2011
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SUMÁRIO
1. Identificação..........................................................................................................................3
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1. IDENTIFICAÇÃO
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2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICA
2.1. Responsabilidades Institucionais
I. promover a ordenação de recursos humanos na área da saúde;
II. elaborar e propor políticas de formação e desenvolvimento profissional para a área
da saúde e acompanhar a sua execução, bem como promover o desenvolvimento da Rede de
Observatórios de Recursos Humanos em Saúde;
III. planejar, coordenar e apoiar as atividades relacionadas ao trabalho e à educação
na área da saúde, bem como a organização da gestão da educação e do trabalho em saúde, a
formulação de critérios para as negociações e o estabelecimento de parcerias entre os gestores
do Sistema Único de Saúde (SUS) e o ordenamento de responsabilidades entre as três esferas
de governo;
IV. promover a articulação com os órgãos educacionais, entidades sindicais e de
fiscalização do exercício profissional e os movimentos sociais, bem assim com entidades
representativas da educação dos profissionais, tendo em vista a formação, o desenvolvimento
e o trabalho no setor da saúde;
V. promover a integração dos setores da saúde e da educação no sentido de fortalecer
as instituições formadoras de profissionais atuantes na área;
VI. planejar e coordenar ações, visando à integração e ao aperfeiçoamento da relação
entre as gestões federal, estaduais e municipais do SUS, no que se refere aos planos de
formação, qualificação e distribuição das ofertas de educação e trabalho na área da saúde;
VII. planejar e coordenar ações, destinadas a promover a participação dos
trabalhadores de saúde do SUS na gestão dos serviços e a regulação das profissões de saúde;
VIII. planejar e coordenar ações, visando à promoção da educação em saúde, ao
fortalecimento das iniciativas próprias do movimento popular no campo da educação em
saúde e da gestão das políticas públicas de saúde, bem como à promoção de informações e
conhecimentos relativos ao direito à saúde e ao acesso às ações e aos serviços de saúde; e
IX. fomentar a cooperação internacional, inclusive mediante a instituição e a
coordenação de fóruns de discussão, visando à solução dos problemas relacionados à
formação, ao desenvolvimento profissional, à gestão e à regulação do trabalho em saúde,
especialmente as questões que envolvam os países vizinhos do continente americano, os
países de língua portuguesa e os países do hemisfério sul.
A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) é estruturada
em dois departamentos: da Gestão da Educação na Saúde (DEGES) e da Gestão e da
Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) e uma Diretoria de Programa.
Esta SGTES vem desenvolvendo ações que buscam assegurar o acesso universal e
igualitário às ações e serviços de saúde, impondo à função da formação e da gestão do
trabalho, a responsabilidade pela qualificação dos trabalhadores e pela organização do
trabalho em saúde, constituindo novos perfis profissionais com condições de responder à
realidade de saúde da população e das necessidades do SUS.
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2.2 – Estratégias de Atuação
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O eixo paradigmático que alinha e organiza a política de educação na saúde como
definida pelo DEGES é a integração do ensino com a rede de prestação de serviços do SUS
instituído como ato pedagógico que aproxima profissionais da rede de serviços de saúde das
práticas pedagógicas e os professores dos processos de atenção em saúde, possibilitando a
inovação e a transformação dos processos de ensino e de prestação de serviços de saúde.
Nesse contexto está definida a agenda programática da política de educação na saúde
com base na qual se desenvolvem processos, programas e projetos com foco na formação e na
qualificação profissional técnica de nível médio, graduação, pós-graduação e pesquisa em
saúde.
O tema recursos humanos vem ocupando a agenda da política de saúde de forma
recorrente como ponto axial na concretização do SUS.
Como sinal comum, esses sistemas enfrentam desafios relativos tanto a aspectos
quantitativos e de distribuição e fixação de profissionais como qualitativos, ambos,
referenciados à formação profissional. As questões que hoje são objeto de debate, e mesmo de
intervenções governamentais, relativas à formação e qualificação profissional, são reflexo da
desarticulação acumulada na implementação de políticas sociais envolvendo o setor
educacional e o de prestação de serviços na área da saúde.
É competência do SUS, constitucionalmente estabelecida, ordenar a formação dos
recursos humanos em saúde e estabelecer políticas de articulação entre o trabalho e a
educação em saúde. Esta atribuição implica: organizar a oferta e a demanda desses recursos
com base nas características do perfil sócio-epidemiológico e na distribuição populacional de
cada região do país e, em consequência, na indicação de perfis profissionais requeridos para
melhor atender às necessidades de saúde da população brasileira.
Quanto ao Ministério da Educação, a Constituição Federal atribui entre outras
competências, definir as políticas de formação na educação de nível médio e superior, regular
as condições de sua oferta, avaliar e supervisionar a sua implementação.
Tendo como base as competências de cada um desses Ministérios o Decreto de 20 de
junho de 2007 institui a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde o que,
entre outros desdobramentos, efetiva a essencialidade dos fundamentos e diretrizes das
políticas de educação e de saúde na ordenação da formação de recursos humanos para a
saúde, como define o Art. 200 da Constituição Federal. É atribuição desta Comissão
Interministerial estabelecer as diretrizes para a formação e o desenvolvimento de recursos
humanos para a saúde no Brasil, garantindo a construção intersetorial da política nacional de
educação na saúde
A sólida aproximação entre os Ministérios da Educação e da Saúde têm resultado
ações setoriais que integram a política de educação e a política de saúde tendo como propósito
a formação de profissionais de saúde preparados para prestar serviços de atenção à saúde de
forma resolutiva e de melhor qualidade.
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ESTRUTURA E ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DO DEGES
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A - Agenda Estratégica da Gestão da Educação na Saúde
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Quadro 1: Recursos Financeiros da PNEPS, aplicados no período de 2007-2010, Brasil, 2011
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Os instrumentos de monitoramento foram elaborados seguindo os princípios e
diretrizes da PNEPS e do Pacto pela Saúde tendo como referência alguns marcadores-chave
importantes para o processo:
Definição da regionalização para a Educação na Saúde, seguindo os mesmos
princípios da regionalização apresentada no Pacto pela Saúde;
Instituição dos Colegiados de Gestão Regional e das Comissões de Integração Ensino-
Serviço;
Elaboração dos Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde a partir dos
diagnósticos de saúde das locorregiões;
Termo de Compromisso de Gestão Estadual e Municipal; e
Relatórios Estaduais de Gestão.
Nesta primeira fase, foram realizadas reuniões técnicas com a participação dos
diversos atores que conduzem e articulam a PNEPS nos estados: Escolas Técnicas do SUS –
ETSUS, Escolas de Saúde Pública – ESP, Secretaria de Estado da Saúde compreendendo
coordenação estadual da Educação Permanente em Saúde e áreas técnicas, COSEMS e
Instituições de Ensino Superior – IES.
Introdução
O Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde - UNA-SUS foi criado com a
finalidade de atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos
trabalhadores do Sistema Único de Saúde - SUS, por meio do desenvolvimento da
modalidade de educação a distância na área da saúde.
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A Universidade Aberta do SUS – UNA-SUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde em
parceria com estados, municípios, instituições públicas de ensino superior e organismos
internacionais para oferta de cursos de pós-graduação e de extensão universitária. Com foco
na qualidade didático-pedagógica, a UNA-SUS tem como finalidade atender às necessidades
de capacitação e educação permanente dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde – SUS,
por meio de cursos a distância, utilizando a internet como veículo de atualização profissional
ao longo da vida. Por meio do Sistema UNA-SUS, profissionais da atenção e da gestão a
saúde podem ter acesso a cursos em diversas modalidades de forma prática e acessível – de
casa, do trabalho, da lan-house. A comunicação pode ocorrer pelo correio, televisão,
computador ou celular. A UNA-SUS democratiza o acesso ao conhecimento, promovendo a
educação por meio de cursos desenvolvidos pelas melhores universidades públicas do País.
O Sistema UNA-SUS foi formalmente instituído pelo Decreto 7.385 de oito de dezembro de
2010, tem os seguintes objetivos:
1. Propor ações visando a atender às necessidades de capacitação e educação permanente
dos trabalhadores do SUS;
2. Induzir e orientar a oferta de cursos e programas de especialização, aperfeiçoamento e
outras espécies de qualificação dirigida aos trabalhadores do SUS, pelas instituições
que integram a Rede UNA-SUS;
3. Fomentar e apoiar a disseminação de meios e tecnologias de informação e
comunicação que possibilitem ampliar a escala e o alcance das atividades educativas;
4. Contribuir para a redução das desigualdades entre as diferentes regiões do País, por
meio da equalização da oferta de cursos para capacitação e educação permanente; e
5. Contribuir com a integração ensino-serviço na área da atenção à saúde.
O Sistema Universidade Aberta do SUS é composto pelos seguintes elementos:
Rede UNA-SUS: rede de instituições públicas de educação superior credenciadas pelo
Ministério da Educação para a oferta de educação à distância e conveniadas com o Ministério
da Saúde para atuação articulada.
1. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (Acervo UNA-SUS): acervo público de
materiais, tecnologias e experiências educacionais, construído de forma colaborativa,
de acesso livre pela rede mundial de computadores; e
2. Plataforma Arouca: base de dados nacional, integrada ao sistema nacional de
informação do SUS, contendo o registro histórico dos trabalhadores do SUS, seus
certificados educacionais e experiência profissional.
3. A história de constituição do Sistema UNA-SUS anterior à publicação do Decreto
7.385/2010 foi detalhadamente descrita no relatório de gestão da SGTES para o
período 2008-2010. Esse documento sintetiza os principais pontos do relatório anterior
e o atualiza com as realizações de 2011. Todas informações aqui apresentadas estão
disponíveis detalhadamente no Portal UNA-SUS: http://unasus.gov.br
Justificativa e estratégias
O investimento que o Ministério da Saúde vem fazendo para implantar a Universidade Aberta
do SUS se justifica pelas consolidadas evidências de que a educação a distância tem uma
curva de produtividade notadamente mais acentuada que a educação tradicional. Frente às
recentes evidências, não é exagero dizer que as novas tecnologias educacionais permitem
formar mais pessoas, com mais qualidade, em menos tempo e com menor dispêndio per
capita de recursos.
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Para possibilitar esses avanços, é necessário promover a integração intra-universidades e
inter-universidades. Ou seja, criar mecanismos que permitam a cada Universidade interessada
em participar desse esforço nacional, a integração das diversas equipes disciplinares
necessárias para estabelecer um programa de formação de larga escala para equipes de saúde
da família. Essas equipes devem ser compostas por professores da medicina, enfermagem,
odontologia que precisam do apoio de especialistas em planejamento, produção e oferta de
ações de educação a distância, envolvendo várias áreas de conhecimento: educação de
adultos, artes gráficas, comunicação, engenharia, ciência da informação, computação. Muitas
vezes, pessoas envolvendo grandes grupos de pessoas que nunca trabalharam juntas. Em
segundo lugar, promover a integração entre as universidades, compartilhando: recursos
educacionais e tecnológicos, corpo docente e infraestrutura.
A UNA-SUS possibilita a contribuição de cada instituição de acordo com as suas
potencialidades, sendo estruturada em quatro eixos: produção de conhecimento, cooperação
em tecnologias educacionais, apoio tutorial a aprendizagem e certificação educacional.
A produção de conhecimento se materializa na formulação de materiais instrucionais, que
será feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades
nacionais, universidades e associações profissionais e científicas, tomando como modelo as
experiências do Banco Internacional de Objetos Educacionais, do MEC; do Campus Virtual
de Saúde Pública (CVSP) da OPAS-OMS e do Medical Educational Portal (MedEdPortal) da
American Association of Medical Colleges (AAMC). Todo material desenvolvido será de
acesso livre às instituições e estudantes interessados, por meio do Acervo de Recursos
Educacionais em Saúde (ARES).
Novas tecnologias educacionais estão sendo disseminadas e, se necessário, desenvolvidas.
Estimula-se o intercâmbio de experiências no uso de tecnologias de informação e
comunicação à educação em saúde, por meio de manuais para elaboração e certificação de
conteúdos e de organização de sistema de tutoria, bem como oficinas de capacitação e outras
atividades. A memória de todas as atividades já realizadas está disponível no Ambiente de
Comunidades do Portal UNA-SUS.
O apoio tutorial à aprendizagem pode ser realizado em parceria com qualquer instituição que
possa oferecer a infraestrutura local, constituindo uma rede extensa de polos e pontos de apoio
à educação à distância. Essa rede pode incluir polos da Universidade Aberta do Brasil, pontos
do Programa Nacional de Telessaúde, escolas e centros formadores de saúde ligados às
gestões estaduais e municipais e a diversas instituições parceiras. A remuneração dos tutores
presenciais é realizada por meio dos projetos com as Universidades da Rede UNA-SUS, dos
recursos descentralizados da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e do
Programa Federal de Bolsas de Educação pelo Trabalho em Saúde.
A certificação educacional se dá por meio da supervisão acadêmica dos estudantes, feita
pelas universidades e demais instituições de educação habilitadas para oferecer especialização
na modalidade à distância – a Rede UNA-SUS, garantindo a certificação dos profissionais ao
final do processo.
Institucionalização
A institucionalização da UNA-SUS pode ser resumida em três etapas. A primeira é a fase
inicial, em que a UNA-SUS é criado como uma ação do Departamento de Gestão da
Educação em Saúde. As atividades desenvolvidas nesse período encontra-se em detalhe no
Relatório de Gestão da UNA-SUS 2008-2010.
A segunda fase é a de transição, iniciada com a publicação da Portaria 1325/2011 do
Ministério da Saúde, que institui a Comissão Interministerial da UNA-SUS e encerra-se em 1º
de março de 2012 com a entrega do relatório final à primeira reunião do Colegiado
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Institucional da UNA-SUS em 2012, ainda como colegiado da comissão interministerial
(Mandelli, Santana e Filho 2011).
A terceira fase – atual – corresponde ao funcionamento institucionalizado do Sistema UNA-
SUS conforme preconizado pelo Decreto 7.385/2010. Pode-se considerar que essa fase se
inicia efetivamente com a publicação da Portaria 1.277/2011, em Junho de 2011, a qual
institui o Colegiado Institucional da UNA-SUS, e da Portaria Interministerial 1.387/2011, que
institui o Conselho Consultivo da UNA-SUS.
Rede UNA-SUS:
A Rede UNA-SUS é atualmente composta por quinze instituições educacionais. No momento
estão vigentes convênios com o Ministério da Saúde para ações da UNA-SUS: ENSP/Fiocruz,
UERJ, UFC, UFCSPA, UFG, UFMA, UFMG, UFMS, UFPel, UFRJ, UFSC, UnB, UNIFESP,
UNIRIO e UFPE.
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O Sistema UNA-SUS ofereceu vagas e disciplinas em dezoito cursos de pós-graduação em
2011, sendo 11 em Saúde da Família, 1 em Saúde Materno infantil, 1 em Saúde Mental, 1 em
Saúde Ambiental, 1 em Capacitação de Conselheiros, 1 em Epidemiologia e 2 em gestão.
Um total de 5.208 pessoas concluíram cursos da UNA-SUS em 2011, sendo que ao término
de 2011 havia 16.039 pessoas estão matriculadas em cursos da UNA-SUS.
Em relação a novas adesões em 2011, apenas a UFPE formalizou sua adesão à Rede. Espera-
se um grande crescimento da rede em 2012 com a publicação da Portaria Interministerial de
Diretrizes da UNA-SUS, do edital de adesão à Rede e da incorporação das instituições
supervisoras do Provab que cumpram os pré-requisitos para integrar a Rede.
Informações detalhadas sobre os cursos, quais instituições ofertam, escolaridade exigida,
distribuição por região do país e por temas podem ser consultadas no Anexo 1 – Ofertas
Educacionais da Rede UNA-SUS. A seguir é apresentado o fluxo definido para aprovação e
monitoramento dos projetos.
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c. Aprovada a proposta inicial, o Conselho encaminhará para o Colegiado
Institucional para a elaboração de Termo de Referência (TR).
2. Termo de Referência (TR)
a. SE/UNA-SUS apoiará a elaboração do TR junto com a Instituição proponente
e financiadora, bem como a IES da Rede UNA-SUS que ofertará a proposta ou
ação.
b. Aprovação pelo Colegiado
c. Aprovado pelo Colegiado será encaminhado ao Conselho para conhecimento
3. Plano da Ação Educacional
a. Elaboração do plano pela IES, com o apoio da SE/UNA-SUS.
b. Aprovação pela SGTES e/ou outras áreas do MS,se envolvidas, para oferta
pela Rede UNA-SUS.
4. Plano de Trabalho dos Projetos
a. Acordado entre ordenador de despesa e cada instituição operadora, conforme
estabelecido no Plano de Ação Educacional.
5. Cadastro do projeto no sistema convenial acordado, após a aprovação do projeto.
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6. Encerramento do projeto
Entrega do relatório final e prestação de contas, respeitando a vigência do sistema convenial
utilizado.
1. Monitoramento
O plano de monitoramento dos projetos foi desenhado a partir dos processos previstos para o
acompanhamento dos projetos no plano de trabalho dos convênios e termos de cooperação,
tendo esses processos sido padronizados em todos os projetos do UNA-SUS. Assim, trata-se
de um processo de avaliação incremental e corretivo, visando o bom andamento das ações do
Sistema UNA-SUS.
Os aspectos em monitoramento são: Recursos Educacionais; Tutoria; Coordenação e
Supervisão de Tutoria; Oferta Programada de Educação Permanente em Larga Escala; e
Pesquisa e Cooperação Técnica.
O processo de monitoramento vigente é realizado pela SGTES e SE/UNA-SUS e executado
da seguinte forma:
a. Acompanhamento: semanalmente pela SGTES e SE/UNA-SUS para acompanhar o
cotidiano dos projetos e, mensalmente, em data prévia à Reunião do Colegiado
Institucional.
b. Periodicidade do monitoramento: semestral, definida pela SGTES e SE/UNA-SUS.
Essa solicitação será feita pela SGTES.
c. Novo instrumento: será definido pela SGTES e SE/UNA-SUS para o monitoramento.
d. Retorno pelas IES será realizado em meio físico, para a SGTES, com os documentos
comprobatórios, de acordo com os termos do sistema convenial, e em meio
eletrônico no Portal UNA-SUS: http://unasus.gov.br.
e. Com base neste relatório, o DEGES, após análise, irá elaborar parecer técnico,
devendo enviar uma cópia à IES, mediante ofício, e outra, por meio eletrônico, ao
Grupo de Monitoramento.
Posteriormente, o DEGES enviará à CGPLAN o parecer, juntamente com a cópia do
ofício, relatório e documentos, a fim de serem anexados ao respectivo processo.
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2. Avaliação
A avaliação final de cada projeto e do conjunto dos projetos acompanhados pela SGTES e
SE/UNA-SUS. A proposta está sendo elaborada pela SGTES, SE/UNA-SUS e fórum de
coordenadores.
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Acervo Colaborativo de Recursos Educacionais em Saúde
O acervo colaborativo da UNA-SUS visa permitir uma maior economicidade e aumento
progressivo de quantidade e qualidade na oferta de oportunidades de aprendizado, sejam
cursos ou capacitações. Dessa forma, todo investimento realizado na produção de cursos na
modalidade educação a distância torna-se patrimônio público, podendo ser utilizado por
iniciativas subsequentes. Assim espera-se uma progressiva redução nos custos dessas ofertas,
pelo menor esforço que precisa ser despendido na produção do material instrucional, e pelo
aumento de qualidade, pois como se trata de um acervo aberto e colaborativo, todos os
usuários dos recursos educacionais disponíveis testam a qualidade do material e contribuem
para o seu aprimoramento (Oliveira 2008).
O planejamento do Acervo levou em conta as experiências nacionais relevantes que ocorriam
no momento: a disseminação do DSpace, pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia, como solução para implantação de repositórios de acesso aberto; a implantação
em andamento do Portal Telessaúde Brasil; o lançamento do Banco Internacional de Objetos
Educacionais pelo MEC e o lançamento do Portal Agregador do Campus Virtual em Saúde
Pública, da Organização Pan-americana de Saúde.
Seguindo a praxe de descentralização do SUS, o acervo foi criado para funcionar em rede
com as outras instituições parceiras, não se constituindo apenas em um acervo central mantido
pelo MS. Conforme proposto nos Documentos de Referência 6 e 8 da UNA-SUS(Ministério
da Saúde 2009); cada instituição integrante da UNA-SUS deveria ter seu próprio repositório
de material educacional em acesso aberto na Internet e esses recursos seriam cadastrados em
um acervo nacional, permitindo a busca e consulta integrada. Assim, a responsabilidade pela
catalogação, validação e negociação de direitos autorais seria distribuída entre os parceiros.
Isso permite valorizar a autoria institucional pelas universidades, ao mesmo tempo em que se
garante que todos tenham acesso, pelo Portal UNA-SUS, ao material produzido.
Essa abordagem também fez com que fosse possível o acervo da UNA-SUS se desenvolver
incrementalmente mesmo sem o repositório central no ar. Na prática, o Acervo já está
disponível desde 2009, pois os recursos educacionais estão disponíveis no sítio eletrônico de
cada instituição e todos eles apontam para o Portal UNA-SUS, funcionando como um
webring – um conjunto de sítios na Internet que se referenciam de modo circular, permitindo
ao internauta acessar mais facilmente o conteúdo de todos eles.
Hoje o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde - Acervo UNA-SUS – encontra-se
disponível em http://acervo.unasus.gov.br , já incorporando alguns recursos educacionais das
Universidades, organizados em coleções de modelos de cursos, objetos de aprendizagem,
objetos simples e itens de avaliação. A política de desenvolvimento do Acervo está disponível
para consulta, permitindo a qualquer instituição interessada submeter material ao acervo ou
planejar seu próprio acervo institucional de recursos educacionais de acordo com essas
diretrizes.
As principais características desse acervo são:
1. Possibilita a visualização de todos os recursos educacionais produzidos na UNA-SUS,
por objetivos de aprendizagem; sujeitos da aprendizagem; tema da sáude a que se
referem; mídia em que foram desenvolvidos, entre outras características;
2. Possibilita a recuperação e reutilização dos recursos garantindo a adequada referência
aos autores, garantindo assim seus direitos autorais morais, e os padrões tecnológicos
indicados para a sua produção;
3. Confere maior visibilidade ao Ministério sobre todos os recursos educacionais
produzidos na rede, o que lhe confere mais poder e velocidade de decisão em tomadas
de decisão durante situações emergenciais de saúde no país (pandemias, etc).
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Está prevista para março de 2012 a alimentação maciça do Acervo com os recursos
educacionais dos projetos da UNA-SUS iniciados em 2008 e 2009, como parte do processo de
acompanhamento pelo Ministério da Saúde dos resultados dessas parcerias com instituições
educacionais públicas.
Plataforma Arouca
A UMA-SUS previa que cada Universidade teria centenas a milhares de estudantes
matriculados. Assim, como poderia o Ministério da Saúde monitorar essa oferta? Conferir os
dados de um a um em papel assinado pelo responsável legal – e rubricado em cada página –
não parecia uma forma eficaz de monitoramento. Da mesma forma, receber planilhas de Excel
por e-mail seria inseguro, sem validade legal e com grande risco de se perder ou confundir
dados. Também seria muito trabalhoso conferir a situação de cada um no Cadastro Nacional
de Estabelecimentos de Saúde (CNES), para averiguar se faziam jus ao benefício.
A experiência da Plataforma de Integração de Dados das Instituições Federais de Educação
Superior (PingIFES) da Secretaria de Educação Superior do MEC apontou um caminho.
Trata-se de um mecanismo de consulta plataforma-independente, segura, certificada as bases
acadêmicas das Universidade Federais – o principal conjunto de parceiros na Rede UnA-SUS.
Essa solução se mostrou como o mecanismo perfeito para acompanhar os cursos de
especialização em larga escala para equipes de saúde da família. Mais do que isso: esse
modelo se encaixava perfeitamente com a concepção de organizar a oferta de cursos
modulares e flexíveis na UNA-SUS, pois se permitindo o registro individual integrado dessas
experiências abrem-se as portas para o reconhecimento interinstitucional dessa titulação
progressiva. Assim foi prevista a implantação, em 2009, do histórico único de educação
permanente como elemento estruturante da UNA-SUS.
A Plataforma Arouca surge efetivamente como proposta feita pela então Diretora de Gestão
da Educação em Saúde, Ana Estela Haddad, de se fazer para a Saúde uma Plataforma
homóloga a Plataforma Freire, que estava sendo implantada no Ministério da Educação. A
Plataforma Freire para oferecer acesso à relação completa dos cursos oferecidos pelo Plano
Nacional de Formação de Professores. A fusão dessa proposta com o histórico educacional da
UNA-SUS deu origem a Plataforma Arouca.
Hoje a Plataforma Arouca encontra-se operante em http://arouca.unasus.gov.br e já vem
sendo utilizada para monitoramento de diversas ações da SGTES e como cadastro único dos
profissionais de saúde para fins das atividades da UNA-SUS.
As principais funcionalidades dessa plataforma são:
1. Possibilita a visualização resumida, detalhada e geográfica de ofertas educacionais;
2. Para trabalhadores de saúde identificados:
a. geração de históricos educacionais e profissionais, agregando itens relatados
pelo próprio usuário e colhidos de fontes oficiais, com opção de mostrar ou
ocultar um a um cada item de histórico.
b. Registrar os cursos e temas de seu interesse para aperfeiçoamento profissional
3. Para gestores do SUS:
a. registro coletivo de interesse em cursos
b. visualização geográfica da distribuição de profissionais de saúde, suas
ocupações e formação
4. Para instituições educacionais:
a. cadastro de ofertas educacionais, com detalhamento do nome do curso,
calendário de oferta, turmas, locais de oferta e módulo educacionais que a
compõem
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b. cadastro de ingressantes e concluintes, o que possibilita a prestação de contas
detalhada aos financiadores
c. webservices para confirmação de dados individuais, possibilitando conferir
cadastro de candidatos e alunos.
5. Para financiadores de ações educacionais, acompanhar a evolução da implantação dos
projetos que apoia;
6. Provedor de identidade para sistemas de autenticação federativa, incluindo a própria
UNA-SUS;
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3. Infra-estrutura nacional de tecnologia de informação da UNA-SUS implantada – ação
em andamento, permitirá que os serviços oferecidos pela Internet pela UNA-SUS
tenham alta disponibilidade e desempenho.
4. Alinhamento metodológico dos projetos UNA-SUS assegurado – objetivo está sendo
perseguido pela manutenção do calendário de Encontros Nacionais, realização de
oficinas sobre temas especializados estruturação de Grupos de Trabalho
Interinstitucionais e capacitações para incorporação de novas tecnologias educacionais
5. Estratégia de integração temática entre os projetos da UNA-SUS consolidada – será
garantida mediante modularização dos cursos de especialização em programas de
formação modulares, com oferta de múltiplos cursos de extensão em temas
específicos, com possibilidade reaproveitamento dos créditos educativos em cursos de
pós-graduação. Esses módulos serão elaborados em co-autoria institucional das
Universidades da Rede e Ministério da Saúde. O primeiro módulo produzido foi sobre
Controle da Tuberculose Pulmonar, parceria entre a UNA-SUS e a Secretaria de
Vigilância em saúde e está disponível no Portal UNA-SUS.
6. Política de desenvolvimento do Acervo de Recursos Educacionais em Saúde
implantada – permitirá o desenvolvimento organizado e coerente do Acervo,
permitindo garantira perenidade do Acervo e a facilidade aos usuários em encontrar o
que recurso mais adequado as suas necessidades.
Conclusão
A organização nacional das ações de educação a distância em saúde por meio da articulação
de um sistema de cooperação entre instituições públicas tem se demonstrado uma estratégia
virtuosa. A ampliação do leque, número de vagas e cobertura geográfica das ações
educacionais está claramente demonstrada, e as tecnologias educacionais em saúde que estão
sendo desenvolvidas são muito promissoras. Por esses motivos, o Sistema UNA-SUS está se
consolidando como um potente instrumento para a qualificação dos trabalhadores de saúde do
país e ferramenta valiosa para implantação de políticas de saúde.
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3. possibilidade de que o trabalhador, ao mudar de serviço ou cidade, possa levar consigo o
seu histórico profissional e educacional, evitando retreinamentos desnecessários, e
4. possibilitar maior transparência no uso de recursos para a educação na saúde, com
sistemas de monitoramento que permitam o seguimento individual dos beneficiados e
ações estruturadas de avaliação e acompanhamento.
Este relatório comprova, com base em ampla documentação, que a Universidade
Aberta do SUS é uma ação robusta, relevante e com ótima relação custo-benefício
Sua implantação plena nos próximos anos trará inúmeros benefícios aos cidadãos
brasileiros, que passarão a poder contar com a assistência a saúde prestada por trabalhadores
cada vez mais qualificados, pois terão acesso ao mais amplo, moderno e completo sistema de
apoio a sua educação permanente do mundo contemporâneo.
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B – Agenda Programática da Gestão da Educação na Saúde
Os projetos, programas e ações que conformam a política de educação na saúde
como estabelecida pela SGTES são conduzidos pela direção do DEGES conjuntamente com a
Coordenação Geral de Ações Estratégicas na Saúde e a Coordenação Geral de Ações Técnicas
na Saúde e se desenvolvem via parcerias e acordos com instâncias do SUS (Comissão
Tripartite, CONASS, CONASEMS); MEC; organismos, instituições e organizações
(nacionais, estaduais, municipais e internacionais) das áreas da saúde e da educação.
B.1 - Coordenação Geral de Ações Estratégicas na Saúde: programas, projetos e
ações
O Governo Federal, sobretudo na última década, tem implementado políticas de
inclusão social com expressões concretas nas áreas sociais do Governo, especialmente na
Saúde e na Educação. Visando ao aprimoramento dessas políticas, na área da saúde o atual
Ministério da Saúde estabeleceu como uma de suas prioridades o Acesso e o acolhimento com
qualidade para todos, em tempo adequado, a partir do aprimoramento da Política Nacional de
Atenção Básica e da atenção especializada, reconhecendo que o SUS promove inclusão e
transformação social.
A implantação das redes de atenção à saúde constitui uma das principais estratégias
definidas pela atual gestão visando à integralidade, continuidade dos cuidados e humanização.
Esse processo irá exigir grandes esforços e articulação de todas as esferas de governo, sendo
essenciais a concretização e o aprimoramento dos mecanismos de regionalização e
descentralização para integrar a atenção básica aos serviços de urgência, à atenção
especializada, às ações de vigilância em saúde, garantindo o acesso a todos os níveis de
atenção à saúde para todos os cidadãos. Nesse contexto, assume importância cada vez maior a
formação e a qualificação dos profissionais e trabalhadores do SUS e o compromisso das
instituições de ensino nesse processo. Assim, o Ministério da Saúde, considerando sua
atribuição estabelecida na Constituição Federal de 1988 (Artigo 200, Inciso III) de ordenar a
formação dos recursos humanos para a saúde definiu como um de seus objetivos estratégicos
Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização
das relações do trabalho dos profissionais e trabalhadores de saúde.
Reconhecer a conexão entre a esfera do trabalho e da educação implica na ampliação
do conceito de saúde, reconhecendo suas interfaces com outros temas e com a riqueza de
valores e processos, somados à diversidade de olhares e subjetividades deste complexo
sistema. O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação
na Saúde (SGTES) em parceria com a Secretaria de Educação Superior (SESU) e com o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério
da Educação (MEC), com o apoio da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS),
instituíram o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-
Saúde). O objetivo do Programa é a integração ensino-serviço, visando à reorientação da
formação profissional, assegurando uma abordagem integral do processo saúde-doença com
ênfase na atenção básica, promovendo transformações nos processos de geração de
conhecimentos, ensino e aprendizagem e de prestação de serviços à população.
No contexto da educação superior, a flexibilização preconizada pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), confere
às Instituições de Ensino Superior novos graus de liberdade que possibilitam o desenho de
currículos inovadores, adequados às realidades regionais e às respectivas vocações das
escolas. A substituição do currículo mínimo pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)
representa um avanço, pelo fato de induzir maior articulação das Instituições Ensino Superior
24
(IES) com a sociedade, e concretizar a relevância social da ação acadêmica. As Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) para o ensino de graduação das profissões de saúde foram
editadas a partir de 2001 pelo Conselho Nacional de Educação. Elas definiram as
competências para cada área e a necessidade de implementação da integração ensino-serviço,
bem como mudanças pedagógicas que favorecessem a integração de conteúdos disciplinares,
integração básico – clínica e as metodologias ativas de ensino – aprendizagem. As DCNs
destacaram, também, a importância da ampliação do desenvolvimento de atividades práticas
junto aos serviços de saúde, além do hospital universitário.
No que se refere à avaliação, também foram definidas mudanças importantes com a
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES). Entre seus objetivos estão a melhoria da qualidade da
educação e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais das IES, o respeito à diferença e à diversidade, além da afirmação
da autonomia e da identidade institucional.
No caso da formação na área de Saúde, as avaliações do SINAES tem contribuído
para o atendimento aos princípios já definidos nas DCNs dos cursos desta área, vinculando os
critérios de avaliação do MEC para os processos de autorização de novos cursos, de
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos às metas das políticas públicas de
saúde. É nesse ponto que se encontra a interface entre as políticas do MEC para a educação
superior e projetos como o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em
Saúde - Pró-Saúde, uma vez que ambos preocupam-se com a formação de nível superior em
atendimento às políticas de responsabilidade social. A integração das políticas ministeriais
entre o MEC e MS denota a articulação entre ações e procedimentos que levem em
consideração os objetivos comuns capazes de induzir mudanças previstas nestas políticas,
prestigiando ações e indicando caminhos a serem seguidos pelas Instituições de Ensino
Superior. É importante ressaltar que o INEP/MEC trabalhou de forma integrada ao
Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES/SGTES, promovendo oficinas de
capacitação dos avaliadores e coordenadores de curso de graduação na área da saúde.
B.1.1 - Ações com foco na reorientação dos cursos de Graduação
Programa Nacional de Reorientação de da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-
SAÚDE
O Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-
Saúde) foi instituído por meio da Portaria Interministerial MS/MEC nº 2.101, de 03 de
novembro de 2005, em conjunto com a Secretaria de Educação Superior (SESU), do
Ministério da Educação e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP).
O objetivo geral do Programa é estimular a aproximação entre as instituições
formadoras e o SUS, apoiando as transformações do processo formativo, geração de
conhecimentos e prestação de serviços à população, para uma abordagem integral do processo
de saúde-doença. A re-orientação do modelo de atenção à saúde baseado na prevenção,
proteção e recuperação da saúde são os impulsionadores do Programa, conferindo
direcionalidade ao processo de mudança curricular, permitindo o alcance progressivo da
situação desejada e estimulando a substituição do currículo mínimo pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais.
