e adquirir
nutrientes
 O protozoário pode acometer vários outros órgãos
 Bactérias podem servir como hospedeiras do protozoário
Patogenia

 Ceratite (incubação de 10 a 15 dias)


 Acomete tanto indivíduos saudáveis quanto
imunocrompetidos
 Infecção via colonização e ulcerações na
córnea
 Destruição das células endoteliais da córnea
 Humor aquoso encista o protozoário
 Sintomas: Dor intensa, fotofobia, conjuntiva
inflamada, infiltrado inflamatório em forma
de anel, perda gradativa de visão.
São observadas grandes lesões Na histologia, observa-se
hemorrágicas necrosantes que inflamação e trofozoítos de
envolvem córtex insular com edema Acanthamoeba com nucléolos
extenso perilesional proeminentes
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
27492013000500011
Diagnóstico
Naegleria fowleri
Identificação de trofozoítos móveis no líquido
cefalorraquidiano (LCR) por exame direto a fresco ou em
esfregaço corado por Giemsa
Balamuthia mandrillaris
Inferido pela sintomatologia associada a
lesões ulcerativas de pele, face, mãos e
pés. Líquor, secreções faringeanas e
pulmonares, lesões de pele ou raspados
de córnea. Exame direto a fresco ou
corado por hematoxilina férrica, Giemsa
ou Gram.
Trofozoítos de Naegleria Trofozoítos de Naegleria Trofozoítos de Naegleria
fowleri no cérebro fowleri no LCR fowleri em cultura
(Imunohistoquímica) (Greenstein’s)
Cistos de Balamuthia Cistos de Balamuthia mandrillaris em
mandrillaris em cultura cortes de cérebro (HE)
Trofozoítos de Balamuthia mandrillaris em cultura

Trofozoítos de Balamuthia mandrillaris em cortes de


Diagnóstico
Acanthamoeba spp.
• Exame microscópico de material de biópsia (tecido do
cérebro, córnea, pele) ou de raspados de córnea, que
pode detectar trofozoítos e cistos quando corados por
técnicas como HE.
• Microscopia e cultivo do agente etiológico e sua
identificação pela imunofluorescência direta (calcoflúor
White).
• PCR (PCR convencional e em tempo real)
Cistos de Acantamoeba spp em cultura Cistos de Acantamoeba
spp em cérebro (HE)

Tecido corneal necrótico


com cistos de
Acantamoeba spp. Ceratite
(HE)
Trofozoítos de Acantamoeba spp em Trofozoítos de
cultura Acantamoeba spp em
cérebro (HE)

Tecido corneal com


trofozoíto de Acantamoeba
spp. (HE)
Profilaxia

 Educação
 Cloração adequada de piscinas
 Evitar banhos em lagoas e fontes
termais, ou pelo menos evitar de
submergir a cabeça
 Monitoramento de coleções
aquáticas
 Orientações no uso de lentes de
contato
Amebas não patogênicas
Amebas

 Três gêneros de importância


 Entamoeba – E. coli (8
núcleos), E. hartmanni (4
núcleos), E. gengivalis
(sem núcleo)
 Endolimax – E. nana
 Iodamoeba – I. butschlii
Entamoeba coli
O cisto mede 15-20 µm
Contém até oito núcleos
Corpos cromatoides finos,
longos e agrupados
O trofozoíto mede 20-30 µm
Cromatina grosseira e
irregular
Cariossoma grande e
excêntrico
Iodamoeba butschlii
O cisto e o trofozoíto
medem cerca de 10-15 µm

O cisto possui um vacúolo


de glicogênio

Núcleo tem membrana


espessa e não apresenta
cromatina periférica

Cariossoma grande e
central
Endolimax nana
Cisto mede 8 µm
Com 4 núcleos pequenos
Corpos cromatóides
pequenos e ovóides

Trofozoíto mede 10-12 µm


Citoplasma claro,
membrana nuclear fina e
sem grãos de cromatina
Cariossoma grande e
irregular
Referências

 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 13ª Edição,


Editora Atheneu, 2016.
 Center for Disease Control and Prevention.
Disponível em: https://www.cdc.gov/
 COURA, JR. Dinâmica das Doenças Infecciosas e
Parasitárias. 1º vol., Guanabara Koogan, 2005

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