Ontologia: teoria de ser do que o mundo é feito? Que objetos nós estudamos?
Metodologia: teoria do método qual o método nós usamos para descobrir dados e
evidencias?
A influência do positivismo como uma filosofia da ciência moldou não somente como nós
teorizamos os assuntos, e o que conta como uma questão válida, mas também o que podemos
contar como formas válidas de evidência e conhecimento. Além disso, o treinamento das
técnicas metodológicas dada aos estudantes de pós-graduação - particularmente nas principais
escolas de pós-graduação dos EUA- tende ainda em ser profundamente embasada dentro das
suposições positivistas.
De fato, tão forte é a influência do positivismo na imaginação disciplinar que mesmo aquelas
preocupações em rejeitar a abordagem cientifica das RI fez ele na base da aceitação geral do
modelo positivista de ciência.
OBS: esse capítulo argumenta que o debate da ciência social dentro da disciplina pode ser
avançado por uma compreensiva re-examinação do que é ciência.
4) Centrou-se profundas divergências sobre o que a disciplina deve estudar e como deve
estudá-la.
Idealistas x Realistas
Contribuição mais duradoura a ideia de uma disciplina acadêmica construída para estudar o
mundo das políticas internacionais.
*Os idealistas nunca articularam claramente o que eles queriam dizer com ciência, eles
estavam comprometidos em produzir conhecimento cientifico.
O segundo debate tirou os argumentos retóricos sobre ciência e deu a eles substância
metodológica. Com base na revolução behaviorista nas ciências sociais uma nova raça de
estudiosos científicos das Ris, como David Singer e Mortan Kaplan, procurou definir e
aperfeiçoar métodos científicos sistemáticos de pesquisa para a disciplina de RI.
No momento em que o segundo debate havia surgido em IR a filosofia da ciência era uma
disciplina acadêmica bem desenvolvido e institucionalmente localizada. Além disso, dentro da
filosofia da ciência uma visão passou a dominar; embora ironicamente tão IR era formalizar a
sua visão da ciência do consenso dentro da filosofia da ciência já havia começado a se
desfazer. O modelo de ciência que havia dominado era chamado de positivismo, e os
behavioristas nas RI adotou-o entusiasticamente.
Existem muitas versões do positivismo e tal era a sua promoção e recepção nas RI que ela tem
vindo a ser um sinônimo para ciência. Este é um movimento lamentável, uma vez que
efetivamente fecha todos os debates sobre que tipo de ciência RI pode ser; Se RI é pra ser
ciência, ela deve ser modelada nos princípios positivistas.
Positivismo sugere que o conhecimento cientifico emerge somente com a coleção de dados
observáveis. Essa coleção de dados suficientes, foi presumido, conduziria para a identificação
de padrões que seria, por sua vez, permitir a formulação de leis.
1970s e 1980s
Moveu ostensivamente as RI para longe das questões ‘metodológicas’ dos anos 1960s.
A questão da ciência não foi um componente explicito desse debate porque em grande
medida um consenso emergiu em torno de um compromisso com o positivismo.
Numa época de ciência normal uma escola teórica, ou o que Kuhn chama de paradigma,
dominariam. Nesse período o conhecimento poderia ter progresso porque todo mundo estava
de acordo com a validade do paradigma e, portanto, a vasta maioria dos estudiosos estava
trabalhando em um assunto particular de acordo com os métodos e técnicas e poderiam
comparar suas descobertas.
Realistas e behavioristas tal progresso pode ser alcançado adotando somente um modo
mais cientifico de estudo.
REALISMO X MARXISMO X PLURALISMO (como compará-lo? Qual delas deveria ser adotado?).
Explanação e compreensão;
Positivismo e pós-positivismo;
Racionalismo e reflexão.
Explanação e compreensão
Positivismo e pós-positivismo
A maioria dos positivistas adota uma epistemologia empirista, mas nem todos os empiristas
adotam o positivismo.
Como uma epistemologia, a abordagem empirista para a aquisição de conhecimento tem suas
premissas na crença que somente com o conhecimento genuíno que nós temos do mundo é
baseado nesses fatos que podem ser experiências dos sentidos humanos. A implicação da E.E
para a ciência é que o conhecimento científico é seguro somente quando baseado na validação
empírica. Esse é o porquê dos positivistas privilegiarem a observação, dados empíricos e
mensuração.
Teoria racional da escolha aceita a complexidade geral do mundo social, mas ignora a maior
parte dela, a fim de produzir previsões baseados na compreensão particular dos indivíduos.
Nós devemos tratar e, por extensão Estados como maximizadores de utilidade e ignora
qualquer outro aspecto do seu estar social. Assim, nós seremos aptos para gerar uma série de
previsões bem fundamentadas à respeito do comportamento na base dos resultados
observados. Essa abordagem é dedutiva.
Esse debate foi enquadrado ao redor do positivismo como conta dominante do que a ciência é.
Enquanto o positivismo e seu debate facção anti-ciencia da disciplina foi dominante na
questão das RI, desenvolvida recentemente na filosofia da ciência e na filosofia da ciência
social sugere que este caminho de concepção das questões é improdutivo.
Avanços significativos foram tomados na filosofia da ciência para mover alem do positivismo: o
positivismo já não é visto como conta válida da ciência e foi substituído pelo realismo
científico. E sua principal contribuição nos termos de ciência social foi rejeitar qualquer
tentativa de chegar a um conjunto de procedimentos claramente definidos que fixam o
conteúdo do método cientifico.