O Pró-Saúde desenvolve-se na perspectiva de que a reorientação da formação ocorra
simultaneamente em distintos eixos (orientação teórica, cenários de prática e orientação
pedagógica) rumo à integração entre Instituições de Educação Superior (IES) e serviço
25
público de saúde, com reflexos na formação dos trabalhadores de saúde, na produção do
conhecimento e na prestação de serviços, com vistas ao fortalecimento do SUS.
a) Participantes do PRÓ-SAÚDE
Inicialmente, três áreas foram contempladas no Pró-Saúde – Medicina, Enfermagem
e Odontologia, considerando a Estratégia Saúde da Família. Foram selecionados por meio de
edital público, 90 cursos de graduação em saúde, gerando impacto sobre aproximadamente 46
mil estudantes. Posteriormente, o Pró-Saúde foi ampliado para os demais cursos de graduação
da área da saúde, por meio da Portaria Interministerial nº 3.019, de 26 de novembro de 2007,
conforme recomendação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e Conselho Nacional de
Saúde (CNS). Em 2008 foram selecionados, por meio de edital público, 68 Projetos, incluindo
265 cursos das diversas áreas da saúde.
Considerando as especificidades das regiões Norte e Nordeste, no segundo semestre de
2010, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) trabalhou para
apoiar os projetos de mudança em cursos de graduação para essas regiões. Foram aprovados
projetos para:
1. Universidade Federal do Amazonas
2. Universidade Federal do Amapá
3. Universidade Federal do Acre
4. Universidade Federal de Roraima
5. Universidade Federal de Rondônia
6. Universidade Federal do Pará
7. Universidade Federal de Tocantins
8. Universidade Federal do Ceará
9. Universidade Federal do Maranhão
Conforme gráficos I e II, 379 cursos são apoiados técnica e financeiramente no Pró-
Saúde I, II e Amazônia, com impacto sobre mais de 100 mil estudantes.
26
Gráfico I – Cursos envolvidos no Pró-Saúde I, II e Norte/Nordeste (n=379)
med. nutrição
Veterinária 9%
1% odontologia
medicina 13%
fonoaudiologia
17%
4%
psicologia
6%
s. social
farmácia 3%
9%
biomedicina
fisioterapia 1%
7%
c. biológicas
T. Ocupacional
enfermagem 2%
2%
21% ed. Física
5%
sudeste
42%
sul
26%
norte
7% nordeste
22%
centro-oeste
3%
27
b) Financiamento/Repasse Financeiro em 2011
Os 89 (oitenta e nove) projetos selecionados para o Pró-Saúde I são financiados por
meio de cartas acordo com a Organização Pan Americana da Saúde (OPAS/OMS). No ano de
2011, a SGTES realizou a análise dos relatórios técnicos e financeiros de prestação de contas
final da 2ª (segunda) fase do Pró-Saúde I. Por meio do Termo de Cooperação no 57 foram
formalizadas, nesse mesmo ano, 23 (vinte e três) cartas acordo, incluindo o Projeto de
Acompanhamento das Ações da SGTES visando à Incorporação da Estratégia de
Aprimoramento das Redes de Atenção à Saúde junto aos Cursos de Graduação em Saúde,
num montante total de R$ 4.544.992,00 (quatro milhões, quinhentos e quarenta e quatro mil e
novecentos e noventa e dois reais). Na planilha abaixo constam os cursos/instituições com
cartas acordos assinadas em dezembro de 2011.
Fundação de Apoio e
Universidade
Desenvolvimento ao
Enf. MG Juiz de Fora Federal de Juiz de BR/LOA/1100084
2 Ensino, Pesquisa e
Fora
Extensão - FADEPE
Universidade do Centro de Estudos e
3 Enf. RJ Rio de Janeiro Estado do Rio de Pesquisa em Saúde BR/LOA/1100090
Janeiro Coletiva - CEPESC
Fundação Educacional
Universidade
4 Enf. RJ Vassouras Severino Sombra – BR/LOA/1100121
Severino Sombra
FUSVE
Universidade
Fundação Universitária
5 Comunitária
Enf. SC Chapecó de Desenvolvimento do BR/LOA/1100083
Regional de
Oeste - FUNDESTE
Chapecó
Universidade Fundação de Amparo à
Enf. SC Florianópolis Federal de Santa Pesquisa e Extensão BR/LOA/1100105
6 Catarina Universitária - FAPEU
Fundação Cearense de
Universidade
7 Med. CE Fortaleza Pesquisa e Cultura - BR/LOA/1100094
Federal do Ceará
FCPC
Fundação de Apoio e
Universidade
Desenvolvimento ao
Med. MG Juiz de Fora Federal de Juiz de BR/LOA/1100109
8 Ensino, Pesquisa e
Fora
Extensão - FADEPE
Universidade Fundação de
9 Med. MG Belo Horizonte Federal de Minas Desenvolvimento da BR/LOA/1100085
Gerais Pesquisa - FUNDEP
Universidade Fundação de Ensino e
10 Med. MG Uberaba Federal do Triângulo Pesquisa de Uberaba - BR/LOA/1100103
Mineiro FUNEPU / UFTM
Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento
Universidade
11 Tecnológico do Hospital
Med. PR Londrina Estadual de BR/LOA/1100097
Universitário Regional
Londrina
do Norte do Paraná –
HUTec
28
Centro de Estudos e
Universidade do
12 Pesquisa em Saúde
Med. RJ Rio de Janeiro Estado do Rio de BR/LOA/1100099
Coletiva-CEPESC-
Janeiro
UERJ
Fundação
Fundação de Apoio ao
13 Universidade
Med. RS Rio Grande Hospital de Ensino do BR/LOA/1100104
Federal do Rio
Rio Grande - FAHERG
Grande
Fundação Universidade
Universidade do
14 Med. SC Itajaí do Vale do Itajaí - BR/LOA/1100114
Vale do Itajaí
UNIVALI
Faculdade de
Fundação Arnaldo
15 Ciências Médicas da
Med. SP São Paulo Vieira de Carvalho / BR/LOA/1100089
Santa Casa de São
FCMSCSP
Paulo
Pontifícia
16 Universidade Sociedade Campineira
Med. SP Campinas BR/LOA/1100092
Católica de de Educação e Instrução
Campinas
Universidade
Fundação para o
17 Estadual Paulista
Med. SP Botucatu Desenvolvimento BR/LOA/1100102
Júlio de Mesquita
Médico Hospitalar
Filho
Universidade
Fundação de Apoio
18 Odo. MG Uberlândia Federal de BR/LOA/1100111
Universitário
Uberlândia
Faculdade de Associação Caruaruense
19 Odo. PE Caruaru Odontologia de de Ensino Superior - BR/LOA/1100110
Caruaru ASCES
Associação Pró-Ensino
Santa Cruz do Universidade de
20 Odo. RS em Santa Cruz do Sul – BR/LOA/1100091
Sul Santa Cruz do Sul
APESC
Universidade Fundação de Apoio à
21 Odo. GO Goiânia BR/LOA/1100100
Federal de Goiás Pesquisa
Faculdade de
Fundação de Apoio
22 Odontologia da
Odo. SP São Paulo à Universidade de BR/LOA/1100086
Universidade de São
São Paulo
Paulo
Para a execução dos projetos aprovados em 2007 para participarem do Pró-Saúde II,
os recursos foram repassados através da formalização de convênio com as Instituições de
Ensino Superior – IES e repasse fundo a fundo para as Secretarias de Saúde. Foram
formalizadas, também, 4 (quatro) cartas acordo com IES.
No ano de 2011 foram formalizados 10 (dez) convênios para execução de projetos
Pró-Saúde II e Amazônia com IES que não puderam formalizar os seus convênios em anos
anteriores, num montante total de R$ 4.993.061,79 (quatro milhões, novecentos e noventa e
três mil, sessenta e um reais e setenta e nove centavos).
29
3 BA Universidade Estadual de Ilhéus 208.767,00 187.890,30
Santa Cruz
4 RS Sociedade Caritiva e Santa Maria 192.201,70 192.201,70
Literária São Francisco de
Assis/UNIFRA
5 SC Fundação Universidade Vale Itajaí 453.472,00 453.472,00
do Itajaí/UNIVALI
6 SC Fundação Educacional da Joinville 149.500,00 149.500,00
Região de Joinville
7 SP Instituto das Apóstalas do Bauru 1.785.162,75 1.785.162,75
Sagrado Coração de Jesus
8 SP Instituto Adventista de São São Paulo 695.520,00 695.520,00
Paulo
9 SP Instituto Adventista de São São Paulo 308.500,00 308.500,00
Paulo - reforma
10 SP Fundação Arnaldo Vieira de São Paulo 187.605,00 187.605,00
Carvalho
TOTAL 4.993.061,79 4.749.551,75
30
ALFENAS (UFA) 99.361,00 2011OB811661 6-mai-11
SC
ITAJAÍ (UNIVALI) 126.713,00 2011OB826805 7-out-11
31
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
4.333,00 2011OB811667 6-mai-11
(FAMERP)
SÃO CAETANO DO
57.501,00 2011OB826665 6-out-11
SUL(FMABC)
CAMPINAS (UNICAMP) 59.000,00 2011OB811667 6-mai-11
TOTAL 4.568.250,36
32
No dia 11 de maio de 2011 ocorreu o Seminário da Comissão Assessora do Pró-
Saúde que teve como objetivo estabelecer o planejamento das visitas aos projetos
participantes do Pró-Saúde I, II e PET-Saúde. No Seminário foi destacada a necessidade do
alinhamento dos projetos às ações prioritárias do Ministério da Saúde, como Urgência e
Emergência, Saúde Mental – crack e outras drogas e Rede Cegonha. No dia 12 de maio a
comissão assessora, dirigentes da SGTES e equipe técnica da SGTES e OPAS reuniram-se
para planejar o Seminário Pró-Saúde Norte e Nordeste.
O Seminário Regional do Pró-Saúde e PET-Saúde para as regiões Norte e Nordeste foi
realizado em Manaus/AM, em 30 e 31 de maio. Esse Seminário teve como objetivo promover
a integração dos projetos para um trabalho em rede e reorientá-los conforme as políticas e
prioridades do Ministério da Saúde. Além dos atores envolvidos com os projetos da região
(reitores, docentes, profissionais dos serviços e secretários municipais e estaduais de saúde), o
evento contou com a presença do secretário e outros gestores da SGTES, representantes do
Ministério da Educação, CONASS, CONASEMS e OPAS, num total de aproximadamente
120 (cento e vinte) pessoas.
No 2º semestre de 2011, em agosto e setembro, foram realizados 10 (dez) Seminários
Regionais do Pró-Saúde e PET-Saúde nas diversas regiões do Brasil (Rio de Janeiro,
Petrópolis, Campinas, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza e
Recife). Cada Seminário contou com a participação de 70 (setenta) a 150 (cento e cinqüenta)
pessoas, entre essas, coordenadores de projetos Pró e PET-Saúde, professores, estudantes,
profissionais de saúde, usuários, gestores de secretarias municipais e estaduais e teve como
objetivos apresentar e discutir as políticas e programas prioritários do Ministério da Saúde,
definir estratégias para consolidação das ações de educação em saúde, bem como estimular a
integração das ações da SGTES/MS. Nos grupos de trabalho foram discutidos: a
institucionalização dos projetos, articulação com as instâncias estabelecidas pelo MS - CIES,
CIR e entre as ações e programas da SGTES (UNASUS, TELESSAÙDE, Pró-Residência e
outras). Foram apontados pontos críticos e as possibilidades de aprimoramento desses
projetos. Esse processo trouxe subsídios importantes para elaboração do novo edital.
Em 31 de agosto ocorreu também a reunião, em Brasília, com os coordenadores e
representantes dos projetos Pró-Saúde Norte e Nordeste para apresentação e discussão de
ações para constituição de rede colaborativa. No dia 18 de outubro, realizou-se a reunião do
conselho consultivo do Pró-Saúde com os objetivos de apresentar e discutir o
desenvolvimento do programa, sua articulação com o PET-Saúde e com outros programas da
SGTES, bem como diretrizes para novo edital, visando ao aprimoramento dessas políticas.
Em continuidade aos Seminários Regionais, em 19 e 20 de outubro aconteceu o
Seminário Nacional do Pró-Saúde e PET-Saúde com a participação de aproximadamente 520
(quinhentos e vinte) pessoas, dentre essas, coordenadores de projetos Pró-Saúde,
representantes dos coordenadores dos projetos PET-Saúde, coordenadores de projetos Pró-
Residência, Telessaúde e Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) além de representantes
discentes, gestores estaduais e municipais de saúde, CONASEMS, CONASS, das Comissões
de Integração Ensino Serviço (CIES), representantes de conselheiros-usuários de Conselhos
Municipais de Saúde. Participaram também, representantes do Ministério da Educação,
OPAS/OMS, outras Secretarias do Ministério da Saúde, membros da CIRH/CNS, comissão
assessora, técnicos e dirigentes da SGTES. No evento foram apresentadas e discutidas as
políticas prioritárias do Ministério da Saúde, como a regulamentação da Lei 8.080, abordando
a regionalização e contratos organizativos de ação pública, as redes de atenção a saúde, além
da conferência “O papel do Pró-Saúde nos processos de mudanças curriculares em países da
América Latina”. Houve intenso debate, permitindo a identificação dos avanços obtidos, bem
33
como as dificuldades e a necessidade de aprimoramento dos mesmos. Foi apontada a
necessidade de mecanismos que estabeleçam maior compromisso das instituições, foi
questionada terceirização/contratação por OSS como elemento dificultador da continuidade
das atividades e vínculo dos profissionais, bem como os critérios de valorização e contratação
de docentes nas IES que não estimulam essas atividades.
O site do Programa (www.prosaude.org) também é um mecanismo utilizado para
acompanhamento das ações desenvolvidas pela SGTES e instituições parceiras e está em
constante atualização.
e) Avanços e Desafios
Considerando dados da pesquisa avaliativa do Pró-Saúde I, bem como outros documentos
dos projetos participantes, verificamos que há avanços na reorientação da formação
profissional em saúde, mas também há desafios a serem enfrentados. O objetivo da pesquisa
foi avaliar o impacto dos projetos do Pró-Saúde, a partir dos objetivos do Programa.
Considerou-se 4 dimensões para análise:
Pró-Saúde como articulador ensino-serviço
Pró-Saúde como indutor da implementação das DCN
Pró-Saúde como fortalecedor do SUS
Pró-Saúde como estimulador da assistência multiprofissional
Os resultados da pesquisa apontam como avanços:
Ação interministerial entre Ministério da Saúde e Ministério da Educação;
Políticas convergentes: PET Saúde, UNA-SUS, TELESSAÚDE, Pró-residências, Pró-
ensino na saúde;
Comissão gestora local (CGL);
Investimento na infra-instrutora da rede de ensino-serviço;
Expansão do Pró-Saúde para as 14 profissões da área de saúde.
Como fragilidades e desafios foram pontuados:
34
Infra-estrutura dos serviços para funcionar como cenários de ensino-aprendizagem;
As dificuldades da gestão financeira do projeto (carência de RH para gestão dos
recursos);
Resistência de parte dos docentes e parte das disciplinas;
Dificuldades na comunicação organizacional;
Marco legal normatizador da integração ensino-serviço(SUS escola);
Planejamento conjunto do processo assistencial e de ensino-aprendizagem.
Sustentabilidade das mudanças alcançadas;
Maior envolvimento do gestor estadual;
Maior articulação com o SINAES e outros processos de avaliação institucional.
É evidente que após o início de implantação do Programa houve uma melhor integração
entre IES e serviços de saúde. Constata-se, também, que ocorreu um aumento da carga horária
prática nos projetos pedagógicos, incluindo a inserção dos estudantes desde o início dos
cursos e ampliação do número de Unidades de Saúde da Família como campo de estágio dos
estudantes
PET-Saúde/SF 2010/2011
111 484 9.267 545
Edital nº 18/2009
PET-Saúde/SM 2011
69 80 1.280 338
Edital nº 27/2010
▪ Parcerias
As parcerias estabelecidas no processo de formulação, implementação, monitoramento e
avaliação do PET-Saúde envolvem a SGTES/MS; a Secretaria de Atenção à Saúde
(SAS/MS); a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); a Secretaria Nacional de Políticas
Sobre Drogas – SENAD/GSI/PR; o Fundo Nacional de Saúde/SE/MS; o DATASUS/SE/MS;
o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (CONASEMS), os Departamentos de Desenvolvimento da Rede de
Instituições Federais de Ensino Superior e de Hospitais Universitários e Residências de
Saúde, da Secretaria de Educação Superior (SESU/MEC); e o Banco do Brasil S.A.
▪ Bolsas
As bolsas PET-Saúde têm como referência valores pagos pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, o valor das bolsas de tutores
acadêmicos e de preceptores é R$ 1.045,89 (um mil e quarenta e cinco reais e oitenta e nove
centavos) e o da bolsa incentivo para os estudantes é R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais),
correspondendo ao valor da bolsa de iniciação científica. Todos os bolsistas participantes do
Programa recebem um cartão bancário PET-Saúde.
37
Abertura do Edital e Seleção das
12 Propostas Pró-Saúde e PET-Saúde – Dez/11 Março/12 Em andamento
Redes – 2012-2013
Constituição de grupo para avaliação Em andamento. Definido instrumento para
13 do relatório semestral do PET- dez/11 Mar/12 avaliação dos relatórios pelo grupo de técnicos
Saúde/SF de março a outubro de 2011. e assessores.
► PET-Saúde/Saúde da Família
O PET-Saúde/Saúde da Família – PET-Saúde/SF teve inicio em abril de 2009, com 84
projetos participantes. Cada grupo PET-Saúde/SF é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 30
estudantes - sendo 12 estudantes monitores, que efetivamente recebem bolsas - e 6 (seis)
preceptores.
O Edital nº 18, de 16 de setembro de 2009, publicado no Diário Oficial da União (DOU), de
17 de setembro de 2009, selecionou projetos PET-Saúde/SF para desenvolvimento no biênio
2010 e 2011. A seleção ocorreu em janeiro de 2010, com publicação de resultados em
fevereiro de 2010.
Sendo assim, para os anos letivos de 2010 e 2011, foram selecionados 111 projetos de 84 IES
e 96 Secretarias de Saúde, os quais envolvem 484 Grupos PET-Saúde/SF, totalizando cerca de
17 mil integrantes.
Fonte: DEGES/SGTES/MS
38
Distribuição dos projetos PET-Saúde/SF selecionados por UF, segundo secretaria
municipal de saúde proponente, Brasil 201/2011 (n=111)
16 15
14
12 11 11
10
10
8
8 7
6 5 5 5
4 4 4
4 3 3
2 2 2 2 2
2 1 1 1 1 1 1
0 0
0
AL AM AP AC BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
Fonte: DEGES/SGTES/MS
Nos projetos PET-Saúde/SF 2010/2011 participaram 545 cursos de graduação da área da saúde,
conforme demonstrado a seguir.
111
96
50 53
43 46
36 39
24
13 14
5 8 7
Fonte: DEGES/SGTES/MS
39
Distribuição por temas de pesquisa dos projetos PET-Saúde/SF
2010/2011 (n= 468)
Telessaúde 1
Saúde indígena 1
Atenção especializada em saúde 2
Doenças sexualmente transmissíveis 2
Saúde ambiental 4
Saúde do trabalhador 5
Saúde do homem 5
Humanização 6
Doenças transmissíveis 6
Doenças negligenciadas 6
Saúde bucal 7
Participação e controle social 11
Assistência farmacêutica 13
Alimentação e nutrição 13
Saúde mental 19
Saúde do idoso 20
Saúde do adolescente e jovem 23
Saúde da mulher 32
Promoção da saúde 34
Saúde da criança 38
Educação em saúde 40
Doenças e agravos não transmissíveis 40
Vigilância em saúde 70
Administração de serviços de saúde 70
0 20 40 60 80
Fonte: DEGES/SGTES/MS
► PET-Saúde/Vigilância em Saúde
A partir da revisão da legislação do Programa, foi instituído, no âmbito dos
Ministérios da Saúde e da Educação, PET-Saúde temáticos, destinados a fomentar a formação
de grupos de aprendizagem tutorial em outras áreas estratégicas para o SUS, para além da
atenção primária em saúde. Inicialmente, foi contemplada a área de Vigilância em Saúde, por
meio de parceria entre a SGTES/MS, SESU/MEC e a Secretaria de Vigilância em Saúde –
SVS/MS. Dessa forma, foram publicados: Portaria Interministerial nº 421, de 3 de março de
40
2010; Portaria Conjunta nº 2, de 3 de março de 2010; Portaria Conjunta nº 3, de 3 de março de
2010; Edital nº 07, de 03 de março de 2010; e Portaria Interministerial nº 422, de 3 de março
de 2010.
Em maio de 2010 foram selecionados outros 70 projetos, possibilitando a formação
de mais 145 grupos PET-Saúde/Vigilância em Saúde – PET-Saúde/VS. Cada grupo PET-
Saúde/VS é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 08 (oito) estudantes e 02 (dois) preceptores.
290
24 145
Fonte: DEGES/SGTES/MS
41
Distribuição das linhas pesquisas propostas pelos projetos PET-Saúde/VS 2010/2011
(n=147)
Fonte: DEGES/SGTES/MS
► PET-Saúde/Saúde Mental
Considerando ainda a revisão da legislação do Programa, foi instituído, setembro de 2010, no
âmbito do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, o PET-Saúde/Saúde
Mental/Crack 2011, com objetivo de fomentar a formação de grupos de aprendizagem tutorial
na área de atenção em Saúde Mental, Crack, Álcool e outras Drogas.
O PET-Saúde/Saúde Mental/Crack foi uma parceria entre a SGTES e Secretaria de Atenção à
Saúde – SAS, do Ministério da Saúde, a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas –
SENAD/GSI/PR, e a Secretaria de Educação Superior – SESU, do Ministério da Educação.
42
O Edital nº 27, de 17 de setembro de 2010, convidou as Instituições de Ensino, em conjunto
com as Secretarias Municipais e/ou Estaduais de Saúde, a apresentarem propostas com vistas
à participação no Programa, para o ano letivo de 2011.
Foram selecionados 69 projetos, com formação de 80 novos grupos PET-Saúde/Saúde Mental
– PET-Saúde/SM. O gráfico abaixo mostra a distribuição os participantes por modalidade .
240
80
CAPS 115
CENTRO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA 3
CENTRO DE SAÚDE/UBS 70
CLÍNICA ESPECIALIZADA/AMBULATÓRIO DE
ESPECIALIDADE 4
HOSPITAL ESPECIALIZADO 1
HOSPITAL GERAL 3
POLICLÍNICA 1
SECRETARIA DE SAÚDE 5
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT
ISOLADO) 1
TOTAL 203
43
Nos projetos PET-Saúde/SM 2011 participaram 338 cursos de graduação da área da saúde,
conforme demonstrado a seguir.
64
53
49
35
30 28
18 18
14 11
4 5 6 3
Fonte: DEGES/SGTES/MS
44
Em relação aos aspectos qualitativos do desenvolvimento do Programa, também foram
observados resultados importantes. Em 2011, recebemos 111 relatórios semestrais de
atividades referentes aos meses de outubro de 2010 a março de 2011 e 109 relatórios
semestrais referentes as atividades dos meses de abril a setembro de 2011. Os relatórios estão
sendo analisados e considera-se que muitos avanços têm sido obtidos. Os pontos que
merecem destaque são: ampliação significativa dos cenários de prática, interdisciplinaridade,
atividades envolvendo estudantes de diferentes cursos de graduação no mesmo projeto,
envolvimento efetivo dos gestores e profissionais dos serviços de saúde.
Além dos relatórios, os seminários locais e regionais e o Seminário Nacional realizados
juntamente com o Pró-Saúde foram importantes momentos de avaliação e troca entre os
projetos PET-Saúde em andamento no país. Nestes eventos foram apontados e discutidos os
nós críticos e os avanços que os projetos têm vivenciado desde 2009.
A partir das discussões a coordenação de Ações Estratégicas desse Departamento propôs a
elaboração de um edital conjunto do Pró-Saúde e PET-Saúde que foi publicado em dezembro
de 2010.
▪ Recursos Financeiros
Os repasses financeiros são operacionalizados pelo Fundo Nacional de Saúde, em parceria
com o Banco do Brasil, por meio de depósitos efetuados diretamente na conta dos
beneficiários. Em 2011 foram pagas 137.507 bolsas PET-Saúde relacionadas às atividades
desenvolvidas nos meses de janeiro a dezembro de 2011, totalizando R$ 82.695.910,11
(oitenta e dois milhões seiscentos e noventa e cinco novecentos e dez reais e onze
centavos). As Tabelas 2, 3 e 4 detalham os pagamentos efetuados ao longo de 2011 para os
PET-Saúde/SF, PET-Saúde/VS e PET-Saúde/SM.
45
Tabela 3: Número de bolsas PET-Saúde/VS e recursos financeiros repassados – janeiro a
dezembro/2011
No que se refere ao planejamento financeiro, cabe ressaltar que o início do pagamento das
bolsas PET-Saúde, em 2009, representou para o Ministério da Saúde uma inovação. Foi a
primeira vez que este Ministério estabelece um mecanismo para pagamento direto de bolsas.
Até então, os instrumentos disponíveis para repasse de recursos eram restritos aos convênios,
cartas-acordo e repasses “fundo-a-fundo”. A capacidade de induzir políticas, e ao mesmo
tempo, monitorar e avaliar o desempenho das ações implementadas, aperfeiçoa-se a partir
46
dessa nova possibilidade. Abriu perspectivas também com relação a mudanças no processo de
financiamento de outras ações educativas como as Residências em saúde, em regiões do país,
especialidades e áreas temáticas consideradas prioritárias, cujos programas também passaram
a ser apoiados por meio do pagamento de bolsas destinadas aos residentes, a partir de 2010.
47
A Revista Brasileira de Educação Médica - RBEM selecionou os artigos de revisão,
pesquisa ou relatos de experiência relacionados com o Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PRÓ-SAÚDE) e o Programa de
Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) enviados pelos projetos
participantes. Os técnicos do Pró-saúde e PET-Saúde compuseram o grupo que
analisou os trabalhos e a publicação deve ser lançada em 2012.
Com base na análise dos relatórios, bem como em apresentações dos trabalhos desenvolvidos
pelos grupos PET-Saúde em mostras e congressos nacionais e internacionais, fica claro o
papel desta política como transformadora para estudantes e como processo de educação
permanente para os profissionais dos serviços de saúde que cumprem a função de preceptoria.
Entretanto, algumas questões não se apresentam sistematizadas nos relatórios, tais como
descrição detalhada da inserção do estudante nas atividades assistenciais e de pesquisa,
envolvimento dos profissionais no planejamento das ações, acompanhamento, controle social,
institucionalização.
5. Sustentabilidade
a) Quais são os mecanismos existentes para garantir a permanência dos resultados
dos programas.
Presença da IES no Conselho Municipal, CIES, CIB, CIR, conselhos locais. Se
sim, que acordos foram celebrados;
2. O que foi publicado (artigos, resumos, livros) e/ou apresentado em eventos tem
relação com o proposto pelo projeto/pesquisa? Quais/quantos foram os produtos
(artigos, livros, apresentações em eventos).
► Pró-Internato
O Programa de Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais - Pró-Internato foi
criado com a finalidade de fomentar a atividade de tutoria e preceptoria em estágios de alunos
do curso de Medicina das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), visando o
aprimoramento da formação médica para o Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo
apoiar a adequada supervisão desses alunos por docentes e profissionais dos serviços de
saúde, no processo de educação pelo trabalho. Visa à concessão de bolsas para: tutoria
acadêmica, destinada a professores das IFES integrantes do PRÓ-INTERNATO, que oriente o
treinamento em serviço dos alunos de Medicina; preceptoria, destinada a profissionais
pertencentes aos serviços de saúde que realizem orientação em serviço a alunos de graduação
de Medicina das IFES integrantes e médicos residentes das áreas de Clínica Médica, Cirurgia
Geral, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina de Família e Comunidade de
programas credenciados junto à Comissão Nacional de Residência Médica, que desenvolvem
as suas atividades no mesmo campo de prática. Visa apoiar a iniciação ao trabalho, destinada
a alunos de graduação monitores das IFES integrantes do PRÓ-INTERNATO com o objetivo
de facilitar as atividades teórico-práticas desenvolvidas pela tutoria ou preceptoria do
internato médico.
51
No sentido de contribuir para seu aprimoramento e definir a continuidade do Programa de
Apoio ao Internato Médico em Universidades Federais - PRÓ-INTERNATO, no dia 6 de
julho de 2011 foi realizada uma reunião em Brasília, coordenada pela SGTES com
participação da representante da SESu/MEC com os todos os coordenadores do Pró-Internato
visando a avaliar as ações desenvolvidas no âmbito do programa, tomando como base,
principalmente, os relatórios de atividades desenvolvidas por tutores, preceptores e
alunos/monitores dos projetos em implementação no país. Foi apresentada uma síntese desses
relatórios que incluiu: serviços de saúde onde as atividades estão sendo desenvolvidas,
parcerias estabelecidas e a situação da articulação entre cada instituição de ensino participante
e a gestão de saúde, atividades desenvolvidas pelos preceptores junto aos estudantes e tutores,
processo(s) de avaliação realizado(s) no decorrer de cada projeto e resultado(s) desse(s)
processo(s) avaliativo(s), pontos negativos/dificuldades, pontos positivos/facilidades. Na
sequência, todos os coordenadores PRÓ-INTERNATO falaram de suas experiências locais,
avanços, dificuldades e estratégias de enfrentamento, demonstrando realidades muito
Fatores como as dificuldades de integração das instituições de ensino com a gestão de saúde e
problemas relacionados ao atraso no repasse das bolsas foram apontados. Em relação a esta
última questão, os técnicos DEGES registraram o fato de que a liberação mensal dos
incentivos ao processo de integração ensino-serviço ainda não é automatizada, depende de
processos e tramitação entre áreas com muitos parceiros envolvidos, registrando, ainda,
dificuldades junto à informática e financeiro do Fundo Nacional de Saúde (FNS) que, muitas
vezes, impedem a agilização do pagamento das bolsas.
Todos os coordenadores presentes ressaltaram, no entanto, a importância do apoio financeiro
como um dos fatores indutores para o bom desenvolvimento da supervisão das atividades de
internato médico e das atividades práticas nas demais séries que atuam nos serviços de saúde,
bem como, da preceptoria junto aos médicos residentes, destacando que um novo edital
poderia contemplar apenas bolsas para tutoria e preceptoria, não sendo necessário, segundo os
coordenadores, de bolsas para alunos. Um novo edital PRÓ-INTERNATO 2012/2013,
poderia ser elaborado e igualmente direcionado às IFES que não dispõem de hospital
universitário próprio, mas contemplando apenas bolsas para tutores e preceptores. As
discussões apontaram para que fossem contempladas as 5 (cinco) áreas essenciais: Clínica
Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Medicina de Família e
Comunidade e, visando à diversificação de cenários de práticas e o atendimento à demanda
local, foi incluída uma sexta área para desenvolvimento do internato médico/atividades
práticas em regiões rurais do país, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Minuta
do novo edital, nesses termos, está sendo elaborada pela Coordenação Geral das Ações
Técnicas em Saúde e representantes da Secretaria de Ensino Superior (SESu), com previsão
de publicação para o mês de março/2012.
52
► Abertura e reconhecimento de cursos da área da saúde – Comissão
INTERSETORIAL de Recursos Humanos – CIRH/CNS
O Conselho Nacional de Saúde - CNS retomou, no ano de 2007, a emissão de pareceres para
abertura de novos cursos na área da saúde, a princípio, para análise de processos de
autorização, reconhecimento e renovação de cursos de psicologia, odontologia e medicina, em
conformidade com o Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006, e com a Portaria MEC nº. 147,
de 2 de fevereiro de 2007.
Os pareceres do CNS são elaborados à luz da sua Resolução nº. 350, de 09 de junho de 2005.
Esta Resolução aprova critérios de regulação da abertura e reconhecimento de novos cursos
da área da saúde, considerando as necessidades sociais em saúde da região e a relevância
social do curso.
O DEGES/SGTES/MS contribui tecnicamente nas discussões, participando da coordenação
do Grupo de Trabalho “Abertura de Cursos de Graduação na Área da Saúde” da CIRH/CNS e
elaborando Notas Técnicas que subsidiam os pareceres da Comissão.
A análise dos processos de abertura, reconhecimento e renovação de cursos e a elaboração dos
respectivos pareceres são realizadas à distância, com posterior discussão e liberação de
Parecer Técnico, em reunião mensal plenária da CIRH. Isso possibilita agilidade na análise
dos processos e disponibiliza tempo nas reuniões da CIRH, para discussão com vistas ao
aperfeiçoamento do processo de trabalho da Comissão e aprimoramento da aplicação dos
critérios de avaliação e indicadores construídos com base na Resolução CNS nº 350/2005.
Do ano de 2007, quando se retomou os trabalhos de análise dos processos, até outubro de
2010, analisou-se 728 processos, com pareceres aprovados em plenária do CNS, sendo 246 de
autorização de abertura de curso, 159 de reconhecimento de curso e 317 de renovação de
reconhecimento. Do total de processos analisados, 187 referiam-se a curso de medicina, 157
de odontologia e 383 de psicologia.
► Hospitais de Ensino
Por meio da Portaria Interministerial nº. 562/MS/MEC/MCT/MPOG, de 12 de maio de 2003,
foi instituída a Comissão Interinstitucional para a Reestruturação dos Hospitais de Ensino -
HE, com o objetivo de avaliar e diagnosticar a atual situação dos Hospitais Universitários e de
Ensino (HUE) no Brasil, visando reorientar e/ou reformular a política para o setor.
A Comissão Interinstitucional, atualmente constituída pela Portaria Interministerial MS-MEC-
MCT-MPOG no 2.689, de 19 de outubro de 2007, inicialmente envolveu duas linhas de ação
principais: a certificação como hospital de ensino e a contratualização dos serviços prestados
ao SUS. O processo de Certificação, que é conduzido conjuntamente pelo Ministério da
Educação e da Saúde, resume-se na conferência dos critérios estabelecidos pelas portarias
citadas, através de análise documental e realização de visita in loco à instituição, com o
objetivo de verificar suas reais condições de funcionamento.
O DEGES continuou participando ativamente da Subcomissão de Acompanhamento e
Avaliação dos Hospitais de Ensino, a fim de se discutir arranjos para o avanço na política de
contratualização. Esta Subcomissão identificou aspectos críticos da contratualização a serem
considerados na definição de estratégias de aperfeiçoamento do processo, dentre os quais se
destaca a existência de uma natural preponderância das metas de atenção à saúde em relação
às metas de ensino, pesquisa e gestão. Para tanto, o Departamento da Gestão da Educação na
Saúde continuou seu trabalho, no ano de 2009, para que aspectos relacionados à dimensão
ensino tivessem maior ênfase no processo relacionado à Reestruturação dos HE. Como eixo
norteador, os indicadores de ensino são importantes instrumentos na indução de políticas
53
públicas relacionadas ao ensino na área da saúde, devendo, portanto, ser pautados nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, cujo conteúdo prioriza a “formação de profissionais de
saúde que contemplem as necessidades de SUS em relação ao atendimento integral, universal
e equânime, no âmbito de um sistema regionalizado e hierarquizado, com referência e contra
referência, tendo como base o trabalho em equipe multiprofissional e a atenção integral”.
