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Processo Penal

O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Sumário
1. Ação Penal.................................................................................................................2
1.1 Ação Penal privada subsidiária da pública..........................................................2
1.2 Ação Penal privada exclusiva ou propriamente dita...........................................5
1.3 Ação Penal Pública.............................................................................................. 5
1.4 Condições da ação.............................................................................................. 7
1.5 Elementos da Denúncia/Queixa.......................................................................10

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1. Ação Penal
 A ação penal pode ser:
 Pública – Quem inicia o processo é o Ministério público – MP através da
denúncia.
 Incondicionada.
 Condicionada:
o À representação – condição específica de procedibilidade- quem oferece a
representação é a vítima ou seu representante legal;
o À requisição- quem oferece a requisição é o ministro da justiça.
 Privada – O querelante oferece queixa-crime.
 Exclusiva ou propriamente dita:
o Personalíssima;
o Exclusiva comum.
 Subsidiária da Pública.
1.1 Ação penal privada subsidiária da pública
Esta ação segue os princípios da ação penal pública ou privada? Da ação penal pública.
Qual é o prazo do inquérito policial? A regra é a do CPP, artigo 10. 10 dias, se o
indivíduo estiver preso e 30 dias, se estiver solto.
Observação: O dia da prisão conta. Não importa se for preso às 11:59h, vai contar
como 1 dia.
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso
em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver
solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao
juiz competente.
§ 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido
inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade
poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão
realizadas no prazo marcado pelo juiz.

Finalizado o inquérito, a autoridade policial encaminha para o juiz. Sendo ação penal
pública, o juiz encaminha ao Ministério Público. O MP quando recebe o inquérito, pode:
 Oferecer a denúncia;
 Baixar para diligências – artigo 16 CPP ou;
 Requerer o arquivamento.
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade
policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

O MP tem um prazo para escolher um desses caminhos que é de 5 dias se estiver


preso e de 15 dias estando solto. Artigo 46 do CPP.
Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias,
contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito
policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver
devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em
que
o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
§ 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o
oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de
informações ou a representação
§ 2o O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o
órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do
tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do
processo.

E se o MP perde o prazo (5 dias ou 15 dias) não oferecendo denúncia, não baixando


para diligências e nem requerendo arquivamento? Ficando inerte ou omisso, não adotando
nenhum dos três procedimentos alternativos que possuí?
A vítima não vai gostar. A lei autoriza que a vítima entre com a ação em lugar do
ministério público. Suprimento da inércia, da omissão do MP. A titularidade agora é privada,
portanto é uma ação penal privada subsidiária da pública. Artigo 29 do CPP.
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e
oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.

Observação: Não é o prazo somente para a denúncia, mas sim para tomar um dos
procedimentos. (Não baixar para diligências e nem requerer o arquivamento).
Se o MP perder o prazo do artigo 46 do CPP (5 dias ou 15 dias) e não adotar nenhum
dos três procedimentos alternativos de sua atribuição (oferecer denúncia, baixar para
diligências ou requerer o arquivamento), teremos a inércia/omissão. Nesses casos será
facultado à vítima do crime ingressar com a ação penal no lugar do MP. Teremos, então, uma
ação penal privada em um caso que deveria ser de ação penal pública. Trata-se da ação penal
privada subsidiária da pública (Artigo 29 CPP).
Nesses casos, o MP atuará como assistente litisconsorcial, podendo adotar diversos
procedimentos:
 Aditar a queixa;
 Repudiar a queixa e oferecer denúncia substitutiva;
 Intervir em todos os termos do processo;
 Fornecer elementos de prova;
 Interpor recurso e;
 A todo tempo, em caso de negligência do querelante, retomar a ação como
parte principal.
Artigo 29 CPP.
 QUESTÃO: Vítima entrar com ação sem ter inercia do MP. Artigo 395 CPP.
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº 11.719,
de 2008).
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal;
ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal

