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FOTOCOP.\DORA EN LA HOJA Wi Prefacio e Consideragées Iniciais Este 6 um fro tdeneo, eseie para o terapeula que deseja aprofundar sua compra. ‘ensdo da si mesmo, de sua priiea © dos seus pacientes. Ele pode ser uliizado sim- plesmente camo um manual de referencia, a ser consultade periodicamante, mas seu principal objetivo & despertar no terapauta algo que, espero, seja um novo modo de abordar a conialansferéncia, Nao é uma tentaiva do sistomatizar aquilo que 8, por otinigao, um desatio & sislematizagso: @ interagdo humana. Espero que este texto aja antes como um calalsadcr, oferecendo uma nova perspectva, uma nova maneira de perceber a contrairansfeéncia. E de se esperar que o lerapeuta, depors de ler Ido este lio, comece a pensar levando em consideragao at amples tnhas de ago aqui suget- Jas, som se limitar 45 Mteracies especiticas @ mecanismos de defesa aqui descritos, | Conhecer sua propria estrulura de carater, sua eticlogia e suas dofesas caracleristicas & tl para avalar 0 mado como © lerapeuta afela o pacianie 6, iguaimente, 6 modo como (0 paciente afela 0 (eapeula, Este trabalho dave ajudavio a Kentiicar 0 problema rapi- damienie @, TaNez, iB provenlo (de vez em quando!) Necessaramente, tudo iso estd assentado num “model, isto &, 0 trabalho emerega modelos" - constructs tebrcos a parte das qusis s@ dA inicio a uma sistemalizagao: pertanto, néo reproduz exatamente as situagdes clinicas verdadelras, da vida real. O 1odelo 6 uma absiraglo, mas uma abstragéo que achel musto Whi conhecer e ter em ene durante minha prtiea quoticiana. Ele me trou de muitos problemas, mas, feliz~ mente, nao de TODOS eles. Antes do 1805, Feud postulou a neqpssidade de um sistema que “caracterzaia" 08 pacientes, lxmando mais fail sua compreensdo pelo terapeuta, em grandes tinhas pelo menos. Oe Ia para cd foram fetas muitas tentativas, mas acredilo que a mais fela, até ‘agora, seja 0 importante ivro de Alexander Lowen, “Physical Dynamics of Character Structure. Ele contem as bases da teoria energética @ descreve detathadamente cada uma das esluluras de cavdter aqui discutidas, Para alcangar © méximo de claeza, eu Reugeria que o leitor se lamiiarizasse com ele antes de ler este trabalho. Ao longo do “tw, pante-se do principic que © lailor possul alguma famwaridade com este modelo Sespecifico. Sorte feta reterdncias constantes a ele pnaniea Praca da Esmsuta a Carsten Para o terapeuta que nse tem conhecanente peéw sobre lerapias earparais, eu su Foovina a tetura de ‘The Socty Reveals? de Ron Kunz o Hector Prastara, & uma apie ‘Peomagao excelente da toona basica subjacente & hnpdlese da Wentidade psicassomatica Ctoente-corpo) que, Per sia vez, 6 0 pilar sabre © qual se assenta toda @ abordagem ® piosnergitica, € simples, claro, direto - qualidades caras, de ato, num Wo que tata de ‘Sassunto 190 complexe. € uma ponte excelente ‘Seguramente, para desenvolver um conhecimento profundo, abrangente, da caracte rolosia em geral e da cowralransteréncia caractorologica em particular, 6 preciso muita letra e axperiéneia, No entanto, para 0 leitor interessado em adquirir uma compreen. slo intelectual rapida, extntural - embora surpreendentemente complete - do madslo bioenergetico de caractelogia @ de seu amprego, acredto que uma laura culdadosa dos seguintes tr firos, nesta dem, seria muito proveilosa: 1. “The Body Reveals 2. -Physicel Oynamice of Character Structure” e "Charectorological