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Raphael Madeira Abad

LEGISLAÇÃO COMENTADA

PARTE 02

DIREITOS DOS ADVOGADOS

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Raphael Madeira Abad

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Raphael Madeira Abad

DIREITOS DOS ADVOGADOS




ESTATUTO DA ADVOCACIA
CAPÍTULO II
Dos Direitos do Advogado
Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados,
CAPÍTULO
IMPORTANTÍSSIMO magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se
Na teoria e na prática com consideração e respeito recíprocos.
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os
serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício
da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e
condições adequadas a seu desempenho.

LIBERDADE DE Art. 7º São direitos do advogado:


PROFISSÃO
Limitável apenas pela União.
I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;

INVIOLABILIDADE, mas não II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem


absoluta, de excepcional como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência
relatização. Vide §6º. escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao
exercício da advocacia;

(XVIII Exame, 2015) [...] Ao perceber que não havia outros meios disponíveis para a obtenção de provas
contra os investigados, o juiz, no âmbito de um dos inquéritos instaurados para investigar o grupo, atendendo à
representação da autoridade policial e considerando manifestação favorável do Ministério Público, determinou o
afastamento do sigilo telefônico dos advogados constituídos nos autos dos aludidos procedimentos, embora não
houvesse indícios da prática de crimes por estes últimos. As conversas entre os investigados e seus advogados,
bem como aquelas havidas entre os advogados X e Y, foram posteriormente usadas para fundamentar a
denúncia oferecida contra seus clientes. [...] d) A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do
advogado são invioláveis quando disserem respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver indícios
da prática de crime pelo advogado.

O Provimento OAB 127/2008 estabelece os deveres do Advogado que


acompanha a Diligência.

Extensão da INVIOLABILIDADE
Não apenas do escritório, mas do ambiente da residência onde exerça a advocacia e do quarto de hotel onde eventualmente esteja em
trânsito.

EXCEÇÃO À INVIOLABILIDADE
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá
decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e
apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a

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utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais
instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes.
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente
investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.

III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente,


Não existe
mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos,
incomunicabilidade. detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares,
ainda que considerados
incomunicáveis;
Motivo relacionado
X
Motivo não relacionado IV - ter a presença de representante da
OAB, quando preso em flagrante, por
motivo ligado ao exercício da advocacia, para
(OAB 2015, XVII exame) A advogada Maria foi presa em
flagrante por furto cometido no interior de uma loja de lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade
departamentos. Na Delegacia, teve a assistência de e, nos demais casos, a comunicação expressa à
advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado seccional da OAB;
sem a presença de representante da Ordem dos
Advogados do Brasil, fato que levou o advogado de Maria a
arguir sua nulidade.
Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
a) O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois só é
obrigatória a presença de representante da OAB quando a
prisão decorre de motivo ligado ao exercício da advocacia.

PROCEDIMENTO E REQUISITOS PARA PRISÃO DE ADVOGADO


O crime praticado pelo advogado tem que ser inafiançável.
Se foi relacionado ao exercício da profissão, é exigida presençaa de advogado representante da OAB quando da lavratura do Auto.
Se não foi relacionado ao exercício da profssião, é exigida apenas a comunicação expressa à OAB.
Em qualquer caso, o advogado tem direito a prisão em sala de Estado Maior, que embora não precise ser assim declarada pela OAB,
deve guardar as características.
Depois que transitar em julgado, prisão normal.

A OAB não precisa V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado,
reconhecer senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades
condignas, assim reconhecidas pela OAB e, na sua falta, em prisão
domiciliar.

SALA DE ESTADO MAIOR


Em uma unidade militar
Se presta serviço Sala, e não Cela, destinada ao encarceiramento
público não pode Sem grades
ter diferença Comodidades condignas.