 QUESTÃO: Vítima desiste da ação. Há retomada da ação pelo MP, porque a


vítima se tornou negligente.
Prazo da ação penal privada subsidiária da pública:
Inquérito chegou às mãos do Promotor. Quanto tempo o promotor tem para agir?
(Oferecer denúncia, baixar para diligências ou requerer o arquivamento). Prazo de 5 ou 15
dias (preso ou solto). Passou o prazo e o MP nada fez, abre-se a possibilidade para que a
vítima, querelante, possa atuar, sendo esse prazo de 6 meses. São 6 meses a contar da
inércia/omissão do MP. O MP pode agir sempre, a qualquer tempo, até a ocorrência da
extinção da punibilidade. Ex. morte, anistia, graça ou indulto, prescrição do crime.
A Legitimidade na ação penal privada subsidiaria da pública é ativa concorrente: MP
ou querelante.
Súmula 714 do STF também tem legitimidade ativa concorrente.
Súmula 714 STF. É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do
ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por
crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
 1.2 Ação penal privada exclusiva ou propriamente dita
 Pode ser de duas espécies:
Personalíssima:
a) Não pode ser ofertada pelo representante legal;
b) Não admite sucessão processual pelo “C.A.D.I” (cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão, nesta ordem de preferência).
Exclusiva comum:
a) Pode ser ofertada pelo representante legal;
b) Admite sucessão processual pelo “C.A.D.I”.
Somente há o crime do artigo 236 do CP em que cabe a ação penal privada
personalíssima.
Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou
ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode
ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro
ou impedimento, anule o casamento.

Em todos os demais crimes de ação penal privada cabe ação penal privada exclusiva
comum.
Prazo para o oferecimento da queixa-crime: 6 meses a contar da data da descoberta
da autoria, contando inclusive o dia da descoberta, ainda que 11:59h deste dia.
1.3 Ação penal pública
Ação penal pública incondicionada;
Ação penal pública condicionada à representação ou à requisição.
Observação: A representação e a requisição são condições para que o MP possa
ingressar com a ação. São condições que não devem estar presentes em todas as ações
penais, mas sim somente nas ações penais publicas condicionadas. São específicas de um
tipo. CUIDADO: São condições específicas de procedibilidade, ou seja, não pode sequer o MP
proceder sem a representação ou a requisição.

REPRESENTAÇÃO REQUISIÇÃO

Oferecida pelo ofendido/vítima ou seu Oferecida pelo Ministro da Justiça


representante legal;
Será oferecida na polícia, no MP ou no juiz; Será oferecida somente no MP, na pessoa do
Procurador-Geral;
Ex. estupro – artigo 213 CP
Ex. crimes contra a honra do presidente da
república ou chefes de governo estrangeiro

Não possuí formalidades. Ato informal. Possuí formalidades.

Prazo de 6 meses (a contar da descoberta da Não possuí prazo


autoria)

Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação
dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18
(dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2o Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

Vítima representou para que o MP, se entender cabível, ofereça a denúncia. A vítima
depois se arrepende. Pode voltar atrás? Admite-se retratação (voltar atrás) da
representação? Sim, é cabível, ou seja, pode a vítima voltar atrás e tirar o pedido-
autorização. Mas pode, desde que seja até o oferecimento da denúncia. Depois que o MP
oferecer a denúncia não cabe mais a retratação.
Observação: Exceção: Artigo 16 Lei 11.340/06 – Maria da Penha. Pode haver
retratação até o recebimento da denúncia.
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que
trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência
especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido
o Ministério Público.

E na requisição do Ministro da Justiça? Pode voltar atrás? Admite-se retratação? Não


admite retratação.
Admite-se retratação da retratação? (Voltar atrás de ter voltado atrás = oferecer
novamente)
No caso da requisição não, pois nem se admite retratação quanto mais a retratação
da retratação.
No caso da representação, pode haver retratação da retratação, se ainda estiver
dentro do prazo, dentro dos 6 meses em que a vítima pode representar. Pode-se oferecer
uma nova representação, desde que ainda esteja no curso do prazo decadencial de 6 meses,
a contar da descoberta da autoria.
Este prazo não se interrompe não se suspende, então ele conta desde a descoberta
da autoria, contando os 6 meses.
A regra é a ação penal ser pública incondicionada. Nos casos das exceções, outros
tipos de ações, o código expressamente dispõe.
1.4 Condições da ação
É a mesma coisa que requisitos para o exercício do direito de ação.
As condições podem ser:
 Genéricas – são aquelas que sempre devem estar presentes. Há um rol taxativo.
 Específicas - nem sempre devem estar presentes. O rol é exemplificativo, são
apenas exemplos.
Ex. representação, requisição etc.

