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FACULDADE PITÁGORAS

ENGENHARIA CIVIL

COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO À TORÇÃO

SÃO LUÍS
2015
LEANDRO OLIVEIRA NASCIMENTO
LUCIANO HENRIQUE COSTA FRANÇA
MANOEL RIBAMAR CARVALHO FILHO
SANDRO NAYRON MENDES DOS SANTOS
WLYSSES PAIVA DE ARAÚJO
WASHINGTON JOSÉ FERREIRA SOUSA

COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO À TORÇÃO

Trabalho de pesquisa da Faculdade Pitágoras,


como parte dos requisitos necessários para a
obtenção da 2ª nota parcial da disciplina de
Concreto Armado, ministrada pelo professor
Mikhail Luczynski, do curso de Engenharia Civil.

SÃO LUÍS
2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... 05
2. ANÁLISE DE ESTRUTURAS: FUNDAMENTAÇÕES BÁSICAS .........
2.1 Definições básicas ..................................................................
2.1.1 Módulo de Elasticidade Longitudinal ...............................
2.1.2 Módulo de Elasticidade Transversal ..................................
2.1.3 Coeficiente de Poison ........................................................
3.SOLICITAÇÕES EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO .....................
3.1 Torção em barras de seção retangular ...............................

2. RIGIDEZ À TORÇÃO 06
2.1 Exemplos de torção ..................................................................... 06
4. CAUSAS DAS PATOLOGIAS DOS TELHADOS ................................ 17
4.1 Causas no projeto .......................................................................... 18
4.1.1 Caimento inadequado ............................................................ 18
4.1.2 Dimensionamento inadequado da estrutura do telhado ......... 21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 33

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RESUMO

No presente trabalho proporcionou-se a exposição de uma revisão bibliográfica com a


temática da fisiopatologia das neoplasias, assim como, os devidos cuidados de
enfermagem que devem ser prestados aos pacientes com essa patologia. Deste modo,
são descritos, genericamente, as características fisiopatológicas das neoplasias,
posteriormente são expostos os procedimentos que devem ser realizados pelos
profissionais da enfermagem, com intuito, de contribuição no tratamento e atenuar as
sintomáticas desta patologia. Portanto, neste trabalho buscou-se demonstrar tais
procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem. Através desta pesquisa
são demonstradas as possíveis soluções para a mitigação dos impactos ambientais e
que podem ser utilizadas como instrumento para outras obras de edificações da
construção civil.

Palavra-chave: Neoplasias, Enfermagem, Patologia.

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ABSTRACT

No presente trabalho proporcionou-se a exposição de uma revisão bibliográfica com a


temática da fisiopatologia das neoplasias, assim como, os devidos cuidados de
enfermagem que devem ser prestados aos pacientes com essa patologia. Deste modo,
são descritos, genericamente, as características fisiopatológicas das neoplasias,
posteriormente são expostos os procedimentos que devem ser realizados pelos
profissionais da enfermagem, com intuito, de contribuição no tratamento e atenuar as
sintomáticas desta patologia. Portanto, neste trabalho buscou-se demonstrar tais
procedimentos realizados pelos profissionais de enfermagem. Através desta pesquisa
são demonstradas as possíveis soluções para a mitigação dos impactos ambientais e
que podem ser utilizadas como instrumento para outras obras de edificações da
construção civil.

Palavra-chave: Neoplasias, Enfermagem, Patologia.

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1. INTRODUÇÃO

O estudo do comportamento das estruturas de concreto armado à torção é


necessário devido, por exemplo, em projetos de edifícios de concreto armado entre
outras tipos de construções que fazem uso estruturalmente do concreto armado é
comumente observado o surgimento de esforços internos de torção nestas, ou seja,
fazendo indispensável o estudo deste fenômeno no projeto procurando determinar o
tipo de torção, de equilíbrio ou de compatibilidade. Como exemplo, se a torção é
necessária para manter o equilíbrio da estrutura, a mesma é denominada torção de
equilíbrio, portanto, nesta hipótese o momento torsor não pode ser reduzido, porque
ele é fundamental para satisfazer as condições de equilíbrio. Contudo, quando esse
esforço está relacionado com a compatibilização entre as deformações do elemento
analisado no projeto e as deformações das estruturas vizinhas, ele é denominado
torção de compatibilidade. Nesse caso, a torção na viga depende da rotação nesse
elemento, e consequentemente de sua rigidez.
A prática da engenharia nacional está dividida em um grupo que utiliza a rigidez
à torção da seção bruta, e outro que usa o momento torsor referente a 15% da rigidez
bruta. Na ocorrência da torção de compatibilidade, a prática usualmente aplicada
neste país é simplesmente desprezar esse esforço. (SILVA, 2014).

