Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXIV - nº 388 Abril/2007
150 anos
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Quanto Devemos?
No conjunto de celebrações ao transcurso dos 150 anos da Doutrina Espírita,
é razoável que todos nós pensemos o quanto devemos ao Espiritismo para a
4 RGA
As emoções de 2007
6
Quantas vezes fomos visitados pela dor e pela prova, como mecanismos
necessários ao progresso, e resolvemos aceitar a experiência com mais confiança e RGA
resignação? Quantas vezes presenciamos a injustiça dos homens e superamos a
tentação de interpretar os fatos como injustiça divina? Quantas vezes fomos elogiados
e agraciados com cargos, prêmios e holofotes, fazendo um esforço silencioso para
lembrar que a vaidade já nos retardou os passos por muitas vidas?
É claro que ainda caímos, falhamos, como demonstração de progresso espiritual
incipiente. Mas reconforta-nos saber que, em algum momento de nossa história de
vida, os conceitos espíritas iluminaram nossa existência, para que saibamos levantar
e prosseguir na luta em busca da assimilação definitiva do bem.
Alguns de nós devemos às historinhas da Evangelização Infantil os primeiros
7 Para Pensar
Aliança Global no
terceiro milênio
conceitos de respeito e aceitação. Ou temos nossa cota de gratidão à Mocidade
Espírita pela experiência de conciliar, no mundo íntimo de nossos conceitos, o
temporário panorama de injustiças e sofrimentos da vida com a ação da sabedoria
divina pela lei da Evolução. Ou ainda devemos às Escolas de Aprendizes do
Evangelho (EAE) a abertura para o conhecimento de nós mesmos como o caminho
para a fraternidade universal.
9 Escolas
Aula pega é aula dada
E quantos, entre nós, devemos à palavra amiga ouvida nas preleções evan-
gélicas o bálsamo para feridas espirituais que nos impediam de manter o equilíbrio
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da mente e do coração. Ou também o quanto devemos aos cursos de orientação
mediúnica a oportunidade de servir aos dois planos da vida sem nos perdermos
entre as ilusões e perturbações dos quais costumamos ser fáceis presas. Ou nos
Mocidade em Ação
incluímos entre aqueles que, visitados pela penúria ou pelo desespero, fomos aceitos A Mocidade faz o
e reconfortados, sem quaisquer questionamentos ou imposições. brigadeiro
E quantos de nós exercitamos como compreender e servir? Arregaçando as
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mangas e enxugando o suor no trabalho voluntário, aprendemos a entender fami-
liares e amigos, vizinhos e colegas de profissão, melhorando um pouco o padrão Trevinho
moral de nossos relacionamentos. Quem precisa de
É praticamente impossível inventariar os valores que recebemos da Doutrina Evangelho?
Espírita. Neste século e meio de sua presença na Terra, as luzes do mundo superior
iluminaram nossas vidas. As mentes lúcidas que responderam às graves questões
morais propostas por Allan Kardec também ampararam seu esforço de Siglas utilizadas
multiplicação de conceitos renovadores, visando ao bem da humanidade. Sus-
tentaram-no espiritualmente para enfrentar com coragem todas as conseqüências AEE Aliança Espírita Evangélica
da publicação de O Livro dos Espíritos, naquele 18 de abril de 1857. RGA Reunião Geral da Aliança
E continuam sustentando o esforço de cada um de nós, para transformar as
verdades impressas naquelas perguntas e respostas em melhores práticas de vida EAE Escola de Aprendizes do
para nós, Espíritos na jornada infinita da evolução. Evangelho
EAED Escola de Aprendizes do
Equipe O Trevo Evangelho a Distância
Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Dis- ME Mocidade Espírita
cípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso AGI Assembléia de Grupos Inte-
Editoração: Thais Helena Franco
Conselho Editorial: Azamar Trindade, Cláudio Crav- grados
cenco, Catarina Santa Bárbara, Diógenes Camargo, Eduardo Miyashiro, José Francisco de Oliveira CGI Conselho de Grupos Integrados
Filho, Guidini, Luiz Carlos Amaro, Paulo Avelino, Maria Cândida e Nivaldo Giraldelli.
Jornalista Responsável: Rachel Añón GA Grupo da Aliança
Diretor Geral da Aliança: Ricardo Aparecido Rodrigues GI Grupo Integrado
Redação: Rua Francisca Miquelina, 259 - CEP 01316-000 - São Paulo (SP) Tel. (11) 3105-5894
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A fim de que O Trevo circule na primeira quinzena de cada mês, serão avaliados para publicação CE Centro Espírita
na próxima edição, os textos, fotos, ilustrações e demais colaborações para o jornal que chegarem à GE Grupo Espírita
secretaria da Aliança Espírita Evangélica até o dia 1 do mês anterior. Por exemplo, para publicação
em junho, os textos devem chegar até 1 de maio, e assim sucessivamente. CEAE Centro Espírita Aprendizes
Os conceitos emitidos nos textos assinados são responsabilidade de seus autores. As colaborações do Evangelho
enviadas, mesmo as não publicadas, não serão devolvidas. Textos, fotos, ilustrações e outras colabo-
rações podem ser alterados a fim de serem adequados ao espaço disponível. Eventuais alterações e
FDJ Fraternidade dos Discípulos
edição só serão submetidas aos autores se houver manifestação nesse sentido. de Jesus
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REUNIÃO GERAL
Viemos aqui com uma equipe de 26 pessoas para aprender e levarmos
subsídios para nossa Regional. Estou gostando muito e só a boa vontade
das pessoas estarem de boa vontade fazendo isso eu já acho que é uma
grande coisa! Se nós estamos imbuídos de amor, qualquer dificuldade pode
ser superada. Marcos - Regional Araraquara
Estou gostando muito! Tanto dos módulos quanto das plenárias, das
músicas... É a primeira vez que venho. Ivan - CEAE Brusque ( SC)
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L DA ALIANÇA 2007
É a primeira vez que estamos na RGA. Gostamos muito e
aprendemos muita coisa importante sobre a Reforma Íntima,
sobre nós mesmos. Ah, também gostamos muito da hospeda-
gem. Cleber e Talita - Regional Ribeirão Preto
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Companheiros, amigos,
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O chamado
Vencendo a estagnação
Carlos - CEAE Patriarca
Novidade sempre gera apreen- grandeza da inspiração se concreti- na, semelhante àquela em que fo-
sões. Novidade sempre gera expec- za quando interligamos e explana- ram sacrificados os primeiros cris-
tativas. E, muitas vezes, tem-se me- mos com as palavras do Plano Espi- tãos que testemunharam sua fé no
do do novo por julgá-lo desconheci- ritual, referindo-se à estagnação das Evangelho, quantos de nós para lá
do e pouco previsível. Mas o que se- frentes de trabalho. iria?"
rena quando há o novo? A fé de que Realmente, não se trata da a- Teriam sido esses cristãos me-
tudo dará certo. bertura de novas Casas, não se trata ros instrumentos da fé cega? Ou tal-
Num primeiro momento, pare- de expansão territorial ou da agre- vez sejam os representantes daque-
ceu que a Reuniáo Geral de Alian;;a miação de soldados que nem sem- les que tocados pelo Evangelho en-
2007 seria tudo novo. Porém se era pre se armam do Evangelho de A- contraram novo sentido na existên-
para vermos rostos preocupados, mor. A maior estagnação é a inte- cia, pois aceitaram o Evangelho co-
temerosos ou insatisfeitos, nos de- rior, onde, por nossa vida atual, aca- mo algo maior do que si mesmos?
