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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE


TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL

BARBARA LUISE MATTEO


BRENO DE ARAÚJO VIANA
CAROLINE RICCI DE ALMEIDA
CAROLINE ZANHOLO
EMANUELE SOARES DA COSTA
JOÃO PEDRO SILVA CASTILHO
NICOLAS TREVISAN SETTE

RELATÓRIO DE ENSAIO
Análise Granulométrica do Solo por Sedimentação
e Peneiramento
2018-N-101-02-07

CAMPINAS
2018
1. SUMÁRIO
1. AVALIAÇÃO RÁPIDA DOS SOLOS

1.1. Descrição e normas de referência 3


1.2. Resultados 4
1.3. Formulários do ensaio 5
1.4. Comentários 6
1.5. Análises e conclusões 910
1.6. Elaborado por: 12
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
3

1.AVALIAÇÃO RÁPIDA DOS SOLOS

1.1. Descrição e normas de referência

A partir do ensaio foi possível analisar a granulometria do solo através da


combinação dos processos de peneiramento e sedimentação.

Normas de Referência:

NBR 7181: Solo-Análise Granulométrica

NBR 6457: Preparação de amostras de solos para ensaio de compactação e


ensaios de caracterização - Métodos de ensaio.

NBR 6508: Grãos do Solo que passam na peneira 4,8mm-Determinação da


Massa específica.
4

1.2. Resultados

TABELA EM ANEXO.
5

1.3. Formulários do ensaio

▪ Massa específica dos Sólidos:

𝑀𝑠
⍴s = [ (𝑀2−𝑀1+𝑀𝑠)] ⍴ɯ t (g/cm³) Equação I

Onde:
⍴ɯ = massa específica da àgua na temperatura do ensaio;
Ms = massa dos sólidos (correspondente à massa do solo seco);
Mpic = massa do picnômetro;
Mágua = massa do volume de água que preenche o picnômetro à
temperatura T°C;
Mágua’ = massa do volume Va’ de água preenchendo o picnômetro
com o solo à mesma temperatura T °C;
M2 = Mágua + Mpic;
M1 = Mágua + Ms + Mpic;
▪ Umidade Higroscópica (%):

𝑚𝑛𝑎𝑡−𝑚𝑠𝑒𝑐𝑎
𝑤= . 100 Equação II
𝑚𝑠𝑒𝑐𝑎
Onde:

Mnat: Massa natural do solo ;

Mseca: Massa do solo seca em estufa;

▪ Porcentagem que passa em cada peneira (Peneiramento Grosso):

Equação III
6

▪ Determinação da Altura de queda para três primeiras leituras:

𝑎1 = 𝐼 + 𝑋
𝑎2 = 𝐼𝐼 + 𝑋
𝑎3 = 𝐼𝐼𝐼 + 𝑋
.
. Equação IV
.
𝑎𝑖 = 𝑖 + 𝑋

Onde:
ai=Altura de queda correspondente a marcação do densímetro i (cm)
i=Distância entre a marcação i do densímetro até a final da haste (início do
bulbo) (cm)
X=Metade da Altura do Bulbo. (cm)

Figura 1-Demonstração da Distancias para determinação da altura de queda para


as 3 primeiras leituras.

Fonte: Elaborado pelo grupo.


▪ Determinação da Altura de queda após as três primeiras leituras:

𝑉𝑎 𝑉𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒𝑡𝑎 1000
𝑎′ = 𝑎 − Equação V ; 𝐴= = Equação VI
2𝐴 𝑑 𝑑

Onde:
a’: Altura de queda para as demais leituras.(cm)
Va=Volume do densímetro. (cm)
A= Área da seção interna da Proveta (cm)
d=distância da marcação 1000ml da proveta até a base. (cm)
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▪ Porcentagem que passa em cada peneira (Peneiramento Fino):

Mw.100−Mr(100+W)
Qf = .N Equação VII
Mw.100

Onde:

Mw: Massa do material úmido submetido ao peneiramento fino;

W: Umidade do material passado na peneira de 2mm;

Mr:Massa do material retido acumulado em cada peneira;

N:Porcentagem do material que passa na peneira de 2 mm;