Counter Transference E claro que, na minha opinigo, nada pode substiuir a vivéncla do trabatho (fefemente, 4a novo). Ela ainda se constitu em 80% da aprendizagem, mas esperemos que a malo: ‘ia dos outros 20% possam ser adquirdos com esses ts lveos 1A caracterolagio & ur instrumento maravihoso, s@ for usado com sabedoria, Ela pode cer comparada a una boa serra; uma ferramenta excelente, poderoza, que, poupa ‘uuo trabalho quando bem empregada, mas que pode se tomar perigasa se for mal ‘empregada, A caracteralega se torna desrespeitosa © peigosa sempre ave o terapeuta 2 uiliza para “clasoiicar ou “enquadrar” a sou paciente, Isto 6, quando 0 twrapeuta as- sume que @ pessoa 6 “esquizbide’, ‘masoquista” ou “histérica"e, 2 partir dai spera ou até pode ela, sem saber, um delerminado comportamento, Isto encores inediatame le a singularidade da pessoa que o terapeula esta ajudando - & a propria terapia, no siethor sentido da palavea, deseparece para ser substtuida por uma abordagem estéri, rmecanicisia ¢ impessoal muito imitada, Pois © centro do trabaino, 0 centro das duas ‘pessoas envelvidas,lecapouta e clenle,terd ido embora, Pe vino, ev gostaria de deixar clara 8 mint posi¢do. Nao sou um lerapeuta bioe noxgetico, embora tena sido Weinada ym bioenergética, Sou um terapeute de Core Enengotics. Core Energetics & uma nova abordagem desenvolvida no institute for the ave Age of Man, sob a Ideranga do Or. Jahn Pieirakos. Eu empreque! a caracterologia bioenergetiea porque & 2 mais precisa @ abrangente que conhero, além de ser aquela 2.1 que me Wreine. No entanto, enquanlo modatiade terapéutica, operatva, pret a ragets, que # aintearagia das qual aspectos do hoinem - 0 emocional, inte sets, isiea @ espn! SUMARIO Introdugao A Eestrtura rigida ma visio gerat | Etioogia do terapeuta faiconarisista Etiologia do terapeuta histéica Interagdo entre um paciente oral ¢ uma) terapeuta falco-narcisita ov istics Interagio ante um paciente masoquista @ um(a) terapeuta falico-narcsisia e/ou histrica Interagao ene um pacient flco-narcisista wou uma paciante Pistérica e una) terapeuta falco e/ou histéica Intoragio entre a mulher agressive-mascutina @ oterapeuta Falco-narasista eou a terapauta isterca Inleragio entre un pacionte esquizside e um(a} terapeuta fatico-narcsita ou Nistérica Interardo entre um paciente passivo-feminino e ur(a) erapeuta Fatica-narcisista fou histénca Interagao entre um paciente psicapatico e um(a) terapeuta fatico.narcsisa efou histevics Etilogia clo homem passivo-femnino (© terapeuta passivaeminine @ o paciente esquizdide Interagio como paciente or 3 16 25 28 a 35 7 40 “a 4a tntorago coma pacionte masoqusts letoragio com a mulher agressive mascutina © homem falien-narisista Inveragdo coma mulher histca Etiologia da mulher agressivomasculina ‘A torapeuta agressivo-mascuina ¢ a estrulura esquizdide A muiner agressivo-mascuina e a esturura orl ‘A torapeuta agressivo-masculina & 0 peciente masoquista Intoragdo entve a terapeuta agressivo-mascuina e o psicopatico Interagdo entre a terapeuta agressivosmascuina e outras estaruras rigidas Lm esctarecinento final Apéndice |: Exemplos Exempla n? |, Terapeutsfalco-nacisista e paciente oral Exemplor? 