paramos, ao contrário disso, com bamos consumidos pelo materialis- A Aliança Espírita Evangélica
rostos com um sorriso es- mo, pela falta de tempo (AGE), em especial com a RGA, tem
tampado, com uma sere- (e diálogo), pela super- sido modelo à construção de verda-
nidade verdadeira, olhos ficialidade... Assim, dei- deiro sistema de disseminação e as-
com uma doação sincera, Mas o que xa-se de viver o propó- similação do Evangelho, possibili-
seres preparados há tem- serena quando sito do Cristianismo, tando que seja Ele maior do que nós
pos para o sucesso da- há o novo? A que é SERMOS EVAN- mesmos.
queles que ali estiveram GELHO. Nesse mister, os temas têm se
em vivência. fé de que tudo Talvez, um ensina- mostrado de valioso ensinamento
Plenárias, módulos, dará certo. mento de Francisco de moral; em pequeno jogo de pala-
teatro, etc. Seguiram um Assis possa nos demons- vras, ludicamente ajuntadas, tere-
modelo que não precisou trar mais claramente mos que "Aliança somos nós que u-
ser novo. Algo testado e isso; ensinava ele, "pre- nidos por um ideal criamos um elo
sabidamente aprovado. Mas tive- guem o Evangelho em todos os mo- de amor e fraternidade..."; e, há a
mos novidade, como o novo local, a mentos, mas usem as palavras em necessidade de complementar a fra-
ausência do almoço incluso, itens último caso." se, respondendo à per-
que podemos chamar de externos. Vencer a estagna- gunta "para quê?"
Mas e internamente? ção é vencer os "mo- Assim, a RGA Talvez para a evo-
Internamente, verificamos que dismos", os "achismos", lução do homem através
as valiosas novidades não são de os "personalismos", os 2007 trouxe para do Evangelho... talvez
hoje, mas são indispensáveis para o "revolucionarismos", o interior não o para o reencontro da es-
chamado atual. os "preciosismos". sência divina de cada
O chamado para a vivência do Assim, a RGA novo, ser... talvez apenas TOR-
amor ao próximo foi disseminado 2007 trouxe para o in- inexperiente, in- NAR-SE EVANGELHO.
há mais de 2 mil anos, por meio do terior não o novo, inex- seguro, Com certeza, o com-
Evangelho Redentor. O exercício do periente, inseguro, pre- plemento não será o tema
perdão, tão bem destacado pelo potente, mas sim o prepotente, mas da RGA 2008, mas será a
companheiro Eduardo Miyashiro, RENOVAR, o sim o RENOVAR, ação do Coração Cristão
reafirma a necessidade de um olhar reassumir de uma a- o reassumir de à disposição do Universo.
diferenciado, com sólidas bases no ção que promove o re- Haverá necessidade
Evangelho Redevivo. encontro com sua es- uma ação que de escolher-se o próximo
A exemplificação da fraterni- sência. Orientação re- promove o tema, mas haverá, mais
dade, também não se faz novo, pois cebida, lições apren- ainda, a necessidade da
reencontro com
o exercício de renúncia denota o didas, sentimentos vi- vivência de um senti-
complacente olhar em que se coloca vidos, laços estreitados, sua essência. mento de união.
o outro a frente de nós. positiva existência. Maior mérito não há
Plenamente inspirado e intuído No entanto, (in)opor- ao homem que conduz co-
estava Eduardo quando salientou tuna pergunta surgiu, "se hoje rações ao Cristo do que seu valioso
em plenitude esses dois aspectos. A tivessemos uma nova Arena roma- ato.
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A cada dois mil anos, existe cientização e mobilização de todos Edgard Armond em A hora do Apo-
uma seleção cósmica da humani- os indivíduos e instituições. calipse.
dade. É o chamado "fim dos tem- A paz não surge de arranjos "Não há mais tempo a perder,
pos". Já estamos vivendo este mo- políticos e econômicos, decretos e a- nem tempo para improviso", nos
mento de transição, com o aqueci- cordos, porque assim não seria du- diz Armond. As Escolas de Apren-
mento global, que será responsável radoura. A paz que queremos é dizes nasceram para esses tempos
pela confusão de estações, secas, ca- uma paz sustentável, baseada na difíceis. O nosso testemunho durará
lamidades, deslocamento do eixo transformação moral da humanida- um instante e a nossa paz será
da Terra, submersão de regiões, de. Então, não é o mundo que preci- eterna. Nesses tempos finais, a Fra-
grande êxodo de populações, mis- sa de paz, mas as pessoas. É na ternidade dos Discípulos de Jesus,
tura de raças. mente dos homens que se constrói a em cada um de nós é um elo gigan-
Na verdade, o planeta já está paz. tesco, por isso nada temos a temer
sentindo as dores do parto e irá dar Como agentes do Mestre esta- se cultivarmos a paz em nosso
à luz a um planeta totalmente reno- mos semeando a paz na nossa fa- coração.
vado, com uma humanidade rege- mília, no trabalho, entre nossos
nerada. companheiros de ideal, no meio am-
Como discípulos de Jesus, esta- biente? A paz não é a ausência de
mos todos conscientes desses novos conflitos como muitos pensam, pois
tempos que estão chegando, tão ela está dentro de nós, então pode-
bem revelados no Apocalipse de João mos senti-la no conforto ou no des-
e da nossa missão co- conforto, no barulho, na
mo porta-vozes e agen- dificuldade, no mar calmo Ambiente elevado
tes do Mestre? Como agentes ou no mar revolto. Em
Estamos conscien- do Mestre, esta- situações pacíficas é fácil Queridos irmãos,
tes de que somos "di- ser pacífico.
ferentes" como nos diz mos semeando a Os seguidores do Precisamos ter consciência de
Edgard Armond, no paz na nossa Mestre devem dar-se a co- que a qualidade de nossos en-
Guia do Discípulo, com nhecer pelos esforços que contros dependem da conscienti-
capacidade para se-
família, no empreendam em favor da zação do nosso comportamento,
mearmos a paz, traba- trabalho, entre paz e principalmente pelo de nossas intenções e ações.
lhando para uma cul- nossos com- auto-enfrentamento ao seu Os dirigentes são os mais
tura de paz e para em- velho ego. É só através de comprometidos. Tem a obrigação
preendermos tarefas panheiros de uma estratégia de pen- de transmitir ao seu aluno à
de transcendentes efeitos ideal, no meio samento e ação que pode- tomada desta consciência, de que
espirituais? ambiente? remos construir a nossa as RGAs são continuidade de
A paz é o maior paz interior, a paz que só nossas Casas Espíritas e, por isso,
anseio dos seres hu- Jesus nos dá e não o mun- temos a obrigação de manter o
manos. Estamos, hoje, com a mesma do, alicerçada no perdão, desapego, ambiente místico e de vibrações
carência de paz que nossos an- compreensão, gratidão, compaixão, elevadas.
cestrais. fraternidade e assim viver em vida É desta maneira que os espí-
Por isso, a Unesco criou no ano plena, abrindo-se para todas as ex- ritos de luz nos envolvem de vi-
2000 o movimento mundial "Por periências, com positividade. brações amorosas e benditas:
uma cultura de paz e não violência É cultivando, primeiro a paz sempre com clima de amor e paz.
para as crianças do mundo", em nós mesmos, que poderemos Educando nossos comporta-
instituindo os anos de 2001 a 2010, a auxiliar levas de seres desesperados mentos impulsivos, teremos me-
década internacional da paz. nos novos tempos que estão che- lhor qualidade de encontros na
Fomos todos chamados a nos gando, pois seremos os olhos e os RGA.
engajarmos neste movimento que braços do Cristo, os trabalhadores
só transformará valores, atitudes e da última hora e perseverando até o Inês Lopes - C.E. Edgard
comportamentos do ser humano a- fim, compartilharemos da vitória da Armond/Mar del Plata/Argentina
través da educação e prevenção, cons- luz contra as trevas, como nos diz
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E SPECIAL
Ao iniciarmos o século XXI informações relatadas pela equipe vo da importância do caráter reli-
com a ciência e a tecnologia avan- espiritual comandada pelo Espírito gioso da Doutrina dos Espíritos.