▪ Porcentagem de material em suspensão:

ρs V.ρwc.(L−Ld)
Qs = N. . Mw Equação VIII
(ρs−ρmd) .100
(100+W)
Onde:

V: Volume da proveta igual a 1000 ml;

Qs: Porcentagem do solo em suspensão no instante da leitura do


densímetro;

N: Porcentagem do material que passa na peneira de 2mm;

g
ρs (cm3): Massa Específica dos Grãos de Solo;

g
ρmd ( ):Massa Específica do Meio Dispersor na temperatura de
cm3
calibração do densímetro ;

g
ρwc ( ): Massa Específica da Água na temperatura de calibração do densímetro
cm3
(20 C) - Utilizar o valor de 1g/cm3;

L:Leitura do Densímetro na Suspensão;

Ld: Leitura do Densímetro no meio dispersor;

Mw: Massa do material úmido submetido a sedimentação;

W:Umidade do material passado na peneira de 2mm;


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▪ Diâmetro das partículas de solo em suspensão:


1800.𝜇 𝑧
𝑑=√ . Equação VIIII
𝜌𝑠−𝜌𝑚𝑑 𝑡
Onde:

d: Diâmetro máximo das partículas (mm);

𝜇: Coeficiente de viscosidade do meio dispersor, a temperatura de ensaio;

𝑧:Altura de queda das partículas;

𝑡:tempo de sedimentação (segundos);

𝜌𝑠:Massa específica dos grãos dos solos;

𝜌𝑚𝑑:Massa específica do meio dispersor (Considerar 1 g/cm3);

▪ Fatores de Correção:
o Para altura de queda diferente de 20 cm.
𝑧
𝐾𝑧 = √ Equação X
20
Onde,
Z: Altura de queda;
Kz: Fator de Correção devido à altura de queda;

o Para viscosidade da água diferente de 1,03*10^-5


𝜇.10−5
𝑘𝜇 = √ Equação XI
1,03
Onde:

K𝜇: Coeficiente e Correção devido a viscosidade da água.


𝜇: Viscosidade da Água.
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1.4 Comentários

O ensaio se deu com o objetivo de analisar a granulometria dos sólidos a


partir do ensaio de peneiramento e sedimentação. Para isso foi também realizado
o ensaio da determinação da umidade (solo passado na peneira de 2mm) e
massa específica dos grãos (solo passado na peneira de 2mm). Os mesmos são
necessários pois através deles encontram-se o diâmetro máximo das partículas e
a porcentagem do solo em suspensão no instante da leitura do densímetro.

A seguir são descritas o passo a passo dos processos e ensaios realizados


pelo grupo nesse ensaio de sedimentação e peneiramento.

1° Passo: Peneiramento do solo.

Antes de iniciar o ensaio de peneiramento, foi realizado um pré-ensaio para


a determinação da massa de solo a ser utilizada. Assim, pesou-se e destorroou-
se 1,5kg de solo. Esse processo foi lento pois o solo tinha muito grumos. Em
seguida foi realizado o processo de quarteamento do solo onde a amostra é
separada em 4 parte iguais. Dessa forma,¼ da parte foi peneirada na peneira de
76mm. Constatou-se que toda amostra do solo passou na peneira e assim foi
definida a quantidade de solo em função da dimensão estimada dos grãos
maiores de acordo com a NBR 6457. Assim, para solos com dimensão dos grãos
maiores (determinada por observação visual) entre 5mm e 25mm foi definido uma
quantidade de 4 kg.

Após tomar 4 kg de solo verificou-se a necessidade de desmanchar torrões


eventualmente ainda existentes e passou-se essa massa na peneira de 2mm. A
parte do solo retida na peneira de 2mm foi lavada e secada em estufa para
peneiramento grosso. Já a massa que passou na peneira de 2mm foi realizado o
peneiramento fino.

As massas do peneiramento fino foram juntadas e misturadas. Após esse


processo foram separadas as amostras para sedimentação (120g), umidade
(100g) e massa específica dos solos (120g) de acordo com a NBR 7181 e NBR
6457.
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2°Passo: Umidade

Primeiramente 3 cápsulas foram pesadas. Dos 100 g separados no ensaio


de peneiramento fino foi tomada em cada cápsula 30 g de solo (as 10 g de solo
restantes foram descartadas.) As cápsulas com solo natural foram pesadas e
secadas em estufa. Após 24 horas foi tomada a massa das cápsulas com o solo
seco.