Como prosseguimento das atividades dessa Subcomissão, encaminhou-se proposta de
diretrizes e indicadores de Ensino, visando subsidiar o aperfeiçoamento do termo de
referência para contratualização, Portaria Interministerial no. 1.006, de 27 de maio de 2004,
parte integrante do Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino.
Esse trabalho possibilitou uma ampla reunião da Comissão Interinstitucional dos Hospitais de
Ensino realizada em 19 de novembro de 2009, na qual se avaliou o andamento do processo de
certificação desses Hospitais. O Relatório apresentado sobre um Sistema de Informação na
qual o DEGES tem efetiva participação possibilitou a discussão sobre a criação se uma
Subcomissão Permanente para a definição efetiva dos critérios de contratualização, tendo por
objetivo os diferentes perfis dos Hospitais de Ensino certificados e a elaboração de uma
agenda e cronograma de reuniões para o ano de 2010.
55
Para viabilizar essas ações do PRÓ-RESIDÊNCIA, ao longo de 2011, foram instituídas
medidas que permitissem aprimorar a gestão do pagamento de bolsas pela SGTES e qualificar
e incentivar a implementação de novos programas a partir de projetos de apoio matricial.
Nesse sentido, foram efetivadas as seguintes ações:
Cada um dos editais previu a ampliação do número de bolsas de residência financiadas pelo
Ministério da Saúde, sendo que a Portaria nº 5 de 28 de outubro de 2011 assegurou a
manutenção do quantitativo de bolsas para cada um dos processos de seleção realizados por
esses programas até dezembro 2014. Essa iniciativa demonstra uma clara diretriz do
Ministério da Saúde no sentido de transformar essa política em uma estratégia permanente da
formação de recursos humanos no país.
A distribuição das 1255 vagas de residência médica aprovadas nos editais 7, 8, 19 (gráfico 1)
e das 499 vagas de residência multiprofissional (gráfico 2 e 3) inscritas para financiamento
pelo PRÓ-RESIDÊNCIA em 2011 estão apresentadas abaixo.
56
Gráfico 1: Distribuição de vagas por especialidade médica inscritas para financiamento pelo
Pró-residência até 2011 (1255 vagas)
RADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR
DIAGNOSTICO POR
IMAGEM PSIQUIATRIA
CANCEROLOGIA/CIRUR INFANTIL PATOLOGIA DERMATOLOGIA
GICA NEUROLOGIA
OUTROS; 6%
CANCEROLOGIA/CLINIC NEUROCIRURGIA MEDICINA DE FAMILIA
A E COMUNIDADE; 29%
CIRURGIA DO TRAUMA
GERIATRIA
MEDICINA INTENSIVA
NEONATOLOGIA
ORTOPEDIA E
TRAUMOTOLOGIA; 4%
PSIQUIATRIA; 4% CLINICA MEDICA; 8%
MEDICINA DE
URGÊNCIA; 4% ANESTESIOLOGIA; 7%
PEDIATRIA; 7%
OBSTETRICIA E
GINECOLOGIA; 6% CIRURGIA GERAL; 6%
O Edital 18 avançou em relação aos editais anteriores, pois um estudo coordenado pela
SGTES/DEGES permitiu propor prioridades por Unidade da Federação de acordo com a
média de vagas de residência por população e de acordo com a existência ou não do programa
da especialidade respectiva no estado. Assim, foi possível verificar que o Distrito Federal,
apesar de localizado na região Centro-oeste, dispunha de uma número grande de vagas de
residência, enquanto o Espírito Santo, apesar de se localizar na região Sudeste, deveria ser um
estado prioritário para o PRÓ-RESIDÊNCIA. As tabelas a seguir mostram os resultados do
Edital 18 cujas bolsas deverão ser financiadas pelo Ministério da Saúde a partir de 2012.
57
Tabela 2: Programas de Residência Médica por especialidade aprovados em 2011 pelo Edital
18
Total de vagas por
ESPECIALIDADE
programas
ANESTESIOLOGIA 15
CANCEROLOGIA/CLINICA 1
CARDIOLOGIA 3
CIRURGIA GERAL 43
CIRURGIA PEDIATRICA 1
CIRURGIA/CIRURGIA DO TRAUMA 2
CLÍNICA MEDICA 50
CLÍNICA MÉDICA - OPCIONAL 5
DERMATOLOGIA 2
DOR 5
GERIATRIA 6
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA 8
INFECTOLOGIA 1
INFECTOLOGIA PEDIÁTRICA 1
MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE 99
MEDICINA INTENSIVA 13
MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA 17
NEFROLOGIA 2
NEONATOLOGIA 23
NEUROCIRURGIA 1
NEUROLOGIA 4
NEUROLOGIA PEDIÁTRICA 2
OBSTETRICIA E GINECOLOGIA 22
ORTOPEDIA E TRAUMOTOLOGIA 18
OTORRINOLARINGOLOGIA 1
PEDIATRIA 63
RADIOLOGIA E DIAGNOSTICO POR IMAGEM 2
RADIOTERAPIA 1
TRANSPLANTES REALIZADOS EM CRIANÇAS E
1
ADOLESCENTES / CIRURGIA PEDIÁTRICA
TRANSPLANTES REALIZADOS EM CRIANÇAS E
2
ADOLESCENTES / PEDIATRIA
TOTAL 414
O Edital 17/2011 avança ao criar diretrizes para a elaboração dos programas de residência
multiprofissional, pois inclui diretrizes para a elaboração dos programas a partir das
necessidades das redes de atenção trabalhadas pelo Ministério da Saúde. Entretanto, essas
diretrizes deverão ser aprimoradas e aprofundadas junto as áreas técnicas do Ministério da
58
Saúde e a Comissão de Residência Multiprofissional ao longo de 2012, bem como integradas
à discussão sobre as competências terminais dos programas de multiprofissional.
Gráfico 2: Distribuição das vagas de residência multiprofissional por profissão inscritas para
financiamento do Pró-residência em 2011
Gráfico 3: Distribuição das vagas de residência multiprofissional por área de atuação inscritas
para financiamento do Pró-residência em 2011
Urgência e Emergência
Terapia Intensiva
Saúde Mental
Saúde da Criança
Saúde Coletiva Norte
Saúde Bucal Nordeste
Neonatologia Sudeste
59
Tabela 3: Bolsas aprovadas para a Residência Multiprofissional pelo Edital 17
Em relação a avaliação dos projetos do Editais 17 e 18, ampliou-se a parceria com a CNRM e
CNRMS para a aprovação conjunta dos projetos apresentados nos editais. Essa parceria
envolveu a integração de informações entre o sistema SIS-CNRM, SIS-CNRMS e SIG-
RESIDÊNCIA, bem como entre as próprias a equipe de coordenação do PRÓ-RESIDÊNCIA
e as respectivas comissões. Essa integração é estratégica, pois permitirá ao MEC e MS dispor
de dados mais fidedignos do número de vagas efetivamente existentes e preenchidas para
futuras análises da efetividade do PRÓ-RESIDÊNCIA.
62
Maternidade Mãe Ginecologia e
Esperança - UNIR Obstetrícia
Universidade
Federal de São Pediatria
Universidade Carlos - UFSCAR
Estadual de
Secretaria de Estado
Campinas – Medicina de Urgência Em execução. (Carta-acordo)
da Saúde de Goiás
UNICAMP – SP
SES / FEPECS -
Medicina de Urgência
Brasília
Universidade
Ginecologia e
Federal de São
Obstetrícia
Carlos - UFSCAR
Universidade Cancelado. UFBA admite não ter
Federal do Rio Psiquiatria condições administrativas internas
Universidade Grande do Norte para realizar o apoio matricial.
Federal da Bahia – Universidade Além disso, ao longo de 2011,
UFBA Estadual do inúmeros programas dessa
Psiquiatria
Maranhão/SMS instituição ficaram em diligência.
Caxias (Convênio)
Clinica Médica
Hospital Dr Carlos Geriatria
Macieira - São Luís Medicina Intensiva
Ortopedia e
Traumatologia Alguns programas tiveram que ser
Hospital Geral de reformulados devido mudança na
Geriatria
Areias - PE gestão local das matriciadas e no
Universidade
Universidade Clinica Médica perfil do serviço de saúde. Apesar
Federal de Minas
Federal do do atraso na execução dos recursos,
Gerais - UFMG
Maranhão - UFMA Pediatria já foi estabelecido novo cronograma
Ginecologia e de ação. (Convênio)
Universidade Obstetrícia
Federal de Viçosa -
Pediatria
UFV
Clinica Médica
Cirurgia Geral
Clinica Médica
Ginecologia e
Obstetrícia
Universidade UFTO/ Secretaria Em execução. Entretanto parte dos
Federal de São Municipal de Saúde recursos foi devolvida devido
Paulo - UNIFESP de Palmas Cirurgia Geral problemas internos na
administração da instituição.
(Convênio)
Pediatria
Hospital Geral Dr
Oswaldo Brandão Medicina Intensiva
Vilela
Psiquiatria
Universidade
Geriatria
Federal do Ceará - Prorrogado prazo de vigência do
Prefeitura Municipal
UFC projeto. (Convênio)
de Fortaleza
Pediatria
Ginecologia e
Obstetrícia
Clinica Médica
63
Hospital Geral de
Anestesiologia
Roraima
Universidade do
Vale do São Ortopedia e
Francisco - Traumatologia
UNIVASF
Devolução do montante total dos
Universidade
Universidade recursos, pois instituição
Federal do Pará/HU Clínica médica
Federal do Rio de matriciadora não foi capaz de
Barros Barreto
Janeiro – UFRJ executá-lo adequadamente e nos
Fundação Estadual Clinica Médica prazos previstos. (Convênio)
Hospital Gaspar Cirurgia Geral
Viana
Medicina Intensiva
Fundação Hospitalar
de Sergipe - Medicina Intensiva
FUNESA
Fonte: DEGES/SGTES/MS
64
Faimer
O Programa FAIMER – Foundation for Advanced International Medical Education
and Research, (Programa de Desenvolvimento Docente para Educadores Médicos: Instituto
Regional de Educação Médica FAIMER Brasil) visa contribuir para a melhoria da qualidade
da assistência à saúde no Brasil, por meio da qualificação de docentes. Os docentes são
formados para desempenhar papéis importantes na gestão e na pesquisa da educação em saúde
nas escolas que atuam. O objetivo final do programa é oferecer contribuição substancial ao
processo de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) ampliado.
A parceria entre a FAIMER e a Universidade Federal do Ceará tem sido propiciada
pelo Departamento de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e pela Organização Panamericana de Saúde –
OPAS-OMS – Representação no Brasil, desde 2007, por meio de cartas-acordo para
cooperação técnica e apoio financeiro.
Até 2009, o programa formou 75 (setenta e cinco) docentes de escolas médicas do
Brasil e de outros países dos países da América do Sul, incluindo alunos de países africanos
de língua portuguesa. São oferecidas 25 (vinte e cinco) vagas para o Brasil, por ano. A meta é
formar, nos próximos cinco anos, a partir de 2010, no mínimo, mais 100 (cem) educadores.
Em fevereiro de 2009, foi realizada a sessão presencial anual da FAIMER e houve a
apresentação de 25 (vinte e cinco) trabalhos finais nacionais e um trabalho de aluno africano,
na forma de pôsteres sobre temas de interesse da gestão da educação na saúde. Representantes
da OPAS e da SGTES estiveram presentes na reunião anual e na comemoração do dia da
educação médica nacional. Foi observada a qualidade dos trabalhos apresentados, mas os
temas ainda não contemplaram, neste ano, estudos focados na melhoria da educação em saúde
para aprimoramento do SUS. Foram tratados aspectos técnicos relativos a processos
educativos da medicina, tais como internato; qualidade de vida dos alunos; conteúdos do
curso de graduação em medicina; uso de tecnologias de aprendizagem, com destaque para um
dos estudos sobre o eixo educacional do Telessaúde – Ceará, entre outros.
Para 2010, o programa foi ampliado para as demais profissões da saúde. O processo
seletivo, aberto em julho de 2009 para compor a Turma 2010, selecionou 22 (vinte e dois)
docentes que representam instituições de ensino nacionais e atuam em cursos de Medicina
(19), Odontologia (2), Enfermagem (2) e Farmácia (2), entre 70 candidatos inscritos, de
excelente qualificação. Com a adequação dos temas de pesquisa para uma abordagem mais
focada no SUS, espera-se dos docentes participantes que demonstrem interesses direcionados
para temas de interface com os programas de capacitação profissional para o SUS em
andamento, especificamente Pró-Saúde, Pet-Saúde, Telessaúde e Pró-residência que são
voltados para a educação superior, uma vez que são programas vinculados à educação médica
nacional e visa, de modo geral, aprimorar os programas de graduação e de pós-graduação
prioritários para o SUS. Já foi feita a seleção para os participantes de 2011.
65
B.1.3- Programa de Cooperação Internacional
► Reorientação curricular visando à integração ensino-serviço com El
Salvador/Paraguai/ Peru
A Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES), do Ministério da
Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Prefeitura
Municipal de Florianópolis, realizou de em Florianópolis, o Seminário Internacional sobre
Reforma de Cursos de Graduação da Área da Saúde. O evento contou com a participação de
representantes dos governos e das principais universidades de El Salvador, Paraguai e Peru e
teve por objetivo apresentar e debater as experiências bem-sucedidas de reformas no âmbito
da graduação na área da saúde, tais como o Pró-Saúde, a FAIMER/Brasil e o Curso Virtual de
Formação de Formadores Médicos da Organização Pan-Americana da Saúde. Este seminário
internacional é uma ação do REFORGRAD- Projeto de Apoio a Iniciativas de Reformas de
Cursos de Graduação da Área da Saúde na América Latina e PALOPs, fruto do Programa de
Cooperação Internacional em Saúde (TC 41) da OPAS/OMS no Brasil. É uma demanda
desses países cooperação para o desenvolvimento de uma política de integração ensino-
serviço.
66
articulação entre os comitês gestores, áreas técnicas e GTS transversais. Em relação ao GT
Educação estão propostas para 2012:
• Programa de Enfermagem Obstétrica – concluído programa em fevereiro de 2012.
Previsão de edital para março/2012
• Fórum de formação de médicos especialistas – a ser realizado em abril/2012.
Finalidade: organizar a participação do MS na discussão sobre os programas de
residência médica em áreas prioritárias (pediatria, GO, clínica, cirurgia, medicina de
família, medicina preventiva, psiquiatria, outras a serem definidas). Já definida
participação da CNRM
• Cursos de especialização para enfermeiros – Saúde da Mulher, Criança e Adolescente,
Urgência e Emergência, Saúde Mental e DCNT – 1200 vagas ( a serem definidos os
locais). Edital: previsto para março/2012. Esses professores serão potenciais
professores para especialização pós-técnica para técnicos de enfermagem e para
aperfeiçoamento de ACSs
• Fórum de programas de residência médica e multiprofissional – apresentação e
discussão das redes de atenção junto às coordenações de programas (maio/junho de
2012).
Outra ação desenvolvida pela SGTES foi a constituição de um grupo de trabalho com
integrantes das universidades, gestores, CONASS, CONASEMS, visando à elaboração de
diretrizes para a integração ensino – serviços de saúde – comunidade. Esse grupo reuniu-
se três vezes e elaborou uma proposta de diretrizes, a ser discutida com demais secretarias
do MS e representantes de CONASS e CONASEMS. Conforme definido na última
reunião, foi proposta a realização de um seminário para aprovação desse
documento/diretrizes a ser pactuado na CIT neste ano de 2012.
Assim, a imagem – objetivo dessa integração deverá incluir definição conjunta – entre
IES/escola técnica e serviço de saúde – do plano de atividades de ensino, extensão/assistência,
educação permanente e pesquisa. Deverá haver um compromisso das instituições com o
67
desenvolvimento das atividades que vão além do estágio e que incluem a responsabilidade
sanitária a ser compartilhada com os serviços de saúde. Considera-se, entretanto, que o
previsto nessas regulamentações (estágio, resolução COFEN) deverá ser observado.
1.1. o Plano de Integração ensino – rede de atenção à saúde – comunidade deverá ser
formalizado através de termo de convênio/contratualização (Anexo 5 – conceitos de
contratualização e termo de convênio) entre a instituição de ensino e/ou escola técnica
e gestor da rede, envolvendo as comissões de integração ensino-serviço (CIES) e
pactuadas nos conselhos de saúde correspondentes à rede de atenção à saúde
1.2. deverá estar prevista comissão de coordenação que vise ao planejamento, execução,
monitoramento e avaliação do plano de integração, mediante processo de co-gestão, com
participação de representantes dos segmentos envolvidos – instituições de ensino/escolas
técnicas, gestores da rede de atenção e usuários
1.3. deverão ser definidos a rede de atenção à saúde, território e serviços de saúde de
atuação da(s) IES e/ou escola(s) técnica(s), de forma pactuada, segundo plano de
integração estabelecido
68
2.2. contribuir com a gestão dos serviços de saúde no processo de definição de políticas,
programas e ações previstas no plano de saúde para melhoria dos indicadores de saúde
loco-regionais
3.3. definir de forma articulada às IES e/ou escola(s) técnica(s) os critérios para escolha de
profissionais dos serviços de saúde para desenvolvimento das atividades de preceptoria; a
função de preceptoria, deverá ser reconhecida como atribuição de seu processo de
trabalho, devendo ocorrer uma adequação na organização do serviço de saúde compatível
com essa atividade e com a qualidade da atenção prestada
69
3.5. definir profissionais e/ou constituir comissão para desenvolvimento da gestão do
trabalho e da educação na saúde
70
a inclusão social daqueles trabalhadores da saúde ao direito à escolarização geral e, na
sequência ou concomitante à formação técnica específica.
A premissa básica que sustenta o trabalho que a Coordenação Geral de Ações Técnicas vem
desenvolvendo, inclusive, por meio do PROFAPS é que a integração ensino-serviço deve
fortalecer os espaços de formação para esse trabalhador ampliando a oferta de vagas e a
capacidade das ETSUS para oferecerem ações educacionais nas diferentes áreas de prestação
de serviços.
Os programas, projetos e ações que vêm sendo planejados e executados requer ampliação de
capacidade pedagógica, da infraestrutura física e administrativa e, especialmente, do
reconhecimento político-institucional das ETSUS na gestão do Sistema.
71
intensificado o processo de divulgação de informações, da produção e das experiências
individuais e coletivas das escolas.
Esta secretaria é responsável pela edição semanal do Boletim RET-SUS, reativação do site da
RET-SUS – (www.ret-sus.fiocruz.br), publicação bimestral da Revista RET-SUS e produção
e envio de notícias das ETSUS e sobre a RET-SUS para os órgãos de imprensa.
72
II. parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC, estabeleceu Termo de
Cooperação para apoiar a qualificação de profissionais de enfermagem e de agentes
comunitários de saúde, para a atenção à rede integrada do SUS: saúde mental, materno
infantil, urgência e emergência e doenças não transmissíveis, para o período de
30/08/2011 a 14/08/2014. Estão previstas as seguintes ações:
73
Este Projeto, cujo propósito principal é qualificar a atenção na rede integrada do SUS, na
perspectiva da integralidade do cuidado, propõe o desenvolvimento de Curso de
Especialização, na modalidade semipresencial, com 04 (quatro) áreas de concentração:
materno-infantil, urgência e emergência, saúde mental e doenças não transmissíveis.
Assim, o objetivo geral do Projeto é contribuir com a implementação do Quali-SUS-Rede,
qualificando profissionais de enfermagem e agentes comunitários de saúde que atuam na rede
assistencial do SUS, nas 04 áreas definidas. Especificamente, o Projeto visa: preparar
docentes para cursos pós-técnicos e atualizações de trabalhadores de nível médio da saúde;
produzir documentos de referência para a especialização de técnicos de nível médio da
enfermagem e para a atualização de agentes comunitários de saúde nas áreas acima
mencionadas; criar acervo público e colaborativo de materiais educacionais para área da
saúde.
A elaboração e o desenvolvimento do Projeto envolvem a articulação e parceria das seguintes
instituições: Universidade Federal de Santa Catarina, Escola de Enfermagem de Ribeirão
Preto da Universidade de São Paulo, 36 Escolas Técnicas do SUS.
As seguintes atividades foram desenvolvidas no ano de 2011: 04 oficinas de trabalho com as
áreas técnicas do Ministério da Saúde envolvidas com o objeto do Curso, a fim de aprofundar
a discussão das respectivas políticas de atenção; produção dos módulos didático-pedagógicos
do curso, contemplando módulos para o eixo comum da formação e módulos específicos para
cada área de concentração; oficinas de trabalho para elaboração das Diretrizes e Orientações
para especialização pós-técnica em enfermagem nas áreas de saúde mental, materno infantil,
urgência e emergência, doenças não transmissíveis (processo não concluído); oficinas de
trabalho para elaboração das Diretrizes e Orientações para a Atualização de Agentes
Comunitários de Saúde nas áreas de saúde mental, materno infantil, urgência e emergência e
doenças não transmissíveis (processo não concluído).
A meta é especializar, no mínimo, 1000 enfermeiros da rede assistencial do SUS, distribuídos
nas quatro áreas e nas 05 regiões do país. O curso terá início em 2012, com carga horária de
360 horas.
Para este programa foi firmado Termo de convênio nº 29/2011, de 30/08/2011(valor
de R$6.000.000,00)
III. A Elaboração do Programa de Curso de Especialização em Gestão Pedagógica voltado
para profissionais das ETSUS. Com a implementação desse programa de qualificação
busca-se assegurar que os processos de formação desenvolvidos nas ETSUS
contemplem os fundamentos da atividade didático-pedagógica assim como tratem a
integração ensino-serviço como ato pedagógico significativo para condicionar e
consolidar melhorias na formação de técnicos de nível médio para área da saúde.
Esse Projeto tem os profissionais do SUS e das ETSUS (da gestão e da docência)
como público-alvo; será desenvolvido na modalidade de ensino à distância,
contemplando todas as 36 ETSUS e totalizando 300 (trezentas) vagas. Seu
desenvolvimento será realizado por meio de convênio com a Universidade Federal de
Minas Gerais, que conta com a parceria da EE/USP, da EEUSP/Ribeirão Preto, Escola
de Enfermagem da UNICAMP, das Escolas Técnicas do SUS de TO, MT e CE. No
ano de 2011, toda a estrutura necessária para o desenvolvimento do curso foi
desenvolvida: elaboração do programa e do material didático, tramitação do projeto
nas instâncias acadêmicas, construção da plataforma EAD, seleção de tutores,
elaboração do Guia do Tutor e do Guia do Aluno, seleção e matrícula dos alunos. O
início do curso será em abril/2012, com previsão de 01 (um) ano de duração. O plano
74
de execução financeira prevê o valor de R$ 2.500,000, 00 (dois milhões e quinhentos
mil reais).
► Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS)
A educação profissional técnica de nível médio para a área de Saúde é uma das prioridades da
política de ordenação da formação de recursos humanos para a saúde que vem sendo
desenvolvida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES/MS
em articulação com as Escolas Técnicas do SUS – ETSUS distribuídas por todas as cinco
regiões geopolíticas do país.
A implementação dessa política tem por base as diretrizes do Programa de Formação de
Profissionais de Nível Médio para a Saúde – PROFAPS que orientam os processos de
formação profissional e a qualificação da força de trabalho de saúde. Nesse processo estão
indicadas as áreas técnicas estratégicas prioritárias para a educação profissional técnica de
nível médio na saúde em que são destaque a Radiologia, a Patologia Clínica e Citopatologia,
Hemoterapia, Manutenção de Equipamentos, Saúde Bucal, Prótese Dentária, Vigilância em
Saúde e Enfermagem. As áreas estratégicas para o nível de aperfeiçoamento/capacitação são:
Saúde do Idoso para as equipes da Estratégia Saúde da Família e equipes de enfermagem das
instituições de longa permanência, e a formação dos Agentes Comunitários de Saúde.
A educação profissional está sendo desenvolvida por meio de cursos e programas de formação
técnica e qualificações (aperfeiçoamento, a especialização, formação inicial). Em 06 de junho
de 2011, foram repassados, na modalidade fundo a fundo, R$ 63.000.000,00 por meio da
Portaria GM/MS nº 1.307 para execução dos cursos pactuados nos estados, conforme quadros
abaixo, a saber:
Nos quadros 1,2,3,4,5 – cursos de formação profissional técnica constantes dos
projetos PROFAPS/2011, pactuados nas CIB’s e encaminhados ao ministério da
saúde pelas ETSUS;
Nos quadros 6,7,8,9 e 10 – cursos e programas de qualificação Para a Qualificação
Técnica (QT), onde:
QT 1 = Especialização pós-técnico
QT 2 = Aperfeiçoamento e atualização
QT 3 = outros (formação inicial)
TOTAL 330
Obs.: O estado do Mato Grosso e o Distrito Federal não encaminharam projetos em 2.011.
Quadro 5: Quantitativo de alunos nos cursos de Formação Técnica, em 2011, na Região
Sul, conforme dados enviados nos projetos das ETSUS.
Quadro 10: Quantitativo de alunos nos cursos de Qualificação Técnica, em 2011, na região
centro oeste, conforme dados enviados nos projetos das ETSUS.
80
Técnicos de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde na Atenção ao usuário na Rede
Atenção à Saúde – RAS.
5 – II Seminário Nacional Educação Profissional Técnica de Nível Médio para a Saúde,
realizado em dezembro de 2011, e Brasília/DF, com a finalidade de discutir as políticas e
programas de educação profissional técnica de nível médio desenvolvidas em 2011: cenário
atual, ações e operações realizadas, nós críticos, demandas e prospectivas; Indicar eixos e
referenciais para o planejamento e a execução do programa de trabalho para a educação
profissional técnica de nível médio para 2012.
6-Projeto de Monitoramento e Avaliação do Programa de Formação de
Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS)
O Projeto visa articular o processo de elaboração de instrumentos de avaliação do PROFAPS,
viabilizar o acompanhamento da execução dos cursos técnicos de nível médio pelas ETSUS,
favorecer o trabalho em rede com o estabelecimento de parcerias entre as ETSUS, produzir
informações para o sítio eletrônico da RET-SUS, produzir e publicar relatórios técnicos sobre
o processo de monitoramento e avaliação do PROFAPS.
Resultado da atuação articulada entre o DEGES e a FIERP o projeto de avaliação do
PROFAPS, pretende identificar avanços e nós críticos que possam subsidiar o aprimoramento
do Programa.
7.Projetos de apoio ao desenvolvimento do PROFAPS nas áreas radiologia,
hemoterapia, citopatologia e vigilância em saúde
Estes projetos têm como finalidades: apoiar o desenvolvimento de estratégias para a
organização e operacionalização de cursos para formação de técnicos nas respectivas áreas;
gerenciar o processo de elaboração de materiais instrucionais em mídia impressa e eletrônica
voltados para a formação técnica de nível médio; gerenciar o processo de editoração,
impressão, publicação, reprodução e distribuição de materiais gráficos; e assessorar as ETSUS
na elaboração dos planos curriculares e implementação de cursos de formação de técnicos nas
áreas de citopatologia, hemoterapia, radiologia e vigilância em saúde.
■ Na área da Radiologia
Realizada OFICINA em Curitiba/PR, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
de 23 a 27 maio/2011, com a participação de 15 Escolas componentes da RETSUS,
reunindo 42 representantes / técnicos indicados pelas ETSUS, dos Estados do
Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Paraíba, Ceará, Rio
Grande do Norte, Mato Grosso, Bahia, São Paulo (Pariquera-Açu), Minas Gerais
(Montes Claros) e Paraná, para discutir/ elaborar a Estrutura e organização curricular
do curso Técnico em Radiologia considerando as resoluções da educação e as
diretrizes e orientações curriculares para a formação do técnico em radiologia
estabelecidas pelo MS/SGTES/DEGES;
Realizada atualização sobre ‘O PROCESSO DE TRABALHO DO TÉCNICO EM
RADIOLOGIA NO EXAME DE MAMOGRAFIA’ de 14 a 16 de dezembro/2012,
para 54 técnicos e tecnólogos indicados pelas Escolas da RETSUS considerando a
importância do diagnóstico precoce do câncer de mama como preconiza a política
direcionada ao Controle do Câncer de Mama. O câncer de mama é o segundo tipo
mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22%
dos casos novos. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a
previsão é que em 2010, 49 mil novos casos de câncer de mama ocorreriam.
Diagnosticar precocemente este tipo de câncer na mulher é fundamental e aumenta
significativamente as possibilidades de cura. No Brasil, a mamografia constitui um
81
dos métodos preconizados para o rastreamento do câncer de mama na rotina da
atenção integral à saúde da mulher. A qualidade do exame mamográfico requer, entre
outros elementos, equipamento apropriado e profissional técnico qualificado podendo,
assim assegurar o diagnóstico precoce do câncer de mama e garantir efetividade às
ações de saúde. No primeiro semestre de 2011, o Departamento Nacional de Auditoria
do SUS (DENASUS) auditou os serviços de mamografia do SUS. Em seu Relatório
de Avaliação do Funcionamento dos Mamógrafos do SUS/Ministério da Saúde,
identificou problemas relacionados à qualificação da força de trabalho empregada
nesses Serviços. Considerando esse Relatório o Departamento de Gestão da Educação
na Saúde (DEGES), da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
(SGTES) /Ministério da Saúde propôs a atualização em mamografia para técnicos e
tecnólogos em radiologia.
Produção de material e recursos de mídia eletrônica para apoiar os cursos de
formação técnica e de especialização pós técnica em radiologia: textos, imagens
radiológicas, desenhos estáticos, vídeos e animações, que contemplem os saberes
especificados nas competências do técnico em radiologia divididos como produtos:
Na área médica: neurorradiologia, cabeça e pescoço, tórax, mamas, abdome, pelve,
esqueleto apendicular, coluna vertebral e radiologia odontológica;
Na área de física radiológica: mamografia, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, densitometria óssea, radiologia convencional e odontológica, fluoroscopia,
intervencionismo, medicina nuclear e teleterapia e braquiterapia).
Área computacional: framework computacional que reúna os recursos desenvolvidos
em cada unidade temática em uma interface amigável e intuitiva.
Assessoria às ETSUS no desenvolvimento do curso técnico em radiologia: produção
de material didático, estruturação e organização de laboratórios de ensino, específicos
■ Na área de Hemoterapia
O desenvolvimento dos Cursos de Técnico em Hemoterapia será apoiado com recursos do
PROFAPS e com recurso da Carta-Acordo celebrado com OPAS e Escola de Saúde Pública
de Minas Gerais – ESP/MG para o qual foram destinados R$1.000.000,00.
Em junho de 2011, em atendimento a um dos objetivos específicos da Carta Acordo,
foi realizada a primeira Oficina de Trabalho para elaboração dos Marcos de
Orientação para a Formação de Técnicos de Nível Médio da Área de Hemoterapia. A
oficina, realizada nos dias 06 a 10 de junho/2011, teve a duração de 40 horas e contou
com a presença de 41 participantes, divididos entre representantes das Escolas
Técnicas do SUS e de Centros de Hemoterapia. A oficina foi conduzida pela equipe
técnica do Ministério da Saúde, e teve como objetivo central, a definição de
parâmetros orientadores da formulação e desenvolvimento do plano e currículo do
curso Técnico em Hemoterapia e de discussão e socialização das propostas de curso
apresentadas pelas ETSUS.
no mês de junho, foram efetuadas 2 contratações de assessoria técnica especializada
para o desenvolvimento e o alcance dos objetivos e resultados da Carta Acordo. A
vigência solicitada para o contrato foi de junho a outubro/2011.
82
Em atendimento a um dos produtos do Plano de Trabalho da Carta Acordo, foi
realizada ainda em junho/2011, em Brasília, reunião técnica para planejamento,
acompanhamento e avaliação do projeto, com a participação de representantes da
Carta Acordo da ESP-MG, equipe do Ministério da Saúde e assessoria da OPAS.
Foram discutidas as ações já realizadas e elaborado um cronograma com definições
das novas ações, objetivando o efetivo cumprimento de todas as atividades previstas.
no mês de julho/2011, 03 reuniões técnicas para planejamento, acompanhamento e
avaliação do projeto. Todas as reuniões foram realizadas em Brasília, e tiveram como
participantes, representantes da ESP-MG, equipe técnica do Ministério da Saúde e
assessoria técnica da OPAS. As reuniões tiveram como foco principal o
monitoramento e acompanhamento do projeto, além de instruções gerais para a
prestação de Contas parcial da primeira parcela da Carta Acordo.
Em agosto, foram efetuadas 3 contratações de assessoria técnica especializada para o
desenvolvimento e o alcance dos objetivos e resultados da Carta Acordo. A vigência
solicitada para o contrato foi de agosto/2011 a março/2012.
Em atendimento aos objetivos específicos da Carta Acordo, foi realizada a segunda
Oficina de Trabalho para discussão sobre técnicas de avaliação do processo de
aprendizagem. A oficina foi conduzida pela equipe técnica do Ministério da Saúde e
aconteceu em Brasília, nos dias 16, 17 e 18 de agosto/2011 e teve como discussão
principal as técnicas de avaliação de aprendizagem aplicadas por cada Escola Técnica
e as definidas pelos teóricos da área, permitindo a troca de experiências entre as áreas.
Participaram da oficina 38 representantes das Escolas Técnicas do SUS e de Centros
de Hemoterapia. Como um dos encaminhamentos desta oficina, foram programadas
assessorias às Escolas Técnicas do SUS que optaram por oferecer o Curso Técnico em
Hemoterapia e a possível realização de um Seminário Nacional ou Regional.
Em agosto/2011, foram realizadas mais 03 reuniões técnicas para planejamento,
acompanhamento e avaliação do projeto, sendo uma realizada em Porto Velho e as
outras duas em Brasília. As reuniões tiveram a participação da equipe técnica e de
consultores do Ministério da Saúde, representantes da Carta Acordo da ESP-MG e os
03 assessores técnicos especializados contratados pela Carta Acordo. Além do
acompanhamento e monitoramento, nas reuniões foram apresentadas pelos assessores
técnicos do projeto as propostas e as metas a serem alcançadas, foram discutidas as
linhas gerais para o Curso Técnico em Hemoterapia e as regras para confecção e
publicação do material teórico de referência a ser usado em todo o país. Foi ainda
elaborada a lista preliminar dos conteudistas a serem contratados posteriormente pela
Carta Acordo para a elaboração deste material, que será revisado e compilado pelos
assessores técnicos. Em uma das reuniões, também foi confeccionada a lista de livros
e cadernos do Ministério da Saúde que deverão ser adquiridos posteriormente pela
Carta Acordo, para integrarem as bibliotecas das Escolas Técnicas do SUS que irão
ofertar o curso Técnico de Hemoterapia.
no mês de novembro/2011, em Brasília, reunião técnica para planejamento,
acompanhamento e avaliação do projeto. Participaram da reunião representantes da
ESP-MG, equipe técnica do Ministério da Saúde e assessoria técnica da OPAS. A
83
reunião teve como foco principal o monitoramento e acompanhamento do projeto,
instruções gerais para a prestação de Contas parcial da Carta Acordo e definição de
um novo cronograma de ações previstas para final o de 2011 e os meses previstos para
2012.