2. NEOPLÁSIAS

2.1

2.1 Definições básicas

Aqui são revisadas algumas definições utilizadas no dimensionamento de


estruturas que são utilizadas diversas vezes ao longo do trabalho. Dentre essas
definições encontram-se:
a) Módulo de Elasticidade Longitudinal;
b) Módulo de Elasticidade Transversal;
c) Coeficiente de Poison.

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3.1.1 Módulo de Elasticidade Longitudinal

Quando se aplica uma tensão a um determinado material ele tende a se


deformar. De acordo com a lei de Hooke, a deformação relativa do material varia
linearmente com a tensão nele aplicada. Em materiais estruturais como o aço e o
concreto essa relação somente poder ser considerada até um determinado patamar
de tensões. A partir dessa situação, as deformações variam de forma não linear com
a tensão aplicada até a ruptura do material. Diz-se, então, que o material tem um
intervalo de tensões onde ele obedece à lei de Hooke, o intervalo elástico, e um
intervalo onde ele não a obedece, o intervalo plástico (BEER, JOHNSTON JUNIOR,
1995). A equação 1 descreve a lei de Hooke uniaxial para tensões normais e
deformações longitudinais específicas:

𝜎 = 𝐸. 𝜀 (Equação 1)

Onde:
𝜎 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙;
𝜀 = 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙;
𝐸 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙.

É importante salientar que, quando o material se encontra no intervalo elástico,


ao ser retirada a carga aplicada ele retorna ao estado de deformações existente antes
do momento de aplicação da carga. Caso o elemento seja exposto a tensões que
ultrapassam o seu limite elástico, ou limite de proporcionalidade, ocorrerá uma
deformação permanente no material (MASUERO; CREUS, 1997).
Já segundo a NBR 6118 (2007), o módulo de elasticidade com concreto
utilizado em obra deve ser obtido através de ensaios em laboratório. Assim na etapa
de projeto o concreto ainda não foi fabricado, e, portanto, não se tem acesso a
ensaios, o módulo de elasticidade pode ser obtido através da equação 2.

1
𝐸𝑐𝑖 = 5600𝑓𝑐𝑘 2 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2)
Onde:
7
𝐸𝑐𝑖 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜;
𝑓𝑐𝑘 = 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜.
Sendo assim, esse é o modulo de elasticidade indicado para ser controlado em
obra, porém para o cálculo de deformações, análises elásticas e determinação de
esforços, deve ser utilizado o módulo de elasticidade secante, descrito pela Equação
3.

𝐸𝑐𝑠 = 0,85𝐸𝑐𝑖 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 3)

Este módulo de elasticidade secante pode ser utilizado para a verificação da


estabilidade de um elemento estrutural tanto em tensões de tração quanto de
compressão. Segundo a NBR 6118, é importante saber que as equações 2 e 3 não
são válidas para o concreto em idade inferior a 7 dias.

2.1.2 Módulo de Elasticidade Transversal

Assim como o material se deforma quando sofre tensões normais, ele tende a
se deformar quando está sob a ação de tensões tangenciais, ou tensões de
cisalhamento. Essas tensões tendem a impor uma distorção ao elemento. Ao gerar-
se um gráfico da tensão aplicada em função da distorção específica do material,
também será obtida uma reta até o limite de proporcionalidade, ou limite elástico, do
material (BEER, 1995). A relação entre esta distorção relativa – medida em radianos
– e a tensão tangencial que o provoca é atribuída ao módulo de elasticidade
transversal, descrito na equação 4.

𝜏
𝐺= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 4)
𝛾
Onde:
𝐺 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙;
𝛾 = 𝑔𝑖𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙;
𝜏 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.

8
A figura 3 ilustra a tensão de cisalhamento,𝜏, na equação 4 tem-se de lei de
Hooke para tensões tangenciais. A deformação de cisalhamento não interfere nas
deduções das deformações devidas às tensões normais, ao menos até o limite de
proporcionalidade do material (BEER, 1995).