2. Terapeuté rigid pacienta passivo-feminina Exemplo 3 Terapeuts misterca e pacionte esquizdide Exemplo a? 4 Terapauts passivo-femiina e paciente histéico Exemplon®'5 Um patio para um terapeuta ora-nisterico Torapeuts esau 5 6 ” R 14 75 ” 7 8 aa 6 Apéndice I Caracterstcas basicas Terapeuta rio Paciente igido Terapeuta oral Paciente ora Terapeuta esquzside Paciente esquizeide ‘Torapeuta psicopavco Paciente psicopatico Terapeuta masoquista Paciente masoquista Apéncice il, © componenie energétice da contratransteréncia Apéncice IV: Agressvidade como agerfe formative nas estruluras de carder cigidas Muneres 4 mulher histevica @ a mulher agressivo.mascutina omens -Ohomem falico-naressia e o homem passivo-tenvaino Eliologa da agressio sexual 29 90 1 92 93 94 95 7 99 02 103 104 105 INTRODUGAO t © terme stransleréaca” fol defini, no glossario psiquitico da Associagao America nna de Peiquiatia em sua edigao de 1975, coxro *a alibuigfo inconsciente a outros de_ sentimentos @ alludes que foram assaciados, originaimente, 2 figuras importantes: pais, ae sev pains Srpicoaes viz sl Teen cono wire Ce ae cpedenws conoaandersnn pots onecnnats © sratnnt potas Ne a pePpasentemedo, 0 vant pods oi a Osyth: A converse «elo ci ple er ‘lossério como "a'féagdo emodional parciaimente consciente @ parcialmente inconscien- ‘ ran mos pou, 2 un err po definie este mesnio fendttigii6~E1TS Genominou “distorgéo parataxica™ e definiu-o como sare cara eat vo paar a perce epariamete as ines | \ passoais, baseada na necessidade do observador em perceber os assuntos @ as rela- t Gaur Te ida can on pad sserlado om expatnciasprimlvas. A storia ara- | | 7 Salven defi realnerte 0 tema do peseale vobato.com muita prcsic, ‘bois vamas Sdar com a contatransferéneia do mado come ela ocorre no nivel caractero- te a0 paciente (Arey Stack Sullivan ‘ogc, a pose bsica 6 qu. eclament come a esitura earacleoligca nos pemi- te preter com algume precisto o tipo de respostas que ée pode esperar de nossos patience sob estos especiens, também se pode esperar o mesmo padiéo de sco veagto pr pate do ferapet, Potato, sa pudermos car um modelo par des rover ae eragSes no evel exaclerligico entre trapauta © paciente, podaremos shidar @terapeta dntender, plo menos inelacualnente, @ dice de uma se Guanciaconravasterendaespeciica na qual ele ou ela pode $0 achar enalidol, dando, asin um passo malo pesiivo em dregdo 8 claeza.€ claro que & preciso en- tender que exaremos descrevendo un modelo semenl,« um model pail, & medida {qu nom togas as ntragSes S80 passives de ped. No ena, emera sea grec 0 lazesuma dferondiagio clara entre modald e erapa real, & medida que nos relaco- ‘nanos 2 indus e-ndo-a-estutwas-de-cardtac ais modelos sto tle from ona ges de orintago »«-na como tentative de substi @ ‘Compreensio intuva profanda, que é a marca de qualidade de uma boa lerapia, Anal- eee eee {considerades co © terma inglés ‘parent” designa, ndistintamente, 0:31 ou a mae. Quando el for em- pregato, o term ‘pai estara gifado em alco, para que o lelor mantenha asia particu Faridade em mente Ha anginal, "parstave tstonon conse pa 9 qual ~ eyo de modo ncontrlavel. O termo “dissclugso" ou “resolugao" das defesas’de card. {er deve ser compreanaido coma una lentatva parcial de recuperar slguina leetiizde {que 0 ego empennou, no pasado, em troca da defesa. Pois quanto mais rigida a dete- menor a llexblidade de que 0 ego dispée - @ mais limitada a escolha de usp stas seals pul nonce paces seme ques aponmam eae rexobi80, parcial de uma delesa profundamente encravada na sua esta de east, sub Namen, 0 ogo estd experincando a dssolugdo de uma dotésa que afastou, de mado bem sucedide, una ameaga importante no passado e lro, a maior ameaga de todas & 2 dissolugdo