VI - ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além
(XVII Exame, 2015) [...] a jovem advogada dirigiu-se dos cancelos que separam a parte reservada aos
a eles no sentido de entregar as alegações escritas, magistrados;
sendo admoestada quanto à sua presença no
interior da sala de julgamento, na parte reservada b) nas salas e dependências de audiências,
aos magistrados. secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços
Nos termos do Estatuto da Advocacia, o ingresso notariais e de registro, e, no caso de delegacias e
dos advogados nas salas de sessões [...] é livre
inclusive na parte reservada aos magistrados.
prisões, mesmo fora da hora de expediente e
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independentemente da presença de seus titulares;
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial
ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher
prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro
do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache
presente qualquer servidor ou empregado;
d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa
A palavra é a única participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer,
arma do advogado, desde que munido de poderes especiais;
deve ser protegida.
VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais
indicados no inciso anterior, independentemente de licença;
No Judiciário o VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes
Advogado fala ANTES de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou
do VOTO. outra condição, observando-se a ordem de chegada;
IX - REVOGADO
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal,
(OAB 2015, XVII exame) mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida
Nos termos do Estatuto da surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam
Advocacia, reclamações por
descumprimento de lei [...]
no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe
c) podem ser verbais. forem feitas;
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo,
tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei,
regulamento ou regimento;
No inquérito só se excepcionam os XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de
momentos prévios à coleta de provas
ou diligências ou as que estão em
deliberação coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo;
andamento. XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir
investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de
investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento,
ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada pela
(OAB 2016, XIX exame unificado) Lei nº 13.245, de 2016)
entendeu correta a assertiva: Carlos XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem
[advogado] pode ter acesso aos
autos de qualquer inquérito, mesmo procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em
sem procuração.” andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar
peças e tomar apontamentos;
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de
Atenção às exceções dos parágrafos qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou
1o e 2o. retirá-los pelos prazos legais;
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo
prazo de dez dias;

(XVI Exame, 2015) Isabella, advogada [...] dirige-se ao Juízo competente e requer
vista dos autos findos, não anexando instrumento de mandato.
Nesse caso, consoante o Estatuto da Advocacia, a advogada pode [...] c) retirar os
autos de cartório por dez dias.

SÚMULA VINCULANTE 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

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DIREITO A EXAME DE AUTOS NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL


(OAB 2016, XXI exame Art. 107. O advogado tem direito a:
unificado) entendeu correta a I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de
assertiva: “É direito de Simone, qualquer processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de
e de seu cliente Adolfo, que a cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas
advogada examine os autos, no o advogado constituído terá acesso aos autos;
que se refere aos atos já II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco)
concluídos e documentados, dias;
bem como empregue o telefone III - retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo prazo legal, sempre que neles lhe
celular para tomada de cópias couber falar por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.
digitais, o que não pode ser § 1o Ao receber os autos, o advogado assinará carga em livro ou documento próprio.
obstado pela autoridade § 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores poderão retirar os autos somente em
responsável pela investigação. conjunto ou mediante prévio ajuste, por petição nos autos.
Também é direito de ambos que § 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos para obtenção de cópias,
Simone esteja presente no pelo prazo de 2 (duas) a 6 (seis) horas, independentemente de ajuste e sem prejuízo da
depoimento de Adolfo, sob pena continuidade do prazo.
de nulidade absoluta do ato e § 4o O procurador perderá no mesmo processo o direito a que se refere o § 3o se não
de todos os elementos devolver os autos tempestivamente, salvo se o prazo for prorrogado pelo juiz.
investigatórios dele decorrentes.

XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da


DESAGRAVO profissão ou em razão dela;
IMPORTANTE
REGULAMENTO
DO DESAGRAVO PÚBLICO

Art. 15. Compete ao Presidente do Conselho Federal, do Conselho


Seccional ou da Subseção, ao tomar conhecimento de fato que possa
causar, ou que já causou, violação de direitos ou prerrogativas da
profissão, adotar as providências judiciais e extrajudiciais cabíveis para
prevenir ou restaurar o império do Estatuto, em sua plenitude, inclusive
mediante representação administrativa.
Parágrafo único. O Presidente pode designar advogado, investido de
poderes bastantes, para as finalidades deste artigo.
Art. 16. Sem prejuízo da atuação de seu defensor, contará o advogado
com a assistência de representante da OAB nos inquéritos policiais ou
nas ações penais em que figurar como indiciado, acusado ou ofendido,
sempre que o fato a ele imputado decorrer do exercício da profissão
ou a este vincular-se.
Art. 17. Compete ao Presidente do Conselho ou da Subseção
representar contra o responsável por abuso de autoridade, quando
configurada hipótese de atentado à garantia legal de exercício
profissional, prevista na Lei no 4.898, de 09 de dezembro de 1965.
Art. 18. O inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente em
É importante conhecer razão do exercício profissional ou de cargo ou função da OAB, tem
o procedimento. direito ao desagravo público promovido pelo Conselho competente, de
Não dá para resumir ofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa.
porque já é resumido.
§ 1o Compete ao relator, convencendo-se da existência de prova ou
indício de ofensa relacionada ao exercício da profissão ou de cargo da
OAB, propor ao Presidente que solicite informações da pessoa ou
autoridade ofensora, no prazo de quinze dias, salvo em caso de
urgência e notoriedade do fato.
§ 2o O relator pode propor o arquivamento do pedido se a ofensa for

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pessoal, se não estiver relacionada com o exercício profissional ou
com as prerrogativas gerais do advogado ou se configurar crítica de
caráter doutrinário, político ou religioso.
§ 3o Recebidas ou não as informações e convencendo-se da
procedência da ofensa, o relator emite parecer que é submetido ao
Conselho.
§ 4o Em caso de acolhimento do parecer, é designada a sessão de
desagravo, amplamente divulgada.
§ 5o Na sessão de desagravo o Presidente lê a nota a ser publicada
na imprensa, encaminhada ao ofensor e às autoridades e registrada
nos assentamentos do inscrito.
§ 6o Ocorrendo a ofensa no território da Subseção a que se vincule o
inscrito, a sessão de desagravo pode ser promovida pela diretoria ou
conselho da Subseção, com representação do Conselho Seccional.
§ 7o O desagravo público, como instrumento de defesa dos direitos e
prerrogativas da advocacia, não depende de concordância do
ofendido, que não pode dispensá-lo, devendo ser promovido a critério
do Conselho.
Art. 19. Compete ao Conselho Federal promover o desagravo público
de Conselheiro Federal ou de Presidente de Conselho Seccional,
quando ofendidos no exercício das atribuições de seus
cargos e ainda quando a ofensa a advogado se revestir de relevância
e grave violação às prerrogativas profissionais, com repercussão
nacional.
Parágrafo único. O Conselho Federal, observado o procedimento
previsto no art. 18 deste Regulamento, indica seus representantes
para a sessão pública de desagravo, na sede do Conselho Seccional,
salvo no caso de ofensa a Conselheiro Federal.

DESAGRAVO
O DESAGRAVO é visto como um grito, não um grito de uma pessoa só, mas de milhares em prol de um único advogado.
Agravar é pesar, sobregarregar, fazer carga, oprimir, e o DESagravo é tirar este peso, esta carga, a opressão.
Desagravo não tem a ver com reparação.
Desagravo é concedido em favor de uma prerrogativa.
É um direito indisponível, ou seja, o advogado agravado não pode negar.
Advogado licenciado não pode ser ofendido na constância da licença.
Em nada interfere o advogado não estar portando sua identidade no momento da ofensa, ou mesmo estar vestido informalmente.
O importante é estar no exercício da advocacia.
O Desagravo geralmente se consubstancia por uma nota libertária e reforçadora de prerrogativas.