Figura 3 – Distorção causada por tensão tangencial

Segundo a NBR 6118, o valor do módulo de elasticidade transversal do


concreto pode ser admitido como 0,4 𝐸𝑐𝑠 .

2.1.3 Coeficiente de Poison

Um material quando sujeito a uma tensão normal de compressão tende a


encurtar, bem como quando sujeito a uma tensão normal de tração tende a alongar.
Somada a essa deformação no sentido do carregamento existe uma deformação
transversal do elemento. Por exemplo, uma barra cilíndrica que está sob efeito de
compressão reduz seu comprimento e ao mesmo tempo aumenta seu diâmetro, da
mesma forma que se essa barra estiver sofrendo esforços de tração aumentará seu
comprimento e reduzirá seu diâmetro. Pode-se estabelecer uma relação entre a
deformação longitudinal e a deformação transversal através do coeficiente de Poisson
(MASUERO, 1997).
De acordo com a NBR 6118, dentro dos limites de proporcionalidade do
concreto, o coeficiente de Poisson pode ser admitido como 0,2.

9
Sabendo-se o coeficiente de Poisson e o módulo de elasticidade de um
elemento, pode-se determinar o seu módulo de elasticidade transversal através da
equação 5 (BEER, 1995).
𝐸𝑐
𝐺𝑐 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 5)
2(1 + 𝑣)

Onde:
𝐺 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙;
𝐸 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙;
𝑣 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑜𝑛 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙, 𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙.

3. SOLICITAÇÕES EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

Estas tratam sobre as distribuições das tensões em peças prismáticas de


concreto armado, e suas deformações, envolvendo:

a) Tensões devidas à torção;


b) Tensões devidas à flexão;
c) Deflexões em vigas.

3.2 Torção em barras de seção retangular

O efeito observado da torção é o resultado de conjugados que tendem a girar


uma peça em torno de seu eixo longitudinal, ou seja, tendem a torcer a peça. Esses
conjugados possuem mesma intensidade e sentidos opostos. É interessante observar
que peças de seção circular quando submetidas à torção mantém sua seção
transversal plana, havendo apenas um giro, como um disco rígido. Entretanto em
peças de seção não circular esse fenômeno não acontece. Numa peça de seção
retangular apenas as diagonais da seção e as linhas que interligam os pontos médios
das arestas permanecem retas, qualquer outra linha da seção transversal do elemento
se deformará, devido à falta de simetria ao redor do eixo (BEER, 1995). A figura 4
ilustra uma barra retangular sobre o efeito de torção causado pelo conjugado T.
10
Figura 4 – Barra retangular sob o efeito do momento de torção T

A tensão de cisalhamento nas arestas da barra é nula, pois não existe giro
relativo nessa região, o ângulo entre as faces no ponto onde elas se encontram
permanece 90º, sendo assim, a tensão máxima de cisalhamento deve acontecer no
centro da face lateral da maior dimensão da peça (MASUERO, 1997). Para uma barra
de seção retangular constante e eixo longitudinal reto sob a ação de um momento de
torção T, atuando em regime elástico, pode-se determinar a tensão máxima de
cisalhamento e o ângulo de torção segundo aas equações 6 a 11;

𝑎
𝑛= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 6)
𝑏

1,8
𝛼 =3+ (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 7)
𝑛

3𝑛
𝛽= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 8)
𝑛 − 0,63

𝑎𝑏 3
𝐽𝑇 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 9)
𝛼

𝑀𝑡 𝑏
𝜏𝑚á𝑥 = (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 10)
𝐽𝑇

𝛽𝑀𝑡
𝜑= (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 11)
𝛼𝐺𝐽𝑇
Onde:

11
𝜏𝑚á𝑥 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑇;
𝜑 = 𝑔𝑖𝑟𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙;
𝑎 = 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑎𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙;
𝑏 = 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑎𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙;
𝐺 = 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑒ç𝑎;
𝑀𝑡 = 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 à 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎;
𝐽𝑇 = 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎 à 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑒çã𝑜.

