PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MIAS
Nº 70022075493
2007/CÍVEL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam as Desembargadoras integrantes da Vigésima
Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade,
negar provimento ao recurso.
Custas na forma da lei.
Participaram do julgamento, além da signatária (Presidente), as
eminentes Senhoras DES.ª REJANE MARIA DIAS DE CASTRO BINS E
DES.ª MARA LARSEN CHECHI.
Porto Alegre, 13 de dezembro de 2007.
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2. Mérito.
É fato incontroverso que, ao tempo da lavratura do auto de
infração 132, em 23 de novembro de 2001, a Apelante explorava a atividade
de extração de areia sem estar devidamente licenciada pela Apelada,
porquanto há muito (desde novembro de 1999) expirara o prazo de um ano
fixado outorgada na Licença de Operação 5670/98.
Há prova, portanto, inequívoca da prática da infração
administrativa.
Alega, contudo, a Apelante que a multa não pode subsistir,
porque ilegal o prazo de um ano concedido na Licença de Operação nº
5670/98, já que fazia jus à licença pelo prazo de 04 anos, que expiraria, em
novembro de 2002, nos termos do artigo 18, inciso III, da Resolução nº
237/1997 do CONANA1.
Sem razão.
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Art. 18 - O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo
de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os
seguintes aspectos:
(...)
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de
controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
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