çando a passos largos e permitindo- Verdade, para depois separá-las por Parte Bezerra e chega Chico
nos um conhecimento e conforto de assunto e editá-las de forma didáti- Xavier, portando a bandeira da Hu-
classe média superior ao de reis de ca - perguntas e respostas - sob o tí- mildade e do Amor, deflagrando
um passado não muito distante, tulo Livro dos Espíritos, em 18 de com a sustentação e direção de Em-
muitas vezes nos flagramos na inér- abril de 1857. manuel e André Luiz um vasto mo-
cia e no desfrute de tamanhas con- Assim, o Consolador prometi- vimento de divulgação e vivência
quistas, prevalecendo quase sempre do por Jesus chegou para os ho- do Espiritismo em nossa pátria. E o
as de ordem material sobre a moral. mens na França, a Pátria da Igual- interessante é que, assim como no
Mesmo sendo espíritas, buscan- dade, Liberdade e Fraternidade. O passado e presente somos ilumina-
do realizações que nobilitem nossos que possibilitou que as grandes dos com as preciosas lições do Livro
corações e justifiquem nossa en- questões contidas no Livro dos Espí- dos Espíritos, a espiritualidade deu
carnação presente, percebemos que ritos se espraiassem, a princípio pa- sequência à Kardec aqui no Brasil,
nossas potencialidades ainda não ra as nações vizinhas, para depois se editando milhares de novas páginas
são muito bem exploradas na rea- dirigirem às regiões mais distantes. de luz. Assim ratificando, enrique-
lização do bem supremo, que é ser- E haveria de ser um espírito su- cendo e esmiuçando, em novas abor-
vir a Deus através do próximo. perior como o foi e é Kardec, para dagens, a obra incompa-
Mas, perguntamos, como che- sustentar valorosa luta rável do Grande Mes-
garmos a esse grau de conscienti- em defesa destes novos tre Lionês.
zação? Como essas e uma infinida- ensinamentos. E, de for- A obra dos espí-
de de outras questões, que fazem ma racional, apresentar E o homem seria
ritos é de permanente
parte do cotidiano de nossas vidas, aos olhos da humani- mais uma vez evolução e deve sem-
passaram a engrossar o elenco de dade um panorama no- convocado, agora, pre acompanhar os avan-
nossas sérias preocupações? De que vo, penetrando o terreno ços da humanidade,
forma fomos "tocados" e acionados desconhecido até então por sua própria já nos prevenia Kardec.
para a busca incessante de valores do mundo espiritual e razão, para Entretanto, a ba-
eternos e verdadeiros? as suas relações com o se segura, os alicerces
Teremos que, criados por Deus mundo material. E o
compreender as
da Doutrina já foram
e destinados à luz, mesmo após ter- homem seria mais uma lições do Cristo. fincados em nossos
mos recebido a Lei da Justiça por vez convocado, agora, E o mais corações. E hoje pode-
Moisés e a do Amor por Jesus, o Pai por sua própria razão, mos observar, em mi-
permitiu que mecanismos transcen- para compreender as li- importante, lhares de Casas Espí-
dentais se mantivessem permanen- ções do Cristo. E o mais convocado para ritas espalhadas pelo
temente acionados por seus prepos- importante, convocado vivenciá-las. Brasil, o espírito crís-
tos, como suporte e sustentação ne- para vivenciá-las. tico da Fraternidade,
cessários ao nosso aprimoramento. Não ignoramos a da Caridade, da Soli-
E então, o nosso Governador Pla- participação de tantos ou- dariedade e do Amor
netário, nosso Mestre, nosso Irmão tros espíritos valorosos encarnados sem fronteiras, sendo praticado por
Maior, Jesus, retornando à Pátria e/ou desencarnados, situados pelo uma verdadeira multidão de traba-
Espiritual há 2000 anos, deu sequên- Alto no tempo e espaço, em posição lhadores anônimos. E são eles que,
cia ao seu grande plano de salvação estratégica, como garantia de sus- na vivência de seus ideais, atraem
de almas através do esclarecimento tentação e perpetuação desta gigan- outros tantos seguidores para a
e como projeção do seu grande Amor. tesca obra de esclarecimento e avan- grande causa do Mestre.
Séculos se desdobraram na pre- ço do espírito humano em direção à luz. Prestemos, portanto, a nossa
paração da ambientação necessária Assim, já em solo brasileiro, co- homenagem a Allan Kardec, espíri-
na Terra, por meio de equipes espi- nhecemos Cairbar Schutel, Eurípe- to valoroso que soube honrar o Man-
rituais atuando nos dois planos, en- des Barsanulfo, Anália Franco e tan- dato Divino e que deixou-nos esta i-
tre encarnados e desencarnados. tos outros, culminando com a fulgu- mensa riqueza, que por suas mãos a
Finalmente no século XIX, Hy- rante obra de Dr. Bezerra de Mene- espiritualidade transferiu às nossas
polite Leon Denizard Rivail, o nosso zes a confundir-se com a sua pró- e que, 150 anos depois, representa a
Allan Kardec, reencarnado na Fran- pria vida de Médico dos Pobres, o- maior dádiva de nossas vidas.
ça, haveria de colecionar todas as ferecendo-a como atestado definiti- Salve Allan Kardec.
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150 ANOS
Eterno e Contínuo
As lições de "O Livro dos Espíritos"
Azamar B. Trindade - CEAE-Genebra
Cento e cinqüenta anos de Es- Homem Espiritual." dade; porque não falará por si mes-
piritismo! O que é isto perante a eter- Sem sombra de dúvida, nesta mo, mas dirá tudo o que tiver ouvi-
nidade? Apenas primórdios numa magnífica data de 18 de abril de do, e vos anunciará as coisas que
consciente escalada infinita. O Espi- 2007, milhares e milhares de pes- hão de vir."
ritismo está apenas engatinhando! soas cantarão hosanas ao Espiritis- As comemorações anunciadas
Por enquanto devemos dar asa à mo, muitas e muitas mensagens a são relativas ao aniversário dos 150
imaginação e perceber que o Espí- seu respeito irão ao ar, milhares de anos do Espiritismo, mas é também
rita que ficar adstrito tão somente à discursos elogiosos serão proferidos. da edição do imortal O Livro dos
admiração pela passagem destes 150 Só em São Paulo, a USE (União Espíritos que merece ser também
anos, não está, ainda, maduro nem das Sociedades Espíritas), a FEESP exaltado. Limitando-nos ao nosso
desperto para a grandiosidade da (Federação Espírita do Estado de ambiente circunscrito à Aliança, po-
Doutrina dos Espíritos. Ela é tão São Paulo), a nossa AEE, o Setor III, deremos expor aspetos outros, inte-
longeva quanto à existência do ser citando as entidades mais conheci- ressantes, consistindo em perguntas
humano. É concepção do nosso das, com o apoio da FEB (Federação sugestivas, por exemplo:
Criador, enquanto as chamadas Espírita Brasileira), e várias outras 1) É sabido que Hippolyte Leon
religiões são criações dos homens. organizações, festejarão a data, nas Denizard Rivail, era pedagogo
Eis uma das razões pelas quais Kar- instalações do Centro de Exposições emérito. Quando ele se tornou Espí-
dec não admite que se considere o Imigrantes, onde esperam receber rita?
