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Sistemas Térmicos

Aula 9 – Convecção forçada interna


Última aula
• Convecção forçada externa
• Placa plana
• Cilindro
• Esfera
Sumário
• Convecção forçada interna
Lei básica da convecção
• Relação proposta por Isaac Newton
q  h  A  
• A convecção é mecanismo em que um fluído em movimento retira
calor de um sólido ou outro fluído (caso tenha velocidade relativa)
• Como já foi visto a convecção livre ou natural além da convecção
forçada externa
• O que esses dois fenômenos tem em comum??
Convecção forçada interna
• Importância: os fluídos são transportados através de dutos e
tubulações
• Tubulação circular no caso de líquidos
• Devido a baixa variação dimensional em relação a pressão interna e
externa
• Tubulação não circular são usados em sistemas de aquecimento e
resfriamento em prédios e edifícios
• Baixa variação de pressão
• Menor custo de fabricação e de instalação
• Aproveitar espaços reduzidos
Escoamento confinado em tubulações
• Solução presente apenas para casos simples
• Escoamento laminar completamente desenvolvidos
• Novamente soluções baseadas em relações empíricas e
resultados experimentais
• Situação controlada de laboratório não pode ser aplicada como
exata em relação à casos reais
• Erro de 10% se torna tolerável para esses casos
Escoamento laminar e turbulento em tubos
• O estudo do escoamento em tubos segue alguns dos números
“famosos” como o número de Reynolds, Nusselt, porém esses
são baseados no diâmetro hidráulico (Dh).
• O diâmetro hidráulico é definido como a relação entre a área da
seção transversal AC do tubo e seu perímetro (p)
Formato
4 AC
Tubo
Dh 
4 D ² 4
D
Dh 
circular D p
Tubo 4a ²
quadrado Dh  a
4a
Tubo 4 ab 2 ab
Dh  
retangular 2(a  b) a  b
Canal 4 ab
Dh 
aberto 2a  b
Número de Reynolds para tubulação
• Escoamento laminar para escoamento turbulento
• Rugosidade superficial
• Vibrações do tubo
• Flutuações do escoamento
• Termos gerais
• Re<2300 – Regime laminar
• Re>10000 – Regime turbulento
• Entre esse dois valores regime de transição
Região de entrada
• Região em que o perfil de velocidade do fluído ainda não está
completamente desenvolvido.
• Na região de entrada, o fluído está num estado similar ao transiente,
em que sua velocidade é uma função do comprimento do tubo e da
posição da particular em relação a parede do tubo (raio)
Região de entrada – Análise térmica
• Na região de entrada, a temperatura é constante em toda a
tubulação, porém a medida que o perfil de velocidade se
desenvolve, a temperatura do fluído não se mantém igual
Região de entrada
• O comprimento hidrodinâmico de entrada e comprimento de
entrada térmico para o regime laminar
Lh ,la min ar  0,05  Re  D
LT ,la min ar  0,05  Re  Pr  D

• Para o regime turbulento


Lh ,la min ar  LT ,la min ar  10  D
Número de Nusselt – Região de entrada
• Com a variação do coeficiente de película na região de entrada, o
número de Nusselt também é alterado na região de entrada
Número de Nusselt na região de entrada
• Considerando escoamento laminar
• Alguns estudo desenvolveram o número de Nusselt na região de
entrada com escoamento laminar.
• Para o caso de um tubo circular

Nu  3,66 
 
0,065 D Re Pr
L
 
1  0,04 D
L

Re Pr
2/3

• Para placas paralelas


0,03 h  Re Pr
D
Nu  7,54   L
2/3
 D 
1  0,016 h  Re Pr 
 L  
Tabela de Número de Nusselt – Convecção
forçada
• Fluxo laminar em tubulações

Geometria do Relação de Nu (θS


Nu (q constante)
tubo aspecto constante)
Circular 3,66 4,36
Quadrado 2,98 3,61
a/b =1 2,98 3,61
2 3,39 4,12
3 3,96 4,79
Retangular 4 4,44 5,33
6 5,14 6,05
8 5,60 6,49
ꝏ 7,54 8,24
Tabela de Número de Nusselt – Convecção
forçada
Geometria do Relação de Nu (θS
Nu (q constante)
tubo aspecto constante)
Elipse a/b=1 3,66 4,36
2 3,74 4,56
4 3,79 4,88
8 3,72 5,09
16 3,65 5,18
α = 10º 1,61 2,45
30º 2,26 2,91
Triângulo
60º 2,47 3,11
Isóceles
90º 2,34 2,98
120º 2,00 2,68
Ilustração da tabela
Temperatura do fluído que atravessa um duto ou
tubo
• O estudo da temperatura do fluído que atravessa a tubulação é
feita com duas suposições diferentes
• Fluxo de calor na superfície do duto constante
q  q&  AS  m& cP  Saida   Entrada 
q& S  AS
 Saida   Entrada 
m&  c P
Temperatura do fluído que atravessa um duto ou
tubo
• O estudo da temperatura do fluído que atravessa a tubulação é
feita com duas suposições diferentes
• Temperatura superficial constante
q  h  AS  Med  h  AS  Saida   média 
 h AS 
  