SÍMBOLOS XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;

REGULAMENTO
CAPÍTULO V DA IDENTIDADE PROFISSIONAL
Art. 32. São documentos de identidade profissional a carteira e o cartão emitidos pela OAB, de
uso obrigatório pelos advogados e estagiários inscritos, para o exercício de suas atividades.
Parágrafo único. O uso do cartão dispensa o da carteira.

Art. 33. A carteira de identidade do advogado, relativa à inscrição originária, tem as dimensões
de 7,00 (sete) x 11,00 (onze) centímetros e observa os seguintes critérios:
I – a capa, em fundo vermelho, contém as armas da República e as expressões “Ordem dos
Advogados do Brasil” e “Carteira de Identidade de Advogado”;
II – a primeira página repete o conteúdo da capa, acrescentado da expressão “Conselho
Seccional de (...)” e do inteiro teor do art. 13 do Estatuto;

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III – a segunda página destina-se aos dados de identificação do advogado, na seguinte ordem:
número da inscrição, nome, filiação, naturalidade, data do nascimento, nacionalidade, data da
colação de grau, data do compromisso e data da expedição, e à assinatura do Presidente do
Conselho Seccional;
IV – a terceira página é dividida para os espaços de uma foto 3 (três) x 4 (quatro) centímetros,
da impressão digital e da assinatura do portador;
V – as demais páginas, em branco e numeradas, destinam-se ao reconhecimento de firma dos
signatários e às anotações da OAB, firmadas pelo Secretário-Geral ou Adjunto, incluindo as
incompatibilidades e os impedimentos, o exercício de mandatos, as designações para
comissões, as funções na OAB, os serviços relevantes à profissão e os dados da inscrição
suplementar, pelo Conselho que a deferir;
VI – a última página destina-se à transcrição do Art. 7o do Estatuto.
Parágrafo único. O Conselho Seccional pode delegar a competência do Secretário-Geral ao
Presidente da Subseção.

Art. 34. O cartão de identidade tem o mesmo modelo e conteúdo do cartão de identificação
pessoal (registro geral), com as seguintes adaptações, segundo o modelo aprovado pela
Diretoria do Conselho Federal:
I – o fundo é de cor branca e a impressão dos caracteres e armas da República, de cor
vermelha;
II – O anverso contém os seguintes dados, nesta seqüência: Ordem dos Advogados do Brasil,
Conselho Seccional de (...), Identidade de Advogado (em destaque), no da inscrição, nome,
filiação, naturalidade, data do nascimento e data da expedição, e a assinatura do Presidente,
podendo ser acrescentados os dados de identificação de registro geral, de CPF, eleitoral e
outros;
III - o verso destina-se à fotografia, observações e assinatura do portador.
§ 1o No caso de inscrição suplementar o cartão é específico, indicando-se: “No da Inscrição
Suplementar:” (em negrito ou sublinhado).
§ 2o Os Conselhos Federal e Seccionais podem emitir cartão de identidade para os seus
membros e para os membros das Subseções, acrescentando, abaixo do termo “Identidade de
Advogado”, sua qualificação de conselheiro ou dirigente da OAB e, no verso, o prazo de
validade, coincidente com o mandato.

Art. 35. O cartão de identidade do estagiário tem o mesmo modelo e conteúdo do cartão de
identidade do advogado, com a indicação de “Identidade de Estagiário”, em destaque, e do
prazo de validade, que não pode ultrapassar três anos nem ser prorrogado. Parágrafo único. O
cartão de identidade do estagiário perde sua validade imediatamente após a prestação do
compromisso como advogado.

Art. 36. O suporte material do cartão de identidade é resistente, devendo conter dispositivo
para armazenamento de certificado digital.

SÍMBOLOS
O Advogado não pode usar o Símbolo da OAB em sua publicidade (porque ele é advogado, e não a OAB).
Os Símbolos do Advogado são as “vestes talares” (provimento 08/64) e as insígnias, como a carteira e o cartão.