Espiritismo seja uma religião. milhares de participantes. 2) Quais eram os franceses, que
Meditemos: Antes de sermos É conveniente que não nos fixe- muito colaboraram com Kardec e
corpos humanos, somos Espíritos mos só nestas justas e merecidas co- que eram conhecidos como 'Les
em aperfeiçoamento. Nós, homens memorações dos 150 anos do Espiri- Brésiliens', os brasileiros?
das cavernas, ao despertar para o tismo. Para percebermos as suas épo- 3) Qual é o primeiro impacto
abstrato dos nascimentos, dos de- cas imperceptíveis, isto é, anteriores que O Livro dos Espíritos provoca aos
sencarnes, das faíscas dos raios, do a 18/04/1857 devemos estudar e pôr seus leitores?
tênue advento do 'amor' conjugal, a meditação a funcionar para evoluir-
familiar, paternal e outras incógni- mos e sentir a atuação dos Espíritos Respostas: 1: Em 08/05/1855,
tas ante à sua incipiente espirituali- cooparticipantes na Criação divina. na casa da Sra. De Plainemaison,
zação, já estávamos sendo tocados Na verdade, o Espiritismo nos quando a mesa girante, através de
por Espíritos colaboradores do foi anunciado há mais de 2000 anos, pancadas no chão, respondeu inteli-
Criador de tudo e de todos nós. por nosso mestre Jesus, o Cristo, a- gentemente às perguntas. Convic-
A atuação dos Espíritos é eterna través do seu Discípulo João, em ção, essa, reforçada em 1º/08/1855,
e contínua, porém só foi conveniente- 14:16 e 17: "...Eu rogarei ao Pai, e ele na casa do Sr. Baudin. Kardec ainda
mente explicada após 18 de abril de vos dará outro Consolador, a fim de explica: são argumentos convincen-
1857. Achamos que é assim que os Es- que esteja para sempre convoco. O tes e provocados por corpos inertes.
píritas têm de sentir a grandeza, a Espírito Verdade, que o mundo não E, em 1858, Kardec aceita o Espiri-
transcendência do Espiritismo. pode receber, porque não no vê, nem tismo por argumento científico,
A passagem do animal ao ho- o conhece; vós o conheceis, porque quando escreveu: 'Todo efeito tem
mem espiritualizado é obra da en- ele habita convosco e estará em vós." uma causa. Todo efeito inteligente
genharia sideral praticada através Em 15:26 "...Quando, porém, tem uma causa inteligente.'
da ação dos Espíritos auxiliares do vier o Consolador, que eu vos en- 2: Leclerc e Canu, conhecidos
nosso Criador. viarei da parte do Pai, o Espírito por 'Les Brésiliens' porque por volta
Nós, estudantes das EAEs (Es- Verdade, que dele procede, esse da- de 1842 estiveram no Brasil, traba-
colas de Aprendizes do Evangelho), rá testemunho de mim." lhando na Colônia do Sahy, em San-
gradativamente vamos nos dando Em 16:7,12 e 13 "...Mas eu vos ta Catarina. 3: O primeiro impacto é
conta desta divina realidade, ama- digo a verdade: Convem-vos que eu referente à despersonalização de
durecendo na explicação sobre o vá, porque se eu não for, o Consola- Deus, com a pergunta: O que é
'elo perdido' na corrente evolutiva dor não virá para vós outros; se po- Deus?
do ser humano, o que se deu no rém, eu for, eu vo-lo enviarei... Te- Atentemos bem: O Terceiro
Mundo Espiritual e não no Mundo nho ainda muito que vos dizer, mas Milênio é o Milênio do Espiritismo
Material. Amadurecimento este, vós não o podeis suportar agora... embasado no O Livro dos Espíritos.
culminando na nossa aula nº 67 "E- Quando vier, porém, o Espírito Ver- Preparemo-nos para vivenciá-lo
volução do Homem Animal para o dade, ele vos guiará a toda a ver- honradamente!
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D ISCÍPULOS DE JESUS
A missão do Espiritismo
A contribuição da FDJ nesta tarefa
A Fraternidade dos Discípulos admirável desdobramento, quando, algo que pudesse reconfortar o Ami-
de Jesus (FDJ) nasceu para dar cum- certa feita, à noite, viu a si próprio em go Sublime... Afagar-lhe as mãos ou
primento à gigantesca tarefa que a prodigiosa volitação. Embora inquie- estirar-se à maneira de um cão leal
Doutrina dos Espíritos tem na Ter- to, como que arrastado pela vontade aos seus pés.
ra, dando sua pequenina, porém va- de alguém num torvelinho de amor, Mas estava como que chumba-
lorosa, contribuição. subia, subia... do ao solo estranho...
Felicitamos-nos, pois nestes 55 Subia sempre. Recordou, no entanto, os tormen-
anos de existência dentro destes 150 Queria parar e descer, reaven- tos do Cristo, a se perpetuarem nas
anos de Doutrina Espírita, temos a do o veículo carnal, mas não conse- criaturas que até hoje, na Terra, lhe
certeza que nossos esforços tem guia. Braços intangíveis tutelavam- atiram incompreensão e sarcasmo...
sido alinhados com as determina- lhe a sublime excursão. Respirava Nessa linha de pensamento,
ções do Espírito Verdade e com a outro ambiente. Envergava forma não se conteve. Abriu a boca e falou,
vontade de Jesus. leve, respirando num oceano de ar suplicante:
Nosso compromisso maior tem mais leve ainda... Viajou, viajou, à - Senhor, por que choras?
sido com a promoção da vivência maneira de pássaro teleguiado, até O interpelado não respondeu.
do espiritismo religioso, pois enten- que se reconheceu em campina ver- Mas desejando certificar-se de
demos que a maior homenagem dejante. Reparava na formosa paisa- que era ouvido, Eurípedes reiterou:
que podemos prestar à Doutrina Es- gem, quando, não longe, avistou - Choras pelos descrentes do
pírita é implementá-la em nós para um homem que meditava, envolvi- mundo?
então sermos arautos de seu valor. do por doce luz. Enlevado, o missionário de Sa-
A mensagem que transcrevo Como que magnetizado pelo cramento notou que o Cristo lhe
abaixo, já veiculada aqui em outras desconhecido, aproximou-se... correspondia agora ao olhar. E,
oportunidades, tem nos servido de Houve, porém, um momento, após um instante de atenção, res-
guia, pois não raro, nos entusiasma- em que parou, trêmulo. p o n d e u e m voz
mos com as vastas oportunidades Algo lhe dizia no dulcíssima:
de divulgar e propagar a Doutrina e íntimo para que não Entendemos que - Não, meu filho,
relegamos a sua prática. Lembra- avançasse mais... a maior não sofro pelos des-
mo-nos então do encontro de Eurí- E num deslumbra- homenagem que crentes aos quais de-
pedes com Jesus. mento de júbilo, reco- vemos amor. Choro
Jesus que por tantos séculos e nheceu-se na presença
podemos prestar à por todos os que co-
por diversas maneiras, entre elas o do Cristo. Doutrina Espírita é nhecem o Evangelho,
Espiritismo, tem amorosamente nos Baixou a cabeça, es- implementá-la em mas não o praticam...