Adquirido em dezembro/2011, materiais didáticos/livros para distribuição às Escolas
Técnicas do SUS que irão ofertar o curso Técnico de Hemoterapia. A distribuição dos
kits destes materiais tem como objetivo auxiliar as Escolas nas atividades didáticas e
pedagógicas, bem como na elaboração de seus Planos de Curso. A entrega dos livros
foi feita parcial, uma vez que alguns dos materiais são internacionais, gerando a
necessidade de importação. Tão logo todos os livros sejam entregues na ESP-MG, será
providenciado o envio dos kits para as Escolas, previsto para janeiro/2012. ETSUS
que terão prioridade no recebimento dos livros: AC, PA, TO, RR, MT, MS, MA, CE,
PB, MG (ESP), SP (Araraquara), RS, PR, RJ, AL, PE.
em dezembro/2011, foram contratados 20 profissionais especialistas da área para
construir os materiais instrucionais voltados para a formação de técnicos em
hemoterapia, através da elaboração de textos teóricos de referência. O trabalho dos
conteudistas foram monitorados, avaliados e compilados pelos assessores técnicos da
Carta Acordo, que fizeram as revisões e correções técnicas e pedagógicas necessárias
para a preparação do material que deverá ser publicado e impresso, após o processo de
editoração, que será realizado pela equipe técnica do Ministério da Saúde.
Publicação do livro de Diretrizes – 2011;
■ Área da Citopatologia
Carta Acordo - CEPESC/UERJ e OPAS - R$1.000.000,00
curso de formação técnica em citopatologia
Para a condução da formação deste curso, foi montado Grupo Técnico de Especialistas (GTE)
com a participação de representantes das instituições: Universidade Federal de Pernambuco,
Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de São Paulo – campus de, Laboratório
Central de Saúde Pública de Pernambuco e Instituto Adolfo Lutz, em cooperação com os
técnicos DEGES/SGETES.
No período, foram realizadas reuniões periódicas de trabalho (06), com participação efetiva
de GTE, para definição de material didático necessário para execução do curso, identificando
as obras passíveis de aquisição e aquelas que poderiam compor um conjunto a ser indicado
como de interesse, para aquisição pelas próprias escolas.
O Kit a ser adquirido pelo MS, para distribuição às escolas que ofertarão o curso, foi
denominado de Kit Básico, e está composto por 2 grupos:
Conhecidas as bibliografias existentes e sua pertinência para uso pelos alunos do curso, foi
detalhado o conteúdo necessário e não disponível para aquisição, a compor material de
referência a ser editado pelo MS. Esse conjunto ficou composto pelas obras: Atlas de
Citopatologia (versão impressa e digital), Cadernos de Referência 1, 2 e 3. Todo esse
material foi elaborado por cooperação com os especialistas.
■ Área da Vigilância em Saúde (Convênio FIOCRUS/MS)
84
A formação do Técnico em Vigilância em Saúde é uma destas prioridades o que implicou no
estabelecimento das “Diretrizes e Orientações para a Formação”, publicadas em 2011,
fundamentadas nas diretrizes e princípios das políticas nacionais da educação e da saúde.
A definição, aquisição e produção de recursos e material didático específico (impressos, e
digitais) para os cursos de formação profissional técnica foi um trabalho intensivo no ano de
2011.
DVD - Organizado tendo como referência as diretrizes para a formação do técnico em
vigilância em saúde. Como apoio didático ao trabalho do professor, tanto na fase de
elaboração e definição do projeto político pedagógico do curso como no seu
desenvolvimento, este DVD traz uma compilação de temas e assuntos pertinentes aos
conteúdos dos módulos do curso como indicados nessas diretrizes. A partir de “pastas
guia” estão indicados uma série de artigos, textos, protocolos, normas e legislações
que poderão corroborar com o trabalho do professor, inclusive, permitindo-lhe
destacar algum desses temas, assuntos e links para ser trabalhado com e pelos alunos,
sob sua orientação. Como a ideia mestra é apoiar didaticamente o desenvolvimento do
curso com este DVD pretende-se ampliar a capacidade e o potencial de formação
profissional técnica das ETSUS na área da vigilância em saúde
Adquirir Kit bibliográfico básico - os títulos foram indicados e estão sendo
comprados para distribuição (até abril/2012) para a biblioteca de todas as ETSUS;
Elaborar, editar e produzir (especialistas contratados)
Caderno de Referência 01 - Redação Técnica, Técnicas de elaboração de
material educativo; Técnicas de elaboração de recursos de comunicação.
Caderno de Referência 2 - Conhecimentos básicos de Microbiologia,
Toxicologia, Imunologia, Anatomia e fisiologia de canídeos e felinos para fins
de coleta de amostras de sangue
Técnicas de aplicação de imunobiológicos em animais (canídeos e felinos);
87
recursos humanos qualificados e é sugerido o início de um plano de ação mundial como base
para o desenvolvimento de Planos Nacionais de Desenvolvimento da Força de Trabalho em
Saúde; (ii) o eixo “formação e desenvolvimento da força de trabalho em saúde”, apresentado
como um dos eixos do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde – PECS/CPLP 2009-2012,
ressaltando que a estruturação da Rede de Escolas Técnicas da Saúde é um dos projetos
prioritários, uma vez que as instituições públicas de formação de trabalhadores técnicos para
os sistemas nacionais de saúde são consideradas de caráter estruturante.
Neste contexto, a Coordenação Geral de Ações Técnicas de Educação na Saúde está, em
parceria com Escolas Técnicas do SUS e instituições de ensino superior, articulando projetos
de cooperação junto a Angola, Paraguai e Uruguai. Estes projetos visam apoiar o intercâmbio
de experiências, conhecimentos e tecnologias voltadas à estruturação e ao fortalecimento da
educação profissional técnica em saúde, tendo como foco inicial a formação de trabalhadores
técnicos de nível médio que atuam na atenção primária em saúde.
Em 2011 foram realizadas oficinas de trabalho com estes países com os objetivos de
identificar o papel da gestão na articulação da política de educação profissional em saúde;
promover vivências teóricas e práticas em relação à proposta política e estratégica de
estruturação da educação profissional de técnicos de nível médio da saúde no Brasil,
referenciada na APS; conhecer a operacionalização da formação de técnicos em enfermagem,
focando a articulação ensino-serviço, a descentralização e a metodologia pedagógica de
problematização das práticas enquanto eixos estruturantes da formação.
Como resultado destas oficinas, estão sendo articulados 03 (quatro) projetos de cooperação,
envolvendo, separadamente, cada um destes países. O início da execução destes projetos está
previsto para abril de 2012.
88
Tradução português-frances dos Cadernos Didáticos para a Formação de Agentes
Comunitários de Saúde realizada pela OPAS/Haiti. Os quatro módulos foram
traduzidos no período de setembro a dezembro de 2010
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para preparação de docentes que
atuarão na formação de técnicos de nível médio no Haiti. Realizada, no período de 04
a 10 de outubro de 2010, na cidade de Fortaleza/CE, contou com a participação de
representantes do Ministério da Saúde do Brasil, Técnicos do Departamento de Gestão
da Educação/ Ministério da Saúde do Brasil, Representantes do Ministério de Saúde
Pública de Cuba, Representantes do Ministério de Saúde Pública e População do Haiti,
Representantes da OPAS/Haiti e da OPAS/BRA, Representantes da Secretaria de
Estado da Saúde do Ceará, Representantes da Secretaria Municipal de Saúde de
Fortaleza e Docentes de Escolas Técnicas de Saúde do SUS da Bahia, Paraná, Acre e
Ceará. A elaboração da proposta de operacionalização dos cursos de formação de
técnicos de nível médio da atenção primária em saúde do Haiti foi um dos objetivos do
evento.
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para validação dos Cadernos Didáticos
para a Formação de Agentes Comunitários de Saúde, organização do plano curricular
e planejamento da operacionalização do curso de formação de Agentes Comunitários
de Saúde. Realizada, no período de 20 a 23 de outubro de 2010, na cidade de na
cidade de Port au Prince/Haiti. Participaram do evento docentes das Escolas Técnicas
do SUS – ETSUS do Paraná e Bahia, Representantes do Ministério da Saúde do
Brasil, Técnicos do Departamento de Gestão da Educação/Ministério da Saúde do
Brasil, Representantes do Ministério de Saúde Pública de Cuba, Representantes do
Ministério de Saúde Pública e População do Haiti, Representantes da OPAS/Haiti e
OPAS/Brasil e Diretores, Coordenadores e docentes do Instituto Haitiano de Saúde
Comunitária (INHSAC).
Implementação de 2 (duas) turmas piloto do Curso de Agentes Comunitários de Saúde
para estudantes haitianos, na cidade de Port au Prince/Haiti, com a participação de
cinco docentes brasileiros e técnicos do Departamento de Gestão da
Educação/Ministério da Saúde do Brasil, seis cubanos e dez haitianos. O curso Agente
Comunitário de Saúde, com carga horária de 400 horas, foi implementado de 25 de
outubro de 2010 a 29 de março de 2011, totalizando 5 (cinco) meses. Esta formação
foi considerada experimental uma vez que foi monitorada e avaliada por um Comitê
de Educação formado por professores dos três países, sendo realizados ajustes cultural,
pedagógico, de linguagem e do contexto sócio-epidemiológico.
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para revisão e revalidação do Caderno
Didático para a Formação dos Agentes Comunitários de Saúde, realizada, no período
de 4 a 7 de abril de 2011, na cidade de Port au Prince/Haiti. A revisão contou com a
participação de professores dos três países.
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para validação do Mapa de
Competências e do documento de Diretrizes e Orientações para a Formação de
Agentes Comunitários de Saúde, realizada no dia 8 de abril de 2011, na cidade de Port
au Prince/Haiti. Participaram do evento representantes do Ministério da Saúde do
Brasil, Representante das Escolas Técnicas do SUS – ETSUS, Técnicos do
Departamento de Gestão da Educação/Ministério da Saúde do Brasil, representantes
do Ministério de Saúde Pública de Cuba, representantes do Ministério de Saúde
Pública e População do Haiti, representantes da OPAS/Haiti, Diretores,
Coordenadores e docentes do Instituto Haitiano de Saúde Comunitária (INHSAC).
Elaborados, no período de 11 a 13 de abril de 2011, na cidade de Brasília/DF, os
Documentos de Diretrizes e Orientações para a Formação de Técnicos em
89
Enfermagem e Oficiais Sanitários (em processo validação). Participaram da
elaboração Técnicos do Departamento de Gestão da Educação/Ministério da Saúde do
Brasil e OPAS/Brasil, docentes das Escolas Técnicas do SUS – ETSUS do Paraná e de
Blumenau/SC.
Tradução português-frances dos Documentos de Diretrizes e Orientações para a
Formação de Técnicos em Enfermagem e Oficiais Sanitários realizada pela
OPAS/BRA no período de maio a junho de 2011.
Oficina de trabalho para elaboração da proposta do Programa de Capacitação
Pedagógica para os docentes que atuarão na formação de Agentes Comunitários de
Saúde, Técnicos de Enfermagem e Oficiais Sanitários (em processo de
elaboração/validação). Participaram deste evento Técnicos do Departamento de
Gestão da Educação/Ministério da Saúde do Brasil e OPAS/Brasil, docentes das
Escolas Técnicas do SUS – ETSUS do Paraná, Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul,
Blumenau/SC, UNICAMP, USP Ribeirão Preto e UFSC, no período de 6 a 10 de
junho de 2011, cidade de Brasília/DF.
Elaborados, no período de 23 e 24 de agosto de 2011, na cidade de Florianópolis/SC,
as sequencias de atividades que compõe o Documento de Diretrizes e Orientações para
a Formação de Oficiais Sanitários (em processo validação). Participaram da
elaboração Técnicos do Departamento de Gestão da Educação/Ministério da Saúde do
Brasil, UFSC, docentes das Escolas Técnicas do SUS – ETSUS do Paraná e de
Blumenau/SC.
Tradução português-frances do Caderno Didático para a Formação do Oficial
Sanitário realizada pela OPAS/Brasil. Os módulos foram traduzidos no período de
setembro e outubro de 2011.
Oficina de trabalho Tripartite Brasil/Cuba/Haiti para a inserção laboral do Agente
Comunitário de Saúde, realizada no período de 3 a 7 de outubro de 2011, na cidade de
Port au Prince/Haiti.
Implementação da primeira etapa Oficina de Capacitação Pedagógica para professores
que executarão a formação dos Agentes de Saúde Comunitários, realizada no perído
de 5 a 9/12, na cidade de Port au Prince/Haiti.
Implementação da segunda etapa Oficina de Capacitação Pedagógica para professores
que executarão a formação dos Agentes de Saúde Comunitários, realizada no perído
de 9 a 13/01/12, na cidade de Port au Prince/Haiti.
90
enfermagem; (iv) elaboração de planos nacionais de enfermagem, na perspectiva de
integração sub-regional.
Este projeto foi submetido à aprovação pelas respectivas OPAS em cada país, bem como aos
respectivos Ministérios da Saúde e encontra-se em fase de tramitação junto à
OPAS/Washington.
■ Cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP
A principal finalidade apontada no Plano Estratégico de Cooperação em Saúde da CPLP
(PECS CPLP 2009-2012) aprovado em maio de 2009, em Estoril, Portugal, é contribuir para o
reforço dos sistemas de saúde dos Estados Membros da CPLP. Nesse sentido, preconiza que o
estabelecimento de ações de cooperação multilateral em saúde no âmbito da Comunidade
deve ter como base os eixos estratégicos e projetos prioritários definidos no âmbito do Plano.
No eixo Formação e Desenvolvimento da Força de Trabalho em Saúde, a estruturação da
Rede de Escolas Técnicas de Saúde da CPLP foi considerada projeto prioritário, tendo em
vista o caráter estruturante que desempenham as escolas formadoras de trabalhadores técnicos
em saúde para o sistema de saúde.
A Fundação Oswaldo Cruz, por meio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
(EPSJV) tem sob sua responsabilidade a coordenação dessa Rede e a Coordenação-Geral de
Ações Técnicas em Educação na Saúde responde pelas ações de desenvolvimento de recursos
humanos que atuam no âmbito da enfermagem. Neste contexto, realizou-se a Oficina de
Trabalho em São Paulo, nos dias 26 e 27 de julho, que contou com a participação de técnicos
dos Ministérios da Saúde e de instituições educacionais dos Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa (PALOP) e técnicos de instituições educacionais brasileiras, especialmente
das Escolas Técnicas de Saúde do SUS e Universidades Federais da Bahia e do Ceará. O
principal objetivo da oficina foi aportar linhas gerais para a elaboração de projetos de
cooperação no âmbito da CPLP/PALOP que favoreçam o intercâmbio para aporte e
desenvolvimento de recursos humanos de nível técnico que atuam na atenção primária em
saúde, na área da enfermagem.
Os países priorizaram a necessidade de conhecer o perfil da força de trabalho da enfermagem,
com vistas a contextualizar e dimensionar o problema da formação em cada país. Houve
destaque em relação ao levantamento de potencialidades e expectativas dos países de língua
oficial portuguesa de buscarem apoio entre si a fim de encontrar alternativas para resolver
questões relacionadas à estruturação e à implementação da educação profissional técnica em
saúde. No momento procura-se construir viabilidades para a cooperação, o que está
dependendo, dentre outros, do posicionamento formal das instituições envolvidas em relação
a suas reais necessidades de apoio para o fortalecimento das políticas públicas de saúde e de
educação profissional técnica de nível fundamental e médio.
91
Adquirir e distribuir as ETSUS os KIT básicos definidos para os cursos técnicos:
citopatologia, hemoterapia, radiologia e vigilância em saúde;
Definir e publicar as diretrizes e orientações para a formação profissional técnica de nível
médio seguindo prioridades PROFAPS: curso técnico em órtese e prótese, análises
clínicas, manutenção, de equipamentos médicos, técnico de enfermagem, saúde bucal;
Realizar seminários nacionais (02) da educação profissional técnica de nível médio;
Realizar reuniões (4) com diretores das ETSUS
Definir normativa de orientação das ETSUS para elaboração e pactuação dos projetos
PROFAPS/2012;
Definir processo de monitoramento da execução dos cursos PROFAPS constantes no
projeto apresentado pela ETSUS;
Monitorar e avaliar a execução do PROFAPS
92
saúde/auxiliares e técnicos de enfermagem; (ii) reunião com instituições locais para
validação dos produtos elaborados e novas pactuações para a continuidade das ações.
Oficinas de trabalho para análise do material didático utilizado no Paraguai e no
Brasil, com vistas à definição das necessidades de elaboração/adaptações.
Oficina de trabalho para planejamento teórico-conceitual e estratégico dos processos
de capacitação pedagógica de docentes da educação profissional técnica.
Oficina de capacitação pedagógica de docentes da educação profissional; (ii) reunião
com instituições locais para avaliação das atividades e planejamento das próximas
atividades da cooperação;
Reunião com instituições locais para articulação e pactuação de viabilidades políticas
e técnicas para a realização do estudo e elaboração do cronograma de execução.
Oficina de trabalho para elaboração do desenho do estudo censitário, com
detalhamento da metodologia, estratégias e instrumentos de pesquisa; (ii) reunião com
instituições locais para validação política e técnica do projeto e novas pactuações que
se fizerem necessárias.
Oficina de treinamento de equipe multiplicadora para coleta de dados primários e ou
secundários.
Oficina de trabalho para análise conceitual e operacional da pesquisa de campo.
Oficina de trabalho para elaboração da matriz de análise de dados.
Reunião com instituições locais para avaliação política e técnica das atividades
desenvolvidas e análise de viabilidades para os próximos passos do estudo.
Para o Haiti
Oficina de elaboração dos Cadernos Didáticos para a Formação de Agentes
Comunitários de Saúde e Oficial Sanitário
Tradução português-frances dos Cadernos Didáticos para a Formação de Agentes
Comunitários de Saúde, a Formação de Técnicos em Enfermagem e Oficiais
Sanitários;
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para preparação de docentes que
atuarão na formação de técnicos de nível médio no Haiti
Implementação de 2 (duas) turmas piloto do Curso de Agentes Comunitários de Saúde
para estudantes haitianos, na cidade de Port au Prince/Haiti, com a participação de
cinco docentes brasileiros e técnicos do Departamento de Gestão da
Educação/Ministério da Saúde do Brasil, seis cubanos e dez haitianos.
Oficina de trabalho tripartite Brasil/Cuba/Haiti para validação do Mapa de
Competências e do documento de Diretrizes e Orientações para a Formação de
Agentes Comunitários de Saúde,
Elaboração de Documentos de Diretrizes e Orientações para a Formação de Técnicos
em Enfermagem e Oficiais Sanitários (em processo validação). Participaram da
elaboração Técnicos do Departamento de Gestão da Educação/Ministério da Saúde do
Brasil e OPAS/Brasil, docentes das Escolas Técnicas do SUS – ETSUS do Paraná e de
Blumenau/SC.
93
Oficina de trabalho para elaboração da proposta do Programa de Capacitação
Pedagógica para os docentes que atuarão na formação de Agentes Comunitários de
Saúde, Técnicos de Enfermagem e Oficiais Sanitários;
Implementação da primeira e segunda etapas da Oficina de Capacitação Pedagógica
para professores que executarão a formação dos Agentes de Saúde Comunitários,
realizada no perído de 5 a 9/12, na cidade de Port au Prince/Haiti.
94
AÇÕES DESENVOLVIDAS NA GESTÃO E REGULAÇÃO DO TRABALHO EM
SAÚDE
95
Ao longo de quase seis anos 542 entes da Federação aderiram ao PROGESUS, dentre eles
todos os estados, o DF, e todas as capitais, que foram beneficiados com recursos para
estruturação e modernização da área. Além disso, foi possível ao longo de 2011 a realização
de cursos de especialização em gestão do trabalho e educação na saúde em parceria com a
Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz, em 23 unidades da Federação,
qualificando aproximadamente 700 gestores para atuação na área. Exceto Paraíba, Rondônia,
Tocantins e Maranhão, que deverão concluir suas atividades ao longo de 2012.
Foi possível também a realização de cursos de atualização, ao longo de 2011, e de uma turma
de Mestrado profissional, também em parceria com a ENSP/FioCruz, que qualificou 30
alunos.
As ações do ProgeSUS foram reestruturadas para 2011-2014 em quatro eixos:
O curso faz parte das ações da Política de Educação Permanente e atende as metas do
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS) para incentivo,
acompanhamento e elaboração de políticas de gestão e planejamento e regulação do trabalho
em saúde, em todo o território nacional.
Trata-se de uma das estratégias para implantação da política de promoção de saúde do
trabalhar da saúde, negociada por mais de dois anos no âmbito da Mesa Nacional de
Negociação Permanente do SUS, e que define diretrizes para a melhoria das condições de
trabalho dos trabalhadores no SUS.
O curso será semi-presencial com carga horária de 136 horas e abordará: a) o contexto
atual da gestão das condições de trabalho em saúde; b) a Política Nacional de Saúde dos
Trabalhadores da Saúde; c) a negociação das condições de trabalho; d) as transformações do
trabalho em saúde e suas implicações para a gestão ; e) elaboração de projetos de gestão das
condições de trabalho e saúde dos trabalhadores da saúde.
97
2) Negociação do trabalho em saúde
Parceria com DIEESE – Este curso pretende qualificar os gestores e trabalhadores que já
atuam em mesas de negociação pelo país. O curso objetiva dotar de métodos para a
implantação dos protocolos da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS e para
ampliação e fortalecimento dos espaços de negociação. O curso será todo presencial, com
carga horária de 40 horas e será realizado em vários estados. Para 2012 estão previstas 700
vagas.
Parceria com a UFRN – O curso será semi-presencial, com carga horária de 360 horas e tem
como objetivo a introdução da cultura do ensino à distância, reduzir custos e ampliar em
escala, a qualificação na área. A introdução da qualificação para nível médio ocorreu, após se
verificar que, de acordo com estudos da UERJ e do CONASS, uma boa parte de gestores /
responsáveis pela área de gestão do trabalho não possuem ensino superior. Ocorrerá um
“piloto”, a partir de junho de 2012, na região nordeste, contemplando aproximadamente 800
gestores, dos nove estados nordestinos.
O eixo Inovação se propõe a financiar projetos que tenham como foco a valorização dos
trabalhadores e a melhoria das condições de trabalho e dos serviços e do atendimento no SUS.
Em 2011 foi criado o prêmio INOVASUS, iniciativa inédita na gestão do trabalho na saúde. O
objetivo foi identificar e reconhecer as inovações na gestão do trabalho desenvolvidas pelo
país e os resultados superaram expectativas, com alto número de inscrições de todas as
regiões e experiências de grande relevância que demonstraram interesse dos gestores das três
esferas de governo pelo tema.
98
ÁREAS TEMÁTICAS – PRÊMIO INOVASUS:
A avaliação dos trabalhos foi feita por uma comissão julgadora composta por representantes
do Ministério da Saúde, das gestões locais e estaduais, da Mesa Nacional de Negociação
Permanente do SUS e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
As iniciativas premiadas foram:
3º Estratégias para Fixação dos médicos das equipes de saúde da família da smsa/BH
4º Dimensionamento de pessoas para a secretaria de estado da saúde publica do Rio Grande do Norte
99
9º Sistema de Monitoramento e Avaliação
12º A percepção dos usuários (as) sobre o trabalho como eixo norteador do processo de trabalho
16º Gestão Participativa: Estratégia de inovação nas relações de trabalho e qualificação do SUS
PREMIAÇÃO
100
10º ao 13º lugar: 100.000,00 (cem mil reais)
14º ao 17º lugar: 80.000,00 (oitenta mil reais)
18º ao 20º lugar: 50.00,00 (cinqüenta mil reais)
O eixo Democratização das Relações de Trabalho foi criado em 2011 com o objetivo de
articular as ações do PROGESUS com as ações da Mesa Nacional de Negociação Permanente
do SUS, se estrutura com vistas a proporcionar assessoria técnica e financeira para ampliação
dos espaços de diálogo negociação entre gestores e trabalhadores em estados, municípios e
regiões e para a implantação dos protocolos da MNNP-SUS, dos protocolos da Mesa
Nacional de Negociação Permanente do SUS. Ao longo de 2011 foi possível a discussão e a
construção deste eixo, que está articulada à parceria com o DIEESE para dar assessoria para
implantação de novas mesas de negociação e à construção da rede de negociação do SUS,
projeto em anexo. Além disso no ano de 2011 foi elaborada a proposta de Portaria de repasse
fundo a fundo para estados e municípios como forma de induzir os programas e ações de
gestão do trabalho como política permanente. A Portaria deverá ser publicada no início de
2012 e garante o apoio financeiro a propostas de ações com foco prioritário na
democratização das relações de trabalho e na elaboração/implantação de planos de carreira,
cargos e salários, de acordo com as diretrizes da MNNP-SUS.
Em 2011 foi dado início à construção do primeiro espaço regional de negociação do SUS, na
região do ABC Paulista. Por já ser uma região configurada, que tem um Consórcio
Intermunicipal estruturado e uma Agência Regional de Desenvolvimento Econômico e,
considerando os problemas da gestão da força de trabalho em nível regional. O Ministério da
Saúde, por meio do DEGERTS propôs a realização desta experiência inédita. Foram
realizadas quatro oficinas de trabalho com os Secretários Municipais de Saúde e suas equipes
das cinco cidades da região, que é composta por sete municípios.
Foi acordado que para dar início ao processo de estruturação da Mesa Regional propriamente
dita, seria necessário um diagnóstico da força de trabalho regional. O DEGERTS construiu
uma ferramenta e elaborou um manual para preenchimento dos dados pelas Secretarias
Municipais. Estes dados estão, neste momento, sendo sistematizados para apresentação aos
gestores do ABC Paulista. Isso deve ocorrer em março de 2012 e o próximo passo será a
construção da Mesa Regional.
101
O eixo Sistema de Informação está centrado no desenvolvimento de uma ferramenta
nacional para armazenamento de dados sobre a força de trabalho em saúde, visando a
identificação, projeção e dimensionamento em nível estadual, regional, municipal e federal,
por meio da integração do CNES e da Plataforma Arouca.
Ao longo de 2011 foi construído o projeto de sistema, identificado o parceiro UFMG para
desenvolver a ferramenta, pois já está responsável pelo desenvolvimento da Plataforma
Arouca e, também foi formado um grupo de trabalho com representantes do CONASS e
CONASEMS para validação das informações que deverão compor o sistema e suas
funcionalidades.
O Sistema está se estruturando para contemplar:
a) painel de indicadores sobre a força de trabalho em saúde;
b) informações cadastrais sobre a força de trabalho, situação funcional, condições de trabalho
que possibilite identificação dos profissionais de saúde, dimensionamento e projeções da
força de trabalho em saúde em nível municipal, regional, estadual e nacional.
Objetivos específicos:
102
• Construção de indicadores básicos.
Cronograma de execução
Como resultado da articulação permanente junto aos atores da gestão do trabalho nos estados
e municípios, a MNNP-SUS observou que existem 22 mesas estaduais e 30
municipais/setoriais, distribuídas por todas as regiões do país e que, durante o período entre
junho e novembro de 2011, apresentavam as seguintes situações de funcionamento:
Região Sul
103
Mesa Municipal de São Leopoldo/RS – recém-instalada;
Mesa Estadual de Santa Catarina – atividades paralisadas;
Mesa Estadual do Paraná – sem informação;
Mesa Municipal de Maringá/PR – atividades paralisadas;
Mesa Municipal de Porto Alegre – recém-instalada
Região Sudeste
Centro-Oeste
104
Nordeste
Norte
Novas mesas são instaladas, enquanto outras deixam de apresentar funcionamento regular.
Porém, há uma grande dificuldade em se obter informações atualizadas, o que pode tornar o
quadro impreciso.
105
Constatou-nos que a visibilidade das mesas, em algumas situações, não é expressiva para os
próprios trabalhadores e gestores locais, que desconhecem o processo em andamento em sua
região.
106
O conteúdo do protocolo 08/11, recentemente assinado, estabelece as diretrizes da Política
Nacional de Saúde do Trabalhador, foi aprovado na reunião da Comissão Intergestora
Tripartite (CIT).
Estão previstas, nas diretrizes propostas pelo documento, a adoção de planos de cargos e
salários, a criação de programas de qualidade de vida e a capacitação permanente de todos os
servidores do SUS.
Com vistas ao registro profissional único para o exercício profissional nos estados membros,
foi aprovada uma Matriz Mínima, por meio da Resolução GMC nº. 27/04.
Em setembro de 2011, na reunião do Subgrupo de Trabalho 11 do Mercosul – SGT 11, Saúde,
foi retomado o debate sobre migração de profissionais da saúde entre os países membros,
sendo aprovado um cronograma para implementação da Matriz Mínima.
Em 2011, o DEGERTS intensificou a implantação da Matriz Mínima, através do
desenvolvimento da Plataforma Arouca, sistema informatizado em desenvolvimento pela
Universidade Aberta do SUS – UNA-SUS e a Universidade Federal de Minas Gerais -
UFMG, que será oferecido aos profissionais da saúde para inserirem seus dados de formação
e exercício profissional, por maio de um portal eletrônico, que fornecerá a certificação através
do respectivo Conselho Profissional.
108
FPMTS pactuou a implantação da Matriz Mínima entre seus componentes, que se concretiza
após o cumprimento de um cronograma de ajustes e treinamento a ser desenvolvido em 2012.
INDICADORES
Dentre os desdobramentos dos debates que o Degerts participou no Comitê Gestor e Comitês
Executivos está à definição das informações da gestão do trabalho e da educação que irão
compor o Mapa da Saúde, a definição e pactuação de cláusulas permanentes do COAP para a
área e a proposição de indicadores e metas para o monitoramento do contrato.
109
Quadro 1 : Resumo das informações a serem plotadas no Mapa da Saúde.
Ocupações de nível superior; Ocupações de
nível técnico e auxiliar (trabalhadores da
enfermagem, farmácia, nutrição,
laboratório, vigilância em saúde, saúde
bucal, fisioterapia, dentre outros);
Trabalhadores de Saúde
Ocupações de nível elementar (agente
comunitário de saúde, agente comunitário
de saúde indígena, agente de saúde pública,
atendente de enfermagem e parteira).
110
Os Signatários ao elaborarem e reformularem planos de carreira, cargos e salários
devem considerar as diretrizes nacionais estabelecidas nas normas vigentes.
111
PARCERIAS
No ano de 2011 foram estabelecidas parcerias com instituições estratégicas para a melhoria da
qualidade da gestão do trabalho em saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Parceiros do DEGERTS em 2011:
112
ANEXOS
1 - CURSO UFMG
CURSO EM PARCERIA COM A UFMG – EDITAL
CURSO SEMIPRESENCIAL
GESTÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE
DOS TRABALHADORES DA SAÚDE
Coordenação
APRESENTAÇÃO
O Setor Saúde vem passando por muitas transformações nas últimas décadas. Apesar da
importante incorporação de tecnologia, manteve-se, como uma de suas principais
características, a presença intensiva e sua forte dependência do trabalho humano. Em escala
mundial, são 59,8 milhões de trabalhadores da saúde, cujas atividades implicam melhorar a
saúde humana1. No Brasil, de acordo com dados da MAS 2009 do IBGE, existem 3.078.518
trabalhadores de saúde; o que representa 4,3% da população ocupada no país2.
A política de valorização do trabalho e do trabalhador da saúde conduziu à elaboração de
Diretrizes para a promoção da saúde dos trabalhadores do SUS. Construída a partir de um
processo que incluiu a participação dos diversos atores sociais relacionados à gestão e ao
trabalho em saúde, as Diretrizes assumem que a promoção da saúde do trabalhador e da
1
WORLD HEALTH ORGANIZATION. The global shortage of health workers and its impact. Fact
sheet (302), Apr 2006a. Disponível
em:http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs302/en/index.html Acesso em junho de 2010.
2
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografi a e
Estatística. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Estatísticas da
Saúde: Assistência Médico-Sanitária, 2009. IBGE, Rio de Janeiro, 2010.
113
qualidade do trabalho ultrapassam as abordagens e temas tradicionais da saúde e segurança no
trabalho e do enfrentamento de questões relativas aos ambientes e à organização do trabalho.
Incluem-se, também nessa esfera, temas da gestão, como planos de carreira, cargos e salários,
educação permanente, desprecarização dos vínculos, entre outros.
No setor saúde a força de trabalho humana é crucial, uma vez que lida-se com vida e morte,
saúde e doença. O bem produzido é a inclusão social, daí a relevância das Diretrizes da
Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde – SUS3
em seu objetivo de “promover a melhoria das condições de saúde do trabalhador do SUS, por
meio do enfrentamento dos aspectos gerais e específicos dos ambientes e organização do
trabalho que possam propiciar a ocorrência de agravos à saúde, do empoderamento dos
trabalhadores – atores sociais dessas transformações, e mediante a garantia ao acesso, às ações
e aos serviços de atenção integral à saúde”.
Não há trabalho sem trabalhadores, e eles buscam sentido naquilo que fazem. O sentido diz
respeito ao modo de um indivíduo relacionar seus atos profissionais à construção de seu
próprio futuro4. A utilidade social daquilo que estão fazendo e as ocasiões de aprendizagem e
de autodesenvolvimento no trabalho são fatores preponderantes para o sentido do trabalho5.
Por esse prisma, o trabalho em saúde pode ser visto, desde uma primeira aproximação, como
repleto de sentido porque seu objeto é a saúde das pessoas; portanto, configura-se em um ato
essencialmente humano. É lúcido esperar que seja fonte de satisfação. Mas os trabalhadores,
em sua maioria, se encontram insatisfeitos e esgotados6.
A qualidade do cuidado à saúde depende também da maneira pela qual o sistema de saúde
encara as necessidades e a subjetividade dos trabalhadores no exercício de suas tarefas. A
presente iniciativa de oferecimento do curso faz parte do compromisso do Ministério da
Saúde em elaborar e conduzir políticas para resgatar o valor do trabalho e proteger a saúde
dos protagonistas dos sistemas de saúde.
A garantia de acesso da população à saúde pública de qualidade é princípio norteador do SUS.
A qualidade do serviço de saúde está intrinsecamente ligada à qualificação profissional e às
condições de trabalho daqueles que prestam a assistência.
3
BRASIL (Ministério da Saúde). Portaria 02 de dezembro de 2011. Diretrizes da Política Nacional de
Promoção da Saúde do Trabalhador do Sistema Único de Saúde – SUS.
4
ZARIFIAN, P. Objetivo Competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
5
MORIN, E. Sens du Travail, Santé Mentale et Engagement Organisationnel. Québec: Institut
de Recherche Robert-Sauvé en Santé et en Sécurité du Travail, 2008. (Rapport R-543)
6
ASSUNÇÃO, A.A. Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde. IN GOMES, C.M.;
MACHADO, J.M.H.; PENA, P.G.L. (Org.). Saúde do Trabalhador na Sociedade Brasileira
Contemporânea. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011, p. 453-478.