ESTATUTO
assista esta dica
sobre sigilo
XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual
profissional funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de
quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado
pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional;

CÓDIGO DE ÉTICA
Art. 36. O sigilo profissional é de ordem
pública, independendo de solicitação de
reserva que lhe seja feita pelo cliente.
§ 1o Presumem-se confidenciais as
Caso do cliente que
comunicações de qualquer natureza entre
sai do escritório advogado e cliente.
dizendo que vai § 2o O advogado, quando no exercício das
matar a outra parte.
funções de mediador, conciliador e árbitro,
se submete às regras de sigilo

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profissional.
Art. 37. O sigilo profissional cederá em
face de circunstâncias excepcionais que
configurem justa causa, como nos casos de
grave ameaça ao direito à vida e à honra ou
que envolvam defesa própria.
Art. 38. O advogado não é obrigado a depor,
em processo ou procedimento judicial,
administrativo ou arbitral, sobre fatos a
cujo respeito deva guardar sigilo
profissional.

DIREITO DE NÃO DEPOR AINDA QUE AUTORIZADO.


O silêncio é um direito e uma obrigação do advogado, e não pode ser regulado pela parte.
O sigilo pode ser relativizado no caso de circunstâncias excepcionais.
O sigilo dá ao cliente a confiança necessária para contar toda a verdade ao adogado.

(OAB 2016, XXI exame unificado) XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando
entendeu correta a assertiva: “É pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário
direito de Simone, e de seu cliente
Adolfo, que a advogada examine os
designado e ao qual ainda não tenha comparecido a
autos, no que se refere aos atos já autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação
concluídos e documentados, bem protocolizada em juízo.
como empregue o telefone celular
para tomada de cópias digitais, o que
não pode ser obstado pela É apenas para o caso da autoridade não chegar.
autoridade responsável pela Roteiro:
investigação. Também é direito de 1 – aguardar 30 minutos.
ambos que Simone esteja presente 2 – constatar a ausência da autoridade.
no depoimento de Adolfo, sob pena 3 - protocolizar petição informando o fato.
de nulidade absoluta do ato e de
todos os elementos investigatórios XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração
dele decorrentes.
de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo
interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos
os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou
derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da
respectiva apuração: (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
a) apresentar razões e quesitos.

§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:


Exceções à Vista: 1) aos processos sob regime de segredo de justiça;
1 – Sigilo 2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil
2 – docs de difícil reparação.
3 – punição por retenção indevida restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a
permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição,
reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de

(XVIII Exame, 2015) determinado processo de conhecimento em que representava a parte ofício, mediante
ré, para apresentar contestação. Protocolou a petição tempestivamente, mas deixou de representação ou a
devolver os autos em seguida por esquecimento, só o fazendo após ficar pouco mais de um
mês com os autos em seu poder. Ao perceber que Ana não devolvera os autos requerimento da parte
imediatamente após cumprir o prazo, o magistrado exarou despacho pelo qual a advogada interessada;
foi proibida de retirar novamente os autos do cartório em carga, até o final do processo. 3) até o encerramento do
Nos termos do Estatuto da Advocacia, deve-se assentar quanto à sanção disciplinar que
a) não se aplica porque Ana não chegou a ser intimada a devolver os autos. processo, ao advogado
que houver deixado de
devolver os respectivos

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autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.

