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PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

MESOPOTÂMIA
e
EGITO ANTIGO
O que caracteriza uma
civilização?
Organização/divisão social na Mesopotâmia
Distinção de classes
• “Foi porque correspondia a uma forma de poder que o vestuário
igualmente serviu para exprimir uma certa riqueza: como o poder e
a riqueza confundindo-se o mais das vezes, passou a indicar a
casta e a fortuna.” (BOUCHER, 2010, p.14)
• “...a indumentária corresponde a um desejo de inspirar medo e
autoridade: para um chefe, é procurar atributos que exprimam seu
poder; para um guerreiro, é obter um elemento de superioridade
que o beneficiará no corpo a corpo e fará dele um super-homem.
Com o tempo, o traje profissional ou administrativo marcou ao
mesmo tempo a necessidade de se distinguir dos outros e a
vontade de manifestar autoridade...” (BOUCHER, 2010, p.14)
MESOPOTÂMIA
MESOPOTÂMIA
5.000. a.C. 3.000 a.C. 2.150 a.C.

Sumerianos Acadianos

2.000 a.C. 1.800 a.C. 612 a.C. 539 a.C. 331 a.C.
Hegemonia Assírios Filisteus e Caudeus Persas
Babilônica Hebreus Medos
MESOPOTÂMIA

Portal de Ishtar. Gênio alado,


reinado de Ashurnasirpal II,
883 -859 a.C.

Zigurate. Escrita cuneiforme.


Alexandre, o Grande (Alexander) é um
filme dirigido por Oliver Stone, 2004.
Com Colin Farrell e Angelina Jolie.

Cena da entrada de Alexandre, o Grande, na Babilônia. Cenário da Babilônia do filme Alexandre, de Oliver Stone.
ESTANDARTE REAL
DE UR

c.2500 a.C.
INDUMENTÁRIA DA
MESOPOTÂMIA
Kaunakes (Calnax)
Cabelos e barbas - as
figuras masculinas são
representadas com cabelos
frisados, quase do mesmo
modo dos saiotes

Ebih-il
Administrador
do Templo
De Ishtar
Em Mari – 2.400 A.C.

Museu do Louvre
Escultura Assíria,
c. 1.000 a.C.
As formas das roupas
• Para François Boucher (2010, p.15), a roupa obedece a cinco
arquétipos:
1. A roupa drapeada, dita igualmente fluida, obtida por enrolar de uma
pele ou um tecido em torno do corpo (ex. pareô);
2. A roupa tubo, feita de uma só peça com um buraco para a
passagem da cabeça e repousando nos ombros (ex. poncho);
3. A roupa costurada e fechada, composta de várias faixas de pano
leve e modelada em torno do corpo e mangas (ex: bata);
4. A roupa costurada e aberta, feitas de faixas de tecido alinhavadas
no sentido do comprimento, superpostas a outras roupas e cruzada
na frente (ex. caftan);
5. A roupa colante/forrada, ajustada ao corpo e a seus membros,
sobretudo às pernas (ex. calças).
Roupas costuradas e fechadas
Roupas drapeadas
PERSAS
Capa tubular.
Roupas colantes.
Gorro Frígio

KANDIS
Túnica curta fechada de mangas justas

Cinto

ANAXYRES
Calça comprida de lã,
folgada, presas nos
tornozelos.

Sapato fechado
Roupa costurada e aberta

Os Hebreus

Sobre o vestuário antigo, as fontes


são raras, e na Bíblia praticamente
inexistente. Para os períodos de
subjugação dos israelitas, algumas
indicações são fornecidas por
egípcios e assírios. Entre 900 – 800
a. C. a túnica desce até os
tornozelos, com mangas compridas,
ou três quartos, com enfeites e
bordados. As mulheres usam túnicas
lisas e um longo véu.

Obelisco Negro de Salmanasar III


• Nobres Hebreus: No reinado de
Davi (1003 a.C.-971 a.C.), por
influência dos assírios, os tecidos
tornaram-se melhores. Usavam
túnicas sobrepostas, a de baixo de
linho e a mais longa de lã.
• As capas eram ornamentadas com
borlas de cor púrpura.
MAQUIAGEM

• Na Suméria, homens e mulheres tinham as


sobrancelhas unidas no centro da testa
enfatizadas pelo kohl (mistura de ingredientes,
entre eles óleo e fuligem, a origem da palavra
vem da tradução do árabe para carvão) ou pelo
sulfito de antimônio (metal cinza prateado).
• Friccionavam os cabelos com óleos aromáticos.
E algumas barbas eram postiças.
• Pinturas rendadas nas mãos e nos pés feitas
com hena.
• Os babilônios tinham maquiagem pesada, olhos
pintados com kohl, rostos esbranquiçados pela
base de cera de abelha com carbonato básico de
chumbo (que era tóxico) e as maças do rosto
enrubescida por tintas vegetais.
Ourivesaria
• Antes de ser uma marca da civilização material, o luxo foi um
fenômeno de cultura, uma atitude mental que se pode tomar por
uma característica do humano - social afirmando seu poder de
transcendência, sua não-animalidade. (LIPOVETSKY, 2005, p.22)

Elmo sumério, capacete do príncipe


Mês-Kalam-Dugl, Ur, III milênio a.C.
OURIVESARIA

Toucado feminino, Ur, 3000 a.C.