3° Passo: Massa Específica dos Solos

O experimento teve seu início com a calibração do picnômetro, sendo que


essa parte não foi realizada pelo grupo. O objetivo da calibração é a determinação
da curva do equipamento, que será diferente da curva de um equipamento
semelhante, em um certo intervalo de temperaturas para a realização do
experimento.

O grupo continuou o ensaio preparando a amostra de solo que seria


utilizada no experimento. Este solo (120g inicialmente) foi misturado a 250ml de
água e 50ml de hexametafosfato... e levado a um dispersor elétrico por 5 minutos,
com a finalidade de separar os grãos de solos uns dos outros, facilitando a
posterior retirada do ar presente na amostra. Esta mistura foi depositada no
picnômetro previamente calibrado, com o auxílio de uma pisseta, pois parte do
material aderiu ao fundo do recipiente do dispersor. Devido à isto, a mistura
acabou se aproximando do limite da marcação do picnômetro (500ml) ainda em
temperatura ambiente.

O picnômetro com a mistura fora levado ao banho-maria em conjunto com


uma bomba de vácuo, para a retirada de qualquer parte de ar que ainda possa ter
ficado na amostra. Com a elevação da temperatura a água sofreu aumento de
volume, ultrapassando a marcação do equipamento, sendo o volume
desconhecido pelo grupo. Para que todo o progresso até o momento não fosse
perdido, foi removido parte da mistura (solo + água), fazendo com que o volume
fosse novamente conhecido. A nova massa de solo, decorrente da remoção de
parte da mistura, poderá ser determinada ao final do experimento.
11

O ensaio teve sequência com a determinação da temperatura da mistura,


que deveria estar dentro da curva do picnômetro. Foi constatado que a
temperatura estava acima do máximo valor considerado durante a calibração do
equipamento.

Assim, foi necessário resfriar a mistura através do contato da parte externa


do picnômetro em água com gelo até sua temperatura estar dentro da curva de
calibração do picnômetro utilizado.

Com o volume abaixo da marcação de 500ml do equipamento, foi preciso


completar a mistura com água para que seu volume seja novamente conhecido,
feito isto, a temperatura da mistura foi homogeneizada e medida, sendo feitas 3
medidas em pontos distintos (topo, meio e base) e determinada a média, valor
este posteriormente adotado para os cálculos.

O processo de resfriamento e medição foi repetido 3 vezes, com


temperaturas cada vez mais baixas. A cada medição de temperatura, era
constatado um volume menor que o anterior, devido à variação de volume em
função da temperatura. Foi preciso que, antes de cada nova medição, a amostra
fosse preenchida com água até a demarcação feita no recipiente e
homogeneizada.

Por termos descartado uma parte de solo com a água excedente, foi
preciso levar o conteúdo do picnômetro para a secagem. Esse processo
aconteceu após todo o processo de medição e coleta de dados. O material
contido na picnômetro foi despejado em uma panela, de massa conhecida, com o
auxílio da pisseta, para que nenhuma parte de solo fosse deixada no recipiente. A
panela foi levada ao fogareiro para a secagem do solo. Ao final desse processo, a
massa do solo seco foi obtida.

4° Passo: Sedimentação

Primeiramente foi a realizado a calibração do densímetro. Para isso foi


colocado em uma proveta (com volume de 1000 ml) 125 ml de hexametafosfato
para 875 ml de água quente. O hexametafosfato foi adicionado afim de deixar o
meio dispersor mais próximo possível do meio dispersor do ensaio de
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sedimentação. A calibração do densímetro consiste basicamente em variar a


temperatura do meio dispersor num intervalo de 10°C a 35 °C e anotar as
diferentes leituras do densímetro das respectivas temperaturas. Por esse motivo
os 875 ml de água foram esquentados até 50°C. A temperatura foi baixada com a
ajuda de um balde de gelo em que a proveta foi imersa.