114
Depois de mais de dois anos de negociação no Comitê Nacional de Promoção da Saúde do
Trabalhador da Saúde da Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS, que reúne
Ministérios da Saúde, do Trabalho e Emprego e do Planejamento, CONASS, CONASEMS,
representantes dos trabalhadores e dos gestores do setor privado, foi possível a construção da
política nacional sobre o tema, uma dívida histórica com os profissionais de saúde do país. O
trabalho foi coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em saúde e pela
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
A implantação da política de promoção de saúde do trabalhador de saúde passa pela
qualificação dos gestores e pela ampliação dos espaços de negociação sobre as relações de
trabalho no âmbito do SUS, mecanismos eficientes para a melhoria das condições de trabalho,
refletindo-se na melhoria da qualidade do acesso e do acolhimento aos usuários.
O atual momento de consolidação do SUS clama por avanços nesta área e isso exige
desprendimento e disposição de gestores, trabalhadores e usuários. É necessário repensar o
tratamento que o Estado vem dispensando historicamente aos recursos humanos em saúde.
Rever o processo de trabalho e de contratação no SUS, democratizar as relações de trabalho,
implantar metas de boas práticas e de estruturação da gestão do trabalho em saúde, é
fundamental, não como exceção, mas como regra estratégica rumo a uma política permanente.
Enfrentar estes desafios exige vontade de concluir a agenda do trabalho em saúde, ainda não
concluída no SUS. Tal processo, no nosso entendimento, deve ser pactuado e partilhado,
incluindo as responsabilidades de cada individuo ou de instâncias do setor saúde nesse
percurso.
O curso ora apresentado consolida-se como mais um espaço para compartilhar opiniões e
reflexões sobre os desafios mencionados e sobre tantos outros que, certamente, se
apresentarão no processo. Nossa intenção é que vocês, gestores e profissionais inseridos em
diferentes instâncias, sejam multiplicadores da ideia de que a gestão do trabalho no SUS pode
e deve ser compartilhada e negociada entre trabalhadores, usuários e gestores.
A SGTES orgulha-se de lançar o Curso Virtual e se coloca aberta a críticas e sugestões,
desejando a todos momentos produtivos de estudo e 115stabeleci de novos saberes!
Denise Motta Dau
Diretora do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde
115
OBJETIVOS DO CURSO SEMIPRESENCIAL
Módulo 1 Módulo 2
presencial A construção de uma política
nacional de saúde dos
trabalhadores da saúde
Introdução ao Módulo 3
Curso e à Negociação das condições de
Plataforma trabalho: desafios e atualidades
Virtual
Módulo 4
Transformação do trabalho em
saúde e implicações para a
gestão
Módulo 6
Módulo 5 presencial
Trabalho final:
projeto de gestão das
CST/Saúde
Exposição de
poster
Avaliação do Curso
116
DESENVOLVIMENTO DO CURSO
A modalidade semipresencial conferida a este curso permitirá ao participante acesso aos
textos didáticos, documentos institucionais, marco regulatório, artigos e livros visando
incrementar o debate que ocorrera por meio de plenárias e grupos de discussão nos encontros
presenciais e fórum de discussão nos encontros virtuais sobre os temas centrais, como se
apresenta a seguir.
Módulo 1 (presencial)
Apresentação do curso, alunos e tutores.
Apresentação do material (leituras).
Introdução e treinamento na plataforma virtual.
Evolução de conteúdo.
Módulos 2 a 4 (a distância)
Introdução breve ao tema.
Objetivos específicos do módulo.
Conteúdos temáticos.
Leituras.
Bibliografia adicional de referência.
Exercícios de problematização.
Links, conexão com páginas Web que contenham temas e/ou ferramentas de interesse sobre o
módulo.
Avaliação: da aprendizagem dos alunos, do tutor, do módulo.
Módulo 5 (a distância)
Trabalho final.
Módulo 6 (presencial)
Avaliação final e apresentação de pôsteres.
Duração
136 horas (8 horas semanais durante 17 semanas) durante 4 meses.
117
2 - PRÊMIO INOVASUS
118
119
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121
122
123
124
REGULAMENTO DO PRÊMIO INOVASUS – GESTÃO DO TRABALHO PARA
VALORIZAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS E INOVAÇÃO NA GESTÃO DO TRABALHO
NA SAÚDE.
O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde (SGTES/MS) coordenado pelo Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho
em Saúde (DEGERTS/MS), torna público, o regulamento Concurso do Prêmio INOVASUS –
Gestão do Trabalho para Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na
Saúde. O concurso será regido de acordo com as disposições seguintes:
1. Dos objetivos:
1.1. Valorizar, reconhecer e premiar as melhores práticas e/ou inovações relacionadas à gestão
do trabalho na saúde pública, que busquem excelência e inovação, aprimorem a qualidade dos
serviços, a melhoria das condições de trabalho e do atendimento no SUS;
1.2. Promover disseminação de soluções inovadoras que sirvam de inspiração ou referência
para outras iniciativas na gestão do trabalho na saúde;
1.3. Contribuir para troca de experiências entre os diversos órgãos do serviço público de
saúde;
1.4. Estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão do trabalho na saúde;
1.5. Valorizar trabalhadores que atuam de forma criativa e inovadora em suas atividades,
comprometidos com o alcance dos melhores resultados e com o fortalecimento do SUS.
125
2. Da Participação:
2.1. Poderão participar as Secretarias Estaduais de Saúde, Secretarias Municipais de Saúde e
do Distrito Federal, com representante devidamente identificado por meio de formulário
eletrônico de inscrição.
3. Da Inscrição:
3.1. As inscrições estarão abertas no período de 20 de Setembro de 2011 a 03 de novembro de
2011, por intermédio do sítio http://www.saude.gov.br/sgtes/inovasus.
3.2. Os candidatos deverão inscrever-se, única e exclusivamente por meio de formulário
eletrônico disponível no sítio: http://www.saude.gov.br/sgtes/inovasus, observando as
orientações nele contidas, local onde estará disponível, também, o Edital e demais
informações sobre o concurso.
3.3. Não serão aceitas iniciativas encaminhadas por fax ou e-mail.
3.4. Não há limite para o número de iniciativas inscritas por secretaria.
3.5. Não haverá cobrança de taxa de inscrição.
3.6. Será indeferida a inscrição do órgão ou instituição que encaminhe a documenta- ção
incompleta e/ou fora do prazo.
4. DOS REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO:
4.1. A iniciativa será inscrita por meio do formulário eletrônico sob a forma de resumo, não
deverá apresentar gráficos e figuras, digitado em Times New Roman, tamanho 12, espaço
simples, com no máximo 5.000 caracteres e deverá conter:
data de inscrição;
l;
trabalho na saúde;
4.3. Deverá ser escolhida, no ato da inscrição, apenas uma Área Temática, das listadas abaixo,
que indique o enfoque principal do trabalho, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade
do(s) responsável(eis) pela iniciativa:
trabalhador e da instituição;
126
sociais;
problema – Peso 3;
5.3. As iniciativas serão selecionadas por meio de pontuação – na escala de 0 a 5 – para cada
um dos critérios apresentados, totalizando a pontuação máxima de 50 pontos.
6. Critérios de desempate em ordem de aplicação:
ados;
127
Centro-oeste, das quais serão solicitadas informações adicionais, que deverão ter seus
trabalhos remetidos na versão completa, via email, com o máximo de 20(vinte) laudas com a
fonte Times New Roman, tamanho 12, que deverá conter:
mplando:
a) Características do processo adotado (atores envolvidos, abrangência, descrição do processo
e métodos utilizados);
b) Potencial da iniciativa no campo da gestão do trabalho no SUS;
c) Caráter multiplicador (ações que poderão garantir ou permitir a continuidade/ampliação da
iniciativa e dificuldades encontradas);
d) Resultados;
e) Conclusões
f) Ilustrações, gráficos e tabelas;
g) Referências bibliográficas.
Etapa 3 – Serão consideradas e premiadas até 20(vinte) práticas inovadoras que apresentarem
a maior pontuação, de acordo com os critérios de avaliação estabelecidos no item 5.2 deste
Regulamento.
7.2. Ficam facultadas à Comissão Julgadora visitas aos locais em que se desenvolvem os
trabalhos finalistas concorrentes.
8. Da Composição da Comissão Julgadora
8.1. A Comissão Julgadora será integrada por pessoas de reputação ilibada e reconhecido
conhecimento da matéria em exame, constituída por:
o Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde
(DEGERTS/MS);
al de Negociação Permanente do
Sistema Único de Saúde (MNNP-SUS).
129
3 - PROJETO DIEESE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DA REGULAÇÃO E DO TRABALHO EM SAÚDE
130
DENISE MOTTA DAU
Diretora de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde
De acordo, _____/_____/_______.
À Chefia de Gabinete da SGTES para prosseguimento.
131
Fortalecimento da gestão e da democratização das relações de trabalho no setor de saúde
PROPOSTA DE PROJETO
SETEMBRO 2011
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO........................................................ 3
2. APRESENTAÇÃO................................................................................ 3
3. JUSTIFICATIVA GERAL.................................................................... 4
4. OBJETIVO GERAL.............................................................................. 5
5. OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................... 6
132
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Prazo: 24 meses
2. APRESENTAÇÃO
A Constituição Federal assegura a saúde como direito de todos e dever do Estado. O Sistema
Único de Saúde (SUS) tem ações em todo o território nacional, através da rede própria ou da
rede complementar. A saúde suplementar, também considerada constitucionalmente,
compreende um significativo número de estabelecimentos de saúde. Os serviços de saúde no
Brasil contam com mais de 94 mil estabelecimentos (públicos e privados), cerca de 430 mil
leitos hospitalares e empregam mais de dois milhões de trabalhadores diretos (IBGE, Pesquisa
AMS, 2009). Trata-se, portanto, de um setor que pode ser considerado um dos maiores do
mundo, e onde a questão das condições e relações de trabalho é de alta complexidade e
relevância.
133
Este projeto situa-se no âmbito da política institucional do Departamento de Gestão e da
Regulação do Trabalho em Saúde (DEGERTS), e do planejamento estratégico do DIEESE
quando estabelece a necessidade de sua atuação qualificada em pesquisa, assessoria e
educação na área da saúde, reconhecida como componente essencial das condições de vida
dos trabalhadores e espaço de grande relevância para a ação sindical.
È um projeto que visa contribuir para o aprimoramento da política pública de saúde no Brasil,
vez que as condições de trabalho e o processo de gestão do trabalho são reconhecidamente
aspectos essenciais da melhoria do atendimento à população e cumprimento das metas de
humanização e acesso do SUS.
3. JUSTIFICATIVA GERAL
134
decisão da sua Direção Sindical Nacional, Diretoria Executiva e Conselho Político, com
participação de representantes de todas as Centrais Sindicais brasileiras.
O DIEESE atua nas áreas de assessoria, pesquisa e educação, tendo com eixos temáticos que
orientam toda a produção da entidade: emprego, renda, negociação coletiva, desenvolvimento
e políticas públicas. Visando ao aprofundamento de estudos relacionados a seus eixos
temáticos, além dos trabalhos regularmente desenvolvidos para o movimento sindical, o
DIEESE realiza projetos em parceria com órgãos governamentais e entidades da sociedade
civil, nacionais e internacionais (Anexo).
Por sua relação com o movimento sindical7 e dotado de um corpo técnico qualificado para a
elaboração de estudos e pesquisas que gerem benefícios para a melhoria das condições de
trabalho, o DIEESE reconhece que a questão da saúde é central para as negociações e
demandas do movimento sindical e da população brasileira.
Tendo em vista essa atuação do DIEESE, busca-se com esse documento justificar a
necessidade de uma parceria entre este Departamento e o Ministério da Saúde, através do
DEGERTS/SGTES, com o intuito de desenvolver um projeto de formação, pesquisa, e
assessoria, envolvendo a temática da gestão e das relações de trabalho no setor de saúde.
4. OBJETIVO GERAL
7
O DIEESE é constituído por representantes do movimento sindical brasileiro, tendo sua principal atuação na elaboração de
trabalhos técnicos e científicos voltados para a melhoria das condições de trabalho e renda.
135
democratização das relações de trabalho por intermédio do fortalecimento e ampliação dos
espaços de negociação e do diálogo.
5. OBJETIVO ESPECÍFICO
5.1. Justificativa
A escolha das áreas a servirem como experiência piloto levou em conta os pressupostos de
diversificação geográfica e importância estratégica, ao lado de uma percepção fundamentada
no conhecimento do DEGERTS acerca das possibilidades reais de implantação das mesas de
negociação permanente do SUS.
Assim é que, foram escolhidos estados e municípios em três regiões do País (Sul: Paraná;
Centro-Oeste: Goiás e Norte: Pará, com as respectivas capitais Curitiba, Goiânia e Belém) e
duas regiões (Grande ABC e Pequenos Municípios da Paraíba).
136
A possibilidade de estruturação de uma experiência piloto de uma mesa regional composta de
pequenos municípios no Estado da Paraíba, tem origem em uma demanda registrada pelo
MNNP/DEGERTS, o que por si só, representa um ambiente favorável ao desenvolvimento do
projeto e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de ampliação de atuação das Mesas de uma
forma ainda hoje inexistente.
Realizar 08 oficinas com atores envolvidos para definição dos protocolos com os
objetos, conteúdos, participantes e regras de funcionamento das mesas (um por Mesa).
137
5.3 Produtos Esperados
6. DA SELEÇÃO
6.1. A seleção será executada por um grupo técnico integrante do DEGERTS/SGTES/MS,
que deverá comprovar os seguintes critérios:
139
6.1.1. Critérios essenciais:
I - Ter experiência acumulada na área de negociação coletiva envolvendo condições e
relações de trabalho, inclusive do setor público, de pelo menos, 5(cinco) anos;
II - Ter experiência em assessoria à negociações coletivas envolvendo condições e relações de
trabalho, inclusive no setor público, de, pelo menos, 5 (cinco anos);
III - Ter produção técnica institucional relacionada à negociação coletiva;
IV - Ter experiência acumulada na área de qualificação de equipes multipartites, relacionadas
à execução de políticas públicas;
V - Ter equipe técnica própria, qualificada e disponível para execução do programa
apresentado no projeto.
6.1.2. Critérios preferenciais:
I - Ter experiência institucional de parceria com o setor público federal, há, pelo menos, 5
(cinco) anos;
II - Ter estrutura administrativa nacional, com sedes próprias nas 05 (cinco) macrorregiões do
país (NO, NE, CO, SE, S).
7. DA INSCRIÇÃO NA SELEÇÃO
7.1. As inscrições e os Projetos deverão ser enviados por meio do FormSUS/ DATASUS, em
arquivos texto. O período para apresentação no FormSUS/DATASUS visando participação na
seleção do presente edital é entre os dias 25 de novembro de 2011 a 09 de dezembro de 2011,
com publicação de resultados prevista para 16 de dezembro de 2011, no Diário Oficial da
União. O acesso deve ser feito por meio do seguinte endereço:
www.saude.gov.br/sgtes/negociacaocoletiva
7.2. O número do protocolo gerado ao ser feita a inserção da proposta no FormSUS/
DATASUS deverá necessariamente ser encaminhado ao endereço eletrônico
ana.cerca@saude.gov.br, sob pena de desclassificação.
8. DO ORÇAMENTO E DOS RECURSOS
8.1. Para programação do orçamento do projeto, a instituição/produto deve tomar em conta
um valor paramétrico máximo estimado em até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
8.2. As despesas para custeio do Projeto selecionado por este edital são decorrentes da
programação orçamentária do Ministério da Saúde, por meio da Funcional Programática
10.122.1436.8631.0001.
8.3. A entidade que desejar interpor recurso administrativo contra o resultado deste processo
seletivo poderá fazê-lo até 3 (três) dias úteis contados do dia útil imediatamente subsequente,
no horário de 9:00 às 18:00 horas, no Protocolo da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde - SGTES.
8.4. A decisão administrativa referente ao recurso interposto será comunicada exclusivamente
ao representante legal da organização.
9. DO RESULTADO
9.1. O resultado da seleção será publicado no Diário Oficial da União - DOU e os
responsáveis pelos projetos selecionados serão comunicados por meio dos contatos constantes
nos respectivos projetos.
10. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
10.1. O Ministério da Saúde reserva-se no direito resolver os casos omissos e as situações não
previstas neste edital.
10.2. Fica estabelecido o foro da cidade de Brasília – DF como competente para dirimir as
questões oriundas decorrentes da execução do presente edital.
MILTON DE ARRUDA MARTINS
Secretário
140
141
142
143
144
145
146
147
4 - PROTOCOLO DE SAÚDE DO TRABALHADOR DA SAÚDE
Ministério da Saúde
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS
CONSIDERANDO:
RESOLVE:
149
II - democratização das relações de trabalho, que se refere à garantia da participação
dos trabalhadores, por intermédio de mecanismos legitimamente constituídos, na formulação,
no planejamento, na gestão, no desenvolvimento, na avaliação das políticas e ações
relacionadas à saúde do trabalhador do SUS, nos processos e nas relações de trabalho do
cotidiano dos estabelecimentos de saúde;
III - integralidade da atenção à saúde do trabalhador do SUS, que pressupõe ações de
promoção da saúde; prevenção de agravos; vigilância; assistência; recuperação e reabilitação,
realizadas de forma articulada;
IV - intersetorialidade, que compreende o compromisso mútuo da área da saúde com
outras áreas de governo, setores e atores sociais para articulação, formulação, implementação
e acompanhamento das diversas políticas públicas que tenham impacto sobre os
determinantes da saúde dos trabalhadores do SUS;
V - qualidade do trabalho, entendida como um conjunto de ações que priorizem
formas de gestão, participação, divisão e organização do trabalho que permitam a promoção e
proteção da saúde do trabalhador do SUS;
VI - humanização do trabalho em saúde, que pressupõe construir um tipo de interação
entre os atores envolvidos na produção de saúde a partir da cogestão dos processos de
trabalho, do desenvolvimento de co-responsabilidades, estabelecimento de vínculos
solidários, indissociabilidade entre atenção e gestão, fortalecendo o SUS;
VII - negociação do trabalho em saúde, que pressupõe estabelecer processo de
negociação permanente dos interesses e conflitos inerentes às relações de trabalho;
VIII - valorização dos trabalhadores, que pressupõe reconhecer o papel fundamental
do trabalhador do SUS na atenção integral à saúde da população garantindo políticas e ações
que permitam o fortalecimento do coletivo de trabalhadores, o crescimento pessoal e
profissional do trabalhador; e
IX - educação permanente, que pressupõe a aprendizagem a partir da problematização
do processo de trabalho, pautando-se pelas necessidades de saúde da população, com o
objetivo de transformar as práticas profissionais e a própria organização do trabalho.
Art. 3º As Diretrizes da Política Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador do
SUS a serem observadas na elaboração dos planos, programas, projetos e ações de saúde
voltados à população trabalhadora do SUS são:
I - promover políticas intersetoriais para a melhoria da qualidade de vida e redução da
vulnerabilidade e dos riscos relacionados à saúde do trabalhador do SUS;
II - promover a atenção integral à saúde do trabalhador do SUS de forma
descentralizada e hierarquizada, conforme critérios epidemiológicos, respeitando a legislação
em vigor e as responsabilidades de cada empregador;
III - promover e desenvolver políticas de gestão do trabalho, considerando a Agenda
Nacional do Trabalho Decente, a desprecarização de vínculos trabalhistas, a humanização do
trabalho em saúde e a democratização das relações de trabalho;
IV - incentivar a instalação e a divulgação de informações de espaços de negociação
permanentes entre gestores e trabalhadores do SUS;
V - assumir o compromisso e adotar providências para aperfeiçoar o processo de
cedência de pessoal no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, assegurando as vantagens,
os direitos e os deveres dos servidores cedidos, estabelecidos na Lei nº. 8.112 /90 e na
legislação própria de cada esfera de governo, buscando a aplicação da legislação em vigor e a
construção de novos instrumentos legais de aperfeiçoamento desses procedimentos;
VI - observar e implementar os protocolos firmados na MNNP-SUS;
VII - fomentar, nos estabelecimentos de saúde, a criação e desenvolvimento de
espaços compartilhados de gestão dos processos de trabalho;
150
VIII - promover a adoção de Planos de Carreiras, Cargos e Salários nos órgãos e
instituições que compõem o SUS a fim de garantir um instrumento que otimize a gestão, a
capacidade técnica, o desenvolvimento e a valorização dos trabalhadores, conforme
preconizam as Diretrizes Nacionais para a Instituição ou Reformulação de Planos de
Carreiras, Cargos e Salários no âmbito do SUS;
IX - promover processos de educação permanente nos estabelecimentos de saúde a fim
de qualificar e transformar as práticas de saúde; a organização das ações e dos serviços; o
desenvolvimento pessoal e institucional dos trabalhadores e gestores do SUS, pautando-os no
desenvolvimento do trabalho em equipe e na interdisciplinaridade;
X - fomentar a participação efetiva dos trabalhadores nas Comissões de Integração
Ensino-Serviço dos Estados, regiões e Municípios;
XI - fomentar a inclusão das temáticas e questões pertinentes à saúde do trabalhador
na grade curricular dos cursos de formação e capacitações de recursos humanos no SUS,
incentivando a permanente atualização de conhecimentos;
XII - fomentar o debate sobre a formação dos trabalhadores do SUS, problematizando,
em especial, as temáticas e questões pertinentes à saúde do trabalhador;
XIII - fomentar estudos e pesquisas sobre promoção da saúde do trabalhador do SUS
de acordo com as necessidades loco-regionais do SUS, possibilitando:
a) desenvolver ferramentas de dimensionamento e alocação da força de trabalho,
considerando as necessidades quantiqualitativas de profissionais requeridos para a assistência
e vigilância, inclusive para as áreas com dificuldade de provimento de profissionais, de modo
a permitir uma melhor organização do processo de trabalho;
b) subsidiar as ações de vigilância em saúde do trabalhador do SUS;
c) desenvolver ferramentas de prevenção e proteção à saúde nos locais de trabalho;
d) favorecer as ações de mapeamento de riscos e propor mudanças nas condições
técnicas ou organizacionais que ofereçam riscos à saúde dos trabalhadores;
e) possibilitar iniciativas ergonômicas que considerem processos, ritmos, espaço
físico, máquinas e equipamentos;
f) levantar dados e divulgar informações sobre o impacto financeiro e social do
adoecimento dos trabalhadores do SUS, como estratégia para buscar investimentos na
promoção da saúde, prevenção de agravos e vigilância em saúde do trabalhador;
XVIII - considerar como uma das estratégias desta Política a articulação com a Rede
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST;
151
XIX- integrar ações de promoção, assistência e vigilância em saúde na atenção
integral à saúde do trabalhador do SUS:
152
XXX - estabelecer ações que contemplem as perspectivas de gênero, etnia,
necessidades especiais e envelhecimento humano na Promoção da Saúde do Trabalhador do
SUS; e
154
Beatriz Figueiredo Dobashi Eliane de Lima Gerber
CONASS FENAS
155
AÇÕES DESENVOLVIDAS NA DIRETORIA DE PROGRAMA
6- Assessoria Internacional
11- Ação em parceria com a CAPES para disponibilização do Portal CAPES para os
profissionais de saúde por intermédio dos Conselhos Profissionais
Uma das ações da Diretoria de Programa desenvolvida até 2012 foi o Programa
Nacional de Desenvolvimento Gerencial em Saúde - PNDG. O programa teve
continuidade por meio da execução dos projetos em andamento, tendo atingido a meta
estabelecida com relação ao n. de profissionais a serem formados.
156
1- Rede de Observatórios de Recursos Humanos em Saúde
I. HISTÓRICO
157
Americana da Saúde (OPAS). Estiveram presentes também o Ministro da Saúde da
Hungria e o Ministro da Saúde de Camarões. A delegação brasileira foi representada
pela, Profa. Dra. Ana Estela Haddad, Diretoria de Programa, à qual se vincula a Rede de
Observatórios de Recursos Humanos em Saúde, pelo Dr. Roberto J. F. Esteves, que
coordena a Sala de Situação de Recursos Humanos em Saúde, da Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS) e pela Profa.
Dra. Célia Pierantoni, Coordenadora da Estação de Trabalho do Instituto de Medicina
Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ).
158
4. Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Universidade
Estadual de Campinas (NEPP/UNICAMP);
5. Observatório de Recursos Humanos da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP);
6. Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul
(ESP/SES/RS);
7. Estação de Trabalho NESC/UFG;
8. Estação de Trabalho da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP);
9. Observatório do Mercado de Trabalho em Saúde do SUS
da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES/MG);
10. Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Recursos Humanos
da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
(NEPRH/EE/USP);
11. Estação Saúde, Trabalho e Cidadania do Núcleo de
Desenvolvimento em Saúde do Instituto de Saúde
Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso
(NDS/ISC/UFMT);
12. Estação de Trabalho do Instituto de Medicina Social da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ);
13. Observatório História e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz
da Fundação Oswaldo Cruz (COC/FIOCRUZ);
14. Estação de Trabalho do Centro de Treinamento e
Desenvolvimento da Universidade Federal do Ceará -
(CETREDE/UFCE);
15. Estação de Pesquisa de Recursos Humanos em Saúde
Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de
São Paulo (FOUSP);
16. Estação de Pesquisa da Escola Técnica de Saúde do
Centro de Ensino Médio e Fundamental da Universidade
Estadual de Montes Claros (ETS/CEMF/UNIMONTES);
17. Estação de Trabalho Observatório dos Técnicos em Saúde
da Escola politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da
Fundação Osvaldo Cruz (EPSJV/FIOCRUZ);
18. Observatório de Recursos Humanos da Escola Nacional
de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo
Cruz (ENSP/Fiocruz);
19. Observatório de Recursos Humanos do SUS da Secretaria
de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP);
20. Estação de trabalho da Rede Observatório de Recursos
Humanos de Saúde do Departamento de Saúde Coletiva
159
do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães da Fundação
Oswaldo Cruz (CPqAM/Fiocruz);
21. Observatório de Recursos Humanos em Saúde
(ObservaRH/NESP/UnB);
22. Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado em Saúde do
Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Faculdade de
Medicina (EPSM/NESCON/UFMG).
V. PROJETOS EM ANDAMENTO
160
Saúde da Família e Bases Estratégicas - Estação de Trabalho “Observatório de
RH - NESP/CEAM/UnB”.
Plano Diretor:
e) Consecução Editorial.
Plano diretor:
161
3. Plano Diretor - Biênio 2010/2011 da Estação de Pesquisa de Recursos Humanos
Odontológicos da FOUSP.
Plano Diretor:
a) Avaliação da força de trabalho em Odontologia, partindo do aprofundamento da
análise dos resultados obtidos no 1° biênio sobre o perfil e tendências do cirurgião-
dentista;
162
7. Estação de Trabalho do Observatório de Recursos Humanos em Saúde do
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/FIOCRUZ, com i. "Avaliação de
estratégicas para o desenvolvimento da gestão de recursos humanos no estado de
Pernambuco" e ii. “Análise do desenvolvimento da Rede Observatório de
Recursos Humanos em Saúde do Brasil”.
Plano Diretor:
Estudo
1 - Análise do Desenvolvimento da Rede Observatório de Recursos Humanos
em Saúde do Brasil.
163
Trata-se da descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações
e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-
se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a
partir dos indicadores de saúde do sistema.
Diretoria de
Programa
164
Rede
ObservaRH
Sala de
Mapa da
Saúde
Situação RIPSA
da SGTES
Sala de
Situação
do MS
1. Ministério da Saúde
1.1 CNES
O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES é a base que
operacionaliza
os Sistemas de Informações em Saúde, desde o ano 2000. Propicia ao gestor o
conhecimento da realidade da rede assistencial existente e suas potencialidades,
165
visando auxiliar no planejamento em saúde, em todos os níveis de governo, bem
como dar maior visibilidade ao controle social a ser exercido pela população.
2. Ministério da Educação
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é
uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é
promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o sistema educacional brasileiro
com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas
para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como
produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e
público em geral.
3.2 CAGED
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED foi criado pelo
Governo Federal, em 1965, instituindo o registro permanente de admissões e
dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho, a
principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e o Direito
processual do trabalho. Ela foi criada por Decreto-Lei em 1943, unificando toda
legislação trabalhista então existente no Brasil e regulamentando as relações
individuais e coletivas do trabalho.
Este Cadastro Geral serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas,
projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que
subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. É também utilizado
pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos
vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.
166
concedida pelo, a fiscalização do exercício profissional. Trata-se de uma função
pública destas instituições, que têm natureza jurídica e federativa, com
autonomia administrativa e financeira, e são mantidas pelas contribuições de
cada profissional inscrito, quando de sua habilitação para o exercício
profissional.
167
d) Estabelecimento da ferramenta OLAP (Online Analytical Processing) e,
finalmente,
É importante mencionar que foi realizada uma prova de conceito utilizando uma
ferramenta de extração de dados, que utiliza padrão de tratamento de fonte de dados em
memória. A ferramenta permite minimizar as fases de implementação e utiliza conceitos
e definições universais de Data Warehouse.
2. Tipo de Arquivo:
O arquivo deverá estar no formato dmp (dump). Após ser executado o Restore
(Recuperação de dados) dos arquivos em banco de dados, os dados deverão estar
disponíveis em formato de Schema (Banco de dados).
4. Integração de dados:
Os dados do CNES serão utilizados como fonte de consulta apenas, isto é, não serão
manipuladas informações de registro. Conforme mencionado anteriormente, será
utilizada ferramenta de integração (com outras bases), gerenciamento e análise apenas
para geração de dados de saída. O Projeto prevê a utilização de tecnologia associativa
em memória, que contempla três princípios básicos:
168
1) Consolidação de várias fontes de dados (independentemente da plataforma) ou tipo
de arquivo; o acesso à fonte de dados será feita via ODBC (Open Data Base
Connectivity);
169
desempenho dos nove estados do Projeto Piloto, foi editada nova portaria para embasar
a expansão do programa, adequando-se às necessidades da política de Atenção Primária
desenvolvida pelo Ministério (Portaria GM/MS nº 402 de fevereiro de 2010). Diante da
determinação do Ministério da Saúde de expandir o Telessaúde Brasil e, a partir das
metas estabelecidas no “Mais Saúde”, em 2010 deu-se início ao processo de expansão
do Programa aos demais estados brasileiros. No Compromisso para acelerar a Redução
das Desigualdades na Região Nordeste e na Amazônia Legal, assinado em dezembro de
2008, das quatro áreas principais de atuação coube ao Ministério da Saúde coordenar
junto aos estados, o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil, com ênfase no
componente neonatal. A expansão do Programa Telessaúde Brasil assumiu a
priorização de implementação nos estados com o alvo de Redução da Mortalidade
materno-infantil, incentivando a instalação de pontos de Telessaúde nos municípios
pactuados, encorajando os estados e os municípios a acelerarem o processo de melhoria
da conectividade nas Unidades Básicas de Saúde. A Portaria/GM/MS nº 402 de janeiro
de 2010 determina as ações do núcleo universitário, dos pontos de Telessaúde nas
Unidades Básicas, dos pontos avançados nas Escolas Técnicas do SUS e nos pontos
RNP, além de indicar a implantação do Programa no âmbito do Subsistema de Atenção
à Saúde Indígena, que será disciplinada por portaria específica, em estudo por uma
equipe de trabalho conjunto entre o DEGES/SGTES e a Secretaria de Atenção à Saúde
Indígena.
Em 2010 para a expansão do programa foi realizado um termo de cooperação
técnica entre MS/OPAS para licitação e foram entregues nos estados da expansão 1000
(mil) conjuntos de equipamentos a serem instalados nos estados e municípios
prioritários, pactuados, prevista a implantação de 18 Núcleos e 1.230 pontos de
Telessaúde.
Até 2011 foram ofertadas mais de 46 mil teleconsultorias e 580 mil exames
de apoio diagnóstico no âmbito do programa. Em 28 de outubro desse mesmo ano
foi publicada a portaria MS nº 2546, pactuada na Comissão Intergestora
Tripartite (CIT), que amplia o Telessaúde Brasil e apoia a consolidação das redes
de atenção à saúde.
Ainda como parte do processo de expansão, em 2011 foram implantados 3
Núcleos nos estados do AC, TO e MS e aprovados repasses de recursos para
implantação de Núcleos em mais 11 estados: RN, SE, PI, AL, BA, PA, RO, PR, MT,
ES, DF. Atualmente, o processo de expansão encontra-se na fase de realização de
oficinas técnicas nos estados de RR, AP, MA, PB, análise e avaliação dos projetos para
repasse de recursos financeiros para estruturação do Núcleo e implantação dos pontos
nas Unidades Básicas de Saúde.
A nova regulamentação do Programa Telessaúde Brasil Redes avançou
também ao estabelecer, em parceria com o Departamento de Regulação da Secretaria de
Atenção à Saúde (DRAC/SAS) do Ministério da Saúde, a inclusão no Sistema de
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) o cadastramento dos
170
estabelecimentos que prestam serviços por meio de telessaúde, seja no âmbito do
programa ou não. Foi estabelecida nomenclatura diferenciada para os estabelecimentos
que prestam os serviços de telessaúde no âmbito ou fora do Programa do Ministério da
Saúde. Foi incluído no SCNES ainda uma relação de serviços de telessaúde a serem
registrados e contabilizados, tendo em vista aperfeiçoar o processo de gestão do
programa, bem como sua maior integração ao SUS.
A iniciativa brasileira pública de telessaúde ou e-Saúde engloba a articulação
da rede Telessaúde Brasil com a Universidade Aberta do SUS (UNA SUS), também do
Ministério da Saúde e com a Rede Universitária de Telemedicina , vinculada à Rede
Nacional de Ensino e Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia
(RUTE/RNP/MCT), em parceria com o Ministério da Saúde e com o Ministério da
Educação.
Os resultados alcançados com a implantação do Programa Telessaúde Brasil
demonstram um avanço significativo nos processo de qualificação dos profissionais de
saúde especialmente para aqueles que atuam nos municípios de difícil acesso. Para
viabilizar a implantação, manutenção e expansão dos núcleos e pontos de Telessaúde, a
SGTES repassou em 2010 para as instituições parceiras nos estados, o total de R$
10.403.208,36 (dez milhões, quatrocentos e três mil, duzentos e oito reais e trinta e seis
centavos) e, em 2011, foi aprovado um repasse no montante de R$ 27.103.531,68 (vinte
e sete milhões, cento e três mil quinhentos reais e sessenta e oito centavos).