IMUNIDADE
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo,
PROFISSIONAL difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua
parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem
prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que
cometer. (Vide ADIN
1.127-8)
(XVIII Exame, 2015) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira
ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos
crimes de injúria e desacato, respectivamente. [...] é correto afirmar que [...] c) não podem
constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem
imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo
com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a
autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. IMUNIDADE PROFISSIONAL
DO ADVOGADO
Base constitucional – CF art. 133.
Base Penal – CP art. 142. Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela
parte ou por seu procurador.
O ato continua sendo injúria e difamação, mas não puníveis.
INJÚRIA – Ofensa ao sentimento de dignidade ou decoro pessoal.
DIFAMAÇÃO – Ofensa à imagem e respeitabilidade.
CALÚNIA – Imputação de fato típico. Em tese É PUNÍVEL, mas há necessidade de comprovação de dolo.
DESACATO – O desacato também É PUNÍVEL, embora exista entendimento que o tipo penal desacato não é compatível com o Pacto de
San José da Costa Rica.
O ato deve ser praticado no exercício efetivo da profissão.
Nos limites da lei, excepcionando-se o excesso.
Necessidade de aferir a natureza e a extensão da imunidade
No caso de excesso é possível punição Administrativa e reparação civil.
Necessária a intenção de ofender.
A retórica intensa, severa e veemente, desde que razoável e coerente não é criminosa, e palavras ofensivas moderadas são meros
dissabores.

§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por


motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável,
observado o disposto no inciso IV deste artigo.

§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos


os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas
especiais permanentes para os advogados, com uso e controle
assegurados à OAB. (Vide ADIN 1.127-8)
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou
de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve
promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da
responsabilidade criminal em que incorrer o infrator.
§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de
crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente
poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do
caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de
busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido
na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer
hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos

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objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como
dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações
sobre clientes.
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a
clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente
investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do
mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade.
§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar
procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso
XIV. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá
delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados
a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos,
quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou
da finalidade das diligências. (Incluído pela Lei nº 13.245, de
2016)
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o
fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que
houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo
implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de
autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o
intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito
subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz
competente. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)

DIREITOS DA
Art. 7o-A. São direitos da advogada: (Incluído pela Lei
ADVOGADA nº 13.363, de 2016)

I - gestante:
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de
metais e aparelhos de raios X;
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;
II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde
houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades
do bebê;
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência
na ordem das sustentações orais e das audiências a serem
realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos
processuais quando for a única patrona da causa, desde
que haja notificação por escrito ao cliente.
§ 1o Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante
120 dias aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado
amamentação, gravídico ou o período de amamentação.
creche , local § 2o Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à
adequado, advogada adotante ou que der à luz serão concedidos pelo
preferência.
prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei no 5.452, de 1o de
maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho). [120
dias]
Suspensão do
prazo: 30 dias – § 3o O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada
após o parto ou adotante ou que der à luz será concedido pelo prazo previsto
adoção. no § 6o do art. 313 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015

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(Código de Processo Civil).

CÓDIGO DE ÉTICA
CAPÍTULO III
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE

Art. 9o O advogado deve informar o cliente, de


modo claro e inequívoco, quanto a eventuais
Como no caso riscos da sua pretensão, e das consequências
do início de
uma consulta que poderão advir da demanda. Deve, igualmente,
denunciar, desde logo, a quem lhe solicite
parecer ou patrocínio, qualquer circunstância
que possa influir na resolução de submeter-lhe
a consulta ou confiar-lhe a causa.

Formalidade Art. 10. As relações entre advogado e cliente


para renúncia. baseiam-se na confiança recíproca. Sentindo o
advogado que essa confiança lhe falta, é
recomendável que externe ao cliente sua
impressão e, não se dissipando as dúvidas
existentes, promova, em seguida, o
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie.
clique aqui e saiba mais
A OAB entendeu correta
Art. 11. O advogado, no exercício do mandato,
esta assertiva (XXI
Exame 2016) : “César atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por
deverá imprimir a isso, imprimir à causa orientação que lhe
orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a
pareça mais adequada intenções contrárias do cliente, mas, antes,
à causa, sem se
subordinar à orientação procurando esclarecê- lo quanto à estratégia
de José, mas traçada. Clique aqui e saiba mais
procurando esclarecê-lo
quanto à sua estratégia. Art. 12. A conclusão ou desistência da causa,
tenha havido, ou não, extinção do mandato,
obriga o advogado a devolver ao cliente bens,
valores e documentos que lhe hajam sido
confiados e ainda estejam em seu poder, bem
como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente,
sem prejuízo de esclarecimentos complementares
que se mostrem pertinentes e necessários.
Parágrafo único. A parcela dos honorários paga
A OAB entendeu
correta esta
pelos serviços até então prestados não se
assertiva (XVIII inclui entre os valores a ser devolvidos.
Exame 2015):
“Paulo poderia ter Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o
atuado naquela processo, presume-se cumprido e extinto o
causa apenas para
mandato.
tomar a medida
urgente cabível.”
Art. 14. O advogado não deve aceitar procuração
de quem já tenha patrono constituído, sem
prévio conhecimento deste, salvo por motivo
plenamente justificável ou para adoção de
medidas judiciais urgentes e inadiáveis.

