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Fabio Alberto Chipana Herrera

Ciências Sociais/ 10381022


Noturno
1.
As maneiras de lidar com os perigos do governo popular ou sistema democrático são
analisados por Os federalistas e Alexis de Tocqueville. Eles propõem remédios diversos
frente a um desborde do poder da maioria frente ao indivíduo. Assim, podemos ter presente
que ambos os remédios não abriram mão desse princípio fundamental do sistema
democrático; a liberdade.
A estrutura da resposta foca na sucinta apresentação do problema com o comentário
dos remédios; e finaliza com a explicitação das diferenças.
Para James Madison, o remédio contra a tirania das facções majoritárias é o de evitar
os efeitos dos espíritos das facções. Este remédio se traduz no estabelecimento da república
como forma de governo. Esta forma de governo consiste na adoção do sistema representativo,
o qual apresenta duas vantagens: a delegação de faculdades a um número restrito de cidadãos
e a possibilidade de abranger um número maior de cidadãos e com este um território de maior
extensão.
Da primeira vantagem, entendida como um refinamento e ampliação da opinião
pública. extraem-se duas consequências; a primeira, enquanto maior o campo da escolha,
então maior a possibilidade de escolher de maneira adequada; e a segunda, torna-se mais
difícil para os maus candidatos provocar uma confusão de interesses entre os que escolhem.
A segunda vantagem é o fato de fazer menos temível as facções, e esto devido a que o
maior número de cidadãos se expressa em uma maior variedade de partidos e portanto maior
divergência de interesses. Isto também pode se entender como que uma maior variedade de
partidos deriva em uma maior segurança.

Em Alexis de Tocqueville, encontra-se uma contradição em aparência sem solução.


Esta diz a respeito dele considerar o princípio da onipotência da maioria como prejudicial,
mas que ele também acredita que é dessa maioria que surgem todos os poderes.
Seguindo a análise, esta onipotência teria como consequencia natural o provocar uma
instabilidade tanto legislativa quanto administrativa, pois na medida que os representantes
novos são escolhidos pelas maiorias, estos novos representantes significaram diferentes
interesses colocados em jogo. E, também, se o poder administrativo não é independente do
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legislativo, então tão rápido ele mude de foco, assim o poder administrativo também mudará,
portanto será instável.
Mas, o maior perigo que se deriva da onipotência da maioria é a centralização do
poder, isto acabaria com a uniao nao por causa de uma debilidade, mas ter levado isso à
anarquia.
Apresentados os perigos que se derivam da onipotência da maioria, seguem-se os
possíveis remédios que a moderarem.
A ausência de uma centralização administrativa se coloca como um dos remédios,
mas tomando conta que nos Estados Unidos não se dá dita centralização mas só a
gubernamental. Assim, a existência de agentes que não dependem de maneira exclusiva do
governo podem limitar essa vontade, e a liberdade encontraria ainda um espaço.
Assim, o espírito legista é mais um remédio. Pois, entendendo os legistas como aquela
camada da sociedade que partilha os valores da aristocracia enquanto a ordem e forma,
também o fato de serem indivíduos não tira deles os seus próprios interesse, o que
representaria a democracia. Mas, o remédio se apresenta quando os legistas, que atuam nos
tribunais, não se reduzem a assuntos legislativos; isto é vão além desses recintos. Portanto,
quando essa personalidade judicial torna-se o espírito da sociedade e penetra nos hábitos é
então que se contrapesa a tirania da maioria.
E como resultado desse espírito temos a composição de instituições não judiciais,
necessariamente, más políticas. O júri como instituição política envolve os cidadãos com o
seu direito de emitir um julgamento. Com isto, também, se apresenta o caráter republicano
pois são os governados os que exercem a direção da sociedade no cotidiano. Este caráter
político e não judicial do júri é estendido aos assuntos civis, dessa maneira ela penetra da
vida dos cidadãos resistindo os perigos da democracia.

Como foi mencionado no início, ambos os remedios nao abrem mao do princípio de
liberdade individual, pois de ser o caso entrariam em contradição com o fundamento da
forma de governo. Assim, podemos resumir que o remédio proposto por Madison coloca
enfase em que a maior multiplicidade dos interesses seria a forma de enfrentar a tirania das
facções majoritárias. Enquanto, Tocqueville, coloca ênfase na ação e manutenção da
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instituição política do espírito legista em todos os cidadãos, de forma que existe assim uma
vigilância constante que seria o contrapeso da democracia.