RESULTADOS ALCANÇADOS
171
Mapa situacional,
2008 a 2011
9 Núcleos - produção
1.563/1.001 Total de Pontos/Municípios
(723) (Pontos Extras)
598.311 Exames de Apoio
46.945 Teleconsultorias
6.658 Equipes de Saúde da Família
643 2ª Opiniões Formativas
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
225.685
181.463
123.704
67.969
67.459 46.566
20.395
7.660 16.100
2.790
172
Cobertura, por Nº de municípios, do
Programa Nacional Telessaúde Brasil
Redes, por estado, em dez/2011
76
44 205
100
106 81
127
131
131
AM CE GO MG PE RJ RS SC SP
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
173
Evolução do número total de pontos,
Telessaúde Brasil Redes, de 2008 a 2011
1563
1155
1011
137
Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
50 60 80 50
50
+8 70
80
100
50
70
100
70
80
70 70
100
50
Nº de Municípios contemplados pelo Telessaúde Brasil Redes Total de Municípios no Estado * estados em processo de aprovação
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
174
Principais áreas da saúde mais demandadas aos núcleos, 2010.
175
Principais temas da saúde mais demandados aos núcleos, 2011.
176
gestão das Equipes de Saúde da Família, profissionais da Segunda Opinião e
participantes do Programa.
A BVS é um modelo de gestão do fluxo de informação e conhecimento em saúde, com
operação na Internet, coordenada e promovida pela BIREME/OPAS – Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde / Organização Pan-
Americana da Saúde.
Este modelo está sendo aplicado para o desenvolvimento da BVS APS, que se
constituirá em:
A partir da nova etapa e da Carta Acordo que iniciou-se em 2011, a BVS APS
continua ativa e fica criada uma nova página , a do TelessaúdeBrasil Redes, ampliando
os conteúdos para o novo escopo do programa. Foi criado também um espaço para o
relato de experiências bem sucedidas. Além dos conteúdos referentes às redes de
atenção, protocolos e diretrizes clínicas e políticas do Minstério da Saúde, o portal passa
177
a ter um espaço reservado para divulgar também conteúdos referentes à telessáude, dada
a experiência também nesta área acumuada pelo Programa.
Em 2011
+72 mil visitas
+173 mil páginas visualizadas
+ 70% de novos visitantes
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
178
Países que acessam a Biblioteca
Virtual em Saúde
5 principais cidades
brasileiras que
acessam a BVS
São Paulo,
Rio de Janeiro,
Belo Horizonte,
Recife e
Salvador
Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde
179
PARCERIAS/TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NO ÂMBITO DO
PROGRAMA TELESSAÚDE BRASIL REDES:
180
partir da sua integração ao Programa Interministerial, o Ministério da Saúde, juntamente
com os demais Ministérios que já compõem o programa – MCTI, MEC e MINC, passa
a ter representação no Comitê Gestor deste Programa Interministerial, que define a
política, as diretrizes e as ações relacionadas ao programa.
A Coordenação Nacional do Telessaúde Brasil Redes, por meio da SGTES, e a Direção
da RNP reuniram-se com cada Secretaria do Ministério da Saúde e também com a
Anvisa, por demanda do Gabinete do Ministro, com o objetivo de identificar as
demandas e objetivos estratégicos que podem ser beneficiados por ações no âmbito
desta cooperação com a RNP. O objetivo desta iniciativa é o de estabelecer para o
próximo ano e com base na inclusão das novas unidades orçamentárias da RNP no
orçamento do Ministério da Saúde, a partir de 2012, um plano de ação integrado e
sistêmico para apoiar a política nacional de saúde e o alcance dos objetivos estratégicos
estabelecidos para agestão 2011/2012. As seguintes ações forma sistematizadas como
resultado destas reuniões:
181
Uso do Telessaúde Brasil Redes para encomendas temáticas de interesse.
Uso da Rute para qualificar demandas de P&D, inclusive integradas às
expectativas empresariais e industriais, de interesse do MS.
Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC / SCTIE) já integrada com a
RNP/MCTI
182
Estudo para que os DISEIS possam também funcionar como Centros
Formadores na área de saúde indígena com o apoio das Universidades e
RETSUS.
► Cooperação Internacional
183
a) Organização da Oficina em Avaliação de Programas de Telessaúde
Brasil-Canadá, realizada durante o 5º Congresso Brasileiro e Internacional
de Telemedicina e Telessaúde, no dia 20/11/2011 em Manaus: foi
apresentado o estado da arte da produção científica nacional em ferramentas
de avaliação e os primeiros passos rumo à elaboração de um instrumento
comum aplicável foram dados. A oficina contou com representantes da
SGTES, do departamento de saúde do Canadá, das universidades brasileiras
USP, UFMG, UFRGS e UFG, das universidades canadenses de Calgary e
British Columbia, da OPAS, da Sociedade Brasileira de Informática em
Saúde e da OMS. Um cronograma de ações já foi traçado e o desenho de um
estudo prospectivo que avalie o impacto de programas de Telessaúde em
qualidade da atenção à saúde, acesso ao cuidado à saúde e custos da atenção,
está em andamento.
b) Participação do I Foro Regional de Recursos Humanos para la
Salud y Pueblos Indígenas, 21-23/11/2011 na Cidade do Panamá, Panamá:
foi articulado com Ministério da Saúde do Canadá a troca de experiências
sobre os modelos de atenção à saúde indígena dos dois países através de uma
agenda de visitas para 2012. Além da troca de experiências relacionadas
ao modelo de atenção, houve interesse por parte da equipe canadense na
execução de parceiras relacionadas aos programas de educação à distância
através de Telessaúde Brasil. A participação de SESAI e SGTES possibilitou
a aproximação entre as duas secretarias por meio do compartilhamento de
experiências, troca de informações sobre os papéis de cada secretaria e o
desafio da construção compartilhada das estratégias de formação,
certificação e gestão para os recursos humanos na saúde indígena. Como
resultado desse intercâmbio, espera-se publicação da portaria que cria o
grupo de trabalho voltado para a elaboração e execução das políticas de
educação e formação para os trabalhadores da saúde indígena.
184
conjunto de protocolos regionais de políticas públicas, harmonizadas e
acordadas, sobre bens e serviços de telessaúde. Atualmente, o projeto logrou
que cada país finalizasse o preenchimento do questionário de variáveis
comparativas em relação aos 5 componentes sobre os quais o programa de
estrutura: (i) padrões regionais de requisitos mínimos para a transmissão de
dados e infraestrutura; (ii) estratégia para a promoção, prevenção e
assistência de serviços de telessaúde; (iii) guias regionais para a gestão de
telessaúde; (iv) estratégia para uma rede de pesquisa em temas de telessaúde
e, finalmente, (v), modelo de capacitação e certificação em telessaúde. A
SGTES, além de participar das reuniões do componente III – coordenado
pela ENSP/Fiocruz-, faz parte da Coordenação Geral do projeto e também do
Comitê de Melhores Práticas. As ações de curto prazo planejadas são a
publicação de um documento de melhores práticas em telessaúde e a
realização de curso à distância de capacitação em telessaúde.
185
Aproveitando a oportunidade em que o Ministério da Educação efetuou a revisão
de parte das regras para o Financiamento Estudantil da Educação Superior (FIES), o
Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) propondo,
junto às novas regras, um regime especial para a quitação da dívida de estudantes
egressos dos cursos de graduação de pedagogia e medicina. No caso da medicina, a
proposta prevê que os novos profissionais que optarem por exercer a profissão como
médico vinculado à Estratégia de Saúde da Família, fazem jus ao abatimento mensal de
1% de suas dívida, pelo período em que durar o vínculo, a partir de um ano de fixação
em municípios carentes e caracterizados pela falta de médicos, conforme
regulamentação específica pelo Ministério da Saúde. O PL propõe ainda que os médicos
que optarem por cursar a Residência Médica em regiões do país e especialidades
prioritárias, tem direito a carência no prazo para abatimento da dívida, durante o período
da Residência.
O Projeto de Lei tramitou na Câmara dos Deputados, onde foram apresentadas
38 emendas, e alguns Substitutivos, sobre os quais, a SGTES emitiu pareceres.
Encaminhado à sanção presidencial, foi promulgado na forma da Lei nº 12.202 de 14 de
janeiro de 2010.
No ano de 2011, a Diretoria de Programas da SGTES em parceria com o
Departamento de Atenção Básica da SAS, estabeleceram os critérios para a escolha dos
municípios que farão jus ao benefício, podendo contratar médicos de família e
comunidade com base nestas regras. Por meio da mesma portaria, a SGTES em parceria
com a Coordenação de Residências da Diretoria de Hospitias e Residências da
Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (DHR/SESu/MEC)
estabeleceu também as especialidades médicas que , uma vez escolhidas pelos
candidatos à residência médica oriundos do FIES, farão jus à ampliação do prazo de
quitação da dívida do FIES, que passará a ser computado apenas após o médico concluir
sua residência médica e formar-se especialistas. A escolha das especialidades leva em
conta o perfil sócio-epidemiológico da população brasileira, as necessidades de
especialistas identificadas pelos gestores do SUS e a carência da oferta de formação em
determinadas especialidades.
186
formados que optarem por fazer residência médica em uma das 16 áreas prioritárias
definidas terão extensão do prazo de carência do Fies. É o que determina a Portaria
conjunta nº 2 publicada no Diário Oficial da União.
“As medidas fazem parte de uma ampla estratégia do ministério de combate aos
desequilíbrios regionais na oferta de especialistas e na Atenção Básica”, afirma a
Diretora de Programas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do
Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad. O documento complementa a portaria 1.377
publicada em 13 de julho, que havia estabelecido os critérios para a seleção das áreas e
regiões com dificuldade de retenção desses profissionais.
Nas especialidades beneficiadas, a portaria contempla áreas como Anestesiologia,
Cancerologia, Geriatria e Neurocirurgia (veja tabela), que são consideradas escassas e
de difícil contratação. As áreas prioritárias de atuação desses especialistas serão cirurgia
do trauma; medicina de urgência; neonatologia e psiquiatria da criança e da
adolescência. Elas foram definidas considerando as políticas públicas estratégicas para o
SUS, que abrangem a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência e a Rede
Oncológica, bem como as áreas em que se identificou carência na oferta de formação de
especialistas.
ATENÇÃO BÁSICA
Entre os municípios contemplados na portaria, estão Autazes (AM), Caetés (PE),
Campos Lindos (TO), Cristal do Sul (RS) e Iporanga (SP) (veja tabela). Eles foram
definidos com base nos critérios: população em extrema pobreza; população
beneficiária do Bolsa Família; população Rural. Em cada estado estão incluídos, no
mínimo, 10% de seus municípios com os maiores grau de carência e dificuldade de
retenção de médico para integrar as equipes de saúde da família.
“O investimento na Atenção Básica é fundamental para a promoção da saúde e a
prevenção de doenças mais graves, evitando que a população precise recorrer a serviços
mais complexos com o agravo das enfermidades. Esta iniciativa firma a Atenção Básica
como principal porta de entrada ao SUS”, explica o secretário de Atenção à Saúde,
Helvecio Magalhães. Diversos estudos mostram que o investimento na Atenção Básica
reduz significativamente o número de internações.
Os médicos que ingressarem em equipes de Atenção Básica nas regiões prioritárias,
após um ano de trabalho, terão 1% ao mês de abatimento na dívida do FIES. Ou seja,
depois de um ano e mais 100 meses atuando nesses municípios (o equivalente a pouco
menos de dez anos), os médicos quitarão sua dívida com o FIES, inclusive juros.
GESTÃO LOCAL
Os próprios municípios serão responsáveis pela contratação dos médicos. Não haverá
uma seleção nacional, ou seja, as contratações serão realizadas diretamente entre
médicos e gestões municipais, de acordo com os mecanismos de contratação existentes
em cada município.
187
A cada equipe de saúde da família implantada, o município recebe um valor entre R$
6,7 mil e R$ 10, 05 mil - sem contar com o incentivo das equipes de saúde bucal, dos
agentes comunitários de saúde e dos Núcleos de Saúde da Família.
Atualmente, a ESF conta com 32.029 equipes de Atenção Básica. Essas equipes atuam
em 5.282 municípios e atendem a cerca de 101 milhões de brasileiros. A execução da
Atenção Básica é compartilhada pelo governo federal, estados, Distrito Federal e
municípios. Ao governo federal cabe estabelecer as diretrizes nacionais da política e
garantir as fontes de recursos financeiros para o componente federal do seu
financiamento.
O orçamento do Ministério da Saúde para a Atenção Básica é de R$ 6,5 bilhões para
2011. O valor é quatro vezes superior ao de 2002, de R$ 1,3 bilhão.
TABELA I
Goiás 23
Alagoas 90
Bahia 353
Ceará 164
Maranhão 205
Piauí 214
Sergipe 61
Paraíba 200
Acre 19
Amapá 6
Amazonas 58
Pará 109
NORTE
Rondônia 26
Roraima 14
Tocantins
77
188
Espírito Santo 10
São Paulo 6
Paraná 234
Santa Catarina 13
TABELA II
ESPECIALIDADES CONTEMPLADAS
Anestesiologia
Cirurgia Geral
Clínica Médica
Cirurgia geral
Geriatria
Ginecologia e obstetrícia
Medicina Intensiva
Neurocirurgia
Patologia
Pediatria
Psiquiatria
Radioterapia
Traumatologia e Ortopedia
189
estaduais e municipais da educação convalidam as informações sobre a contratação de
professores. O mesmo processo precisa ser estabelecido pelo DAB/SAS, em tratativa
com a área de informática do FNDE/MEC com relação às informações que devem ser
convalidadas pelos gestores municipais de saúde com relação aos médicos de família e
comunidade contratados.
No caso da Residência Médica, a gestão e o monitoramento serão realizados pela
compatibilização entre o SISFIES e o Sistema Nacional de Informação da Residência
Médica, vinculado à Comissão Nacional de Residência Médica da Coordenação de
Residências (DHR/SESu/MEC).
190
PORTARIA NORMATIVA Nº , DE DE DE 2011
Regulamenta o inciso II do art. 6º-B da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, incluído pela Lei nº 12.202,
de 14 de janeiro de 2010.
Art. 1º O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) abaterá mensalmente, por
solicitação expressa do interessado, 1,00% (um inteiro por cento) do saldo devedor consolidado, incluídos
os juros devidos no período, do beneficiário do FIES médico integrante de equipe de saúde da família
oficialmente cadastrada, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse
profissional, definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde.
Parágrafo único. O abatimento deverá ser concedido de acordo com esta Portaria e demais normas do
FIES.
Art. 2º Poderá solicitar o abatimento médico referido no art. 1º desta Portaria com financiamentos pelo
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), independentemente da data de
contratação do financiamento.
§ 1º Para solicitar o abatimento de que trata o caput deste artigo, o médico deverá estar no efetivo
exercício da profissão, com jornada de 40 horas semanais.
Art. 3º Para requerer o abatimento de que trata esta Portaria, o financiado deverá efetuar solicitação
expressa, em sistema específico, disponibilizado pelo FNDE, indicando os dados referentes ao seu
contrato de financiamento e a Secretaria de Saúde a que se encontra vinculado.
§ 3º As informações deverão ser atualizadas pelo financiado e validadas pela respectiva Secretaria de
Saúde a cada ano, indicando o número de meses integralmente trabalhados no período.
Art. 4º O abatimento de que trata esta Portaria processar-se-á nos mesmos moldes do abatimento de que
trata a Portaria Normativa MEC nº 4, de 2 de março de 2011, aplicando-se os art. 3º, 4º, 7º, 8º, 9º e 10º
daquele ato no que não for incompatível com o disposto nesta Portaria.
191
Art. 5º O estudante graduado em Medicina que optar por ingressar em programa credenciado Medicina
pela Comissão Nacional de Residência Médica, relacionado em Portaria publicada pelo Ministério da
Saúde, terá o período de carência estendido por todo o período de duração da residência médica.
§ 1º Para extensão do período de carência o financiado deverá efetuar solicitação expressa, em sistema
específico, disponibilizado pelo FNDE, indicando os dados referentes ao programa de residência médica e
à instituição a que se encontra vinculado.
FERNANDO HADDAD
Ministro de Estados da Educação
192
Ao mesmo tempo em que buscam assegurar que as competências de médicos
sejam universalmente aplicáveis e transferíveis, reconhecem que o objetivo principal da
educação médica é a melhoria da saúde das populações.
A adoção das DCNM no Brasil foi determinante para a reorientação curricular e
para a revisão do papel das escolas médicas na consolidação do SUS. O inegável avanço
na articulação entre os Ministérios da Educação e da Saúde para regular, avaliar,
supervisionar e ordenar a formação dos profissionais de saúde traduz-se na criação de
políticas de Estado, em consonância com os princípios do SUS, em programas como o
PRÓ-SAÚDE, PET-SAÚDE, PRÓ-RESIDÊNCIA. A avaliação instituída pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a Comissão Interministerial
de Gestão da Educação na Saúde denotam a decisão política de investir na formação dos
profissionais de saúde.
Nesse contexto está o Projeto Piloto de Revalidação de Diplomas de Médico, que
resultou no REVALIDA. Iniciado em 2007, sua construção considerou que há “pontos
conhecidos, outros emergem, e nunca assumir que sabemos tudo”. Vencidos os desafios
de despolitizar o tema e de abandonar concepções deterministas, foi articulada uma rede
de universidades públicas. Uma de suas maiores contribuições foi a Matriz de
Correspondência Curricular, que detalha, a partir das DCN, o perfil de habilidades e
competências do médico recém-formado no Brasil e estabelece o grau de desempenho
para essas competências, referencial até então inexistente no país.
A Matriz, que constitui um marco na superação da hiperespecialização e da visão
disciplinar, “que fragmenta em parcelas a percepção do global, desune e
compartimenta os saberes”, e impossibilita a apreensão do “que está tecido junto”,
serviu de base para a elaboração dos instrumentos de avaliação. A iniciativa assumiu o
compromisso de dar seguimento, com transparência e responsabilidade, aos objetivos de
mensurar e avaliar a adequação entre as habilidades mobilizadoras e articuladoras do
conhecimento, construídas no percurso acadêmico, e a prática do exercício profissional
médico no cotidiano, em toda a sua complexidade.
Em linhas gerais, a solução encontrada para atender a legislação vigente e ao
mesmo tempo estabelecer um processo transparente e isonômico foi a seguintes:
constituiu-se uma Subcomissão (dentro da Comissão Interministerial de Gestão do
Trabalho em da Educação na Saúde, instituída por Decreto Presidencial em 2007),
integrada pelas seguintes representações:
193
• Ministério das Relações Exteriores (MRE); e
• Grupo técnico de especialistas em educação médica e avaliação.
194
26 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE (UFAC)
27 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM)
28 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)
29 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO)
30 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA)
31 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR)
32 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI)
33 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ)
34 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE (FURG)
35 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
36 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (UFTM)
37 UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB)
195
Estão relacionados abaixo alguns gráficos ilustrativos do REVALIDA.
196
197
Prova de Habilidades Clínica:
198
Porcentagem de aprovados no Revalida 2011 por país de origem do diploma
Bolívia 320 14 4%
Cuba 146 15 10 %
Argentina 58 13 22.4 %
Peru 47 5 10.6 %
Colombia 21 6 28.5 %
Paraguai 18 1 5.5 %
Venezuela 16 4 25 %
Equador 9 3 33.3 %
Nicarágua 3 2 66.6 %
Alemanha 7 1 14.2 %
França 1 1 100 %
6- Assessoria Internacional
O ano de 2011 foi profícuo, tanto em número quanto em escopo, no que se refere às
ações de cooperação internacionais empreendidas pela SGTES.
De modo resumido, podemos elencar as seguintes ações de cooperação em 2011:
Rede ObservaRH
Cooperação Brasil-Canadá
Cooperação Brasil-Peru
199
UNASUL
REFORGRAD
200
Subsequentemente, ocorreu a reunião do Fórum Permanente do Mercosul do Trabalho
em Saúde, em 12/12/11 , quando foi pactuado com os Conselhos das 14 profissões do
setor saúde o cronograma de trabalhos da Plataforma Arouca para 2012.
Ainda dentro do escopo do MERCOSUL foi realizada em Buenos Aires, Argentina,
entre de 9 a 11/11/2011, a Oficina: Desafios da Cooperação Técnica: “Políticas,
Planejamento e Gestão de Recursos Humanos em Saúde”, por iniciativa da Programa
Regional de Recursos Humanos da OPAS/Washington.
Durante o planejamento das estratégias a serem adotadas para o Cone Sul, discutiu-se a
questão da carreira sanitária bem como das políticas salarias da força de trabalho em
saúde. Com relação à carreira sanitária, sugeriu-se o fortalecimento das mesas de
negociação, tendo sido mencionado o esforço bem sucedido do DEGERTS na
cooperação técnica com o Paraguai.
Em relação às políticas salariais, os sócios do Mercosul planejam criar um estudo para
levantar práticas exitosas que registrem as políticas salariais da região e o papel dos
incentivos.
Foi, ainda, proposto realizar um estudo para a análise da experiência do curso de
planificação de RHS (OPAS / Washington) em vinculação com a experiência do curso
de liderança. A estratégia para tal seria um Campus Virtual para cujos cursos seria
criado um módulo optativo de desenvolvimento de projetos de caráter metodológico-
técnico.
Cooperação Brasil-Reino Unido
Entre os dias 3 e 4/11/11 ocorreu na Embaixada do Reino Unido no Brasil, a Oficina de
Cooperação Brasil-Reino Unido para o delineamento dos projetos de cooperação a
serem realizados entre o Ministério da Saúde do Brasil e o National Health System
(NHS), do Reino Unido.
No tocante à SGTES, identificamos o campo de planejamento dos recursos humanos em
saúde, em especial, os quesitos de recrutamento, retenção, monitoramento & avaliação
da força de trabalho, como um campo fértil de colaboração a ser estabelecido entre as
contrapartes envolvidas.
Foi sugerida, inicialmente, a troca de documentos técnicos referentes ao tema, podendo
esta troca ser sucedida pelo agendamento de videoconferência para aprofundar o tema.
Também durante a Oficina de Cooperação foram apresentadas as experiências
brasileiras e britânicas sobre o tópico Telessaúde.
Cooperação Brasil-Canadá
Baseado no Memorando de entendimento Brasil-Canadá de 2009, diversas ações de
cooperação foram realizadas ao longo do ano de 2011.
Entre 13 e 17/6/2011, ocorreu a visita da delegação brasileira ao Canadá para colimar
esforços sobre os temas Telessaúde, Monitoramento & avaliação em RHS e Saúde
Indígena.
A colaboração em Telessaúde teve os seguintes subtópicos:
- Formação de Grupo de Trabalho (GT) com governos, acadêmicos e outros
especialistas para desenvolver uma plataforma comum de avaliação das ações de
Telessaúde em ambos os países, que permita a comparação de dados e a
identificação de melhores práticas.
201
- Trocas de informações sobre telessaúde para populações indígenas
202
Entre 12 e 16 de Setembro de 2011, em Lima, Peru, ocorreu o Seminário de Cooperação
Brasil-Peru, da qual tomaram parte pelo lado brasileiro, a Secretaria Executiva (SE),
SGTES e SESAI.
Durante as deliberações do Seminário, foi apresentado o portfólio de programas e
projetos conduzidos pela SGTES/MS, que foi recebido com entusiasmo pela contraparte
peruana. Em particular, o Peru demonstrou acentuado interesse no Pró-Saúde, Pró-
Residência e Telessaúde Brasil. Foi sinalizado interesse em aprofundar a cooperação
bilateral em RHS.
Projeto Trilateral de Cooperação Brasil-Uruguai-Alemanha
O Projeto Trilateral de Cooperação Brasil-Uruguai-Alemanha surgiu da vontade do
Ministério da Saúde Pública do Uruguai (MSP) de alavancar o processo de
fortalecimento do Sistema Nacional Integrado de Saúde (SNIS), com o objetivo de
alcançar os Objetivos do Milênio e aumentar a acessibilidade dos cidadãos aos serviços
de saúde.
Dado o passado bem sucedido das atividades de cooperação desenvolvidas
conjuntamente pelos governos da Alemanha e do Brasil, entre 2006 e 2009 (foco na
epidemia HIV/AIDS), demandou-se um novo projeto de cooperação triangular Brasil-
Alemanha-Uruguai para auxiliar no processo de Reforma da Saúde do país cisplatino.
203
Mediante tal posicionamento, a SGTES, dentro das possibilidades e prioridade de seu
cronograma interno, prontificou-se a assessorar o Ministério de Saúde Pública do
Uruguai e a ASSE a desenvolverem o projeto de criação do Telessaúde Uruguaio, tendo
como base o plano SIEMBRA (um computador para cada médico da rede) da ASSE,
utilizando como molde a experiência exitosa de tutoramento ocorrida em Mendoza,
Argentina.
A SGTES também colocou-se à disposição para cooperar e assessorar o MSP e a ASSE
no tema do provisionamento e fixação de recursos humanos em saúde (RHS) no meio
rural e nos territórios mais remotos do Uruguai.
UNASUL
Dentro desse marco legal, foi realizada pela REDESSUL-ORIS a Oficina para
Diagnóstico de Ofertas e Demandas de Cooperação assim como o I Fórum Sul-
Americano de Cooperação Internacional em Saúde, sob a coordenação da Assessoria de
Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde (AISA) do Brasil.
A SGTES fez-se presente em ambos os eventos, tendo o 1º transcorrido entre 31 de
agosto de 2011 e 2 de setembro de 2011, em Foz de Iguaçu e o 2º entre 23 e 25 de
Novembro de 2011, no Rio de Janeiro.
Ainda dentro do âmbito da UNASUL, cabe relembrar que a SGTES exerceu a função de
primeiro coordenador titular do Grupo Técnico (GT) de Desenvolvimento e Gestão de
Recursos Humanos de Saúde Sul-Americana do Conselho de Saúde da UNASUL entre
setembro de 2009 e junho de 2010, quando esta potestade foi transferida ao Peru.
Existe previsão que em março de 2012 seja realizada a Terceira Reunião do GT de RHS
UNASUL-Saúde em Lima, Peru, onde serão abordados diversos desafios relacionados
ao tema de RHS. Ao término da mesma, a Coordenação Titular do GT de recursos
humanos em Saúde (RHS) da UNASUL deverá ser assumida novamente pela
SGTES/MS.
REFORGRAD
O Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-
Saúde), estabelecido em 2005, é um plano nacional para reorientar a formação de
profissionais de saúde, fornecendo apoio financeiro e técnico às escolas que criam as
intervenções que ajustam seus currículos e modelos pedagógicos de modo a torná-los
consistentes com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
Desde julho de 2010, a SGTES, juntamente com a OPAS/Brasil criou o ReforGrad,
inspirada no Pró-Saúde.
O último evento internacional do ReforGrad, o XX Congresso Brasileiro de Educação
Médica, foi realizado em novembro de 2011 em Belo Horizonte e contou com a
presença de representantes do Brasil, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai e Chile.
204
Não obstante a extensa e intensiva gama de atividades realizada em 2011, o ano de 2012
prenuncia um escopo ainda maior e mais intenso de ações a serem conduzidas.
Além dos doze projetos citados e detalhados nesse informe, até o presente momento,
serão acrescidas ao portfólio de cooperação internacional da SGTES as seguintes novas
atividades:
- “Fortalecimento da Força de Trabalho em Saúde em Países Lusófonos e da região das
Américas” (GHWA);
- “Fortalecimento da Cooperação Internacional em Enfermagem”;
- “Regulação do Mercado de Trabalho em Saúde” e
- “X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva”
205
considerando a necessidade de formar profissionais de saúde em número
suficiente para atender às necessidades de saúde da sociedade e corrigir as disparidades
regionais;
considerando a necessidade de formar médicos especialistas, através dos
programas de residência médica, com qualidade e número suficientes para atender às
necessidades de saúde da sociedade em todas as regiões do país;
considerando a importância de aumentar e aprimorar os programas de
residência multiprofissional e áreas profissionais da saúde;
Resolve:
206
Homologo a Resolução CNS nº xxx, de 11 de agosto de 2011, nos termos do
Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006.
207
9. Apresentação das propostas e estratégias da gestão da regulação do trabalho em
saúde – dra denise motta dau – diretora do departamento de gestão e regulação
do trabalho em saúde-degerts/sgets/ms
10. Apresentação da associação médica nacional “maira fachini”: revalidação de
diplomas médicos – wesley c. Soares – coordenador da amnmf
11. Apresentação da proposta da sgtes: projeto revalida – dra ana estela haddad –
diretor a de programas da sgtes e coordenadora da comissão intersetorial de
recursos humanos-cirh
12. Primeira abordagem sobre o decreto nº 7.508/2011 – andré bonifácio – diretor
de articulação da secretaria de gestão participativa e estratégica (sgep).
13. Apresentação dos objetivos estratégicos e metas da gestão do trabalho e da
educação na saúde para 2011-2015 (sgtes) – dra denise motta dau /
degerts/sgtes/ms
14. APRESENTAÇÃO: PLATAFORMA AROUCA –UNASUS – DR FRANCISCO EDUARDO
CAMPOS
15. APRESENTAÇÃO: SISTEMA DO BANCO DE DADOS DO CONSELHO FEDERAL DE
FARMÁCIA – DRA DANYELLE MARINI
16. APRESENTAÇÃO: PROTOCOLO DA SAÚDE DO TRABALHADOR – DRA DENISE
17. MOTTA DAU – DEGERTS/SGTES/MS
18. APRESENTAÇÃO: PROPOSTA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO
BÁSICA – SIGISFREDO LUIS BRENELLI – DEGES/SGTES/MS
19. APRESENTAÇÃO: PESQUISA: PERFIL DA ENFERMAGEM NO BRASIL – DRA MARIA
HELENA MACHADO – PESQUISADORA TITULAR DA ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE
PÚBLICA – ENSP/FIOCRUZ
20. AUTORIZAÇÃO – CURSO DE MEDICINA – DR MILTON ARRUDA MARTINS – SECRETARIA
DE GESTÃO DO TRABALHO EDUCAÇÃO NA SAÚDE – SGTES/MS
208
68 PROCESSOS AVALIADOS PELA CIRH - 2011 ATIVIDADES
Grupo de Evento Participações
Satisfatório Insatisfatório Visita in Loco
Trabalho Realizado Específicas
Seminário
Nacional do Pró-
Saúde e PET-
Saúde – 19 e 20
de outubro/2011
GT de Análise de IV Seminário Seminário de
Curso Nacional sobre Conclusão da
Parecer: GT Datasus Residência pesquisa:
“Expansão dos
Satisfatório: 01 GT de Residência Multiprofissional
23 43 02 cursos de
Insatisfatório: Multiprofissional e em Área
graduação em
01 e em Área Profissional da enfermagem no
Profissional da Saúde – 29 e 30 estado de Minas
Saúde de Setembro/2011 Gerais: relações
entre políticas de
saúde e de
educação” – 24 de
outubro/2011
(UFMG)
209
desenvolvimento dos profissionais de saúdem em articulação com a política nacional de
educação, com a política nacional de saúde e com as necessidades do SUS.
210
publicação congrega as experiências de 20 diferentes programas, e traz um breve
histórico do que antecedeu a promulgação da Lei nº 11.129/2005 e o período que a
sucedeu, até a criação da CNRMS em 2007 33
211
CNRMS, com vista a possibilitar o desencadeamento do processo de avaliação para
autorização e posterior reconhecimento do mesmo.
212
entre treze profissões para a configuração de propostas de áreas de concentração para a
oferta de programas de residência tanto multiprofissionais como em área profissional.
Foi desenvolvida uma proposta de trabalho à distância, apoiada no sistema
informacional e com reuniões periódicas por meio de videoconferências.
213
Enfermagem 141
Odontologia 108
Psicologia 47
Nutrição 42
Serviço Social 38
Fiosterapia 37
Farmácia 35
Educação Física 18
Terapia… 17
Fonoaudiologia 15
Ciências… 1
Gráfico 2.6 - Edital 24/2009 - Distribuição de bolsas por profissão, financiadas pelo
Ministério da Saúde, a partir dos projetos selecionado pelo Edital nº
24/2009
214
O desenho proposto para o PRIMS pressupõe a necessária integração entre a
Academia e o Serviço, de forma que os docentes das universidades devem trabalhar em
conjunto com os profissionais preceptores dos hospitais, e também a articulação com os
gestores Estadual e Municipal e o controle social, por meio da Comissão de
Acompanhamento de Contratos de cada Hospital. A definição das áreas de concentração
dos programas é feita segundo as demandas locorregionais de profissionais e a
capacidade operacional das instituições, com foco na priorização das políticas de Estado
de saúde, definidas pelo Ministério da Saúde, como por ex: Atenção Cardiovascular,
Urgências e Emergências, Atenção em Oncologia, Terapia Intensiva, Saúde da Criança,
Saúde da Mulher, Saúde do Idoso, Saúde Mental, Atenção ao Paciente Renal, e assim
por diante. Também há uma orientação de que, tanto no R1 como no R2, deve ser
incluído na grade um rodízio obrigatório na rede básica, em unidade que disponha de
equipes de Saúde da Família, preferencialmente aquelas onde funcionar também um
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, de forma a propiciar a
troca de experiências.
Com o PRIMS pretende-se mudar efetivamente a prática assistencial nesses
hospitais, que certamente repercutirão com mudanças em todo o sistema hospitalar
brasileiro, tais como: maior integração da equipe de saúde, numa visão de cuidado
ampliada; maior integração dos hospitais com a rede básica de saúde; humanização de
assistência; melhoria dos indicadores qualitativos de Saúde; redução do tempo de
internação dos pacientes; ampliação de programas de atendimento domiciliar;
implantação de novos serviços (ex: saúde mental, saúde bucal); ampliação do papel da
assistência farmacêutica.
Residê
Residência Residê
Residência
Médica Médica
ATENÇÃ
ATENÇÃO
O BÁ
BÁSICA SUS ATENÇÃ
ATENÇÃO
O HOSPITALAR
Residê
Residência Integrada Residê
Residência Integrada
Multiprofissional Multiprofissional 215
Gráfico 2.7 - Visão integrada entre a atenção básica e a atenção hospitalar e entre a
Residência Médica e a Residência Multiprofissional em Saúde
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
DIRETORIA DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS E RESIDÊNCIAS DE
SAÚDE
COORDENAÇÃO GERAL DE RESIDÊNCIAS DE SAÚDE
COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM
SAÚDE- CNRMS
29/09/2011 (quinta-feira)
09h às 13h: Credenciamento
13h às 13h30: Abertura
13h30 às MESA 01 – “A inserção da Residência Multiprofissional em Saúde nas Políticas
15h30 Nacionais de Educação em Saúde”.
16h às 17h30 MESA 02 – “Política de Formação em Saúde: a Residência em Área Profissional de
Saúde”.
18 às 19h30 MESA 03 – “Política de Residência Multiprofissional em Saúde: Gestão,
Financiamento e Participação Social”.