Pode-se calcular a torção em seções abertas compostas de retângulos


somando-se a inércia à torção das seções. A maior solicitação deve acontecer no
ponto médio da maior dimensão do retângulo de maior espessura (MASUERO, 1997).
Em uma peça submetida a solicitações de torção, surgem diagonais
comprimidas e diagonais tracionadas ao longo da peça, devido ao giro relativo entre
as suas seções infinitesimais. No caso do concreto armado, admita-se, pela analogia
da treliça, que as diagonais comprimidas formam as bielas de compressão resistidas
pelo concreto, e as diagonais tracionadas são equilibradas através de armaduras
transversais (estribos) e longitudinais de torção. A figura 5 ilustra o surgimento desses
esforços em uma barra sob o efeito de torção.

Figura 5 – Direções dos esforços em barra submetida à um momento de torção T.

Segundo a NBR 6118, para um elemento de concreto resistir a torção, em uma


determinada seção, ele deve satisfazer as condições abaixo simultaneamente.
a) 𝑇𝑆𝑑 < 𝑇𝑅𝑑,2
b) 𝑇𝑆𝑑 < 𝑇𝑅𝑑,3
c) 𝑇𝑆𝑑 < 𝑇𝑅𝑑,4

Onde:

12
𝑇𝑆𝑑 = 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜;
𝑇𝑅𝑑,2 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑟𝑒𝑡𝑜;
𝑇𝑅𝑑,3 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜;
𝑇𝑅𝑑,4 = 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑖𝑡𝑢𝑑𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑎𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.

3.3 Rigidez à torção

Segundo Wight (2011), a rigidez à torção, CG é definida como a relação entre


o momento torsor aplicado T, e a rotação axial sofrida pela peça, θ, como mostra a
Equação (1), abaixo:

𝑇
𝐶𝐺 = (1)
𝜃

Em estruturas isostáticas, como marquises simples, por exemplo, a torção pode


ser calculada usando apenas as condições de equilíbrio. Já em estruturas
hiperestáticas, como vigas de fachada, esse cálculo não e tão simples, pois e
necessário satisfazer não só as condições de equilíbrio, mas as condições de
compatibilidade também. Em outras palavras, a rigidez a torção da peça deve ser
levada em conta nessa análise.
Em estruturas de concreto armado, devido a fissuração desse material quando
em serviço, e comum estudar o comportamento da rigidez a torção antes e depois da
fissuração.
No caso de uma viga de concreto armado de seção retangular, antes dela
fissurar, a rigidez a torção pode ser calculada usando a teoria da elasticidade, a teoria
de St.-Venant, com razoável precisão. A Equação (2) define a rigidez a torção de uma
viga retangular no regime elástico, (GC)g.

(𝐶𝐺)𝑔 = 𝐺𝑐 . 𝛽𝑐 . 𝑥 3 . 𝑦 (2)

Na Eq. (2), x e y são, respectivamente, a menor e a maior dimensão da viga.


Gc e o módulo de elasticidade transversal, definido pela Equação (3), onde Ec e

modulo de elasticidade e v e o modulo de Poisson do material.

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𝐸𝑐
𝐺𝑐 = (3)
2(1 + 𝑣)

O parâmetro 𝛽𝑐 é chamado de constante de torcao de St.-Venant e é definido


de acordo com as dimensões da peça, segundo a Tabela 1.

Logo após a fissuração, determinar a rigidez a torção não e uma tarefa tão
simples, pois além de se tratar de um problema não linear, outras variáveis devem ser
levadas em conta no cálculo, como: as taxas de armadura transversal e longitudinal
da seção, tensão de escoamento do aço, bitola da armadura transversal, entre outras.
Observando a curva torsor-rotação da viga, pode-se perceber a mudança de
comportamento quando há fissuração. A Figura 1 representa uma típica curva torsor-
rotação de uma viga de concreto armado.

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Figura 1 – Curva torsor-rotação