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Raphael Madeira Abad

Art. 15. O advogado não deve deixar ao abandono


ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio,
sendo recomendável que, em face de dificuldades
insuperáveis ou inércia do cliente quanto a
providências que lhe tenham sido solicitadas,
renuncie ao mandato aperte aqui para saber
mais.

Art. 16. A renúncia ao patrocínio deve ser


feita sem menção do motivo que a determinou,
fazendo cessar a responsabilidade profissional
pelo acompanhamento da causa, uma vez decorrido
o prazo previsto em lei (EAOAB, art. 5o, § 3o).
Responsabilidade § 1o A renúncia ao mandato não exclui
integral e responsabilidade por danos eventualmente
subsidiária.
causados ao cliente ou a terceiros.
§ 2o O advogado não será responsabilizado por
omissão do cliente quanto a documento ou
Como calcula? informação que lhe devesse fornecer para a
- Regra 1/3.
prática oportuna de ato processual do seu
clique aqui
interesse.

Art. 17. A revogação do mandato judicial por


vontade do cliente não o desobriga do pagamento
das verbas honorárias contratadas, assim como
A OAB entendeu correta não retira o direito do advogado de receber o
esta assertiva (XVIII Exame quanto lhe seja devido em eventual verba
2015): “... a revogação do honorária de sucumbência, calculada
mandato judicial, por
proporcionalmente em face do serviço
vontade de Pedro ... não o
desobriga do pagamento efetivamente prestado.
das verbas honorárias
contratadas. Art. 18. O mandato judicial ou extrajudicial
não se extingue pelo decurso de tempo, salvo se
A OAB entendeu correta o contrário for consignado no respectivo
esta assertiva (XVIII
Exame 2015): “Os
instrumento.
advogados deverão
recusar, por meio de Art. 19. Os advogados integrantes da mesma
qualquer sócio do sociedade profissional, ou reunidos em caráter
escritório ou filial, a permanente para cooperação recíproca, não podem
atuação da sociedade de
advogados na defesa do representar, em juízo ou fora dele, clientes
banco, pois os advogados com interesses opostos
sócios de uma mesma
sociedade profissional não Art. 20. Sobrevindo conflitos de interesse
podem representar em entre seus constituintes e não conseguindo o
juízo clientes de
interesses opostos. advogado harmonizá-los, caber-lhe-á optar, com
prudência e discrição, por um dos mandatos,
renunciando aos demais, resguardado sempre o
sigilo profissional.

Art. 21. O advogado, ao postular em nome de


terceiros, contra ex-cliente ou ex- empregador,
judicial e extrajudicialmente, deve resguardar
o sigilo profissional. clique aqui para saber
mais

12
Raphael Madeira Abad

Art. 22. Ao advogado cumpre abster-se de
patrocinar causa contrária à validade ou
legitimidade de ato jurídico em cuja formação
haja colaborado ou intervindo de qualquer
maneira; da mesma forma, deve declinar seu
impedimento ou o da sociedade que integre
- Doutor, O Sr.
quando houver conflito de interesses motivado
acha que o seu
cliente agiu por intervenção anterior no
corretamente ? A OAB entendeu trato de assunto que se prenda
correta esta assertiva
(XXI Exame 2016): “
ao patrocínio solicitado.
Pedro não pode
funcionar no mesmo Art. 23. É direito e dever do
processo, advogado assumir a defesa
simultaneamente, criminal, sem considerar sua
como patrono e
preposto
própria opinião sobre a culpa
do
empregador do acusado.
ou
cliente. Parágrafo único. Não há causa
criminal indigna de defesa,
cumprindo ao advogado agir,
como defensor, no sentido de que a todos seja
concedido tratamento condizente com a dignidade
da pessoa humana, sob a égide das garantias
constitucionais.