 Condições genéricas
Observação: Conforme doutrina tradicional e as bancas FCC; FGV e CESPE são três. A
Doutrina moderna entende que são cinco.
Doutrina Tradicional:
 Legitimidade das partes/pertinência subjetiva da demanda;
 Interesse de agir e;
 Possibilidade jurídica da demanda.
Doutrina Moderna:
 Legitimidade das partes/pertinência subjetiva da demanda;
 Interesse de agir;
 Possibilidade jurídica da demanda;
 Originalidade e;
 Justa causa.
Legitimidade das partes: O titular do direito de punir é o autor do processo. O autor
tem legitimidade ativa ordinária e como regra é o Ministério Público. A Legitimidade ativa
extraordinária é do querelante. A legitimidade ativa concorrente é do MP e do querelante.
Ex. súmula 714 STF e ação penal privada subsidiária da pública. Teoria da asserção.
Interesse de agir: Necessidade de recorrer ao judiciário. Não se pode agir
arbitrariamente, por conta própria. Nenhum de nós pode fazer justiça com as próprias mãos,
sendo crime. Artigo 345 CP.
Art. 345 CP - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora
legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à
violência.
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

Possibilidade jurídica da demanda: O fato deve configurar uma infração penal, sendo
crime ou contravenção e não pode estar extinta a punibilidade. Ex. prescrição.
Originalidade: A ação tem que ser original, não podendo ter litispendência (mais de
um processo versando sobre o mesmo fato), coisa julgada (decisão definitiva anterior).
Justa causa: Ter materialidade e autoria.
 Condições específicas

 Representação. É condição específica de procedibilidade da ação. É para ações


penais relativas a crimes de ação penal pública condicionada à representação;
 Requisição. É necessária para as ações penais relativas a crimes de ação penal
pública condicionada à requisição;
 Novas provas. Artigo 18 CPP. Súmula 524 STF. São necessárias para as ações
penais lastreadas em inquéritos policiais arquivados.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por
falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas,
se de outras provas tiver notícia.

Súmula 524 STF. Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do
promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

 Laudo de constatação. Perícia vai demonstrar que aquela substância é


proibida. O MP deve ter o laudo para oferecer a denúncia. Artigo 28 Lei
11.343/06. Crime do usuário de drogas. No artigo 33 da lei temos o traficante
de drogas. O laudo é necessário para as ações penais relativas às drogas, na
forma da lei 11.343/06.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

§ 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva
ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou
produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à
natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
antecedentes do agente.
§ 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo
máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,
entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres,
públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da
prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.
§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos
incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo,
sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
§ 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator,
gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para
tratamento especializado.

Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,
fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-
prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima
para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,
administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274)
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-
multa.
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a
1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos,
desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.

1.5 Elementos da Denúncia/Queixa


Artigo 41 do CPP.
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa
identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

 Causa de pedir;
 Partes;
 Classificação da infração penal;
 Rol de testemunhas;
Causa de pedir: exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias.
Partes: qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa obtê-la.
Classificação da infração penal.
Rol de testemunhas: quando necessário.
Os elementos dividem-se em:
 Elementos essenciais – devem estar sempre presentes na denúncia. A falta de
qualquer um deles a petição inicial será inepta. Artigo 395, I CPP.
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº 11.719,
de 2008).
I - for manifestamente inepta;
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 Elementos facultativos – podem ou não estar presentes na denúncia.
Para a doutrina, a causa de pedir e as partes são elementos essenciais. A classificação
da infração penal e o rol de testemunhas são elementos facultativos.
Observação: Princípio da consubstanciação – significa que o réu se defende dos fatos,
da história narrada contra ele e não de um artigo da lei.
Caso o artigo esteja errado, número errado, ocorrerá a emendatio libelli, o juiz corrige
de ofício. Por isso a classificação da infração penal é elemento facultativo.
O juiz analisa o artigo 395 do CPP, porque este traz as hipóteses de rejeição da
denúncia ou da queixa. Não tendo estas hipóteses, o juiz recebe a denúncia ou queixa.
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº 11.719,
de 2008).
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou (Incluído
pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal

I- Quando for manifestamente inepta – quando faltar um elemento essencial;


II- Quando faltar pressuposto processual ou condição da ação – genérica ou
específica;
III- Quando faltar justa causa.

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