admoestado para entender e viver magado pela honra im- nós para então Eurípedes não sa-
sua mensagem redentora e, hoje, prevista e ficou em si- sermos arautos de beria descrever o que
simplesmente, busca através de lá- lêncio, sentindo-se co- se passou, então.
grimas de compaixão apelar para mo intruso, incapaz de seu valor. Como se caísse
nosso coração. voltar ou seguir diante. em profunda sombra,
Entendendo e sentindo o Seu Recordou as lições do Cristia- ante a dor que a resposta lhe trouxera,
devotado amor de Mestre e Pastor nismo, os templos do mundo, as ho- desceu, desceu...
de nossas almas, reajustamos as ati- menagens prestadas ao Senhor, na E acordou no corpo de carne.
tudes, reafirmamos o ideal e segui- literatura e nas artes, e a mensagem Era madrugada.
mos para render-lhe gratidão teste- d'Ele a ecoar entre os homens, no Levantou-se e não mais dormiu.
munhando desde as pequeninas curso de quase vinte séculos. E desde aquele dia, sem comu-
coisas o seu evangelho nas bênçãos Ofuscado pela grandeza do nicar a ninguém a divina revelação
do Espiritismo. momento, começou a chorar... que lhe vibrava na consciência, en-
Grossas lágrimas banhavam- tregou-se aos necessitados e aos
Visão de Eurípedes lhe o rosto, quando adquiriu cora- doentes, sem repouso sequer de um
gem e ergueu os olhos, humilde. dia, servindo até a morte.
Eurípedes Barsanulfo, o após- Viu, porém, que Jesus também
tolo da mediunidade, em Sacra- chorava. Hilário Silva no livro "A Vida
mento, no Estado de Minas Gerais, Traspassado de súbito sofrimen- Escreve", psicografado por Chico Xa-
observara-se fora do corpo físico, em to, por ver-lhe o pranto, desejou fazer vier, editado pela F.E.B.
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O Discípulo e a Solidariedade
Compartilhar da melhor forma com todos
Paulo Amaral Avelino - coordenação FDJ
Sempre que chegávamos ao or- - Isto é muito bom, pois esses Quem sabe em alguma instituição
fanato, era com doce alegria que as meus cabelos brancos me ensina- haveria de sobra papel e necessitas-
meninas nos esperavam e cumpri- ram que em instituição de caridade se de cereais.
mentavam. pode faltar, mas nunca sobrar. Quando eu era pequeno, eu a-
Tínhamos mais uma tarde de Sem captar o alcance de suas prendi a somar e subtrair e achava
domingo para comungar com extre- palavras, eu lhe propus: que somando mais e subtraindo
ma simplicidade o que de melhor tí- - Se o problema é distribuir, tio, menos iria pra frente, entretanto,
nhamos: conversar, cantar, dançar, eu conheço uma favela aqui perto, e não tardou que eu descobrisse que
estudar, orar e, acima de tudo, for- temos a perua... não saía do lugar. Mas, quando
talecer nossa crença e vivência do - Não filho, isto não funciona- "cresci", e isto não faz muito tempo,
amor fraterno. Éramos nestes ins- ria. Certa vez ganhamos um cami- aprendi com a vida outra matemá-
tantes verdadeiramente irmãos. nhão de frutas e fomos a um destes tica: só aprende a multiplicar quem
Já tinha quase 10 anos que vá- bairros necessitados, com entusias- sabe dividir.
rias turmas de Mocidades Espíritas mo, distribuí-las. Por mais que nos As meninas têm ordem para a-
de nossa Casa se sucediam no traba- esforçamos para organizar e fazê-lo tender a todos que nos batem à por-
lho de visita a esta instituição. de maneira civilizada, as pessoas se ta rogando auxílio e já teve dia que
Como de costume, circuláva- aglomeraram, se acotovelaram e o colocamos nas sacolas de doação o
mos por todas as dependências, cum- que era para ser um momento de pouco que tinha na dispensa e tive-
primentando todas as meninas, que contato fraterno, acabou em anar- mos que comprar fiado para a refei-
geralmente estavam envolvidas em quia e brigas desenfreadas que até o ção. Mas não deixamos de dividir.
trabalhos na cozinha, na lavanderia, caminhão apareceu depredado. Ele seguiu firme à frente da
ou se não, estudando. Também nos O que tenho pensado muito é direção do orfanato sem perder
deparávamos com voluntários que criar um movimento de solidarieda- de vista este ideal e, algum
sempre ajudavam na manutenção de entre entidades assistenciais, que tempo depois, deu início a uma
da casa. de antemão saibamos de sua inte- associação de obras assistenciais
Entre a cozinha e a lavanderia gridade e que disponham a compar- que, até hoje, buscam dividir
fomos encontrá-lo com uma pran- tilhar. Por exemplo, hoje temos ce- para multiplicar testemunhando
cheta na mão. Recostado sobre um reais, mas nos falta papel higiênico. a solidariedade.
monte de sacos de cereais, seu olhar
distante e seu rosto mostravam pro-
funda preocupação.
Deixamos que ele se apercebes-
se de nossa presença. Quando nos A você
olhou ternamente, lhe perguntamos:
- O que se passa, tio? Por que
esta cara de preocupado? Conforme firmado no ano passado com o leitor amigo,
Apontando para os sacos a sua
volta que saíam da dispensa e se estamos dedicando este espaço em O Trevo para falar com
estavam colocados até o corredor à maior freqüência de nosso bem mais precioso: as pessoas.
frente, ele diz:
- Você não vê? Quem de fato faz a história de nossa Fraternidade com
- Sim? Vocês estão com dificul-
dade de armazenamento?
seus testemunhos evangélicos, em sua maioria silenciosos e
- Não filho... Estou preocupado anônimos.
porque ganhamos um caminhão in-
teiro de cereais! Testemunhos simples que nos ajudam a compreender e
- E... efetivar o nosso papel de Discípulos no mundo. Que nosso
- E preciso doar! Vocês estão
precisando na creche? Mestre Jesus, tão dedicado na formação de Seus Discípulos,
- Não tio... No momento não nos abençoe e inspire.
temos de sobra, mas graças a um
bom controle, não nos tem faltado
mantimentos.
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CARTAZ
55 anos da FDJ
Neste ano, estamos comemorando 55 anos de fundação da nossa
Fraternidade dos Discípulos de Jesus.
O combinado no CGI (Conselho de Grupos integrados) e instituído
no programa da Aliança Espírita Evangélica para 2007 é uma comemora- AINDA ESTA
ção simultânea em todas as Casas da Aliança no dia 6 de maio, domingo,
das 9h às 10h30.
Assim, convidamos o caro leitor a participar na sua Casa Espírita
FALTANDO!!!!!!!!
deste momento de fraternidade a fim de agradecermos os momentos su-
blimes que temos desfrutado nela e vibrarmos por mais luz a nos clarear !!!!!!!!!!!!!!!!
o trabalho dos anos vindouros.
Participe, se achegue, sinta-se, como nos falava o irmão Armond,
sinta-se 'apoiado, sustentado, amado como sempre e pronto para ser
orientado e acudido em qualquer circunstância.'