Na Figura 1, da origem até o ponto 1, a viga ainda não fissurou. Ela apresenta
um comportamento elástico linear e uma rigidez a torção constante, (GC)g.
Quando o momento aplicado atinge o momento torsor de fissuração, Tcr, a viga
fissura e ocorre, para um torsor constante, um acréscimo na rotação até o ponto 2. A
rotação aumenta de 𝜃𝑐𝑟𝑖 (imediatamente antes de fissurar) até 𝜃𝑐𝑟𝑝 (após fissurar).
Esse acréscimo de rotação pode ser amenizado com o aumento da taxa de armadura
transversal. A rigidez a torção no ponto 2 e conhecida como rigidez a torção
imediatamente após a fissuração, (GC)cr, e é claramente menor que a rigidez elástica,
como podemos comprovar na Figura 1.
Depois do ponto 2, quando o momento aplicado, T, supera o torsor de
fissuração, a armadura e efetivamente solicitada e a curva apresenta um caráter não
linear. Determinar a rigidez a torção nesse estado fissurado tem se mostrado um
desafio considerável e foi objeto de estudo de vários autores, como Hsu (1973),
Lampert (1973), Rahal (2006), e Tavio (2004).
Tavio (2005) propôs, para representar o comportamento nesse regime, uma
interpolação entre (GC)cr e a rigidez a torção ultima, (GC)u. A solução proposta se
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mostrou aceitável em problemas de torção pura, pois os valores obtidos nas análises
foram próximos de resultados experimentais. Com base nessa ideia, e possível
determinar a rigidez a torção efetiva mesmo que a viga esteja no estado fissurado, em
problemas de torção pura. O método proposto por Tavio foi utilizado em um estudo de
caso de um pedestal de concreto e será melhor discutido no item 3.4 do presente
trabalho.

3.3 Exemplos de torsão

A seguir, serão mostradas algumas situações onde as estruturas estão


submetidas a torções de equilíbrio e de compatibilidade. Será demonstrada a
influência que a rigidez a torção tem não só sobre o momento torsor, mas também em
relação aos deslocamentos da estrutura e os outros esforços internos.
Os exemplos foram simulados no software de projeto CAD/TQS e as análises
estruturais realizadas, para fins de dimensionamento ao estado limite último,
utilizaram os redutores das inercias indicados na alínea 15.7.3 da NBR 6118. Em
todos os exemplos mostrados a seguir, o fck escolhido para o concreto foi igual a 25
MPa.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo do comportamento das estruturas de um modo geral têm sido


fundamental desde sempre devido a necessidade do conhecimento das mesmas para
o correto dimensionamento e elaboração de projetos que atendam as condições
mínimas estabelecidas por normas, sendo assim, evitáveis possíveis efeitos mais
drásticos como o rompimento/colapso da estrutura quando não atendidos os critérios
mínimos necessários para a correta utilização das estruturas nas construção de um
modo geral no âmbito das construções civis. Na atualidade, não é aconselhável
executar qualquer tipo de construção sem o devido e fundamental estudo e
conhecimento das melhores técnicas e fazendo uso dos materiais mais adequados a
construção, além de buscar sempre atender as recomendações normativas vigentes.
Infelizmente, ainda existem empresas que não prestam serviços em conformidade
com as normas ou entregam obras não-confiáveis, além de também existirem
profissionais que apostam na própria experiência e dispensa procedimentos
necessários a melhor edificação, fato encarado como uma forma de imprudência e
causadora de diversos transtornos e prejuízos inestimáveis.

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Outrossim, a execução de estruturas devem ter controle de qualidade
adequado, acompanhamento de profissional qualificado, atendimento às normas
vigentes e mão-de-obra qualificada para a execução das mesmas. No projeto, deve-
se seguir as normas evitando, assim, as possibilidades erros em decorrência de
projetos mal elaborados, importância essa que deve ser levada em consideração nas
outras etapas construtivas.

Portanto, com a finalização deste trabalho concluímos que, o lema: “Prevenir é


melhor que remediar” se aplica perfeitamente a importância que devemos dar ao
caráter preventivo contra dimensionamentos inadequados desprezando o
comportamento das estruturas quando submetida a carga, por exemplo, de torção,
além de ser mais eficaz é sem dúvida mais econômico, garantindo uma maior
segurança e durabilidade a toda a construção que possui a estrutura inserida e a
edificação como um todo. Deste modo, será benéfico não só para a edificação em si,
mas também para todas as pessoas que farão uso das mesmas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, Jordlly Reydson de Barros. Rigidez à torção efetiva em vigas de concreto


armado. Universidade Federal de Pernambuco. Pernambuco, 2014;

BEER, F.P.; Johnston Junior., E. R. Resistência dos materiais. 3ed. São Paulo:
Makron Books, 1995;

MASUERO, J.; CREUS, G. J. Introdução à mecânica estrutural. Porto Alegre: Editora


da UFRGS, 1997.

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