 Saida   sup erficial   Superficial   Entrada  e  m& c P 
Exemplo
• Considere um escoamento de óleo a 20 ºC em um oleoduto de 30
cm de diâmetro a uma velocidade média de 2 m/s. A seção
horizontal de 200 m de comprimento do oleoduto passa por um
lago de água gelada a 0 ºC. As medições indicam que a
temperatura da superfície do tubo está próxima de 0 ºC.
Desconsidere a resistência térmica do material do tubo, determine
• (a) a temperatura do óleo quando sai do lago
• (b) a taxa de transferência de calor
• (c) a potência de bombeamento necessária para superar a perda de
pressão e manter o escoamento do óleo na tubulação.
Resolução
• Suposição: Existem condições permanentes, a temperatura na
superfície do tubo é igual a 0 ºC, a resistência térmica é
desprezível, o escoamento está hidrodinamicamente
desenvolvido quando o oleoduto chega ao lago.
• Propriedades: As propriedades deveriam ser retiradas da tabela
fornecida, porém não temos como calcular a temperatura
termodinâmica, por esse motivo vamos pegar as propriedades do
óleo a 20 ºC e caso a temperatura cai significativamente deve-se
refazer os cálculos.
• ρ = 888,1 kg/m³, k = 0,145 W/mK, ν = 9,429.10-4 m/s²
• cP = 1880 J/kgK e Pr = 10863
Resolução
• O cálculo inicia-se com o número de Reynolds
Vmed D 2  0,3
Re   4
 636
 9,429 10
LT  0,05 Re Pr D  0,05  636 10863  0,3  103600 m
• Note que o comprimento de entrada é maior que o comprimento
do tubo, e portanto, o número de nusselt deve ser calculado pela
equação do número em desenvolvimento.

Nu  3,66 
0,065 D L
 Re Pr
1  0,04D Re Pr 
2/3

L
Resolução
• O número de Nusselt é dado por

0,065D Re Pr 0,065 0,3 636 10863


Nu  3,66  L  3,66   200 
1  0,04D Re Pr 
2/3 2/3

1  0,04  0,3 636 10863 
L  200  
673,61463
Nu  3,66   37,32
20,01335517
• O coeficiente de película é:
k 0,145
h Nu  37,32  18,04W / m² K
D 0,3
Resolução
• A temperatura de saída do óleo é dada por:
 h AS 
  
 Saida   sup erficial   Superficial   Entrada  e  m& c P 

• E a área e a taxa de fluxo de massa é dada por:


AS  DL  3,14  0,3  200  188,5m²

m&    AS  Vmed  888,1  0,3²  2  125,6kg / s
4
Resolução
• Por fim a temperatura é calculada:
 h AS 
  
 Saida   sup erficial   Superficial   Entrada  e  m& c P 

 18, 04188 , 5 
 
 Saida  0  0  20  e  125 , 61880 

 Saida  19,71º C
• Como a diferença de temperatura é baixa, não é necessário
recalcular o sistema.
Resolução
• A diferença média logarítmica de temperatura e a taxa de
transferência de calor é igual a:

 Saida   Lm 
 Entrada   Saída  
  Superficial   Saida  
ln 
 
 Superficial   Entrada  

 Saida 
20  19,71  0,29  19,85º C
 0  19,71   0,01461
ln 
 0  20  
q  hA Lm  18,04 188,5   19,85  67,5.103W
Resolução
• Para calcular a potência de bombeamento, primeiro é necessário
calcular a perda de pressão, e essa depende do fator de atrito.
64 64
f    0,1006
Re 636
L Vmed
2
200 888,1  2²
P  f  0,1006   1,19 105 N / m²
D 2 0,3 2

• Depois de calcular a perda de carga a potência, a potência da


bomba é dada por:
m& P 125,6 1,19 105
W& Bomba    16,83kW
 888,1
Escoamento turbulento
• Fluídos utilizados para transferência de calor comumente estão
em regime turbulento
• Nessa situação, o número de Nusselt é uma função do número de
Reynolds, Prandtl e do fator de atrito

f  0,790  ln Re  1,64  3000  Re  5 106


2

 f   Re  1000   Pr
 8  0,5  Pr  2000 
Nu    
 
6
2    3 10  Re  5 10 
1 2 3
 f 
1  12,7      Pr  1
3
 8   
Escoamento turbulento
• Caso a diferença entre a temperatura da parede e a temperatura
do fluído não seja grande, pode-se simplificar consideravelmente
o número de Nusselt. (para tubos lisos e rugosos)
1
Nu  0,125  f  Re Pr 3

• E para o caso de tubo liso


Nu  0,023  Re 0,8  Pr n
n  0,4  aquecimento _ do _ fluído
n  0,3  resfriamento _ do _ fluído
Escoamento turbulento
• Caso especial metais líquidos. PrS é o número de Prandtl para a
temperatura da superfície
 S  Cte  Nu  4,8  0,0156  Re 0,85  Pr S 0,93
q& S  Cte  Nu  6,3  0,0167  Re 0,85  PrS
0 , 93
Escoamento turbulento com parede rugosa
• Para esse tipo de situação o fator de atrito é difícil de ser
estimado e deve ser feito através da iteração
1  */ D 2,51 
 2  log  
f  3,7 Re f 
 