Ingresso
Visando colaborar com o crescimento espiritual Foi realizado no dia 17 de
dos leitores infanto-juvenis, a Editora Aliança traz dezembro de 2006 o ingresso na
dois novos títulos da Coleção Trevinho. FDJ de integrantes da Regional
Araraquara.
As análises das cadernetas
O CASO aconteceram no C.E. Firmina de
DAS IRMÃS FOX Oliveira Pires, no dia 3 de de-
De Marcelino Tristan Vargas zembro, e o exame espiritual no
A Comprovação
CEA Paulo de Tarso, no dia 10.
da existência Os três ingressantes são:
do Plano Espiritual Márcia Edviges Luís Maia - 3º
através da turma do CE Caminho da Reden-
manifestação De Sandra Regina R. S. Pizarro ção (dirigente Elizabete) e Mar-
dos Espíritos
Para tudo há um ciclo natural: nascer,
cos Luiz Brefe e Annice Pa-
(10 a 12 anos)
crescer, morrer e renascer de novo. gliarini Brefe, ambos da 2º turma
Acompanhe essa descoberta de Chuvita. do Grupo Redenção Amor e Li-
(4 a 6 anos) berdade (dirigente Sandra).
www.editoraalianca.org.br Editora Aliança Fone: (11) 3105-5894
E-mail: distribuidora@alianca.org.br
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E SCOLAS
O mundo mudou...
Somos chamados para novas responsabilidades
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sob a orientação rigorosa de Ismael: "Tudo segue a ordem natural das redor para encontrar o estímulo à
a organização das Instituições Espí- coisas, e as leis imutáveis de Deus não renovação de cada dia, eis o desafio.
ritas; a disseminação do conhecimen- serão nunca invertidas. Não vereis, Claro está a todos que a pala-
to espiritual; o planejamento da pois, nem milagres, nem prodígios, nem vra de ordem nos dias atuais é mu-
Unificação; o Pacto Áureo; a reo- nada de sobrenatural no sentido vulgar dança. Vibramos ao abordá-la em
rientação das atividades de Assis- ligado a essas palavras. Não olheis para nossas palestras e reuniões, em nos-
tência Espiritual; o estabelecimento o céu para nele procurar os sinais sos congressos e seminários, em
de programas para Educação Me- precursores, porque nele nada vereis, e nossas aulas e encontros; mas senti-
diúnica, Evangelização Infantil e aqueles que vo-los anunciaram vos mos abaladas as bases do nosso ser
Mocidade Espírita. enganaram; mas olhai ao redor de vós, quando ela efetivamente nos alcan-
E atualmente, passados 150 entre os homens, será aí que os encon- ça o íntimo. Como é difícil mudar...
anos do advento da Doutrina Espí- trareis. Não sentis como um vento que Mas ainda assim, temos que seguir
rita e pouco mais de 50 anos da Es- sopra sobre a Terra e agita todos os Es- adiante, pois "as dores da mudança
cola de Aprendizes do Evangelho, píritos? O mundo está numa espera e valem pelas compensações futuras",
sentimos soprar novamente os ven- como tomado de um vago pressentimen- como nos alerta certo pensador.
tos da mudança. to da aproximação da tempestade. Não Mas essas compensações devem ser
Sentimos que somos chamados credes, no entanto, no fim do mundo entendidas como a recuperação da
a novas responsabilidades e expe- material; a Terra progrediu desde a sua alegria de viver neste mundo mes-
riências na área do relacionamento transformação; deve progredir ainda, e mo, e não só no outro.
humano. Percebemos de fato que "o não ser destruída. Mas a Humanidade Que nestes 150 anos de Espiri-
campo de trabalho do Discípulo é o chegou a um de seus períodos de trans- tismo possam os Amigos Espiri-
mundo" e é a ele que devemos nos formação, e a Terra vai se elevar na tuais continuar nos inspirando co-
dirigir para praticar efetivamente o hierarquia dos mundos. Não é, pois, o mo sempre o fizeram, a fim de que
aprendizado espiritual. É chegado o fim do mundo material que se prepara, possamos honrar os ensinamentos
momento de vivenciar- mas o fim do mundo moral: recebidos através da Escola de A-
mos a nossa maiorida- é o velho mundo, o mundo prendizes do Evangelho, imprimin-
de no campo da afeti- dos preconceitos, do do às nossas vidas a motivação
vidade e da fraterni- O surgimento da egoísmo, do orgulho e do maior de continuar no caminho da
dade. fanatismo que desaba; ca- mudança de atitudes tendo o mun-
E a passagem pa- Escola de da dia leva-lhe alguns re- do como cenário das nossas trans-
ra uma fase de maio- Aprendizes do síduos. Tudo acabará formações morais.
ridade não se faz sem Evangelho faz para ele com a geração
outras tantas mudan- que dele se vai, e a gera-
ças: de hábitos, de cos- parte desse ção nova elevará o novo
tumes, de interesses, processo de edifício que as gerações
de atenção, de pensa- mudança do qual seguintes consolidarão e
mento, mas acima de completarão. De mundo
tudo de sentimento. falamos. Ocorreu de expiação, a Terra está
Precisamos ser juntamente com chamada a se tornar, um
francos e amigos de dia, um mundo feliz, e
nós mesmos se de fato outros fatos sua habitação será uma
desejamos internali- importantes no recompensa, em lugar de
zar com proveito to- contexto histórico- ser uma punição."
dos os ensinamentos
da Doutrina Espírita espiritual de Quanta clareza nes-
em geral e da Escola nosso país. tas palavras!
de Aprendizes do Por vezes, e por-
Evangelho em parti- que não dizer por en-
cular, aprimorando assim carnações seguidas, ne-
a nossa faculdade de sentir. gamos nossa própria essência espi-
Essa franqueza requer que nos ritual e fugimos da correção de de-
liberemos de antigos padrões, às ve- terminados rumos através de meca-
zes de difícil eliminação, bem o sa- nismos desculpistas de toda espé-
bemos. Ouçamos a palavra dos A- cie. Todavia, esperamos "prodígios
migos Espirituais que se manifesta- do céu" que nos mostrem caminhos
ram a Kardec, em 25 de abril de novos, quando na realidade já sa-
1866, cuja mensagem está registrada bemos o que devemos ou não fazer
na 2ª parte do livro Obras Póstumas: de nossas vidas. Olhar ao nosso
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M OCIDADE EM AÇÃO
Mais um encontro... seja ele na escola, no trabalho, no sos corações unidos em um só senti-
bairro, na rua... mento: o nosso em Aliança.