Art. 24. O advogado não se sujeita à imposição


do cliente que pretenda ver com ele atuando
outros advogados, nem fica na contingência de
aceitar a indicação de outro profissional para
com ele trabalhar no processo.

Art. 25. É defeso ao advogado funcionar no


mesmo processo, simultaneamente, como patrono e
preposto do empregador ou cliente. Quer saber
mais? aperte aqui.
Com reservas –
pode Art. 26. O substabelecimento do mandato, com
substabelecer reserva de poderes, é ato pessoal do advogado
sem avisar.
SEM
da causa.
RESERVAS – § 1o O substabelecimento do mandato sem reserva
TEM QUE de poderes exige o prévio e inequívoco
COMUNICAR conhecimento do cliente.
§ 2o O substabelecido com reserva de poderes
deve ajustar antecipadamente seus honorários
com o substabelecente.

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Raphael Madeira Abad

A OAB entendeu correta esta assertiva Veja como a OAB cobrou este entendimento:
(XX Exame 2016): (XVII Exame 2015):
d) A recusa de Antônio à indicação de O advogado Márcio, sócio de determinado
outro profissional pelo cliente não constitui escritório de advocacia, contratou novos
infração ética, pois o advogado não é advogados para a sociedade e substabeleceu,
obrigado a aceitar a indicação de outro com reserva em favor dos novos contratados,
profissional para com ele trabalhar no os poderes que lhe haviam sido outorgados
processo. Por sua vez, o por diversos clientes. O mandato possuía
substabelecimento do mandato a Lucas poderes para substabelecer. Um dos clientes
independe de comunicação a João, já que do escritório, quando percebeu que havia
constitui ato pessoal do advogado da novos advogados trabalhando na causa, os
causa. quais não eram por ele conhecidos, não
apenas resolveu contratar outro escritório para
atuar em sua demanda como ofereceu
representação disciplinar contra Márcio,
afirmando que o advogado não agira com
lealdade e honestidade.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) A representação oferecida não deve ser
enquadrada como infração disciplinar, pois
apenas o substabelecimento do mandato sem
reserva de poderes deve ser comunicado
previamente ao cliente.

CAPÍTULO V
DA ADVOCACIA PRO BONO

Art. 30. No exercício da advocacia pro bono, e


NOVO !
IMPORTANTE !
ao atuar como defensor nomeado, conveniado ou
dativo, o advogado empregará o zelo e a
dedicação habituais, de forma que a parte por
ele assistida se sinta amparada e confie no seu
Gratuita patrocínio.clique aqui para saber mais sobre
Eventual advocacia pro bono
Voluntária § 1o Considera-se advocacia pro bono a
prestação gratuita, eventual e voluntária de
serviços jurídicos em favor de instituições
sociais sem fins econômicos e aos seus
assistidos, sempre que os beneficiários não
Para pessoas
dispuserem de recursos para a contratação de
jurídicas, seus
associados e profissional.
pessoas § 2o A advocacia pro bono pode ser exercida em
naturais. favor de pessoas naturais que, igualmente, não
dispuserem de recursos para, sem prejuízo do
próprio sustento, contratar advogado.

§ 3o A advocacia pro bono não pode ser


Não pode ser utilizada para fins político-partidários ou
usada como eleitorais, nem beneficiar instituições que
publicidade
visem a tais objetivos, ou como instrumento de
publicidade para captação de clientela.

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