2.
O surgimento de determinadas formas de liberdade, tanto em Benjamin Constant
quanto em Karl Marx, toma formas especificas. Em Constant, o podemos resumir como a
negação de qualquer forma de despotismo, ou maior valor do poder coletivo sobre o
individual. En tanto, em Marx, podemos entender que o direito do bourgeois se dá a partir de
uma revolução das condições do sistema econômico passado e que em um mesmo ato reduz o
homem a dois, um ser individual e um outro político.

Dois tipos de liberdade, principalmente, tem sido exercidas ao longo da história.


Segundo Benjamin Constant, estaríamos falando da liberdade dos antigos e da liberdade dos
modernos. Mesmo que diferentes entre si; estas liberdades só puderam ter sentido em
determinado período da história e devido a condições muito específicas. Entendemos por
liberdade dos antigos, em termos simples, aquela na qual o corpo político, composto ​só pelos
cidadãos, e suas deliberações, os assuntos públicos, tinham preponderância sobre o indivíduo
e os assuntos privados. De maneira quase oposta, a liberdade dos modernos pode se entender
como o claro surgimento de um âmbito de oposição ao público, a esfera do privado;
consequentemente, o valor do indivíduo e todas as deliberações a respeito dessa
individualidade tornam-se eixo no desenvolvimento dessa forma de liberdade.
São alguns fatores que possibilitam a liberdade dos modernos; podemos entender
estes de maneira oposta à liberdade dos antigos.
A extensão do território em relação à antiguidade é muito maior, isto deriva numa
menor importância política dos indivíduos. Pois, dentro de uma extensão tão grande do
territorio e frente a uma população cada vez maior, a figura do indivíduo é diminuída no nível
político.
A diferença da forma de relações entre os sujeitos é marcante para os modernos, pois
não existem mais escravos e cidadãos como uma categoria diferenciada, mas agora todos os
sujeitos são livres e portanto cidadãos com as mesmas prerrogativas dentro do território.
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Produto dessa libertação, cada indivíduo tem que procurar seu próprio bem-estar; o
que coloca o comércio como a principal atividade deles e, por sua vez, em detrimento da
atividade política, muda completamente o conceito de liberdade.
Consegue-se enxergar como a partir do comércio, uma esfera de atividade antes
confundida com o Estado dentro da comunidade, agora se autonomiza, mudando os valores
que governam o espírito desse tempo

Segundo Bruno Bauer, o homem judeu procura se emancipar politicamente e nao


podera faze-lo se não se afasta de sua religião, mas não só; o Estado germânico cristão que o
tem que emancipar e é em essência religioso tem que abolir essa religião para se emancipar a
si mesmo. O problema da emancipação judaica parece-se reduzir a uma abolição da religião
por parte do Estado. Assim, cada uma das pessoas que compõem o Estado poderá, sem
interferência de sua religião, ser emancipada através de sua condição de cidadão.
Podemos reconhecer esta emancipação da religião através do Estado como uma emancipação
política. Porém, isto não diz que nem o homem, nem o estado precisaram abandonar a
religião para ser emancipados, mas só reduz la à esfera do privado. Assim, temos que
presença da religião não contradiz a emergência do Estado. Em outros termos, o problema da
emancipação judaica seria um tema de questão exclusivamente política, e esta não é igual à
emancipação humana.
Mas, quando se fala de direitos de homem a ser outorgados aos judeus, Bauer é
contrário, pois aí toma ele o ser humano natural como um ser humano com sua religião e tudo
aquilo que o diferencia de fato. Portanto, o surgimento do Estado não acaba com as
diferenças entre os homens, mas as supõe. Só se eleva por cima de las, para de maneira ideal
supor uma igualdade também aparente.
Para Karl Marx, esta separação político/privado é em outras palavras a dissolução do
feudalismo, onde estavam misturadas as relações políticas com as relações individuais. É a
afirmação da burguesia enquanto esfera separado do Estado ao que assistimos. Esta burguesia
se nos apresenta como o estado natural do homem, e para se manter a si mesma, precisa
garantir seus direitos na esfera do político.
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Dessa forma, entendemos o direito do bourgeois como os direitos do indivíduo
isolado da comunidade, no qual o início eo fim é ele mesmo.

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