20h às 21h30 RODAS DE TROCAS DE EXPERIÊNCIA ENTRE PROGRAMAS
30/09/2011 (sexta-feira)
8h às 12 h TRABALHOS EM GRUPO por Eixos Temáticos
13h30 às 17h PLENÁRIA FINAL: socialização das produções em grupo e encaminhamentos
216
PET Saúde, em especial da percepção do grande desafio colocado para o corpo docente,
que não foi instrumentalizado para fazer frente às novas dimensões inseridas na
reorientação da formação, representadas pela integração ensino-serviço, pelas
metodologias ativas do processo ensino-aprendizagem, pelo trabalho em equipe
multiprofissional desde a formação, entre outros. A interlocução constante com os
atores do processo gerou um documento de consenso que serviu de base para a
formulação do Pró-Ensino, e entre as questões apontadas, salientamos algumas a seguir.
temas:
217
5. Desenvolvimento de intervenções a partir de pesquisas realizadas nos serviços
de saúde que produzam impacto no SUS.
6. Programa com ênfase na transformação das práticas profissionais.
7. Possibilidade de criação de núcleos disseminadores e incentivadores, regionais,
com desenvolvimento de propostas interinstitucionais.
8. Definição de políticas e estratégias para a divulgação dos resultados das
pesquisas, com destaque para publicações em periódicos qualificados da Área.
9. Definição de políticas e estratégias para a divulgação dos resultados das
pesquisas e o desenvolvimento de produtos de intervenção para a transformação
das práticas, inclusive junto aos gestores acadêmicos e dos serviços de saúde,
profissionais dos serviços de saúde e controle social.
10. Equipes proponentes preferencialmente interdisciplinares e multiprofissionais,
envolvendo cursos da área da saúde, com as necessárias interfaces com as áreas
de ciências humanas, quando couber. Excepcionalmente, a equipe poderá contar
com profissionais não portadores do título de Doutor que participarão como
colaboradores do programa na condição de co-orientadores e participantes de
disciplinas.
A Pós-Graduação, por sua vez, tem como premissa essencial formar recursos
humanos altamente qualificados, associado à produção de conhecimento que, neste caso
específico, tome como objetos as variadas dimensões do ensino, que possam se
materializar em transformações efetivas no cotidiano da formação de recursos humanos
no campo da saúde no Brasil. Na formação de professores e pesquisadores, a pós-
graduação é uma atividade acadêmica com inquestionável legitimidade e
reconhecimento no Brasil. Assim, é essencial que esta esfera de atividade esteja também
comprometida com a consolidação do SUS.
218
Observa-se que parte considerável dos professores dos cursos brasileiros da área
da saúde carece de preparo pedagógico específico. De outra parte, há uma tendência em
se confundir o bom desempenho profissional ou na pesquisa com o bom desempenho
docente. Percebe-se, também, uma tendência a reduzir os saberes dos professores a
aspectos técnico-científicos, empobrecendo as possibilidades de transformação e avanço
nas relações de aprendizagem e ensino.
O Mestrado Profissional deve assim ser uma estratégia de produção de
conhecimento sobre o Ensino na Saúde a partir da problematização das práticas hoje
envolvidas na formação de profissionais, especialmente no âmbito dos Serviços de
Saúde.
219
7 Implementação do núcleo de ensino e pesquisa em
educação na saúde da FMABC. FMABC Medicina I
11 Docência na saúde.
PUC RS Medicina I
220
Quadro 2.4 - Projetos aprovados no Pró-Ensino
Cuidados Intensivos
Cuidados Paliativos
Atendimento Domiciliar
Promoção da Saúde
Saúde Bucal
Tecnologia e Saúde
Reabilitação da saúde
221
clínica; nutrição parenteral e enteral; nutrição parenteral e enteral pediátrica;
perícia médica; psicogeriatria; psiquiatria forense; reprodução humana.
11- Ação em parceria com a CAPES para disponibilização do Portal CAPES para
os profissionais de saúde por intermédio dos Conselhos Profissionais
222
CONFEn
Conselho Federal de Farmácia - 142.841
CFFarmácia
Conselho regional de serviço social - 110.000
CFESS
Conselho Federal de Fonoaudiologia - 35.504
CFF
Conselho Federal de Medicina Veterinária 113.011
- CFMV
TOTAL 1.838.671 profissionais da saúde
223
2.3. PROGRAMAS E AÇÕES
Relacionamos, a seguir, as planilhas que evidenciam os objetivos e prioridades
definidos pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em 2011,
destacando os resultados físicos e financeiros alcançados na implementação do
programa sobre a responsabilidade da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação
na Saúde.
224
Quadro A.2.1 - Demonstrativo da Execução por Programa de Governo
Código no PPA 1436
Denominação Aperfeiçoamento do Trabalho e Educação na Saúde
Tipo do Programa Finalístico
Objetivo Geral Fortalecer a gestão do SUS nas três esferas de governo, de modo a melhorar e aperfeiçoar a capacidade resolutiva das ações e serviços
Promover a qualificação e a educação permanente dos profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde, assim como promover a
Objetivos Específicos
desprecarização dos vínculos de trabalho da saúde e a qualificação da gestão do trabalho.
Gerente
Gestores federais, estaduais, municipais, trabalhadores da saúde, sindicatos, entidades representantes dos trabalhadores da saúde e
Público Alvo
estudantes da área de saúde.
Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00
Dotação Restos a Pagar não
Despesa Empenhada Despesa Liquidada Valores Pagos
Inicial Final processados
405.114.765,00 416.828.983,00 402.714.872,32 402.714.872,32 213.646.653,24 137.584.886,70
Informações sobre os resultados alcançados
Referência Índice previsto no Índice atingido no
Ordem Indicador (Unidade medida)
Data Índice inicial Índice final exercício exercício
Taxa de Aperfeiçoamento do Trabalho e
1 da Educação na Saúde 31/12/2006 22 45 45 48
Fórmula de Cálculo do Índice
Relação percentual entre o número de profissionais de saúde capacitados e em processo de capacitação dividido pelo total de profissionais cadastrados no SUS.
Análise do Resultado Alcançado
Os resultados alcançados superaram o índice previsto inicialmente, contribuindo de forma fundamental para o fortalecimento das ações de serviços em saúde, através de
implementação de políticas públicas de educação para o SUS, possibilitando a qualificação permanente e o desenvolvimento dos trabalhadores da saúde, com ênfase na
atenção básica, e o desenvolvimento de um trabalho articulado nas esferas de governo, buscando melhorar o atendimento e a capacidade de resolução das ações dos
serviços prestados a população.
Fonte: http://www.sigplan.gov.br
Contingenciamento no exercício:
Houve.
Eventos negativos e positivos que prejudicaram ou facilitaram a execução dos Programas de Governo:
Abertura de crédito suplementar facilitou a superação das metas previstas.
225
Quadro A.2.2 - Execução Física das ações realizadas pela UJ
Tipo da Meta Meta Meta a ser realizada em
Função Subfunção Programa Ação Prioridade Unidade de Medida
Ação prevista realizada 2012
226
os cenários de prática dos estudantes ao longo da sua formação, a partir da integração entre o ensino e os serviços e gestão do
SUS. Promover a formação e o desenvolvimento permanente das equipes de saúde por meio de metodologias pedagógicas
inovadoras, tanto presencial como à distância. O fato de haver uma ampliação nas políticas desta ação, como por exemplo, o
Telessaúde, Universidade Aberta do SUS – UNASUS, Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET SAÚDE, entre
outras políticas e uma maior adesão aos programas, justifica-se a superação nas metas estabelecidas inicialmente.
A ação 8630 – Apoio Melhoria da capacitação de Gestão de Sistema e Gerencia de Unidade do SUS, teve a sua meta superada, o
objetivo desta ação visa constituir uma rede colaborativa de Instituições Acadêmicas com reconhecido acúmulo na formação de
pessoal para a gestão e gerencia do SUS, por meio de metodologias convencionais e ensino a distancia. Apoiar e fortalecer essas
instituições, efetivando programas de formação, de cooperação técnica e de desenvolvimento de projetos de pesquisas no campo
da gestão e gerencia no âmbito do SUS. Houve uma adesão maior aos programas de capacitação, justificando a superação nas
metas estabelecidas inicialmente.
227
Quadro A.2.4 - Programação de Despesas Correntes
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesas Correntes
1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes
Origem dos Créditos Orçamentários
Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Dotação proposta pela UO 387.828.268,03 349.674.775,00
LOA
Abertos
Especiais
Reabertos
Abertos
Extraordinários
Reabertos
Créditos Cancelados 4.971.408,00
Outras Operações
Total 399.542.487,00 349.674.775,00
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS
228
Quadro A.2.5 - Programação de Despesas Capital
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa de Capital
Origem dos Créditos 4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras 6- Amortização da Dívida
Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Dotação proposta pela UO 27.010.150,00 25.682.477,00
LOA
Abertos
Especiais
Reabertos
Abertos
Extraordinários
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total 17.286.496,00 20.545.983,00
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS
229
Quadro A.2.6 - Quadro Resumo da Programação de Despesas e da Reserva de Contingência
Valores em R$ 1,00
Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de Contingência
Origem dos Créditos Orçamentários Exercícios Exercícios Exercícios
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Dotação proposta pela UO 387.828.268,03 349.674.775,00 27.010.150,00 25.682.477,00
LOA
Abertos
Especiais
Reabertos
Abertos
Extraordinários
Reabertos
Créditos Cancelados 4.971.408,00
Outras Operações
No momento da elaboração da proposta orçamentária para 2010, foi solicidada e orientada a correção em 5% de acréscimo do orçamento de
2009, mas no momento da aprovação da LOA 2010 houve cortes, e mesmo com os cortes o valor foi superior à dotação de 2009, não
prejudicando a execução do exercício.
No exercício de anterior houve corte orçamentário no momento da aprovação da LOA e no exercício em questão apesar de haver corte
orçamentário, houve abertura de crédito suplementar o que facilitou o alcance das metas previstas.
230
Quadro A.2.7 - Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesa
Valores em R$ 1,00
Despesas Correntes
Natureza da Movimentação de UG concedente
Classificação da ação 1 – Pessoal e Encargos 2 – Juros e Encargos 3 – Outras Despesas
Crédito ou recebedora
Sociais da Dívida Correntes
Movimentação Concedidos
Interna Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8612 124.102.076,87
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.364.1436.8628 164.464.699,79
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8629 14.820.551,00
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8630 16.698.203,16
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.122.1436.8631 2.784.691,50
Externa Recebidos
Natureza da Movimentação de UG concedente
Classificação da ação 5 – Inversões 6 – Amortização da
Crédito ou recebedora 4 – Investimentos
Financeiras Dívida
Movimentação Concedidos
Interna Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8612 4.829.789,62
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.364.1436.8628 7.136.964,58
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8629 218.549,32
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.128.1436.8630 54.800,00
Externa Recebidos
Movimentação Concedidos 257001 10.122.1436.8631 1.148.000,00
Externa Recebidos
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS
231
As descentralizações orçamentárias ocorridas ao logo do exercício, tiveram programação adequada e aprovada pela UJ e nos instrumentos legais
de execução, justificando assim a capacidade de gasto dos recursos repassados.
Resultados satisfatórios da análise dos recursos concedidos às Instituições parceiras, com vistas ao fortalecimento das ações de RH para SUS.
232
Quadro A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ
Valores em R$ 1,00
Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Grupos de Despesa
1 – Despesas de Pessoal 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
Nome 1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
2 – Juros e Encargos da Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
3 – Outras Despesas Correntes
41 - Contribuições 205.726.084,19 140.649.265,00 205.726.084,19 140.649.265,00 151.663.604,05 48.937.805,09 54.062.480,14 91.711.459,00
39 – Outros Serviços de 37.452.921,16 63.507.013,74 20.137.979,57 58.695.002,00
Terceiros Pessoa Jurídica 58.244.954,03 92.188.419,00 58.244.954,03 92.188.419,00
36 – Outros Serviços de 2.098.416,63 1.924.046,61 691.566,18 302.983,00
Terceiros Pessoa Física 2.874.382,81 3.482.608,00 2.874.382,81 3.482.608,00
Demais elementos do grupo 121.478.408,48 84.885.406,00 121.478.408,48 84.885.405,00 22.087.332,68 16.373.233,00 55.687.987,77 32.843.307,00
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS
233
Quadro A.2.10 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários da UJ
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
Exercícios 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
4 – Investimentos
42 – Auxílios 6.362.798,51 4.904.700,00 6.362.798,51 4.904.700,00 119.671,34 3.010.993,63 1.521.081,05 504.700,00
52 – Equipamento e material
permanente 8.028.244,30 2.171.139,00 8.028.244,30 2.171.139,00 224.707,38 1.411.454,79 5.483.791,99 1.724.921,00
Demais elementos do grupo
5 – Inversões Financeiras
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
6 – Amortização da Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
Fonte: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento - SPO/MS
234
Quadro A.2.11 - Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos
por movimentação
Valores em R$ 1,00
Despesa Liquidada Despesa paga
Modalidade de Contratação
2011 2010 2011 2010
Licitação
Convite
Tomada de Preços
Concorrência
Pregão
Concurso
Consulta
Contratações Diretas
Dispensa
Inexigibilidade
Regime de Execução Especial
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha
Diárias
Outras
235
Quadro A.2.12 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Valores em R$ 1,00
1 – Despesas de Pessoal 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
2 – Juros e Encargos da Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
3- Outras Despesas Correntes
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
Fonte: Não se aplica
236
Quadro A.2.13 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
Valores em R$ 1,00
Grupos de Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não processados Valores Pagos
237
3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS
Linha Detalhe
Credor Saldo Final em Movimento Movimento
UG Saldo Final em 31/12/2011
(CNPJ/CPF) 31/12/2010 Devedor Credor
Razões e Justificativas:
Fonte: Não se aplica
238
4. MOVIMENTAÇÃO E OS SALDOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Fonte:
Não se aplica.
Conforme informação a Unidade Orçamentária, Fundo Nacional de Saúde - FNS, informará os dados referentes aos restos a pagar.
239
5. RECURSOS HUMANOS DA UNIDADE
240
2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo
2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior
2.3. Para Serviço em Organismo Internacional
2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País
3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5)
3.1. De oficio, no interesse da Administração
3.2. A pedido, a critério da Administração
3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar
cônjuge/companheiro
3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Motivo de saúde
3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administração por Processo seletivo
4. Licença remunerada (4.1+4.2)
4.1. Doença em pessoa da família
4.2. Capacitação
5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5)
5.1. Afastamento do cônjuge ou companheiro
5.2. Serviço militar
5.3. Atividade política
5.4. Interesses particulares
5.5. Mandato classista
6. Outras situações (Especificar o ato normativo)
7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6)
Fonte: DW/SIAPENET
241
5.1.3 Quantificação dos cargos em comissão e das funções gratificadas da unidade jurisdicionada
Quadro A.5.3 – Detalhamento Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UJ (Situação em 31 de dezembro)
Tipologias dos cargos em comissão e das funções Lotação Ingressos no
Egressos no exercício
gratificadas Autorizada Efetiva exercício
1. Cargos em comissão
1.1. Cargos Natureza Especial
1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 13 3
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado
1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas 10 4 6
1.2.4. Sem vínculo 12 6
1.2.5. Aposentados
2. Funções gratificadas
2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 13
2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado
2.3. Servidores de outros órgãos e esferas
3. Total de servidores em cargo e em função (1+2)
Fonte: DW/SIAPENET
Quadro A.5.4 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária - Situação apurada em 31/12
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Tipologias do Cargo Até 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60
Acima de 60 anos
anos anos anos anos
1. Provimento de cargo efetivo
1.1. Membros de poder e agentes políticos
1.2. Servidores de Carreira 13 5 1 3 1
1.3. Servidores com Contratos Temporários 3 5 6 4 1
242
2. Provimento de cargo em comissão
2.1. Cargos de Natureza Especial
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 9 13 13
2.3. Funções gratificadas 1 2 4 6
3. Totais (1+2)
Fonte: DW/SIAPENET
3. Totais (1+2)
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento /
Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
Fonte: DW/SIAPENET
243
5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas
5.2.1 Classificação do quadro de servidores inativos da unidade jurisdicionada segundo o regime de proventos e de aposentadoria
**AS INFORMAÇÕES DESTE QUADRO CONSTARÃO NO RELATÓRIO DA SEC. EXECUTIVA
244
5.2.2 Demonstração das origens das pensões pagas pela unidade jurisdicionada
**AS INFORMAÇÕES DESTE QUADRO CONSTRÃO NO RELATÓRIO DA SE
245
5.4 Demonstração dos custos de pessoal da unidade jurisdicionada
Quadro A.5.9 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores Em R$ 1,00
Despesas Variáveis
Vencimentos Despesas de
Tipologias/ Benefícios Demais Decisões
e vantagens Indeniza- Exercícios Total
Exercícios Retribuições Gratificações Adicionais Assistenciais e despesas Judiciais
fixas ções Anteriores
previden-ciários variáveis
Membros de poder e agentes políticos
2011
Exercíci
2010
os
2009
Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão
2011 927.919,35 423,14 70.734,52 22.257,09 39.018,90 43.242,25 109.361,75 1.212.957,00
Exercíci 123.306,2
2010 866.818,39 73.846,99 19.910,74 50.059,11 33.574,13 1.167.515,57
os 1
2009 457.363,38 37.166,43 5.940,17 31.266,61 12.651,31 41.056,92 585.444,82
Servidores com Contratos Temporários
2011 1.219.266,65 98.731,66 32.920,49 246,40 36.559,33 90.569,00 1.478.293,53
Exercíci 2010 1.403.311,69 123.659,6
117.345,87 52.502,44 369,64 1.697.189,33
os 9
2009 1.542.254,86 121.756,3
126.561,58 27.458,57 146,47 1.818.177,80
2
Servidores Cedidos com ônus ou em Licença
2011
Exercíci
2010
os
2009
Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial
2011
Exercíci
2010
os
2009
Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior
2011 104.807,9
525.935,56 1.560.687,12 173.549,56 54.498,58 20.791,14 23.046,22 246,51 2.463.562,61
Exercíci 2
os 2010 574.497,42 1.472.404,89 173.125,65 59.413,41 20.328,38 16.018,18 93.617,23 2.409.405,16
2009 617.533,62 1.853.356,96 163.893,35 53.786,94 26.639,04 0,00 65.773,25 2.780.983,16
246
Servidores ocupantes de Funções gratificadas
2011 445.980,72 63.381,23 40.452,12 16.001,30 19.643,95 37.869,45 46.512,00 85,38 669.926,15
Exercíci
2010 406.680,32 63.025,34 40.680,42 12.677,65 21.079,28 18.304,40 47.424,00 609.871,41
os
2009 476.191,93 83.599,92 37.534,08 24.639,05 26.443,58 9.633,56 32.878,48 690.920,60
Fonte: DW/SIAPENET
247
Operador de Teleatendimento - Desenvolver atividades
específicas na área de saúde para as quais seja exigida
jornada de trabalho especial, tais como executar, dar suporte
e auxiliar nas atividades operacionais de comunicação 0 0 0 0 0
administrativa e atendimento ao público, e operacionalizar e
executar atendimento em unidades de call-center e/ou
similares na área de saúde.
Análise crítica da situação da terceirização no órgão
No exercício de 2011, não ocorreram contratações cujas atividades sejam inerentes aos cargos do Plano de Carreira.
248
5.5.2 Autorizações expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para realização de concursos públicos para
substituição de terceirizados
O Quadro A.5.11 a seguir, deve ser preenchido somente pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ou
por outro órgão autorizador equivalente nos demais Poderes da União.
Norma ou expediente
Nome do órgão autorizado a autorizador, do exercício e dos
realizar o concurso ou provimento dois anteriores Quantidade autorizada de servidores
adicional
Número Data
249
Quadro A.5.12 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva
Unidade Contratante
Nome:
UG/Gestão: CNPJ:
Informações sobre os contratos
Nível de Escolaridade exigido
Empresa Contratada Período contratual de execução
Ano do Identificação dos trabalhadores contratados
Área Natureza (CNPJ) das atividades contratadas Sit.
contrato do Contrato F M S
Início Fim P C P C P C
Observações:
LEGENDA
Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Fonte: Coordenação Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE/MS
Não se aplica
250
Quadro A.5.13 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra
Unidade Contratante
Nome:
UG/Gestão: CNPJ:
Informações sobre os contratos
Nível de Escolaridade exigido
Empresa Contratada Período contratual de execução
Ano do Identificação dos trabalhadores contratados Sit.
Área Natureza (CNPJ) das atividades contratadas
contrato do Contrato F M S
Início Fim P C P C P C
Observações:
251
6. TRANSFERÊNCIAS EFETUADAS NO EXERCÍCIO
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: FUNDO NACIONAL DE SAÚDE
CNPJ: UG/GESTÃO: 257001
Informações sobre as transferências
Valores Pactuados Valores Repassados
Nº do Vigência
Modalidade Beneficiário Acumulado Sit.
instrumento Global Contrapartida No exercício
até exercício Início Fim
2009
24.464.109/0001-
4 192 - 26/12/2009 02/09/2013 1
48 1.863.417,80 659.416,68 659.416,68
23.086.176/0001-
1 726984 31/12/2009 31/12/2012 1
03 222.222,22 22.222,22 - -
15.180.714/0001-
4 118 - 22/12/2009 28/09/2012 1
04 681.280,00 - 681.280,00
15.180.714/0001-
4 121 - 23/12/2009 16/12/2011 1
04 599.266,00 - 599.266,00
15.180.714/0001-
4 187 - 24/12/2009 14/12/2011 1
04 500.000,00 - 500.000,00
11.020.634/0001-
1 726905 31/12/2009 18/11/2013 1
22 6.586.918,00 613.560,00 - 1.022.998,00
07.272.636/0001-
4 207 - 28/12/2009 04/04/2013 1
31 1.563.462,48 987.030,26 987.030,26
00.038.174/0001-
4 158 23/12/2009 13/12/2011 5
43 3.908.000,00 - -
00.038.174/0001-
4 164 - 23/12/2009 07/12/2012 1
43 3.989.200,00 3.989.200,00 3.989.200,00
03.132.745/0001-
4 209 - 28/12/2009 12/12/2012 1
00 7.166.321,36 - 7.166.321,36
252
06.279.103/0001-
4 168 - 23/12/2009 13/06/2012 1
19 2.226.288,00 - 2.226.288,00
06.279.103/0001-
4 169 - 23/12/2009 08/03/2013 1
19 3.242.203,00 - 3.242.203,00
17.217.985/0001-
4 125 - 23/12/2009 30/07/2011 1
04 1.200.000,00 - 1.200.000,00
17.217.985/0001-
4 160 - 23/12/2009 23/01/2012 1
04 1.015.060,32 - 1.015.060,32
17.217.985/0001-
4 161 - 23/12/2009 12/12/2012 1
04 3.309.200,00 1.567.330,43 3.309.200,00
18.715.516/0001-
1 713957 31/12/2009 16/11/2012 1
88 9.823.093,09 1.964.619,00 - 2.000.000,00
18.715.516/0001-
1 726906 31/12/2009 30/12/2012 1
88 6.896.421,24 1.379.284,25 - -
21.195.755/0001-
4 49 - 30/09/2009 20/09/2011 1
69 1.154.479,20 - 1.154.429,20
21.195.755/0001-
4 92 - 5
69 862.590,00 - -
33.004.540/0001-
4 29 - 09/11/2009 31/12/2012 1
00 204.597,00 171.741,00 204.597,00
33.004.540/0001-
4 30 - 09/11/2009 31/12/2012 1
00 204.597,00 171.741,00 204.597,00
33.781.055/0001-
4 28 - 30/11/2009 23/02/2011 1
35 385.960,00 - 385.960,00
33.781.055/0001-
4 113 - 17/12/2009 31/12/2012 1
35 2.082.212,95 416.442,65 1.871.840,18
33.781.055/0001-
4 156 - 23/12/2009 13/12/2012 1
35 4.000.000,00 - 4.000.000,00
33.663.683/0001-
4 170 - 23/12/2009 07/12/2012 1
16 6.234.088,00 3.029.774,43 6.234.088,00
33.781.055/0001-
4 183 - 23/12/2009 29/06/2012 1
35 1.090.308,00 115.350,30 889.050,30
33.781.055/0001-
4 205 - 28/12/2009 15/06/2012 1
35 9.879.765,09 - 9.879.765,09
92.242.080/0001-
4 210 - 30/12/2009 23/04/2014 1
00 4.200.000,00 2.012.730,43 4.200.000,00
253
92.242.080/0001-
4 211 - 30/12/2009 14/12/2012 1
00 184.881,00 - 175.460,41
92.967.595/0001-
4 166 22/12/2009 06/12/2012 1
77 3.988.896,58 1.901.948,29 3.872.862,50
92.969.856/0001-
4 188 24/12/2009 08/08/2013 1
98 599.586,00 599.586,00 599.586,00
83.899.526/0001-
4 114 - 17/12/2009 03/01/2012 1
82 12.000.000,00 4.206.189,46 12.000.000,00
61.015.087/0008-
2 727902 - 30/10/2009 30/10/2012 1
31 332.600,00 - -
60.453.032/0001-
4 189 - 24/12/2009 08/12/2012 1
74 15.897.002,00 7.861.231,43 11.966.386,28
60.453.032/0001-
4 191 - 24/12/2009 31/05/2012 1
74 818.260,00 329.701,83 375.901,21
60.453.032/0001-
4 193 - 28/12/2009 12/12/2012 1
74 236.759,96 - 115.408,84
43.586.056/0003-
2 727849 01/12/2009 30/12/2011
44 335.326,09 26.826,09 - -
254
07.272.636/0001-
4 148 - 16/12/2010 11/03/2012 1
31 650.000,00 - 650.000,00
07.272.636/0001-
4 154 - 16/12/2010 05/12/2012 1
31 400.000,00 400.000,00 400.000,00
07.272.636/0001-
4 215 - 27/12/2010 22/12/2012 1
31 700.000,00 700.000,00 700.000,00
00.038.174/0001-
4 3 - 23/06/2010 07/06/2013 1
43 2.020.910,21 2.020.910,21 2.020.910,21
00.889.834/0001-
4 125 - 01/12/2010 10/11/2014 1
08 3.000.000,00 2.020.910,21 2.020.910,21
01.567.601/0001-
4 59 - 21/12/2010 10/12/2012 1
43 1.480.000,00 1.480.000,00 1.480.000,00
01.567.601/0001-
4 146 - 14/12/2010 09/06/2012 1
43 650.000,00 - 650.000,00
06.279.103/0001-
4 36 - 16/12/2010 30/11/2013 1
19 2.966.092,13 2.966.092,13 2.966.092,13
06.279.103/0001-
4 87 - 17/12/2010 06/12/2012 1
19 400.000,00 400.000,00 400.000,00
17.217.985/0001-
4 8 - 29/06/2010 13/06/2013 1
04 2.595.358,96 400.000,00 -
17.217.985/0001-
4 40 - 05/08/2010 20/07/2013 1
04 4.662.000,00 2.351.000,00 4.662.000,00
17.217.985/0001-
4 140 - 14/12/2010 09/12/2012 1
04 2.199.300,00 - 2.199.300,00
17.217.985/0001-
4 144 - 14/12/2010 09/12/2011 1
04 650.000,00 - 650.000,00
17.217.985/0001-
4 230 - 31/12/2010 20/12/2012 1
04 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
16.888.315/0001-
4 33 - 05/08/2010 20/07/2013 1
57 1.093.418,65 - -
21.195.755/0001-
4 29 - 21/12/2010 10/12/2012 1
69 400.044,40 400.044,40 400.044,40
25.648.387/0001-
4 145 - 16/12/2010 10/06/2012 1
18 74.299,43 24.135,00 24.135,00
33.004.540/0001-
4 196 - 29/12/2010 18/12/2012 1
00 399.999,90 399.999,90 399.999,90
255
34.621.748/0001-
4 92 - 14/12/2010 03/12/2012 1
23 400.000,00 - 400.000,00
33.781.055/0007-
4 63 - 5
20 400.000,00 - -
24.134.488/0001-
4 136 - 23/12/2010 18/06/2012 1
08 650.000,00 650.000,00 650.000,00
06.192.746/0001-
1 751186 16/12/2011 1
20 300.000,00 26.086,96 - -
33.663.683/0001-
4 10 - 28/06/2010 12/06/2013 1
16 2.061.881,20 - -
33.781.055/0001-
4 31 - 24/08/2010 13/08/2012 1
35 9.900.000,00 4.778.508,00 9.728.508,00
33.781.055/0001-
4 32 - 24/08/2010 19/08/2012 1
35 419.624,00 209.812,00 209.812,00
34.023.077/0001-
4 54 - 17/12/2010 06/12/2012 1
07 1.200.000,00 600.000,00 1.200.000,00
33.781.055/0001-
4 55 - 5
35 3.773.874,00 - -
33.781.055/0001-
4 56 - 17/12/2010 06/12/2012 1
35 6.281.768,00 - -
33.781.055/0001-
4 97 - 27/10/2010 16/10/2012 1
35 4.939.971,17 - 996.573,00
33.781.055/0001-
4 103 - 27/10/2010 30/04/2012 1
35 473.245,32 7.250,00 473.245,32
33.781.055/0001-
4 116 - 23/11/2010 07/11/2013 1
35 15.000.000,00 13.000.000,00 15.000.000,00
33.781.055/0001-
4 187 - 17/12/2010 06/04/2012 1
35 597.484,00 398.724,66 398.724,66
33.781.055/0001-
4 188 - 17/12/2010 14/06/2012 1
35 456.792,00 - -
33.781.055/0001-
4 189 - 17/12/2010 14/06/2012 1
35 220.000,00 176.000,00 176.000,00
33.781.055/0001-
4 190 - 17/12/2010 06/12/2012 1
35 400.000,00 400.000,00 400.000,00
33.781.055/0001-
4 191 - 17/12/2010 06/12/2012 1
35 1.080.000,00 928.500,00 928.500,00
256
33.781.055/0001-
4 192 - 17/12/2010 06/12/2012 1
35 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
33.781.055/0001-
4 204 - 17/12/2010 30/09/2012 1
35 300.000,00 - -
33.781.055/0001-
4 205 - 17/12/2010 06/12/2012 1
35 1.700.000,00 - -
33.781.055/0001-
4 206 - 17/12/2010 12/10/2012 1
35 398.800,00 398.800,00 398.800,00
33.663.683/0053-
4 214 - 29/12/2010 24/12/2011 1
47 1.282.500,00 - -
04.418.943/0001-
4 101 - 16/12/2010 05/12/2012 1
90 400.000,00 400.000,00 400.000,00
34.792.077/0001-
4 228 - 31/12/2010 20/12/2012 1
63 400.000,00 - -
92.969.856/0001-
4 4 - 10/06/2010 25/05/2013 1
98 1.213.826,95 - -
92.969.856/0001-
4 72 - 29/11/2010 16/12/2012 1
98 201.960,00 201.960,00 201.960,00
92.969.856/0001-
4 73 - 5
98 32.000,00 - -
92.969.856/0001-
4 78 - 29/11/2010 22/05/2012 1
98 168.800,00 168.800,00 168.800,00
92.969.856/0001-
4 137 - 14/12/2010 09/12/2012 1
98 650.000,00 - 650.000,00
83.899.526/0001-
4 83 - 14/12/2010 08/04/2012 1
82 680.000,00 680.000,00 680.000,00
83.899.526/0001-
4 138 - 14/12/2010 09/12/2011 1
82 650.000,00 - 650.000,00
60.453.032/0001-
4 142 - 30/12/2010 23/04/2012 1
74 768.900,00 381.799,00 381.799,00
05.149.726/0001-
4 156 - 16/12/2010 05/12/2012 1
04 400.000,00 400.000,00 400.000,00
257
34.868.257/0001-
4 34 - 01/12/2011 20/11/2013 1
81 400.000,00 238.600,00 238.600,00
07.272.636/0001-
4 37 - 05/10/2011 24/09/2013 1
31 2.000.000,00 200.000,00 200.000,00
00.038.174/0001-
4 27 - 02/09/2011 23/02/2013 1
43 368.907,00 368.907,00 368.907,00
00.038.174/0001-
4 127 - 07/12/2011 26/11/2013 1
43 1.030.661,20 - -
00.889.834/0001-
4 158 - 29/11/2011 22/01/2013 1
08 10.000.000,00 6.000.000,00 6.000.000,00
10.838.653/0001-
4 16 - 21/09/2011 24/09/2013 1
06 879.030,16 270.000,00 270.000,00
01.567.601/0001-
4 36 - 24/11/2011 13/11/2013 1
43 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
17.217.985/0001-
4 13 - 05/08/2011 25/07/2013 1
04 3.083.758,00 1.541.879,00 1.541.879,00
17.217.985/0001-
4 38 - 30/09/2011 19/09/2013 1
04 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
17.217.985/0001-
4 113 - 29/11/2011 23/11/2012 1
04 1.939.860,00 1.000.000,00 1.000.000,00
17.217.985/0001-
4 114 - 29/11/2011 22/05/2013 1
04 234.000,00 234.000,00 234.000,00
17.217.985/0001-
4 115 - 29/11/2011 22/05/2013 1
04 194.000,00 194.000,00 194.000,00
24.134.488/0001-
4 49 - 07/12/2011 26/11/2013 1
08 2.000.000,00 200.000,00 200.000,00
24.134.488/0001-
4 72 - 29/11/2011 18/11/2013 1
08 4.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00
06.517.387/0001-
4 45 - 30/09/2011 19/09/2013 1
34 1.059.626,20 - -
75.101.873/0001-
4 104 - 29/11/2011 23/11/2012 1
90 659.732,00 128.508,00 128.508,00
75.095.679/0001-
4 130 - 07/12/2011 26/11/2013 1
49 1.149.600,00 200.000,00 200.000,00
33.781.055/0001-
4 11 - 19/07/2011 08/07/2013 1
35 2.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00
258
33.781.055/0001-
4 55 - 09/11/2011 29/10/2013 1
35 500.000,00 - -
33.781.055/0001-
4 126 - 29/11/2011 22/01/2013 1
35 1.914.273,60 613.958,29 613.958,29
33.781.055/0001-
4 133 - 29/11/2011 23/11/2012 1
35 489.473,60 133.631,57 133.631,57
33.781.055/0001-
4 208 - 27/12/2011 16/12/2013 1
35 2.300.000,00 - -
24.365.710/0001-
4 44 - 19/10/2011 08/10/2013 1
83 925.800,00 200.000,00 200.000,00
24.365.710/0001-
4 52 - 26/10/2011 15/10/2013 1
83 1.595.567,00 500.000,00 500.000,00
04.418.943/0001-
4 137 - 15/12/2011 04/12/2013 1
90 1.120.640,00 - -
92.969.856/0001-
4 35 19/10/2011 08/10/2013 1
98 2.000.000,00 200.000,00 200.000,00
83.899.526/0001-
4 29 - 30/08/2011 14/08/2014 1
82 6.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00
83.899.526/0001-
4 42 - 29/09/2011 18/09/2013 1
82 2.000.000,00 200.000,00 200.000,00
83.899.526/0001-
4 50 - 19/10/2011 03/10/2014 1
82 3.000.000,00 600.000,00 600.000,00
83.899.526/0001-
4 51 - 19/10/2011 06/04/2014 1
82 1.800.000,00 500.000,00 500.000,00
83.899.526/0001-
4 182 - 21/12/2011 15/12/2012 1
82 413.400,00 413.400,00 413.400,00
12.200.259/0001-
1 759585 13/12/2011 13/12/2012 1
65 1.078.218,60 119.802,07 - -
12.517.793.0001-
1 764338 21/12/2011 21/12/2012 1
08 622.395,68 69.166,20 - -
12.517.793.0001-
1 764524 23/12/2011 23/12/2012 1
08 149.735,25 16.637,25 - -
14.045.546/0001-
1 761250 19/12/2011 19/12/2012 1
73 551.100,00 61.233,34 - -
40.738.999/0001-
1 765366 22/12/2011 22/12/2012 1
95 187.890,30 20.876,70 - -
259
13.937.131/0001-
1 759996 13/12/2011 13/12/2012 1
41 1.072.630,39 119.181,15 - -
11.020.634/0001-
1 760424 30/12/2011 30/12/2012 1
22 580.946,88 50.517,12 - -
2 CEF 1
368.000,00 15.350,00 - -
03.507.415/0002-
1 759584 21/12/2011 21/12/2012 1
25 914.895,00 101.655,00 - -
03.507.415/0002-
1 760425 21/12/2011 21/12/2012 1
25 256.959,81 28.551,09 - -
04.929.345/0001-
1 760131 12/12/2011 09/12/2012 1
85 162.000,00 18.000,00 - -
34.860.833/0001-
1 760342 15/12/2011 15/12/2012 1
44 1.042.452,00 115.828,00 - -
08.778.268/0001-
1 761117 29/12/2011 29/12/2012 1
60 540.541,80 60.060,20 - -
08.778.268/0001-
1 762133 29/12/2011 29/12/2012 1
60 400.230,00 44.470,00 - -
08.778.268/0001-
1 762135 29/12/2011 29/12/2012 1
60 106.886,70 11.876,30 - -
08.778.268/0001-
1 762198 29/12/2011 29/12/2012 1
60 359.455,95 39.939,55 - -
95.606.380/0022-
1 760426 - 21/12/2011 21/12/2012 1
43 192.201,70 - -
80.673.411/0001-
1 761249 16/12/2011 16/12/2012 1
87 95.036,27 23.759,07 - -
84.307.974/0001-
1 761253 - 19/12/2011 17/12/2012 1
02 453.472,00 - -
84.714.682/0001-
1 760552 - 19/12/2011 17/12/2012 1
94 149.500,00 - -
11.718.406/0001-
1 759581 - 15/12/2011 13/12/2012 1
20 184.000,00 - -
11.718.406/0001-
1 759582 08/12/2011 08/12/2012 1
20 945.060,52 128.871,88 - -
11.718.406/0001-
1 759590 - 15/12/2011 13/12/2012 1
20 294.400,00 - -
260
61.015.087/0008-
1 761252 - 19/12/2011 19/12/2012 1
31 1.785.162,75 - -
52.366.838/0001-
1 759587 - 12/12/2011 01/12/2012 1
05 150.000,00 - -
52.366.838/0001-
1 759588 - 12/12/2011 01/12/2012 1
05 150.000,00 - -
46.068.425/0001-
1 760551 30/12/2011 15/12/2012 1
33 198.720,00 18.000,00 - -
51.885.242/0001-
1 762723 - 28/12/2011 28/12/2012 1
40 425.000,00 - -
46.523.171/0001-
1 762714 20/12/2011 20/12/2012 1
04 92.828,00 8.072,00 - -
43.586.056/0003-
1 760553 - 30/12/2011 30/12/2012 1
44 695.520,00 - -
43.586.056/0003-
2 CEF - 1
44 308.500,00 - -
62.327.663/0001-
1 760920 - 22/12/2011 22/12/2012 1
72 187.605,00 - -
60.964.996/0001-
1 763491 29/12/2011 29/12/2012 1
87 1.997.064,00 500.970,24 - -
Conforme informação, a Unidade Orçamentária Fundo Nacional de Saúde - FNS, fará análise critica do conjunto.