da barroka do ago, que a protege do procasso primo. Nia reaidade do ia @ dia, a resposta caractrologica @ uma fesposia aulomatca, uma resposta que nao & questionada pale 696 €, Poranto, pode permanectr parcial ou \olanTon Tnconsienle [Quango ue resposta earacerlonica do pace cole dre: ainente com a defesa de carder do lrapeuia, dapareso uma resposta automdtca @ © erapciia comasa 3 reagi de modo pessoal elo se envoWe, s@ "enganche’e reage de assim fF dante, a6 que se cvega a um impasse, em que os dois incividuos no #80 mais objetvos, eles reager “44. Nesse momento, a lerapia para. Basicamente, na dyas formas)através das quais isto Ye maneata: apnea & quando o eepeuta a com Yaa, assume un pogo a © abertamente ov nda, alaca 0 pack rca dessa posi conavansl “see a pordou sua iene, ela personalzou ep S e, ele personalizou 9 alaque eno nade me's interpreter ou compreende (es .éqanda possibikdade @o terapeula, num nivel constant ou inconsciente, se recusar& ‘dar com a questéo que o pacente esta trazendo, provavelmente porGu® eb N80 esol: < sua questo consiga mesma A negasio 4 defea do Wap a Cdr & cont ‘ncia con’ 0 pafont e elimina a posstildade de lidar com o verdadero problema em ome 6 aceente car, neste caso, slegremente converte, & media aus ele obvi efit nde quer encarar aquilo que se recusou a enfrariar toda a sua vida. A terapia > 105 mais ou menos supericiais @ we. E otvio que todos nds, vez ou outta, nos tornamos coniventoa Com hostos pacientes © que todos nos, vez ou cutis, icamos com raiva dos nossas pacentes, Isso nao é no- vidade. Este radatno fol elaborado para nos ajudar a percaber algumas desses intera ges de um modo um pouco mais claro, tipiicanda algumas das interagbes caracterols- sicas mais evidentes, de modo que, quando vocé estiver no seu consulta se dopa. {9 come senlimenlo descortotivel de no querer explorar uma quEsiao Tam Tear @ no saber poraue ~ poisa percaber a inlerayao especifica que eld ocorrendo| Voilando a defingao de transteréncia que empregamos anteriormente, acredito que lwansteréncia envolve projegdo Isto 6 sempre verdadeiro no,caso das defesas de card: “ter projtadas exiemamente, num mecanisma parandide classico. Em outs palavras, 5 imagens arcsicas'sdo projeladas na imagem do lerapedta que, espere-se, no se ‘envolve pessoaimente © pode assinalar a inadequagio da projegdo, de modo a que 0 ppaciente possa enlio perceber a verdadeira realdade com mals careza. A conta ferncis deve envolver uma prjecdo similar, dbvio, com fa: resistencia por parte do terapeuta de penelrar nos seus préprios problemas, quer no contexto dé uma sessdo que esti ocorrendo com 0 paciente ou no ‘contexto da sua propria lerapie;e, iqualmento, resisténeia por parte do paciente que, ‘experimentaimente - as vezes de modo encoberto - esta tazendo & tona uma questio ‘ue nao foi capaz de etaborar na sua vida quoldiana, devido a resisténcia, Portanto ‘ambos - 0 paciente, que traz a quesido nao resolvida, @ @ terapeuta, que por ter uma ‘questo no resovida esta lidando com a conteateanciarsncia « astAa na verdad idan. {do com resistencias, Neste contexte, a contratransteréncla pode ser vista pelo terapeula como uma expresso da necestidade de resolver algo dentro de si mesmo, uma fronts ‘a inexplorada, Se esta atiude for sustentada, o trabalho do terapeuta resullaré numa ‘esolugéo em continua expanséo de seus problemas @ numa diminuigéo da resiste-cla & a contatransteréncia, & a diferenga enire um emprego