Bracelete antigo, 500 a.C.
Encontrado no Irã – antiga Pérsia
Colar sumério com lápis-lazúli
e cornalina da Mesopotâmia
Colar sumério com lápis-lazúli,
cornalina e folhas de ouro
Gargantilha de Ur
Suméria
Colar da tumba na antiga cidade de Nimrud,
no Iraque. Nimrud foi a capital do
Ashurnasirpal II, rei assírio do século 9 a.C.
Braceletes Touca usada pela rainha de Nimrud
EGITO ANTIGO
EGITO ANTIGO
3.000 A.C. 2.650 A.C. 2.480 A.C 2.040 A.C. 1.785 A.C. 1.554 A.C.

Antigo 1°Período Médio 2° Período Novo


Pré-História Reino Intermediário Reino Intermediário Reino

1.080 A.C. 715 A.C. 330 A.C 30 D.C.


3° Período Período Período Período
Intermediário Tardio Ptolomaico Romano
EGITO ANTIGO
Alguns historiadores alegam que os egípcios antigos eram negros, suas
conclusões partem de relatos gregos, pesquisa em múmias e
representações do povo egípcio, como na imagem que mostra uma tribo
semita e acompanhantes egípcios. Vale lembrar que havia miscigenação
entre egípcios e núbios, estes incontestáveis negros.
INDUMENTÁRIA
EGITO ANTIGO
O deus Tot demonstra a arte
da escrita. Os escribas
dependiam do papiro para
exercer seu ofício, já em
3100 a.C. a planta era
colhida, os talos esticados em
camadas e prensados até
adquirir a superfície de um
pergaminho.
INDUMENTÁRIA MASCULINA

Haik
Calasires Chanti
A arte dos plissados

O Klaphe era um
toucado listrado
masculino
INDUMENTÁRIA FEMININA

c. 1985 a.C
Valorização da silhueta feminina.

O Sindon era uma túnica


que não cobria o busto.
Haik Calasires
PASQUI

Colar, faiança policromada, 1350 a.C. Colar em forma de falcão,


princesa Neferuptah, XII
dinastia, 1831 a.C.
JOALHERIA

Colar de ouro escaravelho, c. 1466 a.C

Peitoral da Princesa Sithathoryunet, 12º.


dinastia, c. 1897-1797 a..C.

Detalhe de pingente de vidro.


Pinça, navalha,
ou cera de
abelha quente
para depilação.
PERUCAS

A cabeça raspada era unissex, o uso das perucas era comum, feitas com fios
de cabelo ou linho tingido com hena, amaciadas com mel e ervas.

Máscara mortuária de gesso.


C.60 - 70 a.C.
Esta mulher usa uma peruca feita
de linho, papiro, e outras fibras
vegetais.
MAQUIAGEM

• Cosméticos e perfumes faziam parte do


cotidiano dos homens e das mulheres no
Egito desde épocas pré-dinásticas.
Óleos e cremes eram usados para
combater o ressecamento da pele
castigada pelo clima seco.
• Preocupados com a higiene e a saúde,
utilizavam ingredientes que são usados
até hoje na perfumaria: mirra, planta
timo, camomila, lavanda, lírio, hortelã,
A rainha Nefertari, c. 1298-1235 a. C. alecrim, rosa, babosa, óleo de oliva, óleo
de gergelim e de amêndoa doce.
• Um dos óleos mais usados era retirado da
árvore Balanites aegyptiaca.
• Utilizavam a pasta de kohl contornando os
olhos como repelentes contra uma mosca
que aderia às pálpebras. Semelhantes a
alguns animais que tem este adorno natural,
como linces, tigres, onças e gatos.
• Para manter o hálito perfumado mascavam
folhas de tamarisco.
• Começavam a maquiagem passando uma base branca pastosa a
base de cerussita (carbonato de chumbo, mineral tóxico), os lábios
eram contornados com uma pena de ave com uma tinta ocre
mineral. A hena também era usada para tingir as unhas. O ruge era
obtido pela moagem de resinas misturas com óleos vegetais
vermelhos. Os mamilos erram pintados de dourado.
Fotos de Barry Lategan para L´Oréal.
Fotos de Barry Lategan para L´Oréal, Vogue UK, 2000.
Backstage Dior, Alta Costura, Primavera/Verão, 2004.
Referências Bibliográficas
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi-Morumbi,
2009.
BOUCHER, François. História do Vestuário no Ocidente. São Paulo: Editora Cosac
Naify, 2010.
FERREIRA, Hélio Márcio Dias. Uma história da arte ao alcance de todos. Rio de
Janeiro: Publit, 2006.
KÖHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
LAVER, James. A roupa e a moda. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 1989.
LEVENTON, Melissa (org.) Historia ilustrada do vestuário: um estudo da indumentária,
do Egito antigo ao final do século XIX. (ilustrações dos mestres Auguste Racinet e
Friedrich Hottenroth). São Paulo: Editora Publifolha editora, 2009.
LIPOVETSKY, Gilles. O Luxo Eterno: da idade do sagrado ao tempo das marcas. São
Paulo: Companhia da Letras, 2005.
VITA, Ana Carlota R. História da maquiagem, da cosmética e do penteado: em busca
da perfeição. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2008.

Prof. Flávio Bragança


E-mail: flavio.braganca@uva.br

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