Caros companheiros de ideal, Das brincadeiras feitas na ple- A distância, as diferenças,
mais um encontro passou e pude- nária, pudemos sentir a alegria dos todas as dificuldades que surgem
mos mais uma vez sentir a felicida- jovens, a sua energia e quanto ela é para nos distanciarmos serão pe-
de de encontrar amigos antigos, fa- forte quando colocada no trabalho queninas, pois nossos sentimentos e
zer amigos novos, aprender novos para o Mestre Jesus. o amor que nos une pelo mesmo
ensinamentos, todos com o mesmo Ao final do nosso ideal têm as bênçãos e a
ideal de vivência cristã, onde nos encontro, pudemos sen- companhia do nosso
respeitamos, nos amamos, nos co- tir o quão nosso movi- Amigo Jesus e de to-
nhecemos. Esse é o ambiente que o mento em Aliança é O amor ao dos os companheiros
Encontro Geral de Mocidades nos grandioso e maravilho- próximo precisa da espiritualidade su-
proporcionou e nos proporciona to- so, sentimos as vibra- ser praticado cada perior, que vigiam os
do ano. ções amorosas ao final nossos esforços afim
Estiveram presentes no encon- do encontro no mo- vez mais e com de diminuir essas di-
tro cerca de 450 jovens de diversas mento em que canta- mais profundidade ficuldades.
partes do país. São jovens de Soro- mos o Hino da Aliança E assim terminou
junto com os partici-
para que mais um encontro,
caba, São Paulo, ABC, Litoral-Sul,
Campinas, Araraquara, Ribeirão Pre- pantes do encerramen- possamos cons- onde pudemos perce-
to, Minas Gerais, Centro-Oeste, to da RGA. truir uma ber o quão importan-
Extremo-Sul e Vale do Paraíba. Companheiros te é esse trabalho para
E neste ano tratamos do tema com os mesmos senti- sociedade cristã, nos ajudar a recar-
Religiosidade: O caminho do amor. mentos, a mesma sin- com valores regar energias, reno-
Tema bem propício devido às ne- tonia e o principal, a morais sólidos. var esperanças e for-
cessidades que se apresentam no mesma vontade de a- ças para mais um ano
nosso Brasil e no mundo, onde o a- prendizado a caminho de atividades, onde o
mor ao próximo precisa ser pratica- do Mestre Jesus. Perce- nosso objetivo é traba-
do cada vez mais e com mais pro- bemos um encontro separado por lhar pelo Mestre Jesus na divulga-
fundidade para que possamos cons- locais físicos diferentes, mas com os ção do seu evangelho junto aos
truir uma sociedade cristã, com va- corações entrelaçados em amor e jovens.
lores morais sólidos. alegria, porque os mesmos compa- Caminhemos juntos em Alian-
As atividades, tanto durante o nheiros que participavam da RGA ça num Elo de Amor e Fraternidade
dia, quanto às de quarto, nos mos- permitiram que seus filhos e ami- para que a Religiosidade seja nosso
traram a importância de termos a gos, sentissem o amor de Jesus no Caminho do Amor!
religiosidade e o amor junto da nos- encontro de Mocidades.
sa família e do meio onde vivemos, Sintamos nesse instante nos- Coordenadoria de Mocidade
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T REVINHO
Curso de Evangelização
Valorizando a Escola de Pais Infantil
Quantos vivem sem a palavra esclarecedora que chega ao coração, Dias: 12 e 19 de maio
ensina e alivia dores causadas por nós mesmos em nossas intemperan- 2 e 16 de junho
ças.
Quantos choram por incompreensão de momentos vividos, que po- Horário: 14h às 17h30
dem lhes ensinar e fazer evoluir seu espírito desatento. Local: Centro Espírita Vinha
Quantas crianças vivem nas ruas, abandonadas por seus pais que, de Luz
sem estrutura, pensam só em si próprios, preocupados com a sua figura
e prazeres mundanos. Av. do Estado, 1639 - Ponte
Quantos pais sofrem, sem saber entender, porque seus filhos se Pequena (próximo à estação
entregam às drogas, desestruturando toda a família. Armênia do metrô)
Quantas famílias têm todo o conforto material e não têm olhos para
ver que existem famílias que sofrem por conseguir o pão de cada dia.
Quantos casais prestes a se separarem não valorizam o afeto familiar
e se desprendem de seus lares à procura apenas de maior aventura. Evangelização é
Quantos não sabem sentir o poder e a beleza da natureza e o bem para todos!
que ela faz ao íntimo de cada um.
Por que não se despender de um pouco de tempo para aprender a ajudar?
Imaginemos um mundo onde seus lares sejam equilibrados mate-
rialmente e espiritualmente. Façamos por merecer, esse mundo de amor Aliança Espírita
que poderá ser nosso um dia. Evangélica
Precisamos aprender para ensinar e, ao aprendermos vamos evo-
luindo. Então, valorizemos as Escolas de Pais, que com amor e carinho Evangelização Infantil
valorizam tanto a família, que é a base de ensinamentos de luz para nos-
sos filhos, que podem modificar o comportamento do mundo, para um
Escola de Pais
mundo de paz e amor. RGA 2007
Escola de Pais - CE Raios de Sol - Pirituba/SP
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C ASA ESPÍRITA
Qual é a nossa missão social? Qual é a nossa Visão de futuro? Onde ção, e não mais Diretoria.
pretendemos estar em 2007 e 2008? Quais os nossos Valores fundamentais
e como pretendemos perpetuá-los? Estas foram as perguntas que nortearam • As reuniões de Coordenação
o planejamento do CEAE Genebra para o ano de 2007. são abertas a todos os alunos e volun-
Em um clima de simplicidade e de paz, a equipe de coordenação do tários interessados, bastando compa-
CEAE Genebra (não mais intitulada de Diretoria), reuniu em Plenária os vo- recer nos dias programados;
luntários e alunos do Centro no dia 11 de fevereiro, onde foram apresenta- • É livre a participação de vo-
das abertamente as premissas do planejamento e as respectivas ações. luntários junto às várias áreas de
Empenhada em imprimir uma nova fase ao Centro Espírita, onde se Coordenação do Centro;
prioriza o relacionamento humano e não apenas o aprimoramento técnico, • A situação financeira do Cen-
a Coordenação apresentou os fatores que foram objeto de muita reflexão e tro será divulgada em mural para
a partir dos quais definiram-se as ações a serem tomadas. Os fatores foram conhecimento de todos os voluntá-
os seguintes: rios e alunos.
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A POIO AO EXTERIOR
como estímulo aos atuais trabalhos
da ONG Amigos Voluntários, do Médiuns Sem Fronteiras
SOS e das próprias Caravanas de E-
vangelização e Auxílio, consideran- Milton Antunes Martins - Regional Campinas
do a importância de entendermos
que "o campo de trabalho do Discí- Quando iniciamos nossa ativi- nosso antigo ginasial, conhecemos
pulo é o mundo"; dade de Apoio ao Exterior, mais es- as cores de sua bandeira e sua posi-
pecificamente às Casas da Alema- ção geográfica. No mais, nunca algo
7. Realização dos Encontros nha, não tínhamos a noção da exten- que justificasse nossa ocupação com
Fraternos como momento de refle- são da tarefa que assumimos. informações sobre esta nação.
xão e confraternização para todos os Começamos acanhadamente, Foi aí que percebemos a impor-
voluntários e alunos do Centro; seguindo o roteiro que os amigos do tância de conhecer a realidade das
CEAE Manchester (Regional São Casas que estamos apoiando. Onde
8. Planejamento de eventos pa- Paulo-Leste) nos deram como guia e estão situadas? Como são suas ins-
ra subsistência do Centro Espírita, quando nos demos conta, a tarefa já talações? E os trabalhadores com suas
tendo como carro-chefe a tradicio- tinha se avolumado. tarefas, dificuldades e desafios?
nal Festa Junina; Várias orientações do Plano Es- Portanto, amigos, após essas
piritual se fizeram ouvir. Inúmeros reflexões sentimo-nos motivados a
nomes de assistidos para orientação pesquisar e conhecer profundamen-
9. Disseminação da Jornada de
do grupo mediúnico. Mais de duas te sobre o país onde estão instalados
Reforma Íntima; dezenas de irmãos necessitados sendo os Grupos que apoiamos.
tratados à distância e ainda as análi- O que fizemos: imprimimos
10. Planejamento da Escola pa- ses espirituais de alunos, enfim, o sua bandeira e mapa, com sua posi-
ra os Dirigentes de Escola de Apren- trabalho hoje envolve duas equipes ção geográfica, buscamos informes
dizes, onde deverão comparecer na e muita troca de correspondência. sobre sua história e a de seu povo e
condição de alunos e reestudar to- Assim, nós estamos nos aproxi- pedimos para as dirigentes que nos
dos os conceitos da EAE; mando cada vez mais destes irmãos enviassem informações detalhadas
de ideal em terras estrangeiras. sobre os Grupos.