monétone, aborrecido, ¢ uma vida protissional excita ‘ores de reas que pracisam sir invastigadas @ resolvilas dentro da prépria pique do ‘entendidas coma indica: 1m que as contatransteréncias torapeuia A contatransteréncia © sua plena compreensdo podem ser usadas ponanto come unt nstrumento para se expand ¢ crescer (Quanda colecamos nossoa paGenies sob estrassa sulicienta, elas eagom caractero logicamiante, Aas cada incvidvo usa primoio @ antes de mais nade sua defesa carace. ‘oligica tipica, bem conhecida_ segura. E quando isto ocomre, as reagées sé0 sempre _automaticas @ fora de controle No & anormal nem incomun que um pacionte, na tenta: tiva de se defender das controntagées ocorridas no context terapéutico, Taree" a.defe- 58 caracteroldgica do lerapeula © a invada dietamente, 0 terapeuta percube Isto coma igo ameagador demais, como uma exigéncia para se abrir complatamente @ feat vulne- ‘ayol a0 ataque do paciente. Néo & uma falsa percepcéo, A dlslovgéo esté em igus vulnorabiidade a (raqueza, desampare, medo da vide ou & propria sanidade em si. ‘Mas no @ iquaente verdige que uma parle signlicaiva do nosso trabalho como lerapeutas 6 ens 3505 pacientes que & na vuinerabildade que esld assentada a verdadeira fora, que cressinenio requer 0 abandono do escuco protelr, porém imi Innle, de nossas delesas? Se & verdade que © melhor modo de ensinar & dar 0 exer io, fica ciara a necessidade do terapeuta estar bem enraizado na sua propria realidade @ acrectar no seu proprio precesso para ser eapaz de expérienciar um ataque como 550, ainda assim, reagir a ele racionalmente. Lex Aconiratransteréncia se dé em muitos niveis, la pode se ilar num nivel muito su perfil, facimente identiicdve, ou permanecer completamente fora da consciéncia do lerapeuta, No entanto, & medica que a relagdo terapéutica desenvolva qualquer contra- transteréncia pequena, incipient, ela fnalmente mostraré sua pamiciosidade. {Ao in, @ interago no nivel caracteroligico 86 pode conduit a um impasse &, es: sencialmente, & rejeigso por pate de uma ou das duas pessoas, O impasse s6 poder’ lerminar quando um dos partiopantes desejad abrir mao de sua postura pessoal. Este ‘ipo de interago acantece ent terapeuta e paciente; marido @ mulher; pai e filho: pr fessor e aluno, goralmente em qualquer stuagso dual, Algumas diades, no antanto, s80 mats ameagadoras do que outas - por exemplo, as diades do casamenlo e das rela 6508 terapeut reacio caracterel6gica. ‘A medida que cresce a proximidade cresce a ameaga -@ também 2 __ar Alguns aspectos precisam sar esclarecidos, A datesa caracterologica @ apenas ume lesa e deveria ser percebida como lal, Um paciente & uma pessoa, no uma defesa, nem uma série de det~sas, nem uma estrutura de caréter. Essas itimas so apenas um conjunto de indicadores que a experiéncia descobriu serem tels de se conhecer, mas © {erapeuta que classiicar seu pacionte como uma estrutura de carter estara come lum erto serio. Os seres humanss sa amplamente complexos # 2 maioria das pessoas nd apresenta delesas de cardter, uma vez ou outra. AS interagdes aqui deseritas, bem Par putea Ineo, sa a tarapaula se dar canta de que ela ast tahalhando com um of ‘ganlemo com um nivel de energie multo baixe, que o progress seré lento @ que 0 orin- cipal objetivo da terapia nesses casos & aumentar a energia disponivel ao ego, as ruplu- ras se fornardo possiveis. O pacionte se tomnaré capaz de expressar suas préprias ne quaisquer que sciam elas cestidades