Após esse processo iniciamos a obtenção de dados para o gráfico da


altura de queda em função da leitura do densímetro. Dessa forma, foi preciso
encontrar:

I. Volume do densímetro, obtido através da variação de volume


causada na proveta quando imerso em água.
II. Área da seção interna da proveta, obtida dividindo-se o volume da
proveta (1000 cm3) pela altura da proveta até a marcação de 1000
cm3.
III. Altura do Bulbo, obtida através do paquímetro.
IV. Distancia de cada marcação do densímetro até o final da haste
(começo do bulbo) obtida através do paquímetro.

Após esses dois processos iniciou-se o ensaio de sedimentação. Para


esse ensaio tomou-se 70 g de solo dos 120 g separados no ensaio de
peneiramento e misturou-se com 125 ml de hexametafosfato em um béquer. Este
por sua vez foi deixado em descanso por 12h.
Após 12 horas a amostra foi colocada num copo dispersor com a ajuda da
pisseta para retirar todo o solo dentro do béquer. Foi também preenchido com
água até 5 cm abaixo da borda do copo dispersor. Dessa forma, a amostra foi
deixada em dispersão por 15 minutos.
Após 15 min colocou-se a amostra na proveta e adicionou-se água até a
marca de 1000ml. Assim, com a ajuda de uma baqueta de vidro a amostra foi
mantida em dispersão até a constância de temperatura. Em seguida, a proveta foi
agitada energicamente com a ajuda das mãos durante 1 minuto.
Imediatamente após a agitação, a proveta foi colocada na bancada e foram
anotados valores da temperatura e densidade nos tempos de 0,5 min,1min e 2
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min. Seguindo a norma, o processo de agitação e as 3 primeiras leituras foram


realizadas 3 vezes. Assim, pegou-se a médias desses valores.

Dessa forma, foram coletadas medidas da temperatura e densidade para


os tempos de 4min,8min,15min,30min,1 h,2 h,4h,8h,24h até que se o obtivesse o
D10 (Diâmetro efetivo).

Após realizadas todas a leituras a massa submetida a sedimentação foi


lavada na peneira de 0,075mm e secada em estufa.
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1.4. Análises e Conclusões

Durante o ensaio de sedimentação tivemos uma grande dificuldade para a


obtenção de resultados coerentes. Depois de realizar o ensaio três vezes
chegamos à conclusão que o processo de agitação da proveta é de vital
importância para que o ensaio seja efetivo. Isso ocorre, pois uma má agitação
provoca uma má dispersão dos solos na proveta. Assim, quando for realizada a
primeira leitura, haverá grande quantidade de solo já decantada e a porcentagem
em suspensão de partículas já será extremamente baixa, invalidando o ensaio.

Também, esse experimento nos deu uma boa visão de como se faz um
estudo granulométrico. Dessa forma, temos muito mais embasamento para
analisar uma curva granulométrica e identificar erros e/ou avaliar corretamente o
que nos for apresentado.

Ademais, analisando a curva granulométrica chegamos à conclusão que se


trata de um solo arenoso.

Obs: Apesar de nem todos aparecem no vídeo, todos participaram do


experimento. Principalmente pelo fato dele ter sido realizado três vezes. Também
houve participação por meio da edição do vídeo e elaboração do vídeo explicativo
dos cálculos realizados.
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Elaborado por:

Equipe: 02 Turma: 101 Período: Noturno

Tabela 6 - Integrantes da equipe


Nome RA Assinatura

Emanuele Soares da Costa 15134281

Nícolas Trevisan Sette 15078892

Caroline Zanholo 14209829

João Pedro Silva Castilho 15591027

Breno Araújo 15580962

Barbara Luise Matteo 15069289

Caroline Ricci 15159627


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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508: Grãos de


solos que passam na peneira de 4,8mm - Determinação da massa específica.
1984

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Preparação


de amostras de solos para ensaio de compactação e ensaios de caracterização -
Métodos de ensaio.

LIMA, Valmiqui Costa; LIMA, Marcelo Ricardo; MELO, Vander de Freitas. O Solo
no Meio Ambiente. Disponível
em: <http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf>. Acesso em: 27 de
mar. 2018.

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