11. Estímulo às atividades da Outro dia, aconteceu um fato Hoje, sentimo-nos mais integra-
Fraternidade dos Discípulos de Je- que fez mudar um pouco a natureza dos a eles. Quando vibramos, nossa
sus - FDJ; da nossa tarefa, levando-nos a me- mente se repleta destes dados e o
lhorar nosso procedimento. Em uma amor que emana de nossos corações
12. Palestras abertas com com- de nossas reciclagens, ao falarmos faz o resto.
panheiros espíritas e não-espíritas; deste trabalho, uma voluntária disse Esta atuação nos levou a outras
estar "pouco a vontade" pois sentia reflexões, pois nós conhecemos o
13. Alteração do layout de en- que não estava colaborando. Ela "a- programa da Aliança, sabemos apli-
trada do CEAE Genebra, objetivan- chava" que não fazia nada, uma vez cá-lo, mas se não considerarmos a
do mais calor humano na recepção; que não sabia o que e como vibrar. realidade de outras localidades e os
Enquanto outros irmãos tam- costumes de outros povos, nosso
14. Planejamento para recep- bém comentavam esta questão, fui apoio vira imposição. Assim fica di-
cionar fraternalmente os compa- revisando mentalmente uma men- fícil ou impossível sua aplicação.
nheiros de outros Centros quando sagem do Dr.º Bezerra de Menezes Irmãos de ideal, companheiros
for necessário utilizar o espaço do sobre as diferentes radiações men- de outras Casas que também hoje
Centro para reuniões (Regional, tais e espontâneas das vibrações, tem a incumbência ou já sentiram
Coordenadorias Regionais, Direto- contadas no livro Passes e Irradiações, no coração a necessidade de se en-
ria da Aliança, FDJ, CVV, etc). da Editora Aliança. A esta altura gajar nesta importante e inadiável
dos comentários, notei que não era tarefa, busquem C O N H E C E R os
A presença dos Amigos Espiri- bem a aula que os presentes que- países que estão dando suporte.
tuais foi sentida por muitos dos pre- riam ouvir e sim como fazer algo Que, além do estudo de nossa aben-
sentes. Ao final do evento, em clima mais "palpável" e lembramos as pa- çoada doutrina, possamos nos ocu-
de confraternização e alegria ouvi- lavras do mentor: "Ninguém ama par com mais um estudo do mundo
ram-se as sábias orientações dos ou transforma o que não conhece". para aprendermos um pouco mais
Mentores que observaram com a- A nossa chave então era conhecer! sobre a Alemanha, Austrália, Ar-
tenção e carinho tudo o que se des- Nós que participamos deste in- gentina, Japão, Estados Unidos, Ca-
dobrou no Centro Espírita: "As pa- teressado grupo de trabalhadores, o nadá, Bélgica e outros países que
lavras se perdem com o tempo; as que conhecemos sobre a Alemanha? logo estarão sendo maravilhosa-
ações, não. Não desejamos o sorriso Muito pouco conhecemos de sua mente "invadidos" pelo nosso ideal
programado, mas o sorriso que vem história, de seu povo e de seus cos- de reviver o Cristianismo dos Pri-
do coração". tumes. Lembrando um pouco de meiros Dias.
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R EGIONAIS
Contato:
Leonor:
Mensagem ao grupo de Caravaneiros leonor_renon@hotmail.com
Saudações fraternais,
Irmãos, lembrem-se dos passos dados pelos primeiros cristãos, se planejavam, Rádio Boa
se preparavam; mas acima de tudo continham o AMOR.
CRISTO contou com seres mais simples e humildes, mensagem esta que res- Nova
salta que não é o duplo intelecto, não é o aspecto material que irá sobrepor; pelo
contrário é o AMOR. 1450 Khz AM
A estrutura, a forma é importante; mas não é superior ao AMOR.
Lembrem-se sempre dos passos dados por esses abnegados irmãos e ressaltem suas
qualidades, suas características.
Com isso não dizemos que faltam virtudes em seus corações; pelo contrário, se É Hora de Aliança
estão com esta proposta divina é porque sentiram CRISTO e a necessidade de levar a
todo canto e recanto do Planeta o seu AMOR, o seu ensinamento.
Apenas queremos dizer que a humildade, a simplicidade e o amor deverão O programa É hora de
andar de mãos dadas; com estas ferramentas conquistarão muitas coisas. Apenas Aliança entrou em nova
anseiem plantar as sementes, não anseiem colher frutos, a proposta não é esta, é
apenas de estender a mão e levar os ensinamentos do MESTRE; com isto atingirão fase e você pode fazer
o objetivo. parte desta equipe!
Estarei com vocês em todos os momentos, em todas as fases. O planejamento
aqui no plano espiritual é intenso, há muito tempo nos reunimos. Agora, passamos Informe-se pelo e-mail
para a fase de transmitir a vocês essas informações para que concretizem o planeja- trevo@alianca.org.br ou
mento.
O trabalho é conjunto, nós do lado de cá e vocês aí encarnados; mas tendo pelo telefone
CRISTO como instrutor desta grande caravana. Sintam-se envolvidos pelo nosso
AMOR, mas principalmente pela LUZ. 3105-5894
O Trevo - abril/07 25
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D IRETORIA
No dia 4 de março, em mais um encontro fraterno, queles companheiros vem permitido que as metas pro-
a equipe de direção da Aliança Espírita Evangélica postas, quando ainda não atingidas, continuam na
esteve reunida com os representantes dos Grupos da pauta das Casas e são conduzidas com seriedade pelos
Regional São Paulo Sul, no agradável espaço do Centro envolvidos.
Espírita Recanto da Fraternidade, na cidade de Embu. Ainda no período da manhã, os representantes da
Pela manhã quase quarenta pessoas ao todo, Diretoria e coordenadorias apresentaram breve relato
representando praticamente todas as casas, coor- sobre suas respectivas áreas, percebendo-se, pela rea-
denadores das diversas áreas da Regional, a equipe ção dos presentes, que uma compreensão mais objetiva
da diretoria e, como já vem se tornando habitual, dos conceitos de Aliança vai ganhando corpo a cada
representantes de outras regionais estiveram reu- dia, a cada encontro.
nidos tratando de assuntos ligados a todas as áreas Pela tarde, foram realizadas reuniões temáticas
do movimento de Aliança. com as equipes de FDJ, Escolas de Aprendizes,
Um dos pontos altos desses encontros tem sido o Evangelização Infantil, Mocidade, Comunicação, CGI
relato das conquistas e desafios dos grupos, que ocu- e FASEP em que abordavam pequenos grupos, as-
pa boa parte do período da manhã e, comparando suntos específicos detalhadamente, esclarecendo dúvi-
com os informes da reunião anterior na então Setorial das e levando informações úteis a todos aqueles que
São Paulo Sul, pudemos perceber que a dedicação da- tiveram a oportunidade de participar.
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Dia 21 de abril de 2007, das 9h às 21h30 - Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 - SP)
Venha fazer parte desta história, compareça e traga sua família e amigos.
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