dicetamente o lomar as iniciavas necessar a tes, ndo thes fala, geralmente, cepacidade intelectual, insight ou habildade para exper: salistaz6-las por si mesmo, Zsta & a questdo cential da lerapla com esses pacien- fenciar sentinentos. A ibera¢do de energia live, disponivel, é eeminente. Isso deve ser realizado simullaneamente pelos meios hapituas nas, também, fisicamente, aumen nso do tando 0 uso dos pulmbes alravés da dissolugio dos bloquelos extremamanta pita, que sto © problema Fico dominante daste tipo ce cardter ‘A interagao com esse tipo de pacleate & parliclarmente frustranta, uma vez que a expresséo indireta constante das necessidades orais do paciente, a tontativa constants: do paciante em estabelecer ums relagde dependente, simbidlica, pads se lornar quast invoteravel para uno estrlua “igida’, om que a ansiedade de castra;do ~ com seu 6 extremamente pedarosa, Subjetivamente, 0 16 “sugar sua enecgia. © eis edo de proxinidade concomitnte ado “sug rapeuia exporienciard que 0 paciente est I tema supercarregado do terapeuta enconira uma sia de alivio imediato nas necessida des orait do seu pacients © a fsdo de que pode, de fato, preenchévto, podem conduzie fo terapeuta a cae na aimadtha montada pelo sou paciente, © terapevta, “esquecer que o paciente oralnéo tem via necessitade real de_susteno e almentasso ‘elo mundo exterior pois. agera, um adullo, Ele apenas alega que precise. A necessi-_ So dante conan se eis Mele, Bonet > pind ey ‘her aias nevessidades por si mesmo, Enquadlo o paciente ol continua acredtondo “Zu & copia de ober o pai ausenle para, tnalmente,receber 0 amor € a nuliglo qe eran quando elanga, néo se movera de sua posigSo defonsiva e a Werapia no o> “peda. E necesria, potas, aye © wrapeua rigido comunique ao padene que @ Impossivel ober saliaragdo pat do mundo, da raldade exter, Somente eno po-_ ‘era paciente comegar a procurar denio de si este ¢ 0 lugar em que se pode er ~Gonivar a verdadsira saislagio, claro, O terapavia dave abandonar todas 0s expactal “ae: abrindo mio da Tudo de que pode “curio”, pola 86 assim 0 patene, endo se ~aiis Coa disso, poderd azeruma verdadova lenatva de se mover aii otwrapeule. A “Gapacidade de se mover até o torapeuia se fard acompanhar, muitas vezes, pela esto belecimento de uma nova relacio ou pela consoldagdo de uma relagéo pré-existente, 1 = tals como um aumento na respiragdo bein como por mudangas fsicas signifi iow nivel de enexcia. Como foi afimado anterlomente, para a personalidade oral, @ necessidade de ser imeniado" a partic do mundo exterior @ proeminente, As vezes, as muberes orais ienapmerto wr av to svure caren) tender 4 Wospe es pcresdade cat son roneatade pre ave oeetse, an am gve onan mt Ese fans amadina pro rope ae acs ue om um st oa ‘ate tants gators perso pera 9 ape iste, pol nee c0 © CaS a Pee eee for slo enlanto, esta no & uma saida para as diades que estamos considerando, No caso da homosserualidade, hi ouilos autos fatores inlarvenientes, que habitvalmente 2 sobrepdem a este aspeco (tas como a submisabo, fantasias de caslrao, vinganga, 6810, ete} INTERAGAO ENTRE UM PACIENTE MASOQUISTA E UM(A) TE RRAPEUTA FALICO-NARCISISTA E/QU HISTERICA Neste caso, ofa) terapeuta falio-narcisista/ histériea se depara com uma estrutura exiomaments energizada Devenos fazer aqui uma wterenciagéo entre “energia wre snag toa do oxganismo, A piimeira & a quantidade de energia dispo disponiver @ nivel para a agio do ego resultania de fungSes