261
Quadro A.6.2 – Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: FUNDO NACIONAL DE SAÚDE
CNPJ: UG/GESTÃO: 257001
Valores repassados em cada exercício
Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício (Valores em R$ 1,00)
Modalidade 2009 2010 2011 2009 2010 2011
Convênio 5 1 31 - - -
Contrato de Repasse 2 0 2 - - -
Termo de Compromisso 0 0 0 - - -
Conforme informação, a Unidade Orçamentária Fundo Nacional de Saúde - FNS, fará análise critica do conjunto.
262
Quadro A.6.3 – Resumo dos instrumentos de transferência que vigerão em 2012 e exercícios seguintes
idade Concedente ou Contratante
Nome: Fundo Nacional de Saúde
CNPJ: UG/GESTÃO: 257001
Valores (R$ 1,00) % do Valor global
Qtd. de instrumentos com repassado até o final
Modalidade vigência em 2012 e seguintes Contratados Repassados até 2011 Previstos para 2012 do exercício de 2011
R$ R$ R$
Convênio 35 18.704.563,15 3.022.998,00 33.147.879,68 16,16%
R$ R$ R$
Contrato de Repasse 3 1.344.426,09 - 1.317.600,00 0,00%
Termo de R$ R$ R$
Cooperação 107 245.514.288,32 168.933.434,82 76.580.853,50 68,81%
Termo de R$ R$ R$
Compromisso 0 - - - 0,00%
R$ R$ R$
Totais 145 265.563.277,56 171.956.432,82 111.046.333,18 64,75%
Fonte: Fundo Nacional de Saúde - FNS
Conforme informação, a Unidade Orçamentária Fundo Nacional de Saúde - FNS, fará análise critica do conjunto.
263
Quadro A.6.4 – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio,
termo de cooperação e de contratos de repasse.
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente
Nome:
CNPJ: UG/GESTÃO:
Exercício Instrumentos
da (Quantidade e Montante Repassado)
Quantitativos e montante repassados
prestação Termo de
Convênios Contratos de Repasse
das contas Cooperação
Quantidade
Contas prestadas
Montante Repassado
2011
Contas NÃO Quantidade
prestadas Montante Repassado
Quantidade
Contas prestadas
Montante Repassado
2010
Contas NÃO Quantidade
prestadas Montante Repassado
Quantidade
Contas prestadas
Montante Repassado
2009
Contas NÃO Quantidade
prestadas Montante Repassado
Anteriores Contas NÃO Quantidade
a 2009 prestadas Montante Repassado
Fonte:
Não se aplica
Conforme informação a Unidade Orçamentária Fundo Nacional de Saúde - FNS, informará os dados referentes a prestação de contas.
264
Quadro A.6.5 - Visão Geral da análise das prestações de contas de Convênios e Contratos de Repasse
Valores em R$ 1,00
Unidade Concedente ou Contratante
Nome:
CNPJ: UG/GESTÃO:
Exercício da prestação Instrumentos
Quantitativos e montantes repassados
das contas Convênios Contratos de Repasse
Quantidade de contas prestadas
Com prazo de Contas analisadas
Quantidade
análise ainda Contas Não analisadas
não vencido Montante repassado (R$)
2011 Quantidade Aprovada
Contas
Quantidade Reprovada
Com prazo de analisadas
Quantidade de TCE
análise vencido
Contas NÃO Quantidade
analisadas Montante repassado (R$)
Quantidade de contas prestadas
Quantidade Aprovada
Contas analisadas Quantidade Reprovada
2010
Quantidade de TCE
Quantidade
Contas NÃO analisadas
Montante repassado (R$)
Quantidade de contas prestadas
Quantidade Aprovada
Contas analisadas Quantidade Reprovada
2009
Quantidade de TCE
Quantidade
Contas NÃO analisadas
Montante repassado
Exercícios anteriores a Quantidade
Contas NÃO analisadas
2009 Montante repassado
Fonte:
Não se aplica.
Conforme informação a Unidade Orçamentária Fundo Nacional de Saúde - FNS, informará os dados referentes a prestação de contas.
265
7. DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG
E SINCONV
DECLARAÇÃO
Eu, (gestor responsável pela inclusão e atualização dos dados nos
sitemas), CPF n° _________, (cargo ocupado pelo responsável), exercido na (nome
da unidade responsável) declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que
todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres
firmados até o exercício de 2011 por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas,
respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG
e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria –
SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 e
suas correspondentes em exercícios anteriores.
(Nome do Gestor)
(CPF)
(Cargo/Unidade Jurisdicionada)
266
8. INFORMAÇÕES SOBRE O CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESSTABELECIDAS NA LEI Nº 8.730, DE 10 DE
NOVEMBRO DE 1993, RELACIONADAS À ENTREGA E AO TRATAMENTO DAS DECLARAÇÕES DE BENS E RENDAS.
Quadro A.8.1 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde, da obrigação de entregar a DBR
Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR
Posse ou
Detentores de Cargos e Funções Situação em relação às Final do
Início do
obrigados a entregar a DBR exigências da Lei nº 8.730/93 exercício da
exercício de Final do exercício financeiro
Função ou
Função ou
Cargo
Cargo
Autoridades Obrigados a entregar a DBR - - -
(Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº
Entregaram a DBR - - -
8.730/93) Não cumpriram a obrigação - - -
Obrigados a entregar a DBR - - -
Cargos Eletivos Entregaram a DBR - - -
Não cumpriram a obrigação - - -
Funções Comissionadas Obrigados a entregar a DBR 16 21 49
(Cargo, Emprego, Função de Entregaram a DBR 16 21 49
Confiança ou em comissão) Não cumpriram a obrigação 0 0 0
Fonte: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas/SAA/SE-MS
Obs.: Os quantitativos incluem DAS/FCT/FG
Informamos que os servidores são obrigados a entregar o Formulário de Autorização de Acesso à Declaração de Ajuste Anual do Imposto
de Renda da Pessoa Física, conforme determina a Lei 8730/93, considerando as instruções constantes na PORTARIA
INTERMINISTERIAL MP/CGU nº. 298, de 06/09/2007, publicada no DOU de 11/09/2007, no ato de posse, uma vez que a entrega é
requisito essencial para sua efetivação.
As informações das entregas são armazenadas em banco de dados do programa EXCEL.
Os Formulários de Autorização de Acesso à Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física são recebidos em papel e
arquivados na pasta de assentamentos funcionais dos servidores.
267
9. ESTRUTURAS DE CONTROLES INTERNOS DA UJ
268
Aspectos do sistema de controle interno Avaliação
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, X
documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas
adequadas.
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de X
qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões
apropriadas.
25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa X
e acessível.
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos X
diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das
responsabilidades de forma eficaz.
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos X
da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda
a sua estrutura.
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para X
avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e X
efetivo pelas avaliações sofridas.
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria X
de seu desempenho.
Considerações gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente
não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente
aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento
descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente
aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente
aplicado no contexto da UJ.
269
10. GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
270
Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação
Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5
13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização 1
da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos
naturais voltadas para os seus servidores.
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a
essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais: 1
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em
sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de
aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em
sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
Não se aplica
271
12.GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
Avaliação
Quesitos a serem avaliados
1 2 3 4 5
Planejamento 1
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o
planejamento da UJ como um todo. 1
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. 1
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI
para a UJ. 1
Recursos Humanos de TI 1
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.
Informar quantitativos
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do
Órgão/Entidade. 1
Segurança da Informação 1
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar
estrategicamente com segurança da informação. 1
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido
instituída mediante documento específico. 1
Desenvolvimento e Produção de Sistemas 1
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis
com as necessidades da UJ. 1
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia
definida. 1
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do
Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. 1
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. 1
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 1
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em Informar o percentual de
relação ao desenvolvimento interno da própria UJ. participação
12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados
os benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente
em termos de TI. 1
13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área
específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. 1
14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade
referente a produtos e serviços de TI terceirizados? 1
Considerações Gerais:
LEGENDA
Níveis de avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente
NÃO aplicada ao contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é
parcialmente aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de
aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente
aplicada ao contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente
aplicada ao contexto da UJ. 1
272
13. INFORMAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CARTÕES DE
PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL
273
15.DECLARAÇÃO DO CONTADOR RESPONSÁVEL PELA UNIDADE
JURISDICIONADA
274
16. CONTRATAÇÃO DE CONSULTORES NA MODALIDADE “PRODUTO”,
NO ÂMBITO DOS PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
275
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/11016317.001
Objetivo da consultoria: Elaboração de estudos para subsidiar o Departamento de Gestão da Educação em Saúde - DEGES na
implantação do Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas para o SUS (Pró-residência)
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
02/12/2011 31/10/2012 84.000,00 84.000,00 25.200,00 84.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
276
Documento Técnico contendo estudo sobre a
ocupação das vagas de residência médica no Brasil 02/01/2012 25.200,00
277
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101923.001
Objetivo da consultoria: Desenvolvimento e análise de sistemas no sistema SGTES, referentes às demandas da Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde, exercendo atividades de Gerência de Projeto e análise de requisitos.
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
09/12/2011 01/11/2012 77.000,00 77.000,00 23.100,00 23.100,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
278
1 Criação do Modelo de Dados Físico, em Erwin,
das Metas Primária e Secundária do Orçamento e
Criação do Script, em SQL Oracle; Criação do
Modelo de Dados em Erwin das Metas Primária e
Secundária dos Projetos da SGTES;Criação de
script de Migração das Entidades Executoras e
Beneficiárias dos Projetos da SGTES; Criação do
Modelo de Dados Físico, em Erwin, Módulo
Residências Médicas do Sistema SIGResidências e
Criação do Script de banco de dados;Criação de
Script, em SQL Oracle, para associar os códigos
das Especialidades Médicas com Ano de
Residência,do Sistema SIGResidências;Criação de
Procedures Oracle para carga na base de dados do
Sistema SIGResidências, instâncias DFDOP1 e
DFPOP1 09/01/2012 23.100,00
279
3 Criação de Modelo Físico de dados, em
Powerdesigner, do Módulo Matriciadora e
Matriciadas, Criação do Script, em Oracle, do
Sistema SIGResidências e para carga de
dados;Criação de Query, em Oracle, para exibição
dos dados do Módulos Matriciadora e Matriciada e
para o Módulo Questionário do Sistema
SIGResidências;Criação de Modelo de dados
Físico, em Powerdesigner, do Módulo Tramitação
de documentos do Sistema SGTES e Criação do
Script de banco de dados; 20/07/2012 11.100,00
4 Criação de procedure Oracle para envio de emails
via base de dados do Sistema SGTES; Criação de
Modelo de Dados Físico, em Powerdesigner, do
Módulo Proposta de Programa de Residência
Médica do Sistema SIGResidências e criação do
script de banco de dados;Criação de Script, em
Oracle, para migração de dados do legado para o
Sistema SGTES dos Projetos:
Especializações,Residências,Outras
Capacitações,Educação Permanente e OPAS;
Criação de Scrips, em Oracle, para migração de
dados do Legado para o Sistema SGTES das
Atividades da Plataforma; Criação de Relatórios,
em Crystal Reports, para os Módulos:
Orçamentário Financeiro e Módulo Físico
(Projetos) do Sistema SGTES; Criação de Queries,
em Oracle, para os Módulos de Empenho, Ordem
Bancária, Nota de Crédito e Programação
Financeira do Sistema SGTES 01/11/2012 30.800,00
Consultor contratado
Nome do consultor: Aguinaldo Jose de Paula CPF: 648.817.769-91
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
280
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica em R$
com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101689.001
Objetivo da consultoria: Elaborar documentos para subsidiar a avaliação quanto ao cumprimento das metas definidas pela Secretaria,
no que se refere às políticas de formação e desenvolvimento profissional.
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
02/12/2011 31/10/2012 56.000,00 56.000,00 16.800,00 16.800,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
281
Documento Técnico contendo análise financeira
dos Projetos relacionados à Educação Permanente,
implementados pela SGTES, financiados na
modalidade Fundo a Fundo, nos exercícios de 2007
a 2010 04/01/2012 16.800,00
282
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica em R$
com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101414.001
Objetivo da consultoria: Estudo das ações desenvolvidas e projetos implementados pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde nos exercícios de 2010 e 2011
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
16/11/2011 12/10/2012 70.000,00 70.000,00 21.000,00 49.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
283
Documento técnico contendo levantamento de
dados e avaliação sobre a execução do Programa
Nacional de Apoio a Formação de Médicos
Especialistas em Áreas Estratégicas para o SUS –
Pró-Residência – Programa de Apoio Matricial,
implementadas pela SGTES/MS no exercício de
2010 08/12/2011 21.000,00
284
Consultor contratado
Nome do consultor: Anna Júlia Pereira Oliveira CPF: 718.171.581-04
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de cooperação técnica em R$
com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101918.001
Objetivo da consultoria:Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES);
Os documentos deverão conter informações destinadas a públicos internos, externos e execução de eventos com vistas para divulgação
dos programas e políticas da Secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
09/12/2011 01/11/2012 63.000,00 63.000,00 29.200,00 63.000,00
Insumos Externos
Inexistente
285
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
286
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101082.001
Objetivo da consultoria:Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES);
Os documentos deverão conter informações destinadas a públicos internos e externos com vistas à divulgação, navegação e usabilidade
dos programas e políticas da secretaria via intranet e internet
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
23/09/2011 01/08/2012 64.000,00 19.200,00 29.200,00 44.800,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
287
Documento técnico contendo proposta de
elaboração de projeto para reestruturação e
usabilidade do sítio do Programa de Formação de
Profissionais de Nível Médio para a Saúde
(PROFAPS) no Portal Saúde, com vistas a
colaborar na estruturação dos processos de
divulgação do programa para áreas estratégicas do
Sistema único de Saúde (SUS). O sítio auxiliará na
ampliação e qualificação da força de trabalho em
saúde 27/10/2011 19.200,00
288
Documento técnico contendo relatório de pesquisa
de verificação de usabilidade de Boletim
Informativo junto ao público interno, com o
objetivo de elencar as principais demandas dos
usuários e adequação de ferramentas para o boletim 01/08/2012 25.600,00
Consultor contratado
Nome do consultor: Denise Veríssimo de Paula CPF: 843.181.717-87
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
289
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101936.001
Objetivo da consultoria: Elaboração de relatórios contendo as principais atividades desenvolvidas pela Secretaria junto ao núcleo de
Comunicação da SGTES, no desenvolvimento de projetos esperados referente aos materiais informativos e educativos da Secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
12/12/2011 05/11/2012 63.000,00 26.100,00 26.100,00 63.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
290
Documento técnico contendo levantamento de
dados sobre o conteúdo e organização do relatório
do Folder Cartaz do Programa de Qualificação e
Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação
no SUS - ProgeSUS 12/01/2012 18.900,00
291
Documento técnico contendo propostas de
conteúdo e organização do relatório das principais
atividades desenvolvidas pela Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, em
2011, com vistas a auxiliar a divulgação nacional
das políticas e programas da secretaria 05/11/2012 25.200,00
Consultor contratado
Eduardo Pinto Grisoni CPF: 074.512.927-70
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
292
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101573.001
Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica com vistas ao estudo e pesquisa relativa à avaliação da cooperação técnica entre o
Ministério da Saúde e Organismos Internacionais no campo da Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, que subsidiem a análise
quanto aos resultados apresentados de projetos integrantes da Rede Observatório de Recursos Humanos de Saúde de quatro Instituições
diferentes representando quatro Estados da Federação com relação ao custo benefício do alcance do objetivo proposto
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
28/11/2011 18/10/2012 56.000,00 16.800,00 56.000,00 56.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
293
Documento técnico contendo estudo da
aplicabilidade dos recursos disponibilizados para o
desenvolvimento do projeto Plano Diretor para o
Biênio 2004 –2005, integrante da Rede
Observatório de Recursos Humanos de Saúde da
FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA
PESQUISA – FUNDEP/MG, demonstrando a
compatibilidade com os resultados alcançados 02/01/2012 16.800,00
Documento técnico contendo estudo da
aplicabilidade dos recursos disponibilizados para o
desenvolvimento do projeto Plano Diretor para o
Biênio 2004 – 2005, integrante da Rede
Observatório de Recursos Humanos de Saúde do
NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE
COLETIVA - NESCO/UEL/PR, demonstrando a
compatibilidade com os resultados alcançados 09/04/2012 9.400,00
Documento técnico contendo estudo da
aplicabilidade dos recursos disponibilizados para o
desenvolvimento do Projeto PLANO DIRETOR
PARA O BIÊNIO 2004-2005, integrante da Rede
Observatório de Recursos Humanos de Saúde, da
SOCIEDADE DE PROMOÇÃO DA CASA DE
OSWALDO CRUZ / FIOCRUZ/RJ, demonstrando
a compatibilidade com os resultados alcançados 12/07/2012 7.400,00
Documento técnico contendo estudo da
aplicabilidade dos recursos disponibilizados para o
desenvolvimento do projeto Plano Diretor para o
Biênio 2004 –2005, integrante da Rede
Observatório de Recursos Humanos de Saúde da
FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ENFERMAGEM
DE RIBEIRÃO PRETO-FIERP/SP, demonstrando
a compatibilidade com os resultados alcançados 18/10/2012 22.400,00
Consultor contratado
Nome do consultor: Eliana Rezende Boechat Mendes CPF: 602.215.421-91
294
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
295
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1100743.001
Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES);
Os documentos deverão conter informações destinadas a públicos internos e externos com vistas à divulgação dos programas e
políticas da secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
01/07/2011 31/05/2012 84.000,00 41.300,00 41.300,00 42.700,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
296
Documento Técnico contendo proposta de
conteúdo e organização do folder da Secretaria de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde com
vistas a auxiliar a divulgação em âmbito nacional
das políticas e programas da secretaria, apoiadas
por parceiros 26/07/2011 25.200,00
297
Documento Técnico contendo proposta de
conteúdo e organização do folder do Programa Pró-
Residência da Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde com vistas a auxiliar a
divulgação em âmbito nacional das políticas e
programas da secretaria, apoiadas por parceiros 05/03/2012 9.100,00
298
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1200006.001
Objetivo da consultoria: Desenvolvimento de ações junto ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES com o intuito
de propor estratégias que contribuam para o processo de formação e qualificação de profissionais da saúde, em especial aqueles
vinculados à Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS)
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
15/02/2012 03/01/2013 77.000,00 77.000,00 23.100,00 77.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
299
Documento Técnico contendo levantamento do
estado da arte dos cursos em oferta e em
andamento da UNA-SUS, oferecidos em parceria
entre o Ministério da Saúde e a Rede UNA-SUS,
de 2008 a 2010 05/03/2012 23.100,00
300
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1100697.001
Objetivo da consultoria: Contribuir com o desenvolvimento das políticas relacionadas à educação permanente dos trabalhadores da
saúde do SUS ofertados pela SGTES, com enfoque para a reorientação da formação profissional às necessidades de saúde da
população, especificamente a reorientação curricular nos cursos de graduação em Nutrição das Instituições de Educação Superior
integrantes do Pró-Saúde
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
22/06/2011 09/05/2012 64.400,00 38.640,00 38.640,00 64.400,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
301
Documento técnico contendo coleta e analise de
depoimentos de diferentes atores envolvidos no
processo de reorientação curricular dos cursos de
graduação em Nutrição das Instituições de
Educação Superior integrantes do Pró-Saúde, entre
eles, diretores de cursos, professores, profissionais
da área da saúde e estudantes, para formulação de
diagnóstico sobre o incentivo do Pró-Saúde na
reorientação curricular dos cursos de Nutrição
junto à SGTES 20/07/2011 19.320,00
302
Documento técnico contendo análise do impacto
das ações de saúde dos cursos de graduação em
Nutrição das Instituições de Educação Superior
integrantes do Pró-Saúde nos serviços locais de
saúde antes e após a implementação do Programa,
para formulação de diagnóstico sobre a inserção e a
aproximação dos estudantes aos cenários do SUS e
o impacto do Programa 09/05/2012 25.760,00
Consultor contratado
Nome do consultor: Juliana Pontes de Brito CPF: 006.346.641-40
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
303
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação
e Assistência Técnica ao
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Ajuste Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1200009.001
Objetivo da consultoria: Desenvolvimento do Sistema de Informações Gerenciais do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde –
Saúde Mental/Crack, nas linguagens ASP+JAVASCRIPT+HTML, bem como banco de dados Oracle 11G, para que sejam registradas
informações de cadastro e pagamento de bolsas para Tutores, Preceptores e Monitores participantes
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
09/03/2012 04/02/2013 81.200,00 81.200,00 48.720,00 48.720,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
304
Documento técnico contendo criação do script em ASP
do Módulo de Cadastro das Instituições parceiras e
informações dos projetos aprovados 29/03/2012 24.360,00
305
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101278.001
Objetivo da consultoria:Prestar assessoria técnica ao Departamento de Gestão da Educação na Saúde/DEGES na preparação de
qualificação e reorientação assistencial referente a enfermagem obstétrica que ajudará a avançar na consolidação da Rede Cegonha
favorecendo a qualificação da atenção obstétrica e neonatal baseadas em evidências científicas, fortalecendo o saber-fazer em
enfermagem obstétrica
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
08/11/2011 01/10/2012 49.800,00 21.940,00 49.800,00 49.800,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
306
Documento técnico contendo Diagnóstico da
situação atual da formação de enfermeiros
obstétricos no Brasil 05/12/2011 14.940,00
307
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1200004.001
Objetivo da consultoria: Desenvolvimento do Sistema SGTES - Sistema de Controle de Ações do Trabalho na linguagem ASP,
JAVASCRIPT e HTML bem como banco de dados Oracle para que sejam registradas as informações de controle das ações da
secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
09/03/2012 04/02/2013 77.000,00 46.200,00 46.200,00 77.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
308
Documento técnico contendo levantamento de
dados e o script na linguagem ASP das
funcionalidades do Módulo de Administração de
Usuários e seus subgrupos: Vincular Usuários,
Grupo de Usuários e Cadastro de Menu do Sistema
de Controle de Ações do Trabalho - SGTES 29/03/2012 23.100,00
309
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1100842.001
Objetivo da consultoria: Estudo dos Projetos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) para o exercício
de 2010 e 2011
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
29/07/2011 04/06/2012 84.000,00 32.400,00 32.400,00 84.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
310
Documento técnico contendo levantamento de
dados e avaliação física e financeira das atividades
referentes ao Programa Nacional de Telessaúde
Brasil, implementadas pela SGTES/MS, via
Convênios/Portarias no exercício de 2010 17/08/2011 25.200,00
311
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101240.001
Objetivo da consultoria:Atender às necessidades da participação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde –
SGTES junto à Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS/DHR/MEC)
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
03/11/2011 02/10/2012 84.000,00 25.200,00 25.200,00 84.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
312
Documento Técnico contendo constituição,
atividades e produtos das Câmaras Técnicas de
Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica, Saúde
da Família e Comunidades; Saúde Coletiva; Saúde
Mental & Saúde Animal/Ambiental com ênfase na
análise dos projetos pedagógicos e avaliação dos
programas de residência multiprofissional e em
área profissional vinculado a esta Câmara Técnica 02/12/2011 25.200,00
313
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
314
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101090.001
Objetivo da consultoria:Prestar assessoria Técnica aos processos de negociação do Mercosul e os mecanismos básicos para a
implementação da Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde no Mercosul e os termos da negociação da liberalização de
serviços no Mercosul e seus impactos sobre o trabalho e a formação desses profissionais
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
26/09/2011 11/07/2012 63.000,00 26.100,00 26.100,00 63.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
315
Documento técnico contendo relatório com
informações relativas às negociações do Mercosul
(CMC e GMC) que envolvam direta e
indiretamente o SG T 11 e principalmente a
COSERATS 20/10/2011 18.900,00
316
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
317
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação
e Assistência Técnica ao
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Ajuste Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101539.001
Objetivo da consultoria: Elaborar estudos jurídicos e documentos Técnicos de suporte aos programas do Departamento de Gestão e da
Regulação do Trabalho – DEGERTS referentes à Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
24/11/2011 19/10/2012 56.210,00 56.210,00 16.863,00 56.210,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
318
Documento Técnico contendo elaboração de proposta
de regimento interno da Mesa Nacional de Negociação
Permanente do SUS 02/01/2012 16.863,00
Documento Técnico contendo elaboração de estudo
com apresentação de formas de institucionalização da
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS,
incluindo sua composição 23/03/2012 5.391,00
Documento Técnico contendo elaboração de proposta
de implantação de Mesas de Negociação Permanente
nos níveis regional, estadual e municipal, e
formalização de protocolos 09/05/2012 6.000,00
319
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101857.001
Objetivo da consultoria: Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES);
Os documentos deverão conter informações destinadas a públicos internos e externos com vistas à divulgação dos programas e
políticas da secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
08/12/2011 01/11/2012 49.500,00 49.500,00 14.850,00 49.500,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
320
Documento Técnico contendo proposta de
conteúdo e organização do folder do Programa
PET-Saúde com vistas a auxiliar a divulgação em
âmbito nacional das políticas e programas da
secretaria 06/01/2012 14.850,00
321
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101277.001
Objetivo da consultoria: Prestar assessoria técnica ao Departamento de Gestão e Regulação do Conselho do Trabalho na
Saúde/DEGERTS na preparação das Conferências Municipais Estaduais e da 14ª Conferência Nacional de Saúde
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
08/12/2011 01/11/2012 40.000,00 40.000,00 12.000,00 40.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
322
Documento técnico contendo proposta sobre as
ações do Ministério da Saúde na preparação da 14ª
Conferência Nacional de Saúde 09/01/2012 12.000,00
323
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101101.001
Objetivo da consultoria: Atendimento às necessidades de formação e qualificação para atenção à saúde indígena subsidiando equipe
técnica específica na SGTES
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
21/09/2011 02/08/2012 60.000,00 18.000,00 23.000,00 23.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
324
Documento Técnico contendo
sistematização/contextualização do objeto de
trabalho da equipe técnica específica na SGTES
para atender as necessidades de formação e
qualificação para atenção à saúde indígena 21/10/2011 18.000,00
325
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101365.001
Objetivo da consultoria: Estudo das necessidades e levantamento de dados sobre avaliação do programa e das ações da Secretaria de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) para o exercício de 2011 e 2012
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
17/11/2011 12/10/2012 56.000,00 16.800,00 16.800,00 56.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
326
Documento técnico contendo levantamento de
dados, referente à proposta programática para o
exercício de 2012, da Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES 08/12/2011 16.800,00
327
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
328
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação
e Assistência Técnica ao
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Ajuste Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/12000007.001
Objetivo da consultoria:Elaboração de documentos técnicos da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES
contendo informações destinadas a públicos internos e externos com vistas divulgação dos programas e políticas da secretaria
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
24/02/2012 14/01/2013 70.000,00 70.000,00 42.000,00 42.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
329
Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e
organização de Oficina do Programa de Formação de
Profissionais de Nível Médio para a Saúde –
PROFAPS – com o tema: “Educação Profissional:
Concepções Pedagógicas e Organização Curricular”
com vistas a fomentar a sustentação de processos
formativos dirigidos à qualificação da força de trabalho
de saúde de forma a contribuir para a melhoria da
Atenção Básica e especializada 15/03/2012 21.000,00
330
Documento Técnico contendo proposta de conteúdo e
organização do Seminário da Rede Observatório de
Recursos Humanos em Saúde com vistas a apresentar à
Rede de Observatórios de Recursos Humanos em
Saúde os objetivos estratégicos do Ministério da Saúde
e construir uma agenda de trabalho cooperado entre a
SGTES e a Rede a partir das prioridades estabelecidas 19/10/2012 13.000,00
331
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação
e Assistência Técnica ao
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Ajuste Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1200007.001
Objetivo da consultoria: Prestar consultoria técnica mediante desenvolvimento dos produtos relacionados à área de gestão de pessoas
com o objetivo de subsidiar as ações e programas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
21/09/2011 08/08/2012 80.000,00 37.000,00 37.000,00 80.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
332
Documento Técnico contendo proposta de
levantamento de dados referente aos vínculos de
recursos humanos que atuam no Programa de Educação
pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde, com vistas a
fomentar a Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde - SGTES para o desenvolvimento
de formação de equipe atuante no programa 24/10/2011 24.000,00
333
Documento Técnico contendo proposta de
levantamento de dados referente aos vínculos de
recursos humanos que atuam no Programa de
Formação de Profissionais de Nível Médio para a
Saúde - PROFAPS, com vistas a fomentar a Secretaria
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde -
SGTES para o desenvolvimento de formação de equipe
atuante no programa 08/08/2012 32.000,00
Consultor contratado
Nome do consultor: Taciana Fonseca de Mattos CPF: 666.646.321-87
Observações sobre a execução físico/financeira do contrato:
334
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1001802.001
Objetivo da consultoria: Apoio Técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES no que tange os
Projetos do Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial no SUS e Rede Observatório
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
06/12/2010 13/10/2011 42.000,00 12.600,00 12.600,00 12.600,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
335
Documento técnico contendo o levantamento e a
avaliação dos convênios do Programa Nacional de
Desenvolvimento Gerencial no SUS no ano de
2009 16/12/2010 12.600,00
336
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/0901219.001
Objetivo da consultoria: Apoio Técnico junto a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde/SGTES no que tange os
Projetos de Capacitação Gerencial, Mortalidade Infantil e Rede Observatório
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
08/09/2009 02/07/2010 36.000,00 22.100,00 22.100,00 22.100,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
337
Documento contendo o levantamento e a avaliação
dos convênios da Capacitação Gerencial da região
Sudeste 05/10/2009 9.900,00
338
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101850.001
Objetivo da consultoria: Elaborar estudos político-pedagógicos e documentos de suporte ao Programa de Qualificação e Estruturação
da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS - ProgeSus da Secretaria Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
08/12/2011 01/11/2012 80.000,00 25.746,00 25.746,00 80.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
339
Documento técnico contendo elaboração de estudo
sobre os cursos de gestão do trabalho e educação
na Saúde já desenvolvidos no MS 09/01/2012 25.746,00
340
Valores
Quadro C.16.1 - Consultores contratados na modalidade “produto” no âmbito dos projetos de em R$
cooperação técnica com organismos internacionais 1,00
Identificação da Organização Internacional Cooperante
Nome da Organização Sigla
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE OPAS
Identificação do(s) Projeto(s) de Cooperação Técnica
Título do Projeto Código
57º Termo de Cooperação e
Assistência Técnica ao Ajuste
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Complementar
Informações sobre os contratos de consultoria na modalidade “Produto”
Código do Contrato: BR/CNT/1101171.001
Objetivo da consultoria: Atender as necessidades específicas na área técnica de Design e Tecnologia da Informação para o programa
Nacional Telessaúde Brasil da SGTES
Período de Vigência Remuneração
Total
Previsto
no Total previsto no Total pago até o
Início Término contrato exercício Total pago no exercício final do exercício
24/10/2011 17/09/2012 88.000,00 26.400,00 38.600,00 88.000,00
Insumos Externos
Inexistente
Produtos Contratados
Descrição Data prevista de entrega Valor
341
Documento técnico contendo informações de
monitoramento dos núcleos do programa Nacional
Telessaúde Brasil, ano 2010 a junho de 2011 14/11/2011 26.400,00
342