* f
D
• Uma aproximação pode ser dada pela equação
1  6,9   * / D 1,11 
 1,8  log    
f  Re  3,7  

• Ou valores tabelados.
Exemplo
• Água deve ser aquecida de 15 ºC para 65 ºC, à medida que
escoa através de um tubo de 3 cm de diâmetro interno e 5 m de
comprimento. O tubo está equipado com um aquecedor de
resistência elétrica que fornece aquecimento uniforme em toda
sua superfície. A superfície externa do aquecedor está bem
isolada, de modo que, em funcionamento permanente, todo o
calor gerado pelo aquecedor é transferido para água do tubo.
Considerando que o sistema fornece água quente a uma taxa de
10 l/min, determine a potência da resistência do aquecedor. Além
disso, estime a temperatura da superfície interna do tubo de
saída.
Resolução
• Suposição: Regime permanente, o fluxo de calor é uniforme e
tubo liso.
• Propriedades: temperatura termodinâmica
15  65
Ter mod inâmica   40º C
2
  992,1kg / m ³
k  0,631W / mK
  0,658 10 6 m ² / s
cP  4179 J / kgK
Pr  4,32
Resolução
• Áreas e taxa de fluxo de massa
1
AC  D ²  0,25    0,03²  7,069 10  4 m ²
4
AS    D  L    0,03  5  0,471m ²
m&  V&  992,1 0,01  9,921kg / min  0,1654kg / s

• Taxa de transferência de calor é dada por


q  m&  cP   Saída   Entrada 
q  0,1654  4179  65  15
q  34,56 103 J / s  34,56kW
Resolução
• A temperatura da superfície do tubo pode ser estimada pela
equação de Newton

q&  h   Superfície   média _ do _ fluído    Superfície


q& S
  média _ do _ fluído 
h
q 34,6
q&    73,46kW / m ²
A 0,471
• Para determinar h, começa-se pelo cálculo de Reynolds
V& 0,01
Vmed   4
 14,15m / min  0,236m / s
AC 7,069 10
VMed  D 0,236  0,03
Re   6
 10759,88
 0,658 10
Resolução
• Como Reynolds é superior a 10000, o escoamento é turbulento e
o comprimento de entrada é 10D, ou 0,3 m
• Como o comprimento de entrada é menor que o comprimento do
tubo pode-se considerar que é uma escoamento completamente
desenvolvido.
Nu  0,023  Re 0,8  Pr 0, 4  0,023 10760 0,8  4,32 0, 4  69,4
k 0,631
h Nu  69,4  1460W / m ² K
D 0,03
• A temperatura da superfície é:
q& S 73460
 Superfície   média _ do _ fluído   65   115,32º C
h 1460
Exercício
• Água de resfriamento disponível a 10 ºC é utilizada para
condensar vapor a 30ºC no condensador de uma central elétrica a
uma taxa de 0,15kg/s, por meio de circulação da água de
resfriamento através de um banco de tubos finos de cobre de 5 m
de comprimento e 1,2 cm de diâmetro interno. A água entra no
tubo com uma velocidade de 4 m/s e deixa-o a uma temperatura
de 24 ºC. Os tubos são quase isotérmicos a 30 ºC. Determine o
coeficiente médio de transferência de calor entre a água e os
tubos, bem como o número de tubos necessários para atingir a
taxa de transferência de calor no condensador.
Exercício
• Uma placa de circuito impresso de 15 x 20 cm, cujos
componentes não devem entrar em contato direto com o ar por
razões de confiabilidade, deve ser resfriada com ar frio escoando
através de um canal de 20 cm de comprimento e de seção
transversal retangular de 0,2 cm x 14 cm usinado na placa. O
calor gerado pelos componentes eletrônicos é conduzido através
da fina camada da placa para o canal, onde é removido pelo ar
que entra no canal a 15 ºC. O fluxo de calor na superfície superior
do canal pode ser considerado uniforme, e a transferência de
calor através das outras superfícies é desprezível. Considerando
que a velocidade do ar na entrada do canal não excede 4 m/s e a
temperatura da superfície do canal deve permanecer abaixo de
50 ºC, determine a potência máxima dos componentes eletrônicos
para a montagem segura desse circuito (resposta 24,7W)
Exercícios
• Ar quente à pressão atmosférica de 80ºC entra num duto não
isolado de 8 m de comprimento, de seção transversal quadrada
de 0,2 x 0,2 m, que passa através do sótão de uma casa a uma
taxa de 0,15 m³/s. O duto é quase isotérmico a 60 ºC. Determine
a temperatura do ar na saída e a taxa de perda de calor a partir
do duto para o espaço do sótão.
Considere:
Regime permanente, Superfície interna
lisa e ar é um gás ideal
Resposta:
71,3ºC e -1313W

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