conscientes, votives. Ela no incl 2 cenergia necesséria ao sistema nervoso auténomo para sustentar as fungdes vl ‘equilitxio psiquico. A energia live dgpanivel€, portato, aquela energia dsponivel para ‘9 motidade, a erialvidade © prazer. “Energia fol" & a energia de todo 0 organismo, delinitada ou nfo. Neste sentido a stutura de carder masoquista tem una energis total enome e pouca energia lve digponivel pois esta toda conta na musculature acca. que, desde a mais tena inféncia, possui uma, duplafinaldade: a musculature ‘efreia ava propria ‘ava o foria (#ssipando a enorme enefcia gerada por esses sent menos avavés de uma musculalua cronicamente expdsties), enquanta desenvolve, 20 mesmo lempo, uma camada isolate de carne para protegtia do exterior. (© masoguista aprendeu a no expressar-se, permanecer passivo, suportar, conter dentro de seu corpo mado lodes as suas necessidades de protestar, lodos 05 sous desejos de indopindencia, oda asua capacidade de se afimar de uma mancira agres- siva ¢ expansiva, Se 0 lerapeuta reproduzir essas exigéncas, ele fara fonts a frente ‘com a delasa caracteroligica, O problema basico do masoqusla & que foram negadas a Hoerdade © 2 autetizagdo para « aulo-expressgo @ ele relove denizo de seu corpo protesto ndo expresso que essa negagso gorau TA tarefa da terapia & portanto shudar © paciente a sairde sua concha,itertar a energia contida na musculatura densa, judo 1 aprender como expressar-se detamente, permiir que ee gile seu protesto @ a firia presa nos misculos. Pois essa tberdade de expressto foi sistematicamente ceprimida ha inca, quer de modo aberto ou encoberto, ¢ 9 masoquisla esté aterorizado com = sua prépia necestidade de expanséo / expresso Somente quando ele se #8 conta de ‘que & possivel expressar sentimanlos negatives sem que as consequéncias sejam me: que ée chave da depressto e da repressio desse tipo de carder, Isto ¢, no entanto, complica dons pode ele comesar 0 processo de expansiio de sus aulo-asserividadi do, porque os recursos empregadas para negar sua liberdade e sua af30 expressive foram a protega0 e a preocupacio demasiadas com suas necessidades fisicas como ctianga, em delrimento éas suas nacessidades emocionais de rebslarse, expressar-se, auiscorse a uma individuagde, 0 terapeuta deve ficar atento para no reproduzir este ambiente neurotizanle: a mais leve sugestdo de que 9 trauma basico possa ser repro “duzido dispara a dafesa caracterolacica, © que é habitual nos neuréticos. Portant, 0 terapeuta deve ter en mente que avalquer invest neste tipo de perso. nalidade & experienclads pelo pacienle como uma realiemaao dos métodos fepressivos fe humiiantes) usados fa sus infancia, Duas das experiéncias mais traumatic... de condicionamento ples quais passeu foram a alimentagSo forrada a apicagao de nemias, amas fesutando numa Firaglo no estigio anal. Subjetivamenta, las foram “xperienciadas pelo paciente como uma violagao de seu self fisico e emocional, ume vetdadeica invesdo de seus limites eprivacidade, Pértanto, se o paciente perceber que © terapauta precisa forrasaidas, © essa necassidade pode se expressar de modo Sut fatraves de inlervengies excessivas ou da expectativa de resuilados ou rupturas, por ‘sxemplo), 0 paciente interpreta isso como uma reprodugéo da expectatve parental de ‘ue ele coma, defeque @ se comport direto, stay ofiantada @ ensindilos @ se texnarem | terapia de pacientes masoquislas de

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