REFERÊNCIA –
REPRESENTAÇÃO
Publicado em 16 de outubro de 2015 por 00221415sar
Para Frege, o nome entende qualquer que seja o nome dado a qualquer
objeto é combinação de palavras ou letra. O termo nome é aquilo que
expressa um só sentido chamado de “expressão definida”, que por sua vez é
a univocidade, ou seja; só tem um nome próprio. Este nome próprio
sempre vai descrever os objetos, os objetos sempre são trazidos para a
linguagem por algum aspecto seu. Por esta causa Frege vai investigar o que
é fundamental na expressão para ver o que é falso ou errado, e o que pode
ser descartado por ser fruto da subjetividade. Para Frege o pensamento é
objetivo, ele pode ser aprendido universalmente. Por isso, ele vai separar
aquilo que é objetivo do subjetivo, das expressões que são as formas com
que o pensamento é expresso para poder chegar a verdade ou falsidade.
Para Frege o sentido é objetivo, pois ele já esta dado no objeto, tendo ou
não tendo um sujeito, o objeto continua o mesmo, pois o sentido está fora
do sujeito.
Por isso, Frege fala que as representações são imagens subjetivas que cada
um produz internamente. E não tem como ver e perceber o que o outro
percebe. Não há compartilhamento de imagem subjetiva. Para Frege uma
coisa é ver os objetos no mundo, e outra, é ter a representação desse
objeto. As representações só existem enquanto existe um sujeito que é o
seu portador. Os objetos estão ai, e, é independente das representações.
Mas as representações só existem no sujeito. Neste caso, o sentido que é
subjetivo, é compartilhado intersubjetivamente. Para Frege as
representações não contribuem em nada, pois são imagens subjetivas fruto
da nossa sensibilidade. Pois a verdade, esta nas contida nas preposições, e
o pensamento é algo abstrato, e a linguagem e o meio concreto